Vilmara Fernandes assina nova coluna de segurança e cidadania em A Gazeta

A jornalista Vilmara Fernandes vai assinar a nova coluna de A Gazeta. (Foto: Fernando Madeira)

Texto de Aline Nunes, de A Gazeta

Segurança, justiça e cidadania. Temas de extrema relevância no cotidiano da população vão ganhar uma nova abordagem, em formato de coluna, a partir desta quarta-feira (28), no site de A Gazeta. Com a jornalista Vilmara Fernandes à frente, a proposta é oferecer aos leitores informações de interesse público e que podem ter repercussão no dia a dia das pessoas e das cidades.

A Gazeta, como ressalta o editor-chefe Geraldo Nascimento, tem tradição em tratar desses assuntos, especialmente por afetar as pessoas que vivem no Espírito Santo. Ele conta que reportagens e análises continuarão a ser feitas sobre segurança, justiça e cidadania, mas avalia que a coluna acaba permitindo maior liberdade para apresentar determinados conteúdos.

“Entregar em formatos variados, não apenas em colunas, é uma busca constante da nossa redação. É um esforço nosso de oferecer a informação mais qualificada possível para quem lê A Gazeta. Na coluna, os assuntos também serão sempre apurados, totalmente checados, como a gente já tem o hábito de fazer, mas entregues numa velocidade maior para a audiência”, frisa.

O diretor de Jornalismo da Rede Gazeta, Abdo Chequer, observa que todos os dias os noticiários mostram a violência. Portanto, tratar de segurança e cidadania é um compromisso permanente da empresa. “Na verdade, uma coisa está ligada à outra: quanto mais cidadania tivermos, menos violência teremos”, sustenta.

Na opinião de Abdo Chequer, a coluna contribuirá para colocar mais luz sobre esses temas e suscitar reflexões. “Vamos dar um foco maior e, aproveitando o nome de Vilmara na história do jornalismo, trabalhar questões tão fundamentais na nossa vida. Temos que avançar, buscar novas formas de informar. O jornalismo é isto: uma maneira de fazer com que todos estejam cientes sobre os fatos importantes que circundam e podem mudar sua vida.”

Com 25 anos de atuação em A Gazeta, Vilmara Fernandes vai assinar uma coluna pela primeira vez, mas carrega consigo toda a experiência e credibilidade construída ao longo de mais de duas décadas de profissão.

“Após tantos anos na reportagem, é o momento de trilhar um novo caminho. A proposta é oferecer aos nossos leitores informações novas, de preferência exclusivas, e um novo olhar sobre o que já foi publicado, com fatos ou implicações que ainda não foram reveladas e que possam ter repercussão no cotidiano das pessoas e das cidades, ter interesse público, sobretudo, que é o principal objetivo do jornalismo”, destaca a jornalista.

Geraldo Nascimento endossa a escolha do nome para comandar a coluna. “Eleger Vilmara para trabalhar essas questões é reforçar nosso compromisso de manter esses temas no devido lugar, no sentido de ter lugar de destaque, com a importância que têm no dia a dia das pessoas”, conclui o editor-chefe de A Gazeta e CBN Vitória.

Brasil 2023-2026 pauta primeiro dia do Pedra Azul Summit

Depois do raio-X que saiu das urnas no último mês de outubro, o que esperar dos próximos 4 anos? Essa pergunta, que já não é fácil de ser respondida, pode estar ainda mais difícil depois das eleições mais disputadas da história, ainda na retomada pós-pandemia e em um mundo onde as mudanças são cada vez mais rápidas. Mas, se a melhor forma de prever o futuro é construindo-o, como diria Peter Drucker, o Pedra Azul Summit começou seu primeiro dia de programação com esse propósito.

O encontro de líderes promovido pela Rede Gazeta há 17 anos teve a agenda desta sexta-feira (18) focada no cenário e nos desdobramentos políticos, com a participação de diversas figuras do meio. Após as boas-vindas do presidente do grupo, Café Lindenberg, o Painel de Abertura foi com os governadores reeleitos Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. A mediação ficou com a colunista de Política de A Gazeta, Letícia Gonçalves.

