Formação de comunidades fortalece empresas e vira oportunidade no mercado do ES

Texto: Caroline Mauri e Victor Mattedi

Você já deve ter percebido que o uso da palavra “comunidade” vem aumentando nos últimos anos, e não apenas na aplicação, mas também em seu conceito. Se antes o termo era definido no dicionário como um grupo de pessoas que habita a mesma região e compartilha a mesma cultura, agora está muito mais fluido e utilizado também nas empresas. Mas, afinal, o que então diferencia uma comunidade de qualquer outro grupo de pessoas?

“Hoje, com a facilidade de se conectar e estar em rede, comunidades nascem o tempo todo para unir pessoas em torno de um objetivo. Somos seres sociais e fica muito mais fácil conviver neste mundo complexo em grupo. Assim, as comunidades são alternativas para aprendizagem, troca de informações e confiança”, explica o CEO da learntech capixaba WIS, Leonardo Carraretto.

Mesmo no âmbito empresarial, ele reforça que a comunidade não deve girar em torno da empresa em si, e sim de seus objetivos. “O que deve ser primário é responder à pergunta: o que as pessoas estão buscando, e como nós, como empresa ou instituição, podemos colaborar e contribuir com isso?”, provoca Carraretto. Ele será um dos participantes, no próximo dia 31, do painel “Gestão de Comunidades”, realizado em parceria com o Fonte Hub. Você pode participar deste evento clicando aqui.

Neste caminho, uma profissão que tem despontado no mercado é a de gerente de comunidades – ou community manager. Emiliano Agazzoni, fundador da Community Manager School, esclarece que o profissional é responsável por gerenciar uma comunidade ao redor de uma marca, seja um negócio, seja uma organização, engajando os envolvidos, independente do tema que se trata.

“O principal objetivo do gerente de comunidades é fazer com que o relacionamento entre as marcas e os seu público-alvo, em geral clientes, mas também parceiros e fornecedores, seja o mais próximo e sincero possível – e capaz de fidelizar ainda mais eles”, destaca Agazzoni.

Ele ainda pontua que, segundo uma pesquisa feita com 947 comunidades da Community Manager School, boa parte é voltada para os setores de marketing e publicidade das empresas, comunidades de educação e comunidades de tecnologia, que podem ser startups ou grandes empresas. “Estes são os 3 nichos mais representativos de comunidades no nosso país na atualidade”.

Comunidade na prática
Na Rede Gazeta, a gestão de comunidade se tornou realidade no Clube A Gazeta, com a Somos AG – Gastronomia, que além de reunir várias pessoas em torno de uma paixão, também capacita líderes que provocam e organizam eventos entre os próprios membros. Nessa jornada, diversos especialistas foram consultados e agregando ideias, de forma a nivelar o conhecimento e realizar testes do formato ideal, até alcançar o resultado final, conta Cesar Leite, gerente de Produto de Assinaturas da empresa.

“A motivação para o projeto surgiu a partir da necessidade de evoluir a experiência do usuário do Clube, considerando um ambiente digital e conectado. Essa evolução aconteceu a partir de inputs do time de assinaturas e feedbacks de clientes. Tínhamos o desafio de implementar uma plataforma digital de conexão com clientes a partir de aprendizados e reflexões em função do projeto de mentoria conduzido com o financiamento que A Gazeta conseguiu via ANJ/Meta (Facebook)”, explica Cesar.

E sobre o objetivo que os une, ele deixa claro: “O propósito da comunidade é de possibilitar conexões de qualidade, e proporcionar a troca de experiências relacionadas ao universo gastronômico do capixaba, com compartilhamento de conteúdo especializado e muitas dicas do que fazer (e experimentar!) no nosso Estado”.

Saiba mais
O trio Carraretto, Agazzoni e Cesar estará junto também na próxima terça-feira (31), às 16h no Fonte Hub, para o painel “Gestão de Comunidades”. O encontro é aberto e as inscrições podem ser feitas em redegazeta.com.br/painelcomwis. A realização é uma parceria entre o Fonte e a WIS.

