“Vidas Bandidas” é finalista do Prêmio Policiais Federais de Jornalismo

O podcast “Vidas Bandidas”, produzido por A Gazeta, é finalista do 4° Prêmio Policiais Federais de Jornalismo, na categoria Rádio. Os episódios foram veiculados em setembro de 2019 e contaram a história de três personagens temidos no Espírito Santo, nas décadas de 50 a 70: Pedro Grosso, Edmilson Cândido do Rosário e Jorge Come-Cru. Vidas Bandidas foi o primeiro podcast do site, logo depois da mudança para o novo formato.

A repórter de A Gazeta, Elis Carvalho, foi uma das responsáveis pela produção, apuração e entrevistas da série, ao lado do então repórter Sullivan Silva, idealizador do projeto. Ela contou que ficou feliz com esse pioneirismo. “O que acho mais interessante é que esse trabalho não veio para enaltecer criminosos, mas para pesquisar fatos históricos que aconteceram no Estado e parecem surreais, como um homem que devorava as próprias vítimas ou outro que conseguia fugir mais de 20 vezes da prisão e da polícia. Foi um trabalho de muita pesquisa. Conversamos com jornalistas que, inclusive, conheceram os criminosos, historiadores que tiveram contato com a família, entre outros”, contou Elis.

O Prêmio é idealizado e organizado pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e pelo Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol-DF). Elis ainda destacou que a indicação ao Prêmio representa a valorização do trabalho. “O jornalismo de segurança pública muitas vezes é esquecido e deixado de lado. O Sullivan foi quem indicou meu nome para contribuir com o podcast. É muito importante para mim, como repórter, ser indicada com jornalistas muito renomados. Fiquei muito feliz e vejo que valeu a pena cada madrugada estudando e cada entrevista longa e profunda”, completou.

A divulgação dos vencedores acontecerá no dia 10 de dezembro. Parabéns a toda equipe e boa sorte!

Confira a ficha técnica completa:

Roteiro: André Félix
Sound designer: Renan Efgen Faé
Produção de áudio: Jonas Braum
Narração: Geraldo Nascimento
Reportagem: Sullivan Silva e Elis Carvalho
Pesquisa: Cedoc – Rede Gazeta
Ilustrações: Arabson Assis
Animação: Marcelo Franco
Edição visual: Adriana Rios
Edição de reportagem: Joyce Meriguetti e Érica Vaz
Edição de vídeo: Iza Rosenberg

Residentes vão mostrar “Eleição fora da bolha” em projeto especial

Em ano de eleição, o projeto especial de conclusão do Curso de Residência não poderia tratar sobre outro assunto. Os alunos foram desafiados a cobrir as eleições em regiões com características opostas aos seus bairros de origem.

Por exemplo, quem mora em Jardim da Penha irá cobrir a eleição em Feu Rosa. Quem reside em Jardim Carapina vai até a Ilha do Frade. E residentes do bairro com uma das maiores rendas per capta de Belo Horizonte (MG) estão trabalhando o tema na região da Grande São Pedro.

“A cobertura das principais demandas dos maiores municípios do Estado com o debate eleitoral é essencial nesse período. E, neste ano, decidimos estimular os residentes a saírem de suas ‘bolhas’, cobrindo realidades opostas àquelas que estão acostumados a vivenciar”, contou a coordenadora do curso, Ana Laura Nahas.

As publicações começaram a ir ao ar nesta segunda (09), com Vitória, seguidas por Vila Velha (10), Serra (11) e Cariacica (12). Após o primeiro turno os residentes retornarão aos mesmos bairros para mostrar como foi o resultado na localidade. Acompanhe em redegazeta.com.br/residencia.

