Unidos pela Vacina cumpre 100% da demanda nos municípios do ES

O movimento Unidos pela Vacina entra na reta final tendo arrecadado doações para os 65 dos 78 municípios do Espírito Santo. Era esse o total de cidades que, no começo do ano, já havia sinalizado precisar de algum tipo de equipamento ou investimento para acelerar a imunização dos capixabas. São diversas empresas que amadrinharam as cidades para que os moradores tivessem condições de se vacinarem contra a Covid-19 até o final de setembro. Nesta quarta-feira (22),  a idealizadora do movimento, Luiza Helena Trajano, fará um balanço nacional das ações promovidas pela campanha.

No Espírito Santo, o Unidos pela Vacina é apoiado pela Rede Gazeta e pelo Movimento ES em Ação. O diretor-geral da Rede, Café Lindenberg, destaca que a vacinação é a única forma segura e eficiente de a pandemia ser superada. Ao longo dos últimos meses, Café ajudou a rede de apoiadores do Unidos pela Vacina a ganhar força e capilaridade para que todas as cidades com demandas fossem atendidas. “A Rede é uma apoiadora do Unidos pela Vacina e entusiasta da campanha Vacina Sim, que reúne o consórcio de veículos de jornalismo, porque acredita na ciência e na proteção coletiva. Fazer com que os imunizantes cheguem mais rápido a todo canto do Estado reforça nosso compromisso com as comunidades”, frisou.

Ao todo, no país, mais de 4 mil cidades receberam doações de materiais de mais de 350 empresas e inúmeras pessoas físicas, que colaboraram para que a imunização avançasse de forma mais segura e abrangente. No Estado, foram arrecadados mais de R$ 1,2 milhão em equipamentos, entre eles 90 câmaras frias e freezers para armazenamento e refrigeração das vacinas, mais 450 caixas térmicas, além de outros itens que são usados no processo de imunização. Todo esse material ajuda para que as doses cheguem aos braços dos capixabas.

Vacina contra a Covid-19. Crédito: Ricardo Medeiros/A Gazeta

Atuação das madrinhas

No Estado, entraram com tudo na campanha Suzano, Raia Drogasil, Bob’s, Engeform, Aliança, Atento, Sicoob, Grupo Águia Branca, Grupo Tristão, BRK e Rede Gazeta. As empresas viram “madrinhas” dos municípios, ajudando com o que as prefeituras solicitam para a logística e armazenamento dos imunizantes.

O Sicoob ES é um dos participantes da campanha no Espírito Santo. O sistema de cooperativas amadrinhou cinco municípios capixabas: Água Doce do Norte, Alfredo Chaves, Apiacá, Bom Jesus do Norte e Mucurici. Cada prefeitura recebeu uma câmara fria de conservação para vacinas e três caixas térmicas, um investimento de R$ 50 mil. “Acreditamos nesta parceria e no sucesso da iniciativa e esperamos que contribua de forma efetiva para a vitória no combate ao Covid-19”, afirmou Bento Venturim, diretor-presidente do Sicoob ES.

O presidente do Grupo Águia Branca, outro que doou recursos para as cidades capixabas, Renan Chieppe, acredita que a única saída da pandemia é a união de forças para acelerar a vacinação contra a Covid-19 e salvar vidas. “Este é o propósito do Unidos pela Vacina e é uma honra participar da campanha. A resposta da vacinação está sendo muito boa e não podíamos ficar de fora desse movimento tão nobre”, ponderou.

São Domingos do Norte foi o escolhido para receber o apoio da Engeform. A empresa entregou uma câmara fria, seis câmaras de conservação e notebook para equipar as cidades para a vacinação dos moradores. “Equipando o time de saúde, a população terá mais condições de ser imunizada. Isso é algo extremamente representativo para nós, afinal saúde e segurança são valores da nossa empresa”, afirma Eduardo Araújo, diretor de Negócios da Engeform.