Ainda que a atuação varie dependendo do tamanho, formato e tema de interesse da comunidade, bem como o nível dos cargos e funções – como moderador, coordenador, head ou diretor – Agazzoni lista algumas habilidades que todo gerente de comunidades precisa ter. Se a carreira pareceu interessante para você, confira:

  • ser proativo;
  • saber se adaptar às circunstâncias e agir rápido;
  • ter boa capacidade de comunicação escrita e verbal;
  • saber se planejar;
  • ter visão estratégica;
  • ter habilidades de vendas para convencer e persuadir os membros da comunidade;
  • exercer liderança quando tem grandes times para gerenciar.

Rede Gazeta conquista selo “Empresa Segura” do Corpo de Bombeiros

A Rede Gazeta é a primeira “Empresa Segura” certificada pelo Corpo de Bombeiros do Espírito Santo. Criada em 2022, esta certificação será concedida às empresas que adotarem procedimentos de prevenção a acidentes e sinistros, além de treinamentos e conscientização aos funcionários. Na tarde desta quarta-feira (25), o grupo de comunicação passou pela última etapa do processo para adquirir o selo: um simulado de abandono do prédio, em Vitória. A conquista foi anunciada pelo comandante-geral da corporação, coronel Alexandre Cerqueira, e pelo comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Scharlyston Paiva.

“Somos a primeira empresa a receber o selo de ‘Empresa Segura’. É muito importante essa certificação para que tenhamos um ambiente seguro de trabalho para todos. Com a simulação de hoje, temos também um planejamento para execução de ação de abandono e a cultura de prevenção mais forte na Rede”, afirma o diretor-geral da Rede Gazeta, Marcello Moraes.

O comandante-geral dos Bombeiros avalia que, com o processo, o conhecimento gera proteção às pessoas para além do expediente. “Esse conhecimento não fica dentro da Rede Gazeta, vocês vão levar para fora, para onde forem, seja hotel, restaurante, ou outro lugar”, diz.

O programa ES Seguro foi idealizado pelo tenente-coronel Paiva. O objetivo é disseminar a cultura de prevenção a incêndios e outras emergências em diversos estabelecimentos, como escolas, hospitais, shoppings, indústria e empresas. “Agradeço à Rede Gazeta aderir e entender a importância do projeto. É uma iniciativa que visa salvar vidas e mudar a mentalidade das pessoas no que se refere à cultura preventiva”, reforça.

Além do benefício geral para a sociedade de capacitar mais pessoas para agirem em momentos de emergência, o programa ainda tem como contrapartida para quem adere a desburocratização de medidas de segurança. Para manter o selo, as empresas certificadas precisam realizar o simulado de abandono anualmente.

Janeiro Branco: psicóloga alerta para os sinais de transtorno psicológico

Que a saúde mental é superimportante a gente já sabe, mas sabemos como identificar quando é o momento de buscar ajuda? Os transtornos emocionais podem passar desapercebidos e se agravarem com o tempo. Por isso, buscamos ajuda na psicóloga e comentarista da CBN Vitória, Adriana Muller, que fala sobre a importância de ficarmos atentos aos sinais que o nosso corpo pode dar e quando é hora de ter um cuidado maior.

Primeiramente, a profissional destaca que, assim como nenhum incêndio começa grande, nenhum transtorno psicológico começa desequilibrando toda a nossa vida, por isso é tão importante manter a atenção aos detalhes. “Eles chegam devagar, a gente acha que são ‘passageiros’ ou circunstanciais e não damos atenção ao nosso radar interno pensando que ‘logo passa’, ‘não é nada’ e, quando a gente percebe, os problemas já tomaram conta de grandes áreas da nossa vida. São como ladrões que vem roubar o que temos de melhor: nossa qualidade de vida, nossos relacionamentos mais preciosos, nosso bem estar, nosso senso de competência, nossa conexão com a vida e tudo o que ela tem de bom. Portanto, atenção aos sinais”, afirma.