23ª Curso de Residência promove live para debater o papel dos municípios na proteção às mulheres

Texto das residentes Maiara Dal Bosco e Mônica Moreira, sob supervisão de Ana Laura Nahas

Os alunos do 23º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta participaram nesta quarta-feira (4) de uma live que discutiu o papel dos municípios na proteção às mulheres. O evento contou com a participação da juíza Hermínia Azoury, Coordenadora Estadual de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, e da executiva Marina Soares, Diretora Jurídica de Sustentabilidade, Compliance Officer e Data Protection Officer da ArcelorMittal Brasil.

As convidadas falaram sobre projetos e ações desenvolvidos em favor da proteção das mulheres e também responderam a questionamentos dos residentes. Clique aqui para assistir ao evento.

Segundo a magistrada, durante a pandemia e o isolamento social, os números de violência doméstica aumentaram ainda mais. Dra. Hermínia acredita que uma das principais formas de lutar contra esta violência é a prevenção. “Nossa proposta é a prevenção e também a repressão. Há momentos em que você tem que decretar uma repressão para não ter uma vítima consumada. Nossa responsabilidade é grande”, pontua.

Visando promover ações em combate a esta realidade, a Coordenadoria foi instituída em 2011. No ano seguinte, os trabalhos começaram a caminhar, passando a ser, então, um órgão permanente de assessoria da presidência do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).

De acordo com ela, o suporte às mulheres é imprescindível também porque, no momento em que as vítimas falam, o poder público saberá onde e de que forma ajudá-las.

Dra. Hermínia acredita que as parcerias são fundamentais e a mobilização do poder público também. Ela destaca que esse é o caminho que a coordenadoria tem percorrido. A juíza mostrou ainda uma peça artística que estampa a hashtag #nãosecale, utilizada em diversas campanhas de empoderamento feminino e mobilização sobre o tema. E complementa: “Não se cale, ponha para fora”.

Neste movimento e já com diversas ações implementadas, a ArcelorMittal apresentou, durante a live, o case da empresa no combate à violência contra a mulher entre seus colaboradores. Desde o alto escalão até os colaboradores da linha de frente, todo movimento realizado está voltado principalmente para “se ter uma empresa rica e plural”, afirma Marina Soares.

A Diretora Jurídica de Sustentabilidade, Compliance Officer e Data Protection Officer da ArcelorMittal Brasil explicou que a conscientização sobre o combate à violência contra a mulher, bem como a igualdade de gênero, pessoas com deficiência, LGBTI, dentre outros, é um trabalho desafiador.

Para ela, o trajeto para alcançar o melhor caminho neste assunto é o tratamento da informação e a mudança de olhar diariamente, atitudes que a empresa conseguiu programar. “Estamos quebrando um tabu aqui na Arcelor, e fruto desse trabalho desafiador é que assinamos, neste ano, um tratado com a ONU por já estarmos, em Vitória, trabalhando o combate à violência contra a mulher”, destaca.

Sobre o questionamento acerca de quem tem o papel de cuidar segurança da mulher, a juíza Hermínia Azoury foi enfática. “É preciso que haja um movimento, uma mobilização do poder público, para que nós possamos trabalhar juntos, em parceria e de forma a fazer um Brasil melhor com famílias equilibradas, mães, mulheres respeitadas, crianças que não naturalizam a violência. Isso é o que mais esperamos dos próximos gestores.”, pontuou, convidando os 12 residentes da Rede Gazeta a fazerem parte desse movimento. “Faço votos de que vocês, jornalistas recém-formados, sejam colaboradores deste movimento”, finaliza.

Canais para denúncia de violência contra a mulher:

  • 181 – Disque-Denúncia (anônimo)
  • 180 – Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (anônimo)
  • 190 – Ciodes
  • (27) 3219-9929 – Guarda Municipal de Vila Velha

Todas as delegacias especializadas da mulher funcionam normalmente durante a semana. Tendo em vista a pandemia de Covid-19, a mulher tem a opção de fazer o registro online neste link: delegaciaoine.sesp.es.gov.br/deon/xhtml/home.jsf.

