Rede Gazeta abre as portas ao 13° Fórum do Grupisa-ES

Com o objetivo de promover aprendizado e atualizações sobre as boas práticas de Recursos Humanos e cultura empresarial, o 13° Fórum Grupisa-ES, que ocorreu nesta sexta-feira (24), no auditório da Rede Gazeta, proporcionou uma oportunidade de produzir networking e impulsionar a área de gestão de pessoas. Com a apresentação de especialistas líderes de RH compartilhando insights e muita informação, o evento também abriu espaço para uma ação solidária, em que os participantes doaram um 1kg de alimento não perecível a instituições.

Kamilla Tavares, analista de Cultura Organizacional do Grupo Tristão e diretora-geral do Grupisa – ES, explica o objetivo do encontro. “O evento tem vários temas. Nós trouxemos neste ano palestrantes superrenomados. Nós falamos de segurança psicológica, comunicação e conexão. A gente trouxe o case da Águia Branca pra falar de liderança, que é uma CEO feminina, então ficou muito legal. E a gente ainda vai falar da diversidade, dos jovens entrando no mercado de trabalho”, explicou.

O Grupisa já tem mais de 30 anos de atuação, com 16 empresas que são membros, como a Águia Branca, Autoglass e a Rede Gazeta, sendo que o objetivo da instituição é trocar experiência e conhecimento entre as empresas no mercado.

Marcos Silveira, analista de Recursos Humanos da Rede Gazeta, pontua a importância de o grupo de comunicação participar do fórum: “O bom de participar do fórum é poder adquirir novos conhecimentos, troca de experiências. Nós estamos aqui hoje com 16 empresas, mais empresas convidadas para a gente poder trocar boas práticas de RH”, explicou.

Jornalistas da Rede Gazeta participam de oficina contra violência doméstica

Foto: Letícia Siller
A promotora de Justiça Claudia dos Santos Garcia, e a psicóloga Jocilene Mongin estiveram durante a tarde com os profissionais

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e o Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Nevid) realizaram um treinamento com os jornalistas da Rede Gazeta, em Vitória, nesta segunda-feira (13). A promotora de Justiça e coordenadora do Nevid, Claudia dos Santos Garcia, e a psicóloga Jocilene Mongin estiveram durante a tarde com os profissionais dos veículos do grupo de comunicação explicando a importância da postura da imprensa ao publicar notícias sobre violência doméstica.

“A Rede Gazeta está sendo pioneira no Brasil ao oferecer esse treinamento especializado, é muito importante conversarmos com os jornalistas, tirar duvidas e instruí-los sobre como a violência contra a mulher deve ser noticiada para causar um impacto positivo de transformação na sociedade. É importante descontruirmos alguns costumes que estão enraizados em nós”, explicou Claudia ao abrir a oficina.

Foto: Letícia Siller
A promotora de Justiça e coordenadora do Nevid, Claudia dos Santos Garcia

Mais de 500 mulheres são vítimas de agressão física a cada hora no Brasil, segundo a pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O mesmo estudo informa que 52% das mulheres que sofrem algum tipo de agressão, não fazem nada a respeito. Devido a isso, é importante que matérias jornalísticas sobre violência de gênero mostrem onde as mulheres podem conseguir apoio e como podem realizar uma denúncia.

“A imprensa possui um papel estratégico na formação da opinião da sociedade. Em briga de marido e mulher, é nosso dever social meter a colher. Comunicadores trabalham com discursos que causam efeito, sempre há um para todo tipo de discurso, às vezes, a forma que é escrita uma matéria jornalística pode afetar negativamente na luta contra a violência”, destacou a psicóloga.

Foto: Letícia Siller
Psicóloga Jocilene Mongin

“É muito comum observarmos o uso de expressão como “crime passional” em reportagens de feminicídio, e isso é errado, pois implica que o agressor perdeu a cabeça, agiu sem pensar, de forma louca ao cometer o ato. Isso automaticamente esconde o histórico de violência que já estava acontecendo coma a vítima. O feminicídio é o ápice desse comportamento agressivo, é por isso que precisamos chamar esse crime pelo nome certo”, enfatizou a promotora.

Tipificar o feminicídio é essencial, pois assim se dá nome ao problema, para que a sociedade tenha noção real de sua dimensão e também faz com que o crime não entre para as estatísticas de violência urbana. Dessa forma, também é possível evitar a banalização do fato, pois a vítima, ao ter sua morte banalizada, todo seu sofrimento ao longo da escalada da violência pode ser diminuído.

Também foi aconselhado aos jornalistas não “justificar” o crime por conta do consumo de álcool e drogas, por parte do agressor. As substâncias potencializam o ato da violência, mas ele só é cometido após uma série de outros abusos físicos ou psicológicos feitos anteriormente.