É muito provável que tenha algo de errado quando começam a haver mudanças no seu comportamento e no seu jeito de ser. Segundo Adriana, nós temos um radar interno que detecta as alterações e sinaliza que algo não está bem: o autoconhecimento.

“O momento de procurar ajuda é quando a gente percebe que ‘não está legal’. Se o seu radar interno já sinalizou, não estique a corda. Uma consulta psicológica pode te ajudar a entender o que está acontecendo e a organizar formas para administrar isso e superar a dificuldade, se conectando com as suas forças internas. Uma consulta médica, com psiquiatra ou neurologista, pode te ajudar a restabelecer o equilíbrio químico necessário para resgatar a sua qualidade de vida. Não deixe o problema ser maior do que você, muito menos deixe que ele tome conta da sua vida”, conclui a psicóloga.

Alguns indícios de que algo não está bem com a saúde mental são:

  • Mudanças na rotina de sono (problemas de sono, para mais ou para menos, são sinais de alerta) ou de alimentação (enjoos, falta de apetite, sentir fome o tempo todo…);
  • Alteração de humor: ficar muito sensível (qualquer coisa tira do sério ou faz se sentir mal) ou ficar muito insensível (nada abala ou sensibiliza – fica ‘frio’, sem empatia);
  • Começa a se isolar das pessoas, não quer conversar nem manter contato… Somos seres sociais e a interação com os outros nos conecta com a vida;
  • Esquecimentos frequentes – de acontecimentos, nomes, locais, do que ia falar;
  • Ansiedade, tensão, estresse constantes sinalizam um estado de alerta que não é eficaz e, pelo contrário, costumam drenar as suas forças.

É tudo de LED! Estúdio da TV Gazeta ganha nova iluminação mais sustentável

Como brilham os telejornais da TV Gazeta, né!? Agora, mais ainda! Desde a última segunda-feira (16), o Estúdio A da Rede Gazeta, de onde são transmitidos os programas da Grande Vitória, está com uma nova iluminação. As luzes antigas foram substituídas por LED, muito mais moderno, tecnológico e econômico, seguindo o conceito proposto de governança ambiental, social e corporativa (ESG).

Segundo o operador de câmera Filip Brunoro, um dos responsáveis pela parte técnica da iluminação, essa mudança resulta em vários benefícios. “Como agora é tudo a LED, conseguimos mudar a temperatura de cor, controlar todos os refletores, equilibrar iluminação e mudar as cores. Tudo é controlado na mesa. Antes, para fazer esse tipo de mudança, tínhamos que trocar a lâmpada. Além disso, essa iluminação consegue cobrir melhor e tirar mais sombras do estúdio e preencher melhor a iluminação no rosto dos apresentadores, deixando a pele mais viva”, conta Filip.

Em relação à infraestrutura, o novo visual também trouxe inúmeras vantagens. Segundo o coordenador de Manutenção Elétrica e Climatização, Leonardo Marini, a troca representou uma redução na carga instalada do estúdio em 40%, reduzindo o consumo elétrico e também as perdas por aquecimento dos componentes (cabos, disjuntores, painel elétrico e afins). A mudança também melhorou a eficiência energética da área e aumentou o tempo de vida da infraestrutura, que também passou por um processo de renovação após 15 anos de uso contínuo.

“Cerca de 80% do cabeamento elétrico foi trocado, visto que o aquecimento devido ao uso pode ressecar a proteção, deixando-a quebradiça e gerando o risco de curtos elétricos. Essa ação corrige o desgaste do tempo e está em conformidade com as normas regulamentadoras vigentes. Resumindo, além do ganho na parte artística do estúdio, tivemos a redução no consumo elétrico, no risco de curtos-circuitos e aumento na vida útil da infraestrutura”, afirma Marini.

