Nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, é celebrado no Brasil o Dia do Publicitário. E para comemorar e homenagear esses profissionais talentosos, a Rede Gazeta conversou com alguns publicitários experientes e também com jovens estudantes de Publicidade, que estagiam em diferentes setores da empresa, para saber o que eles acham do futuro do mercado. Humanização das marcas, propósito e experiências personalizadas foram algumas das ideias que surgiram, confira abaixo:
“Os avanços que nós vimos acontecer nos últimos anos multiplicaram as possibilidades de se comunicar com os clientes e consumidores. Por isso, certamente o grande desafio que enfrentamos agora na publicidade é a integração. Diversas pesquisas já apontam aumento de performance dos resultados de campanhas construídas de maneiras integradas entre as áreas da comunicação. O futuro se apresenta cada vez mais tecnológico e, em contrapartida, isso exige ainda mais humanização das marcas. É preciso aprender, mais do que nunca, a trabalhar, planejar e sonhar juntos!”
– Cilene Bassani, gerente de Mídia na Artcom Comunicação Integrada
“Os avanços tecnológicos e as mudanças comportamentais dos consumidores desafiam cada vez mais a publicidade, as pessoas estão cada vez mais conectadas, através de diversas plataformas, e o mercado publicitário precisa se adaptar e se reinventar neste cenário para que consiga atender às necessidades e estabelecer uma boa relação com seu público.”
– Emanuelly Maia, estagiária de Marketing do Clube A Gazeta
“Vivemos numa sociedade em intensa transformação e as mudanças estão acontecendo numa velocidade cada vez maior. Mudanças não apenas relacionadas à tecnologia, mas, principalmente, ao comportamento das pessoas de maneira individual e coletiva. Desta forma, um dos principais desafios da profissão é se manter relevante e saber como desenvolver estratégias e ideias criativas para que as marcas também sejam. Um publicitário precisa não só acompanhar essa evolução, mas se colocar como protagonista no entendimento e na tradução deste novo mundo, para desenvolver ações efetivas a partir disso.”
– Fernando Lisboa, diretor-geral da Prósper Comunicação
“Acredito que o futuro da publicidade está cada vez mais ligado a humanização das marcas, no sentido delas se fazerem cada vez mais presentes na resolução de grandes problemas que vivemos em sociedade e a forma de fazer isso é através de seu propósito. As marcas precisam sempre ter um propósito que transparece em todas as suas ações, é com isso que o consumidor se identifica, as pessoas se interessam cada vez mais por produtos que carregam os mesmos valores que elas acreditam. Por isso acredito que no futuro da publicidade veremos cada vez menos ações voltadas apenas para conseguir um maior número de vendas e mais ações pensadas e conectadas com tudo que determinada quer representar.”
– Juliana Ramaldes, estagiária de Rádios da Rede Gazeta
“Acredito que um dos principais desafios, principalmente no cenário em que vivemos, é entender que o futuro já está acontecendo de forma cada vez mais veloz. A cada dia é preciso “aprender, desaprender e reaprender” (Alvin Toffler). Se antes o desafio era conhecer o consumidor, seus hábitos e os canais mais efetivos para chegar até a ele, hoje é necessário que a comunicação das marcas seja capaz de criar diálogos relevantes, ser útil, engajar e vender para um consumidor que não é “um” e sim “vários” dentro de uma jornada não-linear. A necessidade de ser criativo em nossa área nunca será deixada de lado, pois seguiremos sempre buscando soluções simples e eficientes para os mais diversos segmentos do mercado. Quanto ao futuro: Apertem o play e esqueçam a tecla pause.”
– Keila Rover, coordenadora de Mídia na Fire Marketing e Comunicação sem Frescura
“Sinceramente, não sei direito qual será o futuro da publicidade. Quer dizer, todo mundo pensa na tecnologia, não tipo Jetsons, mas talvez algo que consiga introduzir uma experiência personalizada para cada tipo de público consumidor. É difícil saber ao certo, a indústria publicitária é algo naturalmente difícil de se acompanhar, muitas inovações, ideias, ainda mais com todas as ferramentas disponíveis. Acho que o futuro é a humanização, experiências particulares e certeiras, algo mais interpessoal que, de certa forma, crie um vínculo entre usuário e marca. Agora o que nos resta é esperar e ver o que rola.”
– Eduarda Ribeiro, estagiária de Projetos & Eventos da Rede Gazeta