Os governadores Casagrande (ES) e Zema (MG) abrem os debates no primeiro dia do evento (Foto: Fernando Madeira)

Mesmo com um painel exclusivo no sábado (19), o assunto ESG não deixou de ser citado e deve ser uma nova aposta capixaba. “(…) pode ser uma nova pauta para o Espírito Santo. Podemos ser um Estado com sustentabilidade ambiental. A agenda ESG é um trabalho que precisa ser feito, em que podemos servir de exemplo para o Brasil e para o mundo”, contou Casagrande.

Para Zema, o debate de assuntos políticos, como por muito tempo era evitado pela maioria, é essencial pro avanço do cenário no país. “Muitas vezes você vê pessoas sendo eleitas sem o preparo adequado e temos tantos talentos por aí no Brasil afora. Então essa participação e envolvimento de todos (na política) é muito importante. Fico muito feliz com essa oportunidade de participar deste momento de troca”, concluiu.

Pós-eleições
Na sequência, a jornalista Natuza Nery, da GloboNews e da Rede CBN, recebeu os cientistas políticos João Gualberto e Jairo Nicolau, que apresentaram uma análise do comportamento dos eleitores nas últimas eleições, desde o início do governo do PT, em 2003, até os acontecimentos atuais.

Natuza Nery, João Gualberto e Jairo Nicolau debatem as perspactivas do próximo governo (Foto: Fernando Madeira)

“Essa foi a eleição do Brasil dividido. O país ficou dividido em três dimensões: territorial; social; e ideológica. Nós precisamos entender a complexidade dessas dimensões para compreender o cenário das últimas eleições”, pontuou Jairo. Complementando, Natuza indicou que o desafios do novo governo “dependem da governabilidade”.

Música e bate-papo
Para fechar a sexta, como já é de costume, Dan Stulbach, José Godoy e Teco Medina realizaram o Fim de Expediente, da Rede CBN, diretamente das montanhas capixabas. Os convidados da vez foram os artistas Ivan Lins e Toquinho, que serão a atração musical do encerramento do evento, no sábado (19). Aproveitando o clima de fim de semana, os convidados curtiram um happy hour ao som da banda Beat Club.

O Pedra Azul Summit é uma realização da Rede Gazeta, Grupo Águia Branca e Unimed Vitória. O patrocínio do evento é da ArcelorMittal e do Sicoob-ES.

Encontro de líderes promovido pela Rede Gazeta volta a Pedra Azul

Depois da eleição mais disputada da história – com a menor diferença percentual entre os candidatos -, segundo turno no Estado e ainda sentindo impactos no pós-pandemia, o que estará reservado para o Brasil e para o Espírito Santo em 2023? É orientada por essa pergunta que a Rede Gazeta reúne líderes dos meios empresarial e político, nos próximos dias 18 e 19 de novembro, no Pedra Azul Summit.

Natuza Nery e Jairo Nicolau participam do “Panorama Político”

Após duas edições realizadas na Capital, como Vitória Summit, o evento volta às montanhas capixabas, onde foi já acontecia por 14 anos. Simbolicamente, o retorno marca um novo período depois da superação dos desafios e mudanças dos últimos anos. Entretanto, o conceito desta nova fase do encontro reforça que, mesmo no momento turbulento, a palavra de ordem para os líderes foi coragem: para guiar, se adaptar e preparar novos caminhos.

A programação está dividida com foco nos assuntos de política no primeiro dia (sexta-feira), com a participação da jornalista Natuza Nery e do cientista político Jairo Nicolau, além da tradicional realização do Fim de Expediente, da Rede CBN. Já no sábado, os debates englobam economia, com os economistas Mansueto Almeida, Ana Paula Vêscovi e Paulo Hartung; e ESG, com o professor Pedro Lins e o diretor da Globo Manuel Belmar. Confira a programação completa no final da matéria.

Ana Paula Vêscovi e Manuel Belmar são nomes confirmados para falar de economia e ESG, respectivamente

Para o presidente da Rede Gazeta, Café Lindenberg, responsável pela abertura do evento e dar o tom das conversas, o encontro é uma oportunidade para os líderes anteciparem o que se espera do próximo ano e, mais do que isso, alinhar expectativas e estratégias para, coletivamente, moldarem o que está por vir.