Ex-residente Beatriz Heleodoro é a nova repórter de HZ

A 25ª turma da Residência em Jornalismo da Rede Gazeta fez tanto sucesso que já é a terceira contratação da edição. Beatriz Heleodoro está voltando à empresa para ser repórter do Entretenimento, mais especificamente do veículo HZ. Ela chegou na última segunda (16) no meio do grande evento que foi a estreia do BBB 23, e também já está atuando forte nos assuntos relacionados ao carnaval, que está batendo à porta.

Beatriz, que está no último período do curso de Jornalismo, na Ufes, teve uma jornada de estágios em assessorias, passando pelo Ministério Público e pelo Porto de Vitória. Portanto, a Residência foi essencial para que esteja ocupando esse cargo hoje, já que ainda não havia vivenciado o trabalho dentro de uma redação. “Passei por experiências muito legais e, principalmente, aprendi a lidar com o jornalismo do dia a dia, algo que eu não sabia e descobri durante a Residência. Aprendi a ter um olhar mais voltado para a notícia, aprendi sobre uma escuta ativa, sobre relacionamento com a fonte… Tudo isso contribuiu, não só para que eu fosse contratada, mas para que eu me tornasse uma profissional que busca se dedicar a melhorar e crescer todos os dias”, conta Beatriz.

A oportunidade surgiu e a ex-foca já abraçou com força, chegando com muito gás para viver essa nova fase. Segundo ela, os primeiros dias de trabalho remeteram a sentimentos que teve durante o curso. “Independentemente de qual seja a tarefa do dia, consigo chegar em casa e estar feliz com meu trabalho. Não cair na rotina e conseguir dar valor ao que eu faço todos os dias”, expressa. Sucesso, Bia!

“Vai na Fé”, nova novela das 7 estreia nesta segunda (16)

Esta segunda (16) é dia de ficar coladinho na TV Gazeta para assistir a estreia da sua nova novela das 7. “Vai na Fé” conta a história de Sol, interpretada por Sheron Menezes, uma vendedora de marmitas, que também canta no coral da igreja desde a infância, mas esconde um segredo dos pais: nos anos 2000, era um fenômeno dos bailes funk. Enfrentando dificuldades financeiras com a família, ela acaba voltando aos palcos.

Segundo o gerente de Comunicação e Relacionamento da Rede, Leandro Neves, diferente das ações das outras novelas, desta vez a divulgação será baseada na interação com o público, já que a trama é um verdadeiro retrato dos brasileiros: povo guerreiro, trabalhador e que acredita muito na vida. “A novela se conecta muito, especialmente, com os capixabas, que possuem o lema ‘Trabalha e Confia’ na bandeira do Estado. O povo capixaba é um povo que tem a fé como uma de suas principais características, o que é retratado na novela. Portanto, nas ruas e nos nossos veículos, nós vamos interagir com o povo capixaba, conversando e contando histórias de pessoas que se parecem com a protagonista da trama”, revela.

Como ação interna, a Rede irá nos dar uma dose de motivação. Teremos uma caixinha da sorte para os funcionários retirarem mensagens de fé e esperança. Nada mal em um início de um novo ano, quando estamos recomeçando, planejando a vida e com o ânimo sendo renovado, né?

 

Chinelo e picolé: Rede Gazeta traz o verão para dentro da empresa em ação interna

A temperatura já passou dos 30 °C e o sol está tinindo, e para aguentar esse calorão fora da praia, só com alguns refrescos e roupinhas leves, né? Pensando nisso, a Rede Gazeta trouxe para os gazeters um momento refrescante na sede e nas regionais. Tudo isso em uma sexta (13), mas que não teve nada de azarada. A proposta era trazer o clima do verão pra dentro da empresa e fazer um #sextou diferente. Confira a galeria no final da matéria.