Também participante da iniciativa, a Atento amadrinhou cinco cidades no Estado: Águia Branca, Mantenópolis, Muqui, Presidente Kennedy e Ponto Belo. Cada um irá receber uma câmara fria e três caixas térmicas. Ana Marcia Lopes, vice-presidente de Recursos Humanos da Atento, destacou que o propósito da empresa foi de proporcionar qualidade e segurança na imunização. “Estamos muito satisfeitos em fazer parte deste grupo e se somar a outras empresas que estejam colaborando para que a população possa se vacinar o mais rápido possível, com qualidade e com segurança”, disse.

A head de Recursos Humanos da Maersk, controladora do grupo Aliança, Luciana Pavam Ezequiel, reconhece a importância da empresa do setor logístico em oferecer soluções de ponta-a-ponta. “Esta ação alinhou-se perfeitamente com o proposito da Aliança em contribuir com o desenvolvimento do país, reforçando o nosso compromisso com a sociedade brasileira”, avaliou.

A Rede Gazeta, por sua vez, doou três caixas térmicas e uma câmara refrigeradora para Governador Lindenberg, Noroeste do Estado, que tem o nome em homenagem ao ex-governador do Estado, Carlos Lindenberg (1899-1991), avô do diretor-geral e futuro presidente da Rede Gazeta, Café Lindenberg. Todo o material foi recebido, no final de agosto, pelo prefeito Leonardo Finco e pelo secretário municipal de Saúde, Joneci Inácio de Oliveira.

Rede se torna oficialmente “madrinha” de município do ES

Texto: Eduardo Fachetti

Apoiadora do movimento Unidos pela Vacina desde fevereiro, quando o movimento capitaneado pela empresária Luiza Helena Trajano desembarcou no ES, a Rede Gazeta formalizou, nesta terça-feira (31), o amadrinhamento do município de Governador Lindenberg, no Noroeste do Estado. Uma câmara refrigeradora para armazenamento de vacinas e três caixas térmicas para transporte de imunizantes foram doados ao município.

Os materiais foram demandas do próprio município, que leva o nome do ex-governador Carlos Lindenberg (1899-1991), avô do diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg. No ato de entrega do Unidos pela Vacina, a gerente comercial da TV Gazeta Noroeste, Maria Helena Lani, assinou o termo de doação junto do prefeito, Leonardo Finco, e do secretário municipal de Saúde, Joneci Inácio de Oliveira.

Criado no começo deste ano, o Unidos pela Vacina nasceu com a meta de auxiliar os municípios para que todos os brasileiros se vacinem até o fim do mês de setembro. No ES, além da Rede Gazeta, a Realcafé e o Grupo Águia Branca tornaram-se empresas madrinhas de cidades e entregarão insumos para que as secretarias municipais de Saúde agilizem a imunização.

Unidos pela Vacina está próximo de bater meta no ES

Criado a partir da ideia de colaborar com os municípios para que todos os brasileiros estejam vacinados até setembro deste ano, o grupo Unidos pela Vacina conseguiu garantir, até esta quinta-feira (5), “empresas madrinhas” para 74% das cidades do Espírito Santo que dependiam de algum apoio logístico para acelerar a imunização.

Com isso, câmaras frigoríficas e caixas térmicas já estão sendo entregues a 48 dos 65 municípios capixabas que apresentaram demandas.

A Rede Gazeta e o grupo Realcafé se uniram à iniciativa nos últimos dias e passarão a ser “madrinhas” do Unidos pela Vacina.

De acordo com o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, esse é um momento em que todos devem fazer a sua parte, ajudando a acelerar a imunização para que se volte à normalidade o mais rápido possível.

“As câmaras frigoríficas para armazenamento de vacinas e itens de saúde, assim como as caixas que permitem o deslocamento dessas doses em zonas de difícil acesso, por exemplo, serão um legado do Unidos pela Vacina no Brasil inteiro. Aqui no Espírito Santo, a articulação tem se mostrado eficiente e a vacinação está seguindo sem grandes transtornos, mas é fundamental que todos se unam para que os resultados apareçam logo”, frisou Café.