“O ano de 2022 tem sido movimentado: ainda estamos na retomada pós-pandemia, acabamos de ter a definição das eleições em segundo turno – depois de 28 anos no Espírito Santo – e ainda vem aí uma Copa do Mundo no fim do ano. São vários pontos que impactam no cenário econômico, não só aqui como no mundo todo. A melhor forma de estar preparado para o futuro é construindo-o, e é o que vamos fazer ao pensar juntos nesses assuntos e muitos outros no Summit”, destacou Café.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

18/11 | sexta-feira
– 14h30: Abertura
Com Café Lindenberg, presidente da Rede Gazeta
– 14h45: Painel de Abertura
Com os governadores reeleitos Renato Casagrande, do Espírito Santo, e Romeu Zema, de Minas Gerais, com mediação da colunista Letícia Gonçalves, de A Gazeta
– 15h45: Panorama Político
Com a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, e os cientistas políticos Jairo Nicolau, especialista em sistemas eleitorais, e João Gualberto
– 18h30: Fim de Expediente CBN
Com apresentação de Dan Stulbach, José Godoy e Teco Medina e os entrevistados Ivan Lins e Toquinho
– 20h: Lounge Mix
Com Banda Beat Club
19/11 | sábado
– 9h: Panorama Econômico
Com o economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida; a economista-chefe do Santander, Ana Paula Vêscovi; e o ex-governador e atual presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung
– 11h: Painel ESG
Com o professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC) e mentor de competitividade sustentável, Pedro Lins, e Manuel Belmar, diretor-geral de Finanças da Globo, com mediação do colunista Abdo Filho, de A Gazeta
– 12h30: Encerramento
Com almoço com apresentação musical de Toquinho e Ivan Lins

Mourão, Dallagnol e outros nomes vão debater desafios do país em fórum de Vitória

Realizado anualmente pelo Instituto Líderes do Amanhã, o Fórum Liberdade e Democracia de Vitória chega a sua 10ª edição neste 2022 com o tema “Brasil: 200 anos acima da lei”. O evento, que tem apoio da Rede Gazeta, será nas tardes das próximas quinta (03) e sexta (04), no Centro de Convenções de Vitória, reunindo empresários, economistas e outros profissionais do mercado.

A temática, que reflete os desafios ainda a serem enfrentados pelas instituições brasileiras mesmo após dois séculos da independência de Portugal, vai trazer nomes nacionais como o vice-presidente da República e senador eleito no Rio Grande do Sul para 2023, Hamilton Mourão; o presidente do Mises Brasil e colunista da Folha de São Paulo, Hélio Beltrão; e o jurista, ex-procurador da República e ex-coordenador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol.

Figuras conhecidas no cenário capixaba também estão confirmados entre os palestrantes: além do governador do Estado, Renato Casagrande, participam o presidente da Codesa, Ilson Hulle; o vice-presidente da Fibrasa e ex-presidente da Findes, Léo de Castro; o presidente do Conselho Deliberativo do Espírito Santo em Ação, Luiz Carlos Wagner Chieppe; e o juiz trabalhista, comentarista da CBN Vitória e articulista de A Gazeta, Cassio Moro.

“O ano de tem sido muito movimentado. Pós-pandemia, eleições, são diversos pontos que afetam a economia e, por conseuência, a sociedade. Entretanto, não podemos ficar à mercê do acaso, e oportunidades como o Fórum são importantes para debater os possíveis cenários futuros”, destacou o presidente da Rede Gazeta, Café Lindenberg.

A programação completa do Fórum Democracia e Liberdade e a aquisição de ingressos para o evento, que vai acontecer de forma híbrida – presencial e online – podem ser conferidas no site www.forumvitoria.com.br.

Com olhar atento para o futuro da política e economia do país, Vitória Summit 2021 já tem data marcada

Vitória Summit 2021 será em formato híbrido

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país e a possibilidade real de a sociedade voltar a experimentar a sensação de normalidade, ainda que com regras de contenção da pandemia, o que podemos esperar do Brasil – e, especificamente, do Espírito Santo -, em 2022? Essa é uma das questões que vão nortear a edição 2021 do Vitória Summit – Encontro de Líderes, que a Rede Gazeta promove entre os dias 24 e 26 de novembro, em Vitória.