Lucas Valadão, analista de Comunicação Institucional, explica como surgiu a ideia para conectar os funcionários. “O calor chegou de vez ao Espírito Santo e a ideia de trazer esse clima da estação para dentro da Rede surgiu para que o pessoal pudesse trabalhar de uma forma mais confortável e encerrar a semana mais leve. Tivemos música, picolé e água de coco, tudo de bom que encontramos nas praias capixabas. As regionais também entraram no ritmo e todo mundo abraçou a ideia”, diz.

Além dos funcionários entrarem no clima com roupas bem fresquinhas e chinelos, foram distribuídas 200 garrafinhas de água de coco e um carrinho lotadooo de picolés com os mais variados sabores, para atender a todos os gostos (e a gente sabe que o pessoal adora!). Em Vitória, os funcionários puderam curtir uma música bem praiana e se divertir com os jogos da área de lazer, além de tirar aquela foto da equipe na área instagramável (que teve direito até a participação do Hubinho, do Fonte!). Já nas regionais, todas as ações foram nos espaços de convivência, reunindo a galera para curtir o momento.

“Tô por Dentro” faz aquecimento para estreia do BBB 23

Texto: Thayná Bahia

Heeeeey, brothers! Chega janeiro e já começa o burburinho sobre o icônico reality da TV Globo. Sob comando de Tadeu Schmidt, o Big Brother Brasil 23 estreia na próxima segunda-feira (16), e o “Tô por Dentro” está chegando na área para deixar os capixabas ligados em tudo que vai acontecer. Para aquecer, as chamadas produzidas pela Promo já estão no ar na TV Gazeta.

O programete, apresentado por Will Loyola, estreia amanhã (13), repercutindo a divulgação dos participantes e, a partir de segunda, será transmitido diretamente do estúdio, que está sendo preparado para isso. “Esse ano o jogo tem muita coisa nova! A casa de vidro já começou uma semana antes e vamos repercutir com os capixabas. O objetivo é aproximar ainda mais o capixaba do BBB, não só falar o que acontece, mas relacionar à nossa identidade no ES. O projeto é multiplataforma, tá na TV Gazeta, na Litoral e também nos sites, além das redes sociais”, afirma Will.

Igor Estrella, coordenador de programação, revela que, como estratégia de divulgação, estão utilizando as forças dos nossos veículos para atingir o máximo de pessoas, em diferentes plataformas. “O ‘Tô por Dentro’ trará várias novidades: vinheta nova, estúdio maior e mais interativo. Um produto desenvolvido pelas áreas de Promoção, Arte, Produção, Operação, Estúdio e Centro Exibidor. As ações nos outros veículos como rádios, HZ e Comunicação Interna potencializam a nossa conexão com o capixaba. O Comercial e o Marketing estão trabalhando na viabilização com parceiros externos de ações de mídia para divulgação da casa mais vigiada do Brasil”, conta Igor.

Mas não é só o “Tô por Dentro” que vem com novidades, a nova temporada do BBB também promete ineditismo. Segundo o Tadeu Schimidt, o programa vai pagar o maior prêmio da história, que irá aumentando conforme o andamento do jogo. Preparem a pipoca que vai começar!!!

ESG: pauta ganha força na inovação e dentro da Rede Gazeta

Não é novidade que as pautas sobre ESG (meio ambiente, social e governança, em inglês) ganharam força depois da pandemia da Covid-19, especialmente em 2022 – alô, Residência! Neste ano, o assunto continua com força total e ganha mais espaço também aqui na Rede.

“Temas como saúde mental, bom ambiente de trabalho e flexibilidade na rotina corporativa passaram a ocupar as agendas dos executivos. Apesar de estarmos no início da jornada, estamos vendo movimentos como maior inclusão e diversidade nas equipes, mais transparência e responsabilidade socioambiental ganhando mais espaço nas empresas. No segmento de mídia, a adesão da Rede Globo ao Pacto Global da ONU e a publicação do seu Relatório de Sustentabilidade no ano passado foram excelentes notícia paras a pauta, que deve ser constante”, pontuou a diretora das Regionais Norte e Noroeste, Maria Helena Vargas, líder da frente sobre ESG na Rede.