O empresário Sérgio Tristão, presidente da Realcafé, disse que a empresa tem acompanhado a evolução da pandemia e, desde o ano passado, presta apoio ao governo do estado e participa de campanhas de outras organizações, como a Central Única das Favelas (Cufa) e a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).

Para ele, participar de mais um movimento, especialmente este que propõe a imunização mais rápida da população, é gratificante.

“A Realcafé estará à disposição no que for necessário para cruzar esse mar revolto que é a pandemia. A resposta da vacina tem sido fantástica. No Espírito Santo nós chegamos a uma média de óbitos muito maior que a atual. Ainda é um número alto, em se tratando de vidas. Mas a comparação entre antes da chegada da vacina e agora mostra uma queda drástica. Para nós, é uma honra participar desse movimento que quer acelerar a vacinação e salvar mais vidas”, afirmou Tristão.

Foto: Mehmet Turgut Kirkgoz/Unsplash

Madrinhas

Além das empresas capixabas, Suzano, Droga Raia, Bob’s, BRK Saneamento e Engeform compõem o grupo das empresas madrinhas de municípios capixabas até o momento. O processo de amadrinhamento é simples, conforme explicou a coordenadora do Unidos Pela Vacina no estado, Graça Bernardes.

“Nós realizamos um levantamento nos 78 municípios capixabas e 65 deles apresentaram demanda por itens necessários para a campanha de vacinação. Foi um contato individual, com cada secretário municipal de saúde que nos permitiu ter uma descrição bem detalhada dessas necessidades. Com base nesse relatório, passamos a buscar a colaboração de empresas, que podem fazer a doação dos itens solicitados com base na sua realidade, na capacidade financeira de fazer aquela doação. A receptividade tem sido muito grande, o que nos deixa muito felizes”, frisou Graça.

É exatamente esse legado que ficará para a saúde pública que o presidente do Conselho de Adminstração da Raia Drogasil, Antonio Carlos Pipponzi destacou neste momento em que a empresa, que já amadrinha cidades de outros estados brasileiros, passa a amadrinhar também municípios capixabas.

“Ao longo de nossa história centenária, desenvolvemos um robusto trabalho junto às necessidades de saúde das comunidades em que atuamos e não seria diferente agora, neste momento tão necessário. Esperamos que, com a adesão ao movimento Unidos pela Vacina possamos apoiar os cinco municípios capixabas que apadrinhamos, no combate a pandemia e legado de saúde”, considerou Pipponzi.

Incentivo à vacina

CEO da Suzano, que amadrinhou 33 municípios capixabas, Walter Schalka disse que, além do Unidos pela Vacina, outras iniciativas da empresa fortalecem o engajamento com a causa.

“Esperamos ajudar a vacinar mais de 450 mil pessoas até setembro de 2021 pelo menos com a primeira dose”, disse ele, acrescentando que superar o coronavírus é um objetivo que depende da ação de cada indivíduo e que é preciso seguir incentivando a adesão à vacina.

“Continuamos atentos e incentivando a todas as pessoas para quem não deixem de tomar a vacina, nas datas possíveis e respeitando o número de doses indicadas. Superar o coronavírus é um objetivo que depende da ação de cada um de nós”, enfatizou Schalka.

No processo de amadrinhamento, a empresa pode doar valores que variam de R$ 8,1 mil a R$ 12,4 mil, de acordo com o número de moradores. Ao todo, para que as cidades capixabas ainda não cobertas sejam beneficiadas, o custo total previsto é de R$ 154 mil.