O evento, que este ano acontece de forma híbrida no Hotel Senac Ilha do Boi, vai trazer um olhar para o futuro próximo da política e da economia do país. Toda a programação presencial seguirá protocolos de segurança sanitária, com distanciamento entre assentos, mesas, obrigatoriedade do uso de máscaras e apresentação obrigatória do comprovante de vacinação contra a Covid-19.

Como já é tradição da Rede Gazeta em anos pré-eleitorais, a bússola para a economia e para a política nacional no ano seguinte será ativada. Já no dia 24, serão realizados dois painéis: um focado no futuro da economia e outro nos desafios que o país enfrentará com a política num ano que pode reunir a saída da pandemia e uma nova corrida presidencial.

Inovação e futuro 

De acordo com o presidente da Rede Gazeta, Café Lindenberg, o Vitória Summit 2021 dá continuidade ao compromisso anual do grupo em reunir pensadores e atores relevantes do cenário capixaba para planejar a agenda de ações dos meses seguintes. Esta tarefa, salienta Café, tornou-se ainda mais desafiadora após a pandemia de Covid-19.

Café Lindenberg na abertura do Vitória Summit 2020 (Foto: Carlos Alberto Silva)

“Há mais de um ano e meio fomos todos tirados da zona de normalidade, e obrigados a replanejar a rota de empresas, entes públicos e até mesmo de nossas vidas domésticas. O ano de 2022 certamente reserva desafios extras, porque apesar dos sinais fortes de que a pandemia poderá ser superada, temos uma agenda política no Brasil que se anuncia densa e vai exigir de todos um olhar apurado, crítico e assertivo. Será, talvez, um dos anos mais decisivos da nossa história recente”, afirma Café.

Por isso, a programação do Vitória Summit vai abordar também inovação e os desafios e oportunidades para o ano de 2022. Confira a programação completa ao final da matéria. 

E tem happy hour! 

Assim como em anos anteriores, o Vitória Summit 2021 será encerrado com a transmissão, ao vivo, do programa Fim de Expediente, da Rádio CBN, com Teco Medina, Dan Stulbach e José Godoy. Este ano, o convidado do trio é o jornalista, roteirista e produtor musical Nelson Motta.

Após o “Fim de Expediente”, os convidados vão poder afrouxar as gravatas, arregaçar as mangas e curtir um show exclusivo da cantora Vanessa da Mata, que encerra a programação do Vitória Summit 2021.

Programação completa Vitória Summit 2021: 

24 de novembro 

8h30 – AberturaCafé Lindenbeg, presidente da Rede Gazeta

8h45 – Palestra – Cenário político 2022Eliane Catanhêde, jornalista

10h – Painel Anuário ESRepresentantes do Instituo Jones dos Santos Neves, Suzano e Findes

11h15 – Painel EconomiaArmínio Fraga, ex-presidente do Banco Central; Paulo Hartung, ex-governador do ES

12h45 – Almoço

25 de novembro 

8h30 – Painel ES e MG: desafios e oportunidades para 2022Renato Casagrande, governador do ES; Romeu Zema, governador de MG; Teco Medina, economista e comentarista da CBN

10h – Painel Como apostar em iniciativas inovadorasSilvio Meira, cientista, professor e empreendedor; Raquel Cardamone, pesquisadora da Unicamp e especialista em Cidades Inteligentes

11h40 – Painel Reaprender a aprender: desafios para pessoas e organizaçõesZeca de Mello, filósofo, professor, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma e ex-padre

12h40 – Almoço

26 de novembro18h30 – Fim de ExpedienteTeco Medina, Dan Stulbach e José Godoy entrevistam Nelson Motta

20h30 – Happy HourShow de Vanessa da Mata

A Gazeta reúne notícias sobre as eleições de 2020 no ES nos principais aplicativos de mensagem

No dia 15 de novembro, os capixabas irão às urnas para escolher os novos prefeitos e vereadores dos municípios do Espírito Santo. Decidir em quem votar não é fácil, ainda mais em um ano em que houve recorde de número de candidatos inscritos na Justiça Eleitoral. Mas A Gazeta está preparada para te ajudar nessa tarefa tão importante para a democracia.

Para que você não perca nada, o site criou grupos nos principais canais de comunicação, WhatsApp e Telegram, e irá te atualizar diariamente com as principais notícias sobre a politica capixaba.

