“Mulheres e a conquista de espaços” é tema de evento do Todas Elas na próxima quarta-feira (20)

Texto Leandro Neves

Na próxima quarta-feira, dia 20, em comemoração ao Mês da Mulher, A Gazeta e Rádio Litoral vão promover uma roda de conversa com o tema “mulheres e a conquista de espaços”. O evento será realizado na Rede Gazeta, em Vitória, a partir das 17h30, e contará com mulheres que se destacam em cargos tradicionalmente masculinos.

Para participar, basta se inscrever através deste link. A entrada é gratuita.

Além do bate-papo, o encontro terá uma apresentação superespecial da Filarmônica de Mulheres do Espírito Santo (Femes), regida pela maestra Alice Nascimento, uma das convidadas da roda.

Estarão presentes também na conversa: a gerente de Manutenção da Samarco e madrinha do programa de diversidade da empresa em equidade de gênero, Ivi Segrini Martins; a cantora e compositora Ada Koffi; a capitão da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), Karina Bortoluzzi; e a Gerente Executiva de Produto de A Gazeta, Elaine Silva, que irá mediar o bate-papo.

Serviço:

Roda de Conversa “Mulheres e a conquista de espaços” e Apresentação da Filarmônica de Mulheres do Espírito Santo (Femes). 

Dia e horário: 20 de março, a partir das 17h30

Local: auditório da Rede Gazeta. Rua Carlos Fernando Lindenberg Filho, 90, Monte Belo, Vitória (ES).

Inscrição: clique aqui

 

Dia da Consciência Negra: Rede promove roda de conversa na próxima segunda-feira (20)

É coisa de preto! Ser bem-sucedido e protagonista na sua área de atuação. Não faltam exemplos de profissionais potentes. Por isso, a Rede Gazeta convidou quatro nomes de diferentes áreas para compor a roda de conversa “Coisa de Preto: a presença afrobrasileira muito além do que contam os livros de História”, no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. Mais do que falar sobre racismo, o intuito é mostrar como essas pessoas conquistaram um espaço que durante muito tempo parecia distante, e que ainda é cheio de desafios. A evento será no CET, às 13h30, para o público em geral.

Quem vem abrilhantar nosso dia é a comunicadora e influenciadora capixaba Bryce Caniçali; o especialista em Inovação Ângelo Santos; a advogada e presidente da Comissão de Igualdade Racial OAB/ES, Hellen Tiburcio e, Luiz Cláudio Pereira, coordenador de Políticas dos Direitos da População Negra (CPDPN) da Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid). A mediação ficará por conta da nossa Elis Carvalho, repórter do Em Movimento.

A analista de Comunicação Institucional Wanessa Eustachio, idealizadora da ação, fala sobre a importância da data como forma de reforçar aquilo que deve ser uma preocupação constante e de todos. “A luta contra o racismo deve ser realizada o ano todo e mais que isso é necessário que todos adotem uma postura antirracista. No entanto, o Dia da Consciência Negra é uma data que reforça e marca com mais ênfase discursões e ações a respeito do tema. A proposta da roda de conversa é trazer pretas e pretos especialistas e bem-sucedidos em suas áreas de atuação profissional para inspirar e compartilhar suas vivências, representando todo o potencial do povo preto”, afirma.

Se inscreva clicando aqui, e aproveite para convidar seus amigos e familiares para participarem desse momento tão importante com a gente!

Confira as fotos da Roda de Conversa – Dia da Mulher de 2020

Confira as fotos da Roda de Conversa em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O encontro contou com a participação da jornalista Gabriela Moreira, da figurinista Su Tonani e da jurista Elda Bussinger. O debate foi mediado pela editora de Cidades de A Gazeta, Érica Vaz.

Crédito: Adessandro Reis

Assédio às mulheres no trabalho é tema de Roda de Conversa na Rede Gazeta

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Rede Gazeta recebeu convidados para discutir o assédio no mercado de trabalho na Roda de Conversa, nesta manhã (04). O encontro teve a participação da jornalista Gabriela Moreira, da figurinista Su Tonani e da jurista Elda Bussinger, que relataram causas e debateram caminhos para denunciar a agressão.

A advogada, doutora e escritora Elda Bussinger disse que estamos em um momento apropriado para discutir o assunto. “É o momento ideal para pensar nos retrocessos, já que o presidente legitima o patriarcado e o machismo no país. Não podemos aceitar”. Para ela, precisamos discutir o acesso ao judiciário e também a falta de políticas públicas, uma vez que o Estado é machista e misógino. “Quando pensamos no direito das mulheres estamos discutindo uma cultura numa sociedade pseudo-democrática”, analisou.