Unidos Pela Vacina: apenas oito municípios do ES foram amadrinhados

Desde o início do desenvolvimento da vacina em busca de soluções para viabilizar a distribuição rápida do imunizante, o Unidos Pela Vacina, iniciativa da empresária Luiza Helena Trajano e que conta com apoio da Rede Gazeta, se encontra em dificuldade de conseguir empresas para “amadrinhar” as cidades do ES. Enquanto a média nacional de “amadrinhamento” está em cerca de 50%, apenas oito dos 78 municípios capixabas contam com empresas que se responsabilizaram em suprir necessidades para alavancar a vacinação. Dessas oito, apenas uma “madrinha” já entregou os suprimentos necessários.

“Estamos correndo bastante porque já estamos em julho. Temos entrado em contato com as secretarias de saúde dos municípios, identificado o que precisam e, agora, procuramos as empresas para fazer essa ponte. O que sempre enfatizamos é que nenhuma ajuda é pequena demais e que esse é um momento da sociedade civil se engajar nessa luta. Nada vai ajudar mais do que a vacinação. Então todos que podem contribuir de alguma forma será bem-vindo”, destaca a coordenadora do Unidos Pela Vacina no Espírito Santo, Graça Bernardes.

A estratégia de amadrinhamento é umas das propostas do movimento para facilitar as condições dos municípios de agilizar a vacinação, que até o momento só conta com 10% da população do país totalmente imunizada. Para a inciativa, o Unidos Pela Vacina realizou um levantamento com os 5.570 municípios brasileiros e identificou as necessidades de insumos para a execução do Plano Nacional de Imunização (PNI) nessas localidades.

“Entre as principais demandas estão itens como caixas térmicas, câmaras frias e freezers. As caixas, por exemplo, são muito utilizadas para transportar as doses de vacina para zonas rurais, e vão se desgastando com o uso. Outra demanda bem expressiva é a de computadores para os locais de vacinação. Essa falta atrasa o lançamento de dados, e esse é um equipamento que muitas empresas têm a capacidade de doar”, pontua Graça.

É importante destacar que o Unidos Pela Vacina não arrecada fundos para doação em valores aos municípios e nem direciona as empresas apoiadoras para esse tipo de iniciativa. A diretriz do movimento estabelece que as doações sejam feitas em forma de insumos e equipamentos já adquiridos pelas empresas apoiadoras com base no levantamento das necessidades das cidades amadrinhadas. Para saber mais formas de como ajudar, seja empresa ou pessoa física, acesse www.unidospelavacina.org.br ou entre em contato pelo email [email protected].

Confira a nova campanha do movimento Unidos Pela Vacina com a cantora Ivete Sangalo:

Rede apoia iniciativas a favor da vacinação

Desde o início da pandemia de Covid-19 nada foi tão esperado quanto a descoberta da vacina. Arma mais poderosa para conter o avanço da doença e estancar as mortes, ela chegou ao Brasil em janeiro desse ano. No entanto, a imunização em massa dos brasileiros vem acontecendo em um ritmo abaixo do desejado, em parte, por falta de insumos e estrutura para isso. Preocupados com essa situação, voluntários, empresários e organizações têm se unido em diferentes campanhas para minimizar os impactos da pandemia e auxiliar o Sistema Único de Saúde (SUS). No Espírito Santo, dois deles se destacam: a União ES e o Unidos pela Vacina – ambos apoiados pela Rede Gazeta.

A plataforma União ES mobiliza campanhas de arrecadação de recursos para compra de insumos e cestas com alimentos e produtos de higiene para famílias em situação de vulnerabilidade social. O movimento conta com a adesão do movimento ES em Ação, da Federação das Indústrias do Espírito Sando (Findes) e da Centro Industrial do Espírito Santo (CINDES).

Desde abril de 2020, a União ES já arrecadou mais de R$ 420 mil, revertidos em mais de 7 mil cestas básicas, segundo os dados disponibilizados no site (www.uniaoes.org). Agora, o grupo também mobiliza uma nova campanha para arrecadar R$ 800 mil para a compra de itens como caixa coletora de resíduos, bobinas de gelo reutilizáveis, algodão, face shield, óculos de proteção e adesivo para curativo, entre outros itens. Pessoas físicas e empresas podem fazer doações a partir de R$ 60, mas a meta ainda parece distante: o total arrecadado nas últimas semanas foi de pouco mais de R$ 8 mil.