No grupo de WhatsApp apenas a equipe de A Gazeta consegue disparar mensagens, além do aplicativo limitar o numero de participantes e de interações.

Já no canal no Telegram, A Gazeta irá interagir com o usuário por meio de enquetes, áudios e vídeos sobre a cobertura eleitoral nas cidades, trazendo bastidores ou aprofundando a cobertura de determinado tema de acordo com a escolha do público. Além disso, o canal no Telegram tem número ilimitado de participantes. Ou seja, dá para reunir toda a comunidade interessada em ficar bem informada sobre as eleições no Espírito Santo

Para receber as informações pelo WhatsApp acesse o link: https://www.agazeta.com.br/es/politica/grupo-de-whatsapp-de-a-gazeta-reune-noticias-sobre-as-eleicoes-de-2020-no-es-0920

Para receber as informações pelo Telegram acesse o link: https://www.agazeta.com.br/es/politica/a-gazeta-lanca-canal-no-telegram-com-noticias-sobre-as-eleicoes-2020-no-es-1020

Rede Gazeta promove “Diálogos sobre Desenvolvimento e Competitividade”

A Rede Gazeta vai promover o evento “Diálogos sobre Desenvolvimento e Competitividade” nesta sexta-feira (12). Com participação da jornalista da Rede Globo, Andréia Sadi, e do doutor em Economia e ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o encontro visa estimular reflexões de âmbito local e nacional acerca do futuro do cenário político e econômico.

Foto: Reprodução/ Instagram @sadiandreia
A jornalista Andréia Sadi, da Rede Globo, vai participar do evento

Mediada pelo apresentador Mário Bonella, a discussão, que acontece na semana em que se completa 100 dias do governo estadual e federal, vai contar também com a participação do governador Renato Casagrande.

Segundo o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, a iniciativa é oportuna para se identificar oportunidades de investimento.

“Temos novos governos no país e nos estados. A economia está se recuperando, e o cenário para investimentos começa a melhorar. Olhar mais a fundo o bastidor da política e o ambiente econômico é essencial para recomeçarmos no caminho certo a retomada do crescimento das nossas empresas”.

O evento vai acontecer no Vitória Grand Hall, no bairro Santa Luíza, em Vitória, a partir das 8h30. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.gazetaonline.com.br/dialogos.

Casagrande fecha o Encontro de Lideranças revelando as prioridades do futuro governo

Foto: Carlos Alberto Silva

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Texto de Júlia Afonso
(Curso de Residência em Jornalismo)

Uma gestão de orçamento com muita cautela. Foi assim que o governador eleito do Espírito Santo, Renato Casagrande, definiu como será sua administração a partir de janeiro de 2019. A fala foi feita durante o encerramento do 13º Encontro de Lideranças promovido pela Rede Gazeta em Pedra Azul, neste sábado (24). O político ainda destacou suas prioridades para o futuro e áreas de maior investimento.

Foto: Carlos Alberto Silva“O caminho que temos que seguir é de um Estado mais eficiente e veloz, em sintonia com o avanço da tecnologia. Mas, precisamos ter cautela para lidar com o orçamento. Tenho que fazer correções técnicas. Há previsões de aumento da receita que podem não se sustentar. Não posso pisar no acelerador e desacelerar no meio do ano”, enfatizou Casagrande.

De acordo com o político, as prioridades de seu governo estarão focadas em quatro temas considerados urgentes por ele: “Vou trabalhar para buscar a eficiência da máquina pública, melhorar o atendimento na área da saúde – especialmente em alta e média complexidade hospitalar -, achar um caminho com o judiciário para desobstruir o sistema prisional e socioeducativo, e retomar um programa estruturante na área da segurança pública, o Estado Presente”.

Questionado sobre a relação com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, Casagrande garantiu que será próxima e institucional. “Me preservei na eleição, tive essa cautela nos dois turnos. Tenho todas as condições de construir uma relação boa. Quero discutir com a bancada federal a gestão do porto, por exemplo. Vou fazer da minha agenda em Brasília a agenda da bancada federal”, respondeu.

Foto: Carlos Alberto SilvaO governador eleito ainda revelou que pretende investir em infraestrutura: “Não é possível o Espírito Santo ser competitivo se não resolver a agenda do passado, como a duplicação da BR 101, melhoria das estradas estaduais e do porto. Temos capacidade de buscar recursos de financiamento, mas teremos que ter uma grande articulação nacional”.