  • Delegacia de Plantão Especial da Mulher na Grande Vitória – funciona 24 horas – Rua Hermes Curry Carneiro, 350, Ilha de Santa Maria, Vitória/ES (ao lado do PA) – Telefone: (27) 3323-4045 – [email protected]
  • Coordenadoria Estadual de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do TJES – [email protected]

Residentes participam de lives sobre proteção às mulheres do ES

O Curso de Residência está a todo vapor. E, na era Covid, nada mais atual do que promover lives sobre temas importantes. Nesta quarta feira (04), das 15h às 16h, nossos focas vão ajudar a conduzir a live “O papel dos municípios na proteção às mulheres”, ao vivo, em A Gazeta.

O evento será apresentado pela repórter de Política Iara Diniz e contará com a presença da juíza de Direito e coordenadora estadual de combate à violência doméstica e familiar contra mulher, Herminia Azoury, e a diretora jurídica de sustentabilidade da ArcelorMittal Brasil, Marina Soares.

“O assunto é super atual e necessário em um contexto de eleições. Estamos num momento crucial, de escolha dos candidatos que representarão os cidadãos pelos próximos quatro anos, e o combate à violência contra a mulher é algo que necessita ser debatido”, afirma a jornalista Ana Laura Nahas, coordenadora do curso.

Os residentes Vinicius Zagoto, Lorraine Paixão, Israel Maggioni e Karolyne Bertordo serão responsáveis pelas perguntas que irão guiar a live. Assista ao vivo em A Gazeta aqui.

A Gazeta lança novo formato diário com os destaques do dia

Os assinantes de A Gazeta têm um novo canal diário sobre os temas mais relevantes do dia. Desde o último dia 9, o conteúdo disponível no site ganhou um novo layout para circular por e-mail e WhatsApp cadastrados, sempre no começo da manhã: a edição digital de A Gazeta.

A concepção do modelo envolve as áreas de Assinaturas, Marketing, Redação A Gazeta/CBN e Audiência. Nesse formato, as notícias destacadas são estáticas (ou seja, já consolidadas) e com impacto no dia seguinte. Conforme explica o diretor de Marketing e Desenvolvimento Digital, André Furlanetto, a novidade nasce da constatação de que os assinantes valorizam a escolha dos editores para o que é mais relevante no ambiente digital.

“Fizemos uma pesquisa qualitativa e ficou claro para nós que esse segmento entende que o mundo é digital e quer acompanhar a nossa produção, mas sente falta da edição para indicar o que é fundamental saber. Com essa nova proposta, damos essa indicação”, aponta Furlanetto. Numa primeira fase, a edição digital de A Gazeta está chegando para um número reduzido de assinantes. A entrega será expandida gradualmente nas próximas semanas.

A Gazeta lança página especial do projeto Todas Elas

Com informações de A Gazeta

Mais uma etapa do projeto Todas Elas está saindo do forno! Nesta sexta-feira (25), a página especial em A Gazeta foi lançada com conteúdos que vão denunciar a violência contra a mulher, questionar as desigualdades e encorajar a luta feminina por direitos. O endereço www.agazeta.com.br/todaselas reúne matérias de serviço, de denúncia e histórias inspiradoras de mulheres.

Uma das motivações do projeto, iniciado em janeiro deste ano, foi o cenário deste tema no Espírito Santo. O Estado é um dos lugares mais perigosos para ser mulher em todo o Brasil e chegou, inclusive, a liderar esse triste ranking em alguns anos na última década. Muitos dos crimes de violência doméstica foram acompanhados de perto por jornalistas de A Gazeta, que constataram, no dia a dia, as dificuldades para se mudar uma realidade marcada pelo machismo, pela desigualdade e pelo desamparo às vítimas.

“A ideia é que a gente possa combater qualquer tipo de desigualdade e de violência contra as mulheres, tanto a doméstica quanto outras formas de agressão que às vezes passam mais despercebidas, como o assédio no trabalho”, explicou a editora de Economia, Mikaella Campos. O projeto contempla as editorias de Economia e de Cotidiano da Redação A Gazeta/CBN.