Para a jurista, é fundamental pensar em qual cultura estamos inseridos. “A sociedade é conivente com homens e deslegitima as mulheres. Principalmente as mulheres negras e pobres, que continuam sendo violentadas todos os dias. Não podemos depender da justiça. E eu digo isso com muita tristeza”. Além de dar algumas dicas para as mulheres denunciarem seus assediadores, Elda também reconheceu que é difícil para a mulher tomar a atitude da denúncia. “Muitas não enfrentam seus chefes com medo de ficar sem emprego e deixar o filho sem comida nos dias seguintes. Ou nos unimos ou não teremos o apoio dos homens”.

Assédio na TV Globo

A figurinista Su Tonani contou sobre o assédio sofrido por José Mayer, quando trabalhou na TV Globo. “Era como se ele cuspisse na minha cara todos os dias, aquilo acabava comigo. Ele sempre foi assediador, fez isso com várias mulheres. Pensava muito nisso também”, revelou sobre o episódio. “Era como se eu fosse um objeto, que ele pudesse fazer qualquer coisa que quisesse”, acrescentou. A capixaba fez questão de ressaltar a importância de não pressionar a vítima, para que ela não sofra novamente. “Cada uma reage ao assédio de um jeito e tem a sua forma de lidar com ele. Não podemos pressionar, mas é preciso que saibamos que a coragem está em todas nós. Estamos juntas para humanizar o olhar de uma para outra”.

O assédio no esporte

Já a jornalista Gabriela Moreira, uma das criadoras do movimento “Deixa ela trabalhar”, contou sua experiência no universo do esporte, especialmente futebol. “Criamos um grupo para compartilhar as angústias e também os olhares de cumplicidade”. O gatilho para criação do movimento, ela contou, foi um episódio sexista durante uma entrada ao vivo de uma repórter de televisão. “O cara tentou beijá-la ao vivo. Não somos corrimão e nem objeto para sermos beijadas e alisadas. Estamos ali para trabalhar”.

Desafios da mulher negra

A mediação do debate ficou por conta da editora adjunta de Cidades, Érica Vaz, que deu um depoimento sobre o desafio de ser uma mulher negra. Há 11 anos no mercado de trabalho, Érica contou que foi a primeira mulher da família dela a fazer uma universidade pública.

“Eu frequento espaços que minhas tias e minhas primas não frequentam. As mulheres da minha família foram submetidas de forma muito diferente ao assédio. Eu vivo em ambientes de brancos, onde o assédio sexual e o moral são mais sutis. Já elas foram ou são empregadas domésticas, e é muito mais difícil você provar o assédio que acontece dentro de uma casa do que dentro de uma empresa”, pontuou Érica.

Ainda de acordo com ela, as mulheres negras e pobres estão, em sua maioria, em trabalhos mais precários e informais sem contar com uma rede de apoio. “Meu lugar de fala é um pouco mais privilegiado. O assédio moral se manifestava com relação a minha aparência. Hoje fico muito feliz quando vejo uma profissional negra com cabelo crespo levando suas características naturais sem ser reprimida. Quando eu comecei isso não era possível, e estou falando de 11 anos atrás. Como a estética da mulher negra incomoda, essa é uma forma de assédio moral muito bruto. Por isso ficamos felizes quando vemos uma Maju Coutinho na TV”, observou.

Assédio é crime

De acordo com a anfitriã e editora da Revista.ag, Mariana Perini, levantar a discussão sobre assédio na semana em que o mundo celebra o Dia da Mulher é uma forma de ajudar as capixabas a não se calarem.

“Assédio é crime previsto no Código Penal Brasileiro desde 2001, com pena de detenção de um a dois anos para quem praticar o ato. Expor trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes, constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho se caracteriza como crime o qual, muitas vezes, a sociedade se faz de cega”, declarou.

Para a secretária estadual de Direitos Humanos, Nara Borgo, é extremamente importante discutir sobre o assédio sexual ou moral porque as mulheres enfrentam essas situações diariamente. “Quanto mais a gente fala disso, mais a gente encoraja e orienta as mulheres como elas podem se portar, pedir auxílio e denunciar. Esse é um papel que fazemos na secretaria, o de levar informações e ter mecanismos de proteção dessas mulheres.”