“Vemos muitas correntes, ‘vaquinhas’ e tudo isso é valido. Mas queremos mostrar que aqui é rápido, seguro e com diferentes possibilidades de ajudar. O que queremos é facilitar o acesso da população à vacina. Quanto mais vacinados, paramos as mortes e conseguiremos voltar a nos relacionar, fazer negócios, estudar e viver uma nova realidade”, pontua o diretor-executivo do ES em Ação, Orlando Bolsanelo Caliman.

Cidades podem ter “empresas madrinhas”
Em janeiro deste ano, respondendo a um chamado da empresária Luiza Helena Trajano, o grupo Mulheres Pelo Brasil também iniciou uma articulação que deu origem ao movimento Unidos Pela Vacina. De abrangência nacional, o grupo realizou uma pesquisa em praticamente todos os municípios brasileiros – apenas uma das 5.770 cidades brasileiras não respondeu o questionário – e descobriu quais insumos necessários para execução do PNI podem acabar ou já estão em falta nas localidades.

No Espírito Santo, por exemplo, os resultados apontaram que dos 78 municípios capixabas, 63 apresentam demandas como construção e acabamento dos postos de vacinação, serviços de telecomunicações, higiene e limpeza, vestuário e uniformes insumos hospitalares e instrumentos de medição (termômetros para pacientes e vacinas). Em todo o Estado, de acordo com dados do Unidos pela Vacina, 35% das salas de vacinação não estão em ambientes totalmente adequados, 19% dos postos não têm acesso à internet, 12% não têm um computador e menos da metade das cidades (48%) contam com locais de vacinação abertos aos sábados e domingos.

Com esses dados em mãos, chegou a hora de agir. A proposta do Unidos Pela Vacina é que empresas “amadrinhem” municípios, e forneçam os recursos necessários para resolução desses obstáculos. Companhias como a Natura e BRK Ambiental, por exemplo, chegam a amadrinhar estados inteiros, como é o caso do Pará e do Tocantins, respectivamente. No Espírito Santo, segundo a CEO do grupo Mulheres do Brasil, Marisa Cesar, seis cidades já foram amadrinhadas: Cariacica, Linhares, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.

Marisa garante que existem possibilidades de amadrinhamento adequadas para a realidade de empresas de diferentes portes: “Nós temos demandas de municípios que são os menores, que uma empresa gastaria cerca de R$ 10 mil. Obviamente, municípios maiores, tem demandas de até R$ 250 mil. São diferentes tamanhos e possibilidades”.

Além do amadrinhamento, empresas ou pessoas físicas também podem apoiar o Unidos Pela Vacina de outras formas, como a doação de itens específicos ou mesmo a disponibilização de serviços logístico ou de transporte de pessoas, por exemplo, e para isso podem acessar o site do movimento (www.unidospelavacina.org.br). A meta do grupo é oferecer condições para viabilizar a vacinação de todos os brasileiros até setembro de 2021. O movimento ressalta, ainda, que o objetivo da campanha é exclusivamente dar apoio ao governo federal através do SUS, que não tem interesses comerciais e é contrário à compra direta de vacinas para uso privado.

“O legado que o movimento Unidos Pela Vacina espera deixar é o de que somente unidos, tanto o setor privado, pessoas físicas, organizações sociais quanto o próprio governo é que nós vamos conseguir vencer o vírus e, finalmente, conseguir estancar o tanto de vidas que estamos deixando pelo caminho”, confia Marisa.

Vacina sim
Em junho de 2020, quando o governo federal passou a dificultar o acesso a dados sobre a pandemia no Brasil, um consórcio de veículos formado por G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL começou a levantar esses dados diariamente nos 26 estados e do Distrito Federal. O grupo decidiu promover a campanha “Vacina Sim” para estimular a adesão dos brasileiros à vacina.

