A Gazeta ganha três troféus no Prêmio MPT de Jornalismo

Foto: Reprodução/Facebook
Este é o quarto ano seguido que o jornal fatura o prêmio

A matéria especial “Dor e morte no caminho das pedras” e a fotografia “Profissão extinta”, o retrato de uma pós-tragédia, ambas publicadas em A Gazeta, foram vencedoras do Prêmio Ministério Público do Trabalho (MPT) de Jornalismo. Este é o quarto ano seguido que o jornal fatura o prêmio.

Na categoria Fotojornalismo, o trabalho de Ricardo Medeiros venceu na regional Sudeste. Já a reportagem foi a grande vencedora nacional e também da regional Sudeste na categoria Jornal Impresso. A revelação dos ganhadores foi feita ontem à noite, na sede do Ministério Público do Trabalho, em Brasília.

A fotografia retrata ribeirinhos um ano após a lama da Samarco atingir o Rio Doce. Intitulado “Profissão extinta”, a foto traz Dona Conselheira, que depois de mais de 40 anos lavando roupa naquelas águas, viu sua fonte de sustento ir embora junto com a lama de devastou o rio após a tragédia.

“A tragédia acabou com a profissão dela. Os netos e os filhos foram criados tomando banho no Rio Doce. A cena retrata como a vida dessas pessoas foram afetadas e continua sendo, porque a atividade dela não voltou”, disse Ricardo.

Já a reportagem especial “Dor e morte no caminho das pedras“, do jornalista Patrik Camporez, concorreu na categoria Impresso. Durante três meses, o repórter viajou por mais de dez municípios de Norte a Sul do Estado coletando histórias dos parentes de vítimas da indústria de rochas ornamentais.

“Em alguns locais, havia vilas de viúvas, quisemos contar essas histórias. Não é um tema do passado, as mortes continuam acontecendo. Esse é um setor importante da economia capixaba e muitas coisas precisam ser feitas para que essas mortes deixem de acontecer”, comentou o repórter.

OUTROS PRÊMIOS

2014

Regional Sudeste

Patrik Camporez venceu a categoria regional Sudeste, com a reportagem “A rotina desumana da colheita do café”.

2015

Especial Fraudes Trabalhistas

Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Viviane Carneiro faturaram o Prêmio MPT Especial, com a série de reportagens “Terceirização – trabalho desumano e abandono”.

2016

MPT de Jornalismo e Webjornalismo

Mikaella Campos e Vilmara Fernandes receberam o maior prêmio da competição, com a reportagem

“A caixa-preta dos sindicatos”, além das categorias web regional Sudeste e web nacional.

Impresso Nacionale Regional

Produzida por Beatriz Seixas e Mikaella Campos, a série “Tragédia na plataforma” foi a melhor nas categorias impresso regional Sudeste e impresso nacional.

Fonte: Gazeta Online

Rede Gazeta vence 5 categorias do Prêmio MPT de Jornalismo

As repórteres Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Vilmara Fernandes venceram o Prêmio MPT de Jornalismo
As repórteres Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Vilmara Fernandes venceram o Prêmio MPT de Jornalismo

As jornalistas da Rede Gazeta Mikaella Campos, Vilmara Fernandes e Beatriz Seixas venceram cinco categorias   do  Prêmio MPT de Jornalismo, inclusive a premiação principal, com as reportagens especiais “A caixa-preta dos sindicatos” e “Tragédia na plataforma”.  O evento   do    Ministério    Público    do    Trabalho  foi realizado ontem, em Brasília. As matérias da Rede Gazeta foram eleitas as melhores entre 400 trabalhos jornalísticos inscritos de todo o país.

Uma arrecadação milionária em imposto, falta de transparência e diretores que se perpetuam nos cargos. Foi esse panorama que a matéria especial “A caixa-preta dos sindicatos”, publicada em A GAZETA e no portal Gazeta Online, revelou.  A reportagem de Mikaella e Vilmara, que se debruçaram sobre o tema durante quatro meses, foi premiada nas categorias web regional Sudeste e web nacional. A matéria também foi eleita a melhor entre todas as 30 finalistas, sendo consagrada com a premiação principal, chamada Prêmio MPT de Jornalismo.

Mikaella explica que a reportagem é baseada em um extenso levantamento e cruzamento de dados. “Foi um grande desafio trazer essas informações à tona, levantar dados que não estão explícitos, analisá-los e construir histórias em cima deles. Esse reconhecimento é muito importante, mostra que o   trabalho  foi bem feito”, afirma.  Vilmara contou que, após a publicação, elas receberam mais de 20 denúncias de irregularidades de sindicatos no Espírito Santo.