Casagrande afirmou que a educação precisa de mudança com investimentos em tecnologia, e destacou que vai realizar um plano de contingência em algumas áreas, como a da segurança pública. “O homicida tem que saber que, na hora em que ele tirar a vida de alguém no Espírito Santo, ele estará correndo um risco maior aqui do que em qualquer outro Estado. O programa Estado Presente cumprirá um papel fundamental”, concluiu.

Especialistas explicam os desafios do próximo governo na economia

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Texto de Júlia Afonso e Ludmila Azevedo
(Curso de Residência em Jornalismo)

Uma conversa sobre os desafios do presidente eleito para reestruturar a economia do país foi orquestrada pela comentarista da Globonews, Natuza Nery, na manhã deste sábado (24), no último dia de palestras do 13º Encontro de Lideranças promovido pela Rede Gazeta em Pedra Azul. Os especialistas convidados foram a secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, o cientista político e professor do Insper, Carlos Melo, e Samuel Pessoa, professor de economia e sócio da Reliance.

Foto: Carlos Alberto SilvaPara Carlos Melo, o governo federal eleito terá que gerir sete grandes crises ao assumir. A primeira é a econômica: “Câmbio fiscal é fundamental, mas só isso não basta. Precisamos partir para a pauta da produtividade”. Segundo ele, há também o problema do presidencialismo de coalizão. “No Brasil, temos um único instrumento de negociação, os cargos e recursos, e isso chegou ao esgotamento”, pontuou.

“A crise no financiamento da política é a terceira. Chegamos em uma situação em que o financiamento está cada vez mais difícil, mas você precisa reestruturar para se disputar o poder”, afirmou. Segundo ele, ainda há a crise do “país da meia entrada”, que dificulta a quebra dos privilégios, e o desafio da intolerância: “Precisamos buscar o diálogo, e é o vitorioso quem tem que fazer isso”.

A crise da segurança pública também foi citada pelo professor: “Essa questão depende mais de inteligência do que de força”. “A crise da liderança política não acontece só no Brasil, mas no mundo inteiro. Houve uma queda na qualidade que precisa ser resgatada”, concluiu. Carlos disse ainda que considera um erro a discussão da reforma da previdência: “Retomar isso é um erro porque nos faz perder um momento valoroso do começo do mandato, em que as coisas podem começar a avançar”.

Foto: Carlos Alberto SilvaPara Samuel Pessoa, professor de economia e sócio da Reliance, companhia de consultoria e gestão de patrimônio local e internacional, o presidente eleito terá que dialogar com o Congresso Nacional a fim de descobrir uma forma de arbitrar o “buraco de 300 bilhões de reais” no orçamento. “Pode ser pela reforma da previdência, aumento de impostos ou combinação das duas coisas”, frisou.

“Estamos no início de um novo ciclo, uma transição política de um longo período socialdemocrata, de seis eleições seguidas. Temos um Brasil com uma certa deterioração na qualidade das nossas lideranças políticas”, contou Samuel.

Ana Paula Vescovi argumentou que o parlamento costuma amarrar as receitas a algumas despesas, gerando ineficiência na gestão fiscal. “O que equaciona a dificuldade entre o Estado que nós queremos e a forma de chegar até ele são as reformas estruturais que trazem efetividade para o gasto público, especialmente na saúde, educação e segurança pública”, comentou.

Em relação à economia, Ana Paula entende que o momento pede uma menor intermediação entre os processos públicos e privados, justificando que o mercado de capitais está muito mais avançado do que quando as primeiras privatizações foram realizadas, há cerca de 30 anos.

“Está claro o desafio brasileiro no campo fiscal. As dívidas estão altas, o orçamento está engessado, a dívida cresce cada vez mais e a carga tributária está no limite, com os grandes gastos com previdência no centro disso tudo”, disse ela. “O Espírito Santo dá exemplo quando o assunto é estado funcionando em prol do cidadão, por meio da redução da despesa do pessoal”, enfatizou.