O conteúdo das peças é direcionado à aumentar a confiança na imunização, além de reforçar a necessidade de cuidados mesmo para aqueles que já foram vacinados. Artistas, jornalistas e apresentadores convidam o público a levantar a manga da camisa, mostrar o braço e dizer sim à vacina, “Vacina Sim”. Através do portal G1 ES e da TV Gazeta, a Rede Gazeta se une ao consórcio de veículos de imprensa para essa campanha.

“O nosso propósito, como rede de comunicação, é ajudar a promover um Estado mais forte e dinâmico para todos. A pandemia tem sido um grande problema não só para os capixabas, porque sob o aspecto econômico e social, só conseguiremos avançar quando vencermos esse capítulo triste da história. A vacinação é o único caminho para que cheguemos lá. Por isso, apoiar essas iniciativas é uma forma de contribuirmos para acelerar essa retomada da vida normal”, afirma o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg.

Veja como fazer a sua parte

União ESwww.uniaoes.org
Objetivo: Arrecadar recursos para a doação de cestas com alimentos e itens de higiene e compra de kits vacina com insumos hospitalares para os municípios capixabas

Unidos Pela Vacina – www.unidospelavacina.org.br
Objetivo: Fornecer insumos necessários para execução do PNI para os municípios brasileiros através de empresas, pessoas físicas ou outras organizações a partir de doações de itens e serviços ou ‘amadrinamento’ de cidades ou estados.

Empresas podem ajudar prefeituras a comprar agulhas e seringas

por Vilmara Fernandes para A Gazeta

Agulhas, seringas e luvas estão entre alguns dos insumos que são as maiores necessidades dos municípios do Espírito Santo para alavancar a vacinação contra a Covid-19. A lista contempla ainda outros itens, como caixa térmica, câmara fria de conservação dos imunizantes, jaleco e até computador e internet.

O levantamento está sendo realizado em todo o país, pelo Movimento Unidos pela Vacina, encabeçado por Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza. O ES em Ação e a Rede Gazeta são embaixadores do projeto, que mobiliza empresários e entidades em uma ação conjunta para acelerar a imunização da população brasileira contra o coronavírus até setembro deste ano.

Até a última sexta-feira (12), 70 das 78 cidades capixabas já tinham respondido a pesquisa, informando as suas demandas que poderiam ser transformadas em gargalos que impedissem a imunização mais rápida. Faltam apenas as informações de Apiacá, Água Doce do Norte, Brejetuba, Conceição do Castelo, Marilândia, Montanha, Ponto Belo e São Roque do Canaã. No Brasil, mais de 3 mil cidades já responderam a pesquisa.

Marisa César, CEO do grupo Mulheres do Brasil, que também está vinculado ao Movimento Unidos pela Vacina, explica que há cidades que enfrentam dificuldades até para alimentar as informações diárias da vacinação, por falta de computador e internet.

“Entendemos que as demandas estão na ponta e se faz necessário este momento de escuta para a mensurar os itens que podem faltar no processo de vacinação. Já sabemos, por exemplo, que para algumas vacinas será necessário uma câmara fria que suporte temperaturas negativas muito maiores”, explica Marisa.

Dentre as demandas apontadas pelas cidades capixabas estão:

  • Seringas
  • Agulhas
  • Luvas
  • Câmaras frias de armazenamento, que suportam temperaturas mais baixas
  • Caixa térmica para transporte das vacinas
  • Internet
  • Computador
  • Álcool em gel

Objetivos do movimento
O movimento, que é apartidário, visa imunizar todos os brasileiros contra a Covid-19 até setembro deste ano, em uma ação conjunta de empresas e entidades para apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS).

No Estado, são embaixadores do projeto a Rede Gazeta, o Movimento ES em Ação, o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor (Sincades), o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística (Transcares) e as Federações das Indústrias (Findes) e do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio-ES).