A vice-governadora do Estado, Jaqueline Moraes, também destacou a importância de discutir sobre esse tema em homenagem ao Dia da Mulher. “Uma das partes do evento que mais me marcou foi que as empresas podem trabalhar de forma protetiva e educadora. Além disso, é muito importante ter uma rede de fortalecimento das mulheres. Essas mulheres precisam ser ouvidas, acolhidas e abraçadas quando esse problema acontece.”

Assim como as outras edições dos Encontros do Saber promovidos pela Revista.ag, nesta quarta-feira (4) também foram arrecadados alimentos não perecíveis para serem doados. Desta vez, a Fundação Clínica Carmem Lucia, que atua na Grande Terra Vermelha, em Vila Velha, foi a instituição beneficiada. Ao todo, 1.600 famílias são cadastradas na instituição que faz atendimentos de saúde, além de projetos para gestantes, crianças e adolescentes.

(Texto: Guilherme Silva e Lara Rosado)

Revista.ag promove Roda de Conversa para o Dia da Mulher

O Dia da Mulher está chegando e, para marcar esta data tão importante, a Revista.ag está promovendo mais uma Roda de Conversa nesta quarta-feira (04). Desta vez, com o tema “Um basta ao assédio no mercado de trabalho”, o evento vai discutir a liberdade da mulher no ambiente profissional.

Quem vai falar sobre o assunto é a repórter do SporTV e do Globo Esporte e cocriadora do movimento “Deixa ela trabalhar”, Gabriela Moreira, e a figurinista e propulsora do movimento “Mexeu com uma, mexeu com todas”, Su Tonani, com a participação da advogada, doutora e escritora Elda Bussiger. Durante a conversa, elas vão jogar luz sobre preconceitos velados que as mulheres sofrem no trabalho e os diversos tipos de assédio que enfrentam em suas trajetórias.

A apresentação será da colunista Renata Rasseli e a mediação fica por conta da jornalista Érica Vaz. Os interessados em participar podem se inscrever pelo leia.ag/rodadeconversa e doar um quilo de alimento não perecível no dia do evento.

Confira detalhes da Roda de Conversa em homenagem ao Dia da Mulher

Unindo forças. É dessa forma que feministas acreditam que o mundo pode ser um lugar melhor para as mulheres que lutam diariamente contra o assédio e diferentes tipos de violência. O assunto foi tema da Roda de Conversa promovida ontem pela Rede Gazeta, em parceria com a Casa do Saber Ri, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Os coletivos Think Olga, Não é Não! e Das Pretas marcaram presença no debate.

Entre as participantes do evento estava a atriz, ativista e embaixadora da paz, Maria Paula. Segundo ela, o momento histórico atual é propício para que as mulheres sejam protagonistas. “Muitas mulheres lutaram para estarmos aqui. Agora chegou a nossa vez. O machismo eu já julgo como algo que está no passado.”

Já a jornalista Juliana de Faria, do coletivo Think Olga, compartilhou o primeiro assédio que sofreu na vida, quando tinha apenas 11 anos. “Dois homens me assediaram na rua e eu comecei a chorar. Uma vizinha me viu e perguntou o que tinha acontecido. Eu contei tudo e ela me respondeu ‘deixa de besteira, você vai sentir falta desse tipo de atenção quando for mais velha’”. A militante contou que, naquela época, se calou porque entendeu que seu próprio corpo era público.

Anos depois, cansada de ver cenas de assédio sendo repetidas e até mesmo classificadas como “manifestações naturais de masculinidade”, Juliana decidiu dar um basta: “Percebi que estava na hora de eu mesma falar sobre o assédio. Surgiu então nossa campanha ‘Chega de fiu-fiu’ porque nós, mulheres, não vivenciamos os espaços públicos da mesma forma que os homens. Nós somos podadas.”

Fundadora do movimento Não é Não! que ganhou as ruas do carnaval em diferentes cidades do Brasil por meio das tatuagens temporárias, a estilista Aisha Jacob contou que o coletivo também dá palestras em escolas do Rio de Janeiro para falar sobre o feminismo. “Esse ano foi o primeiro carnaval que teve a lei do não. Finalmente entenderam o que estamos falando. A mensagem que eu deixo para as mulheres é: denunciem e façam boletins de ocorrência. Precisamos dos dados para mudar nossa realidade.”

Os alimentos arrecadados na entrada do evento foram doados ao Movimento de Mulheres de Cariacica, que desempenha um trabalho de suporte na cidade.