“Déficit de lideranças” é tema de discussão entre Hartung, Huck e Mufarej

Foto: Guilherme Ferrari

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Texto de Júlia Afonso
(Curso de Residência em Jornalismo)

O que o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o apresentador da Globo Luciano Huck e o idealizador da iniciativa RenovaBR, Eduardo Mufarej, têm em comum? Os três estavam no mesmo palco na tarde desta sexta (23), discutindo sobre “A renovação política brasileira e os desdobramentos futuros”, no 13º Encontro de Lideranças promovido pela Rede Gazeta, em Pedra Azul.

Foto: Guilherme FerrariEles abriram o segundo painel de palestras do primeiro dia do Encontro e debateram sobre o momento político do país, os desafios da formação de lideranças e as Eleições 2018.

Paulo Hartung começou ressaltando dois momentos em que, segundo ele, o país formou lideranças em massa: na década de 60 e na redemocratização. “Esses são dois momentos muito ricos. Eu mesmo sou produto desse segundo. De lá para cá, esse assunto foi desprezado pela sociedade e partidos políticos”, disse.

“A gente acabou de passar pelas Eleições 2018. Um fato visível foi que, pior do que o déficit público no país, é o déficit de liderança no nosso querido Brasil. Uma mesa como essa tem conexão absoluta. Precisamos formar novos líderes”, considerou o governador, referindo-se aos outros convidados.

Questionado sobre o que fará a partir de janeiro, Hartung contou que pretende participar de um conselho de administração de empresas e se dedicar a outros dois trabalhos voluntários: “Eduardo e Luciano me convidaram para ajudar a formar lideranças e preparar políticas públicas em variadas áreas. Além disso, fui chamado para participar do movimento Todos pela Educação. Como acho que a educação básica é um dos maiores gargalos do nosso país, temos que contribuir nessa área”.

Sobre o resultado das eleições presidenciais, o governador afirmou que não discute partidos: “Temos que ajudar o futuro governo, que não debateu agendas do país. A eleição foi rasa. Agora é esquecer isso e colocar o Brasil na agenda correta. Um país que tem mais de 30 partidos não tem partido. Nós temos que renovar isso e ter senso de coletividade”.

Investimentos em liderança

Eduardo Mufarej teve a ideia do projeto para formar lideranças depois de refletir sobre o receio dos brasileiros em entrar no mundo político. “Percebi que havia um distanciamento profundo entre a sociedade civil e a política. No início de 2018, do mais pobre ao mais rico, ninguém estava satisfeito com o cenário do país. Para mim, o investimento na política é o melhor que podemos fazer”, explicou.

“Comecei a conhecer muita gente disposta a exercer um papel solidário, de entrar na política do jeito certo. Mas, se não criarmos as mínimas condições para essas pessoas, elas desistem”. Foi aí que ele lançou as inscrições para o RenovaBR e se surpreendeu com a procura: “Tivemos 5 mil inscritos e selecionamos 130 lideranças para investir. Dessas, tivemos 17 eleitas em diversos estados do Brasil”.

Eduardo ressaltou que o movimento não se trata de partidos políticos, e sim de investimento na formação de pessoas interessadas em fazer a mudança. “É mais importante a gente deixar um país para nossos descendentes do que deixar uma herança”, concluiu.

Foto: Carlos Alberto Silva“Enquanto tiver favela no Brasil, não teremos um país justo”

O apresentador Luciano Huck começou sua fala no painel brincando com a plateia e confessando que se sente mais confortável na frente das câmeras do que no palco do Encontro. Mas justificou sua presença: “O que me traz aqui é meu incômodo pessoal. A gente vive em um país muito injusto. Não quero fazer 70 anos, olhar para o lado e ver que não andamos para frente. Enquanto tiver favela no Brasil, não teremos um país justo”.

Apoiador da iniciativa RenovaBR, ele falou sobre como conheceu Mufarej e afirmou que o Estado é quem transforma a vida das pessoas, e o Estado é a política: “Se a gente não tiver políticos que a gente sente orgulho, não vai dar certo”.

O apresentador destacou que o governo de Hartung fez muitas medidas se materializarem. “O Espírito Santo teve esse poder de fazer as coisas acontecerem e melhorar a vida das pessoas”, disse.

Questionado se estava arrependido de não ter concorrido à presidência, Luciano Huck negou: “É um processo e não é pessoal. Estamos juntando um grupo bom e acho que as lideranças vão naturalmente aparecer”.