Esses parceiros pretendem colaborar na imunização dos capixabas através de apoio na logística e divulgação da vacinação, além de fazer a ponte entre secretarias de saúde e empresas para ajudar no suprimento de demandas como fornecimento de insumos, bens e serviços para a campanha de vacinação contra a Covid-19.

Uma plataforma de parcerias da iniciativa permite fazer a ponte entre as demandas das secretarias de saúde municipais e os recursos que qualquer empresa parceira pode oferecer. O empresário, ou outro responsável, deve fazer um cadastro da empresa em unidospelavacina.miisy.com/. É por lá que os voluntários vão poder identificar as necessidades por estado, cidade ou item e, assim, oferecer os recursos ao seu alcance.

Marisa destaca que o movimento não recebe ou opera as doações. “É uma plataforma de parceiros. As doações de produtos ou serviços são feitas diretamente pelas empresas e organizações para as secretarias de saúde. Eles podem ainda amadrinhar uma cidade, onde podem atender a determinada secretaria, vendo as necessidades da localidade”, assinala.

No Brasil, pelo menos 36 cidades já foram adotadas por empresas, que vão ajudá-las a suprir as necessidades por produtos e serviços para garantir que não haja problemas na imunização da população, além de projetos pilotos sendo desenvolvidos no Rio de Janeiro (RJ) e Nova Lima (MG). Nenhuma delas é do Espírito Santo.

Articulação para garantir avaliação das cidades
Há uma semana, o ES em Ação articulou sua rede para ajudar ao grupo de trabalho do Unidos pela Vacina a obter a resposta dos prefeitos à pesquisa necessária para identificar quais recursos precisam para acelerar a vacinação em cada cidade.

Segundo Fabio Brasileiro, diretor presidente do ES em Ação, esta fase de diagnóstico é importante para entender o que cada município tem de demanda e de fragilidade para tentar suprir pela iniciativa privada.

“Fizemos articulações com algumas cidades e a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) para que as cidades respondessem a pesquisa, para saber o que o SUS entrega, quais as deficiências e dificuldades de cada cidade para que possam receber o apoio necessário à imunização”, explica.

A contribuição do movimento empresarial é permitir que se compreendam os desafios e problemas de cada local (falta de materiais e recursos humanos ou escassez de doses, por exemplo) para, a partir daí, direcionar os esforços.

Unidos Pela Vacina: saiba como apoiar o movimento

Depois de chegar ao Espírito Santo, com o apoio do Movimento ES em Ação e da Rede Gazeta, o “Unidos Pela Vacina”, idealizado pela empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, conta com mais uma forma de contribuir com o objetivo de imunizar toda população. Foi desenvolvida uma plataforma de parcerias da iniciativa, através da ferramenta Miisy, para fazer a ponte entre as demandas das secretarias de saúde municipais e os recursos que qualquer empresa parceira pode oferecer.

O empresário, ou outro responsável,  deve fazer um cadastro da empresa em unidospelavacina.miisy.com/. É por lá que os voluntários vão poder identificar as necessidades por estado, cidade ou item e, assim, oferecer os recursos ao seu alcance. O “Unidos Pela Vacina” reforça que o movimento não recebe ou opera as doações, apenas proporciona esse relacionamento “entre a iniciativa privada e as secretarias, que devem receber diretamente os bens e serviços, a fim de ajudar estados e municípios a promover a saúde e bem-estar dos brasileiros”. Essa e outras informações podem ser conferidas no tutorial da plataforma, disponível no YouTube.

Qualquer pessoa física também pode dar seu apoio divulgando a iniciativa e mobilizando sua rede de contatos sobre o assunto. No perfil @unidospelavacina, no Instagram, está reunido o conteúdo informativo e de peças gráficas para ser compartilhado.