Ainda que não seja apenas sobre o meio ambiente, o assunto tem grande relevância. Pesquisas, como a da PWC Brasil realizada no primeiro semestre de 2022, apontam grande preocupação do setor financeiro com as ameaças climáticas aos negócios. A boa notícia é que 40% das empresas contam com ações que podem ser aprimoradas e mais bem estruturadas, ainda de acordo com a mesma pesquisa.

Foi pensando nisso que surgiu a startup capixaba ECO55, dedicada a ​viabilizar a transição de pequenas ​e médias empresas para a ​economia de baixo carbono. É sobre esse assunto que o CEO, Guilherme Barbosa, vai falar na palestra “Mudanças climáticas e a transição para a economia limpa”, em parceria com o Fonte.

“A corrida pela descarbonização começou nas grandes empresas e a transição para a economia de baixo carbono é, ao mesmo tempo, uma ameaça e uma oportunidade de inovação. Quem aderir primeiro, verá muito rapidamente as vantagens de fazer parte da economia limpa”, explicou Guilherme Barbosa, fundador e CEO da ECO55.

O encontro será no próximo dia 19, às 9h, no auditório da Rede Gazeta, aberto para funcionários da Rede e demais agentes do ecossistema capixaba. As inscrições devem ser feitas em redegazeta.com.br/parceriaeco55.

O diretor de Inovação e Novos Negócios, Dudu Lindenberg, acredita que a inovação pode ser um excelente meio das empresas para resolver problemas ambientais e sociais. “Por exemplo, desenvolver novos produtos mais eficientes energeticamente, ou criar modelos de negócios mais sustentáveis. Além disso, também pode ajudar a melhorar a governança corporativa, por meio de tecnologias digitais, para tornar a comunicação com os stakeholders mais transparente”, completa.

Não é só um clique: Fotojornalistas da Rede falam sobre fotos marcantes

Neste domingo (08), comemoramos o Dia do Fotógrafo, profissional capaz de eternizar momentos e transmitir muitas informações e sentimentos através de uma imagem, sendo fundamentais para o Jornalismo. Pensando nisso, convidamos os nossos queridos repórteres fotográficos da Rede para compartilharem as histórias por trás de fotos marcantes tirada por eles. Os relatos foram gravados e viraram uma postagem beeem legal lá no perfil do Instagram da Rede, o @redegazetaes, em parceria com o Núcleo Visual da Redação. Tem história de crime, guerra do tráfico, questão social e até foto lá no Catar (de quem será essa, hein?). Ao final da matéria, você lê, na íntegra, a história de cada colega.

Começando pelo nosso querido CA. A cena escolhida por Carlos Alberto Silva é de um assalto ocorrido em Itacibá, Cariacica, em janeiro de 2007, quando viveu um momento de tensão. “Foi uma situação inesperada, eu nunca tinha passado por isso, de ter que participar dessa situação, não como jornalista, mas como uma pessoa que poderia ajudar a acabar com aquilo”, relembra.  A aflição também faz parte do momento retratado por Fernando Madeira, quando a Grande Vitória estava em meio ao fogo cruzado da guerra do tráfico. Durante a cobertura, no bairro Consolação, o repórter conseguiu registrar o momento que teve grande repercussão no Estado, principalmente, nas redes sociais. “Observei uma mãe desesperada porque seus filhos estavam em casa. Como um dos ônibus, que foram incendiados, estava muito próximo à sua casa, ela estava com medo dos filhos morrerem queimados. Foi quando eu fiquei aguardando o momento em que o policial militar foi buscar as crianças”, conta Madeira.