Segundo a promotora, papel da imprensa é mostrar ao público que a agressão nunca é culpa da vítima, sendo fundamental desconstruir estereótipos e discriminações contra as mulheres. De acordo com a Pesquisa da Avon, chamada “O papel do homem na desconstrução do machismo”, 27% dos entrevistados acreditam que, em alguns casos, a mulher também pode ter culpa por ter sido estuprada. “É inegável o poder que o jornalista tem e que a imprensa possui, a sociedade confia na mídia, temos que usar este espaço para mostrar que a vítima não é culpada e que não busca pela violência”, afirmou Claudia.

Participaram da oficina repórteres e editores dos jornais, rádios e televisão, e também alunos do 20º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta.

O que é o Nevid?

O Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Nevid) foi instituído em 2009, tendo como finalidade atuar na prevenção e repressão à violência domestica e familiar contra mulheres – Lei 11.340/2006 Lei Maria da Penha. Dentre as principais atividades desenvolvidas pelo Nevid, estão projetos educativos contra violência; assessoria aos promotores de Justiça; participação em espaços institucionalizados de discussão sobre Políticas Públicas para mulheres, realização de campanhas educativas junto à sociedade, dentre outras.

Residência em Jornalismo antecipa resultado com aprovados para segunda etapa

Quem trabalha com o Jornalismo ou acompanha os noticiários já sabe: QUEREMOS SABER TUDO ANTES DA HORA. Com o resultado da primeira etapa do Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta não será diferente. A organização do programa antecipou o resultado com a lista dos 30 candidatos que seguem para a segunda etapa do processo seletivo. Desse grupo, somente 15 vão formar a nova turma do curso que começa no próximo dia 4 de setembro.  A organização do curso entrará em contato com cada um deles para marcar uma entrevista individual com os candidatos.

Nesta segunda etapa do Curso, serão realizadas as entrevistas individuais. Os candidatos que moram no Espírito Santo farão o encontro presencial, já as pessoas que residem fora do território capixaba vão poder optar por fazer o bate-papo por meio de videoconferência. O telefone de contato com a organização do curso é o (027) 3321-8179.

O curso é gratuito para os aprovados e conta com patrocínio das empresas Águia Branca, Eco 101 e Vale. O programa é destinado aos universitários no último semestre de conclusão do curso de Jornalismo, ou relacionados à área de Comunicação, além de profissionais com até dois anos de formados.

Confira a lista dos aprovados para a 2ª etapa

Aloma Maria de Souza Carvalho Batisti RJ Jornalismo Universidade Veiga de Almeida
Ana Carolina Nascimento dos Santos ES Comunicação Social – Jornalismo Faculdades Integradas Espírito Santenses – Faesa
Ana Luiza Velasco Menezes RJ Jornalismo Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA
Bruna Littig Francisco ES Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Camille Porto Moura ES Jornalismo Universidade Vila Velha
Daniel Araujo Alencastre Mazioli ES Comunicação Social – Jornalismo Faculdades Integradas Espírito Santenses – Faesa
Debora Sonegheti Bonicegna ES Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Fábio Henrique Melo Galdino MG Jornalismo Universidade Federal de Ouro Preto
Gabriela Dalton Furtado de Mendonça MG Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal de Viçosa
Gabriela Pittol Dala Bernardina ES Jornalismo Faculdades Integradas Espírito Santenses – Faesa
Gustavo Schleder SP Jornalismo Uninove
Humberto Filipe Faria Lelis Duarte MG Ciências Econômicas Universidade Federal de Viçosa
Joicy Oliveira Marques ES Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Julia Barone Falqueto ES Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Juliana Benichio Leite ES Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Juliana Oliveira Rosa ES Jornalismo Universidade Vila Velha – UVV
Karen Pinheiro Manzoli da Silva ES Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Kayque Nicolau Fabiano ES Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Luiza Carolina Sant’Anna Marcondes ES Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Luiza Mayra Silva Ferreira ES Comunicação Social- Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Maryangela Souza Lopes ES Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Mayra Fernandes Scarpi ES Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Nadine Silva Alves ES Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Nayara de Jesus Santana ES Comunicação Social-Habilitação em Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Philipe Rabelo Alves RJ Comunicação social – Jornalismo PUC-Rio
Renato José da Conceição ES Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Universidade Vila Velha
Rodrigo de Jesus Fonseca RJ Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Thais Ferraz Matos Brunoro ES Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Thaiz Ferreira Altoé ES Comunicação Social – Jornalismo Faculdades Integradas Espírito Santenses – Faesa
Thamara Machado Pinto ES Comunicação Social – Jornalismo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Primeira etapa teve coletiva e prova

A prova da primeira etapa foi na última segunda-feira (07) na sede da Rede Gazeta, em Vitória. Candidatos do Brasil afora encararam uma prova com questões de múltipla escolha e na sequência participaram de uma coletiva de imprensa com o tema que interessa o país inteiro: “O combate à corrupção e a Operação Lava Jato”. A dupla de entrevistados estava composta por delegados federais que acompanharam nas investigações.