No momento, a primeira fase do movimento é mobilizar prefeitos e secretários municipais de saúde para responder a pesquisa, que permite traçar um diagnóstico de quais são as dificuldades e necessidades para que o ritmo de imunizações ganhe fôlego. Até o fim da tarde desta quinta-feira (04), 60 dos 78 municípios do Espírito Santo já haviam respondido ao questionário da iniciativa. “Temos um comitê trabalhando para, justamente, aumentar essa capilaridade. No final, quem aplicará a vacina será o município, por isso, temos que oferecer toda a infraestrutura e as condições para que, lá na ponta, a vacinação ocorra com sucesso”, destacou a idealizadora, Luiza Trajano.

Rede Gazeta apoia movimento “Unidos pela Vacina”, de Luiza Trajano

O movimento “Unidos pela Vacina”, idealizado pela empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, agora tem embaixadores também no Espírito Santo. A iniciativa visa imunizar todos os brasileiros contra a Covid-19 até setembro deste ano, em uma ação conjunta de empresários e entidades para apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS).

A empresária Luiza Trajano encabeça o movimento (Foto: Divulgação)

A Rede Gazeta e o Movimento ES em Ação agora fazem parte dos apoiadores do projeto, que reúne outros nomes de peso no mundo dos negócios, como o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ao lançar a iniciativa em publicação nas redes sociais, no último dia 08, Luiza Trajano apresentou a ideia central do movimento: “Queremos ajudar a garantir que as vacinas cheguem a qualquer ponto do país, superando todo e qualquer obstáculo. A cada minuto desperdiçado, centenas de vidas são perdidas nessa batalha”, escreveu.

Ao desembarcar no Estado, o “Unidos pela Vacina” vai, primeiramente, mobilizar prefeitos e secretários municipais de saúde para traçar um diagnóstico de quais são as dificuldades e necessidades para que o ritmo de imunizações ganhe fôlego. “Acredito que após um diagnostico poderemos entender se existem deficiências ou gap’s a serem cobertos. O movimento Unidos pela Vacina está realizando uma escuta prévia e, por enquanto, o papel do ES em Ação é garantir que os municípios respondam à pesquisa”, explicou Fábio Brasileiro, presidente do Movimento ES em Ação.

Para o governador Renato Casagrande, a união de empresários capixabas pode ajudar na celeridade da imunização. “Acho muito bom esse movimento. O Brasil está com dificuldade de conseguir e fabricar mais vacinas em quantidade de ganho de escala maior. Esse tipo de ação faz a gente encurtar esse período de cronograma de vacinação. O trabalho vai ser realizado em conjunto com todo o SUS e isso pode nos ajudar a salvar vidas”, afirmou.

Casagrande disse ainda que “tem gente que não quer vacinar ou que está ouvindo líderes negacionistas”, mas que a chegada de um movimento que põe empresários e poder público em diálogo com foco conjunto “vai ajudar a convencer mais pessoas, porque o cidadão vai ver o governo se engajando e se envolvendo”.

Para o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, o apoio da empresa faz parte do compromisso com o capixaba. “Desde o início da pandemia, defendemos que a melhor arma contra a Covid-19 é a informação, checada e apurada com credibilidade, o que faz parte do DNA dos nossos veículos. Precisamos virar essa triste página da história o quanto antes. Apoiar esse movimento é parte do nosso compromisso com um Estado mais forte”.

União de forças
De acordo com a empresária Luiza Helena Trajano, a ação não vai promover compra de vacinas nem visa criar um plano privado de imunização. A ideia, segundo ela, é auxiliar a logística, distribuição e aplicação de vacinação pela rede pública em todos os Estados brasileiros. “O Brasil possui recursos para a compra de vacinas. Se o problema fosse dinheiro, seria até mais fácil de resolver. A nossa proposta é ajudar a resolver os gargalos de logística para que a produção, distribuição e aplicação de vacinas aconteça”, destacou a empresária, em entrevista ao portal Meio&Mensagem.