Já Ricardo Medeiros registrou uma circunstância marcante no instante em que uma senhora chegou na Ocupação Chico Prego, que esteve em frente à Prefeitura de Vitória por, aproximadamente, quatro meses, para doar roupas. “Dentro da doação tinha uma roupa da Branca de Neve, que chamou atenção de uma menina. Ela vestiu o vestido e se sentou em frente à barraca onde estava dormindo”. Da mesma forma como o repórter fotográfico Vitor Jubini observou um contraste em uma situação que viveu nos últimos meses, realizando seu trabalho na Copa do Mundo do Catar. “A cena mostra um pouco da realidade diferente do que foi mostrado em Doha, uma cidade muito glamurosa, mas, por outro lado, nós temos a realidade da periferia, de trabalhadores que tentam sobreviver diante de condições um pouco precárias”, relata Jubini.

Esses relatos nos possibilitam sentir o olhar aguçado que esses profissionais possuem para realizarem a profissão no dia a dia. Eles criam memórias e são capazes de fazer com que as pessoas vejam a mesma situação de diferentes maneiras. Colegas, vocês são muito importantes para nós e para o Jornalismo. Feliz Dia do Fotógrafo!

Carlos Alberto: “Quando eu e a equipe chegamos no local, percebemos que a situação era bem tensa. Dois homens haviam invadido uma distribuidora de pneus, o assalto deu errado e eles fizeram três funcionários de refém. Uma das exigências para soltarem essas pessoas era que a imprensa estivesse no local. Como eu e uma colega estávamos próximos, fomos os primeiros a chegar na loja. Dessa forma, a polícia pegou nossos crachás e levou até os criminosos. Na foto é possível ver um dos funcionários, que está sem camisa, com os crachás no peito. As negociações estavam tensas, mesmo com a nossa presença. E, ao final, um dos assaltantes cometeu suicídio. Foi uma situação inesperada, eu nunca tinha passado por isso, não como jornalista, mas como uma pessoa que poderia ajudar a acabar com aquilo.”

Fernando Madeira: “Vou compartilhar com vocês umas das fotografias que mais marcou minha vida nos últimos anos. Foi em 2022, em outubro, onde a população de Vitória ficou no meio do fogo cruzado. Foi um total de sete ônibus incendiados e essa cobertura, especificamente, foi no bairro Consolação. Eu cheguei justamente com a polícia, naquele momento, nós ficamos escondidos atrás dos carros para não sermos alvejados com tiros, porque os criminosos atiravam contra a polícia. Foi um momento de muita tensão. Durante a cobertura, fotografando tudo aquilo, observei uma mãe desesperada porque seus filhos estavam em casa. Como um dos ônibus, que foram incendiados, estava muito próximo à sua casa, ela estava com medo dos filhos morrerem queimados. Foi quando eu fiquei aguardando o momento em que o policial militar foi buscar as crianças. E aí, de repente, ele sai com os dois garotos no colo. Essa imagem foi muito marcante para mim e para a população capixaba, de modo geral.”

Ricardo Medeiros: “A fotografia foi feita durante a Ocupação Chigo Prego, em frente à Prefeitura de Vitória. O que me chamou atenção foi que chegou uma senhora e começou a fazer doação de roupas. Dentro dessa doação tinha uma roupa da Branca de Neve, que chamou atenção de uma menina. Fiquei esperando a reação dela. Ela vestiu o vestido e se sentou em frente à barraca onde estava dormindo. Quando ela viu a roupa, ficou um pouco feliz, mas pela situação que estava ali, de dificuldade, com mais de 100 dias acampados, ela se sentiu triste também. Mas foi um contraste que eu achei, entre a fantasia e a situação que ela estava.”

Vitor Jubini: “Eu escolhi uma foto feita na Copa do Mundo do Catar, em 2022. É um retrato de um jovem sudanês que foi pro Catar em busca de melhores condições de vida, em busca de trabalho. E a cena mostra um pouco da realidade diferente do que foi mostrado em Doha, uma cidade muito glamurosa, mas, por outro lado, nós temos a realidade da periferia, de trabalhadores que tentam sobreviver diante de condições um pouco precárias.”