“Somos um grupo de mulheres que doam seu tempo e seus ofícios para ajudar no atendimento daquelas que foram vítimas de violência. Damos até suporte jurídico. Temos nossa página no Facebook onde recebemos a maior parte das denúncias e damos o encaminhamento necessário”, ressaltou a idealizadora da iniciativa, Vilmara Claudino.

Para a diretora de Transformação da Rede Gazeta, Letícia Lindenberg, a discussão sobre os direitos da mulher é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa. “O repúdio à violência contra a mulher é um compromisso da Rede Gazeta com esta e com as próximas gerações. Acreditamos e colocamos nossos veículos de comunicação como porta-vozes desta causa que não tem gênero, cor nem classe social.”

Ativista alerta: “A sentença é preta e o direito é branco”

Em uma sociedade machista e patriarcal, ser mulher já é difícil. Mas ser mulher e negra é ainda mais desafiador. A presidente da organização capixaba Das Pretas, Priscila Gama, é enfática: “As mulheres negras são invisíveis, suas dores são invisíveis. As negras falam sobre suas vidas e não são vistas, mas as brancas que falam das negras são ouvidas.”

De acordo com Priscila, o Das Pretas surgiu diante de dados alarmantes de negras assassinadas apenas por serem do sexo feminino em Vitória. “Os índices no geral até diminuíram, mas a diferença entre o feminicídio preto é de 71%. Ainda há casos de mulheres negras que não se reconhecem como negras. Dessa forma, o número pode ser ainda maior”, comentou.

Há cinco anos no cenário capixaba, o Das Pretas precisou criar uma metodologia de autofinanciamento porque nenhuma empresa privada se tornou parceira institucional do grupo até o momento. “Estamos falando de um espaço que a sentença é preta e o direito é branco”, destacou Priscila. Ao todo, as ações do movimento já atingiram cerca de duas mil mulheres.

Para lidar com a realidade de preconceito contra a mulher e com o racismo, Priscila disse que o instituto usa o termo “ubuntu” que, segundo ela, significa “nós por nós”. “Essa expressão não fala de você por mim, nem de eu por você. É como a história da sororidade. Significa respeitar o outro e as escolhas do outro. Por um tempo a gente passou a respeitar só quem pensa como nós. Avançamos muito nesse sentido.”

Violência

Priscila compartilhou que teve o corpo assediado a vida inteira. “Sou filha de um homem preto com uma mulher branca. Dizem que eu sou morena, me colocam nesse lugar para me fazer entender que eu não sou tão preta assim”, comentou, acrescentando que hoje, aos 37 anos, se sente digna e plena.

Além dos assédios praticados pelos homens, Priscila alertou ainda que mulheres brancas também assediam as negras. “Elas nos tocam. Isso nos agride, nos fere. Nosso corpo precisa ser respeitado.”

Depois de levantar a discussão sobre os desafios da mulher negra, Priscila faz um único pedido: “Nos enxerguem. Compartilhem a luta conosco. O feminismo não é só de vocês.”

Mulheres da área rural terão atendimento especializado

A Secretaria Estadual de Direitos Humanos vai dar início, neste mês, a uma série de atendimentos focados em mulheres que vivem em áreas rurais, quilombolas e em áreas de risco – além das que se inserem na comunidade LGBT. A proposta é, de acordo com a secretaria da pasta, Nara Borgo, levar atendimento especializado.

“Nós já vivemos muitos anos na invisibilidade, principalmente, esses grupos, que nem nos livros de história aparecem. Dessa forma, o objetivo é levar informação para que todas as mulheres saiam mais estimuladas e cientes dos seus direitos”, explica Nara.

Além disso, 5 municípios do interior (Pancas, Laranja da Terra, Guarapari, Anchieta e Aracruz) irão receber a Unidade Móvel de Atendimento à Mulher com atendimentos de psicólogos, defensores públicos, assistentes sociais e profissionais da área de saúde. Assim como, terão orientação e assistência sobre o combate à violência.

Orientação

“Delegacia não é um local só para penalizar, mas também é um porto seguro para as mulheres que precisam de orientação”. Essa é fala da delegada Ana Carolina Marques, que está a frente da Delegacia de Atendimento á Mulher, em Viana, onde tramitam, por mês, uma média de 20 a 25 inquéritos. Segundo ela, em 90% dos casos as mulheres relutam em terminar o relacionamento e precisam de orientação sobre como proceder diante de ameaças.

“Precisamos respeitar o direito da mulher de querer ficar junto com seu parceiro. Porém, vejo a importância de atender essas mulheres, olho no olho, para informar a necessidade de denunciar qualquer tipo de ameaça ou violência”, frisou a delegada.