“O jornalismo tem um papel muito importante de levar informação e trazer esclarecimento sobre assuntos que, muitas vezes, não estão acessíveis a todos. Esse prêmio é importante tanto para nós, jornalistas, quanto para a empresa. Demonstra o compromisso   do  jornal de tratar esses temas com transparência”, diz Vilmara.

O outro   trabalho  premiado, “Tragédia na plataforma”, foi produzido a quatro mãos por Beatriz e Mikaella. A reportagem, publicada em A GAZETA, retrata a sucessão de erros, envolvendo falhas técnicas, procedimentos e tomada de decisões, que culminou na explosão na casa de bombas   do  navio-plataforma Cidade de São Mateus, da norueguesa BW Offshore e afretado à Petrobras. A publicação foi considerada a melhor nas categorias impresso regional Sudeste e impresso nacional   do  prêmio.

No acidente, considerado o pior da história   do  Espírito Santo no setor de petróleo e gás e o mais grave   do  país dos últimos 14 anos, nove pessoas morreram e 26 ficaram feridas. O acesso a um relatório sigiloso da Petrobras, que explicava os motivos da explosão, foi o pontapé para que as repórteres investigassem o acidente.

Mikaella explica que durante a apuração, elas tiveram acesso a outros dados, como relatórios   do    Ministério    Público  ,   do  Ibama e   do    Ministério    Público    do    Trabalho  , que esclareciam que a explosão era uma tragédia anunciada. “É muito gratificante ver que, com o nosso   trabalho  , conseguimos a ajudar a esclarecer as causas de um acidente tão sério. E mais   do  que isso, fazer um alerta para que uma tragédia como essa não volte a acontecer”, afirma Beatriz.

A GAZETA é premiada  pelo terceiro ano consecutivo

PatrikEsta é a terceira vez consecutiva que a  Rede   Gazeta  ganha o Prêmio MPT de Jornalismo, com quatro reportagens premiadas. Além das matérias vencedoras deste ano, em 2014, o repórter Patrik Camporez venceu a categoria regional Sudeste do prêmio, com a reportagem “A rotina desumana da colheita do café”, publicada em junho do mesmo ano. Já em 2015, as jornalistas Mikaella Campos, Viviane Carneiro e Beatriz Seixas também faturaram o Prêmio MPT Especial Fraudes Trabalhistas, com a série de reportagens “Terceirização – trabalho desumano   e  abandono”.   A reportagem contou o drama das subcontratações   e  da precarização da mão de obra.

Fonte: A Gazeta

Repórter do jornal A Gazeta ganha prêmio regional

foto: Vitor Jubini
Patrik Camporez Mação
A reportagem campeã da Região Sudeste foi “A rotina desumana da colheita do café”
Publicado em 06/11/2014.

O repórter do jornal A Gazeta Patrik Camporez Mação foi o vencedor regional do Prêmio MPT de Jornalismo, realizado pelo Ministério Público do Trabalho. A reportagem campeã da Região Sudeste foi “A rotina desumana da colheita do café”, publicada em junho na editoria de Economia. Patrik concorreu com outros 198 trabalhos de todo o Brasil e foi um dos cinco finalistas na categoria nacional. No Sudeste, a disputa foi com matérias de grandes veículos como O Globo e O Estado de São Paulo.

A reportagem retrata a migração de trabalhadores sazonais, que anualmente vêm ao Estado para atuar na colheita de café, e as condições a que eles são submetidos no campo, muitas vezes análogas à escravidão. A produção do conteúdo jornalístico durou cerca de uma semana, sendo dois dias de visita a campo e outros de levantamento de informações junto ao Ministério do Trabalho e outros órgãos, além do tempo para redigir o texto.

“É um prêmio importante, eu fiquei muito feliz. Isso é o reconhecimento de que nós conseguimos fazer um bom trabalho, que repercutiu na sociedade. Fiquei mais feliz ainda porque a matéria resultou na melhoria de vida das pessoas que trabalham nas colheitas de café”, ressalta Patrik. A partir da matéria, o Ministério do Trabalho ofereceu novos cursos de capacitação para produtores rurais da região e realizou a libertação de 86 trabalhadores durante uma operação em uma propriedade em Sooretama, no norte do Espírito Santo.

Com essa reportagem, Patrik também foi campeão do Prêmio Capixaba de Jornalismo deste ano. Ele ganhou o 1º lugar e o prêmio do voto popular na categoria Jornalismo Impresso.

O Prêmio MPT premia, além do impresso, trabalhos de radiojornalismo, foto, telejornalismo, mídias sociais, revista impressa e webjornalismo. O resultado da disputa nacional do Prêmio será divulgado no dia 11 de dezembro, em Brasília.