Rede Gazeta promove Roda de Conversa em homenagem ao Dia da Mulher

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, na próxima terça-feira (12), a Rede Gazeta vai promover uma Roda de Conversa. O objetivo é proporcionar um debate com representantes de diferentes coletivos e projetos de impacto social criados por mulheres. A mediação do evento ficará por conta da atriz, humorista e ativista Maria Paula.

Engajada em diversos projetos sociais, Maria Paula também é autora do livro Liberdade Crônica que discute questões como a intolerância, a discriminação e os Direitos Humanos.

O evento, que conta com a parceria da Casa do Saber Rio, vai receber a estilista Aisha Jacob do coletivo Não é Não!, a Juliana Faria da ONG Think Olga e a Priscila Gama do coletivo Das Pretas. Temas como direitos da mulher, assédio, mercado de trabalho e empreendedorismo estarão na pauta da roda de conversa.

O debate vai ser realizado de 9 horas às 12 horas, no auditório da Rede Gazeta. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site gazetaonline.com.br/rodadeconversa. A entrada é gratuita e será recolhido alimentos não perecíveis para serem doados ao Movimento de Mulheres de Cariacica.

Rede Gazeta reúne leitoras e especialistas para debater o papel da mulher nos dias de hoje

Foto: Ismael Inoch
Os papéis do homem e da mulher na sociedade moderna também foram tema para o diálogo

“O que é ser mulher nos dias de hoje?”. Essa foi a pergunta da Rede Gazeta na roda de conversa, realizada no auditório da empresa, no Dia Internacional da Mulher, nesta quinta-feira (08). Promovido pela Revista AG, o bate-papo reuniu leitoras e especialistas de diversas idades e foi mediado pela editora Mariana Perini e a colunista Renata Rasseli.

A cobrança pela perfeição, em se encaixar no padrão de beleza e ter sucesso nessas duplas e triplas jornadas foram alguns dos assuntos discutidos com a presença da mastologista Claudia Mameri, a life coach Luciana Almeida, a sexóloga Gina Strozzi, a empresária Ana Paula Tongo, a cronista Maria Sanz e a psicóloga Angelita Scárdua. “Essa busca por ser sempre ideal é impossível de cumprir, vai gerar muitos erros e, com isso, trazer muita frustração. Todo mundo erra, mas nós, mulheres, encaramos esses erros como desqualificação”, explicou Angelita.

Os papéis do homem e da mulher na sociedade moderna também foram tema para o diálogo. “Hoje, muitas vezes é o homem que está esperando a mulher, por conta dessa rotina de trabalhar fora, trabalhar em casa e muitas vezes estudar”, pontuou Gina Strozzi.

Luciana Almeida afirmou também que, mesmo defendendo direitos igualitários, é preciso respeitar as diferenças biológicas de cada corpo. “A gente tem que lutar pela igualdade de direitos, de respeito, mas não dizer que somos iguais, porque não somos. Somos semelhantes, mas as máquinas masculinas e femininas funcionam de forma diferente”.

Campanha

O evento também foi palco para uma exibição prévia da campanha institucional da Rede Gazeta pelo fim da violência contra a mulher. Em três vídeos, que serão lançados nesta sexta-feira (09), as peças têm o intuito de alertar para os sinais que caracterizam um relacionamento abusivo.

“É uma guerra silenciosa, que a gente não vê. Hoje estamos aqui para uma conversa leve, mas eu não podia perder a oportunidade de mostrar esse trabalho e trazer esse tema. Essa é nossa primeira edição deste evento. Queremos comemorá-lo pelos próximos anos também e que a cada ano a gente tenha uma conquista para celebrar”, afirmou a diretora de Transformação da Rede, Leticia Lindenberg.

Funcionárias nas rádios

Foi ao ar nas rádios CBN Vitória, Litoral FM e Gazeta AM a campanha também foi veiculada. Nela, algumas funcionárias de diversas áreas da Rede Gazeta emprestaram suas vozes em spots de 30 segundos onde apontam dados e informações atuais sobre violência doméstica e desigualdade de gêneros. O objetivo é trazer foco para estes problemas.

 “A ideia da ação foi muito bacana e eu gostei de fazer parte. Nós temos que ser mais presentes nesta batalha contra a violência de gênero e a empresa também, não somente no Dia da Mulher, mas sempre”, contou a assistente da Opec Eliana Ferreira da Silva, que participou da gravação.

A campanha será veiculada nas emissoras até o fim de março, sintonize e confira!