O objetivo é trazer uma relflexão mais profunda sobre o tema, geralmente tratado de maneira factual. “Queremos ajudar essas mulheres a superar seus sofrimentos e dar a volta por cima. Não podemos simplesmente ficar paralisados enquanto vários casos se repetem aos quatro cantos capixabas. É uma forma de unir vozes, desejos, pedidos de socorro, em torno de um canal para valorizar a mulher”, destacou a editora-chefe da Redação A Gazeta/CBN, Elaine Silva.

Durante o último fim de semana, a equipe de Marketing da Rede também realizou a gravação de VTs que vão passar ao longo dos próximos meses na TV Gazeta. Os vídeos terão as temáticas de inspiração, violência e educação e vão contar as histórias de seis mulheres capixabas. O time de produção das peças é todo feminino e contou com kits de proteção e de maquiagem individuais, com máscara, face shield, pincéis e toalhinhas para cada mulher, seguindo todos os protocolos de saúde. Assista à primeira peça:

Com a nova campanha, o Todas Elas ganhou também uma nova identidade visual, criada pela designer e ilustradora capixaba Carol Cuquetto, que trabalhou com quatro ilustrações que fazem referência a abrigo, mãos, rostos femininos e pequenos ramos que crescem daí. De acordo com a profissional, os elementos falam sobre superação e acolhimento, mensagens visuais sobre o encontro de uma rede de apoio, cicatrização de feridas e florescimento.

Acesse agazeta.com.br/todaselas para conferir os conteúdos e novidades sobre o projeto, que ainda vai contar com mais iniciativas multimídia até o final do ano.

Marcelo Rech: “A independência é a base da credibilidade”

“Você pode ter todo o recurso do mundo e acesso à informação, mas não ter independência. Independência é ter distanciamento para elogiar ou criticar, fazer denúncias ou investigações. Esta é a grande diferença do jornalismo profissional. A independência é a base da credibilidade”. A afirmação do presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, deu o tom da aula inaugural do 23º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, realizada nesta segunda-feira (21).

A colunista e ex-residente Beatriz Seixas e o presidente da ANJ, Marcelo Rech, na aula inaugural do curso (Foto: Reprodução/A Gazeta)

Rech, que tem 41 anos de experiência jornalística e é vice-presidente Editorial e Institucional do Grupo RBS, do Rio Grande do Sul, conversou com os 12 novos residentes sobre “Os Desafios e Oportunidades do Jornalismo em 2020″. Os futuros profissionais receberam as boas-vindas do diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg. Em seguida, ouviram do presidente da ANJ análises sobre as mudanças do jornalismo pós internet, os ataques orquestrados por políticos contra a imprensa e a missão do jornalismo profissional.

A palestra foi transmitida ao vivo em A Gazeta e pode ser revista aqui.

Neste ano, o Curso de Residência passou por adaptações em sua dinâmica, com o objetivo de se adequar às medidas de saúde e segurança exigidas pela pandemia do coronavírus. Assim, o programa vai seguir o movimento feito pelas redações jornalísticas de todo o país e integrar, ao longo de três meses, atividades a distância e presenciais.

Os novos residentes também participaram da transmissão ao vivo com perguntas (Foto: Reprodução/A Gazeta)

Na conversa que abriu a programação da edição 2020, Marcelo Rech destacou ainda que os jornalistas não produzem boatos nem iludem as pessoas. “Precisamos ajudar o jornalismo profissional a se fortalecer, sobreviver e seguir em frente em sua missão. Estamos no ramo do acerto, ao contrário de quem produz desinformação”, afirmou.

Confira a seguir os principais trechos da palestra:

TECNOLOGIA E MUDANÇAS NO JORNALISMO

A internet derrubou as barreiras de entrada no Jornalismo. Hoje, uma pessoa sozinha, com uma câmera de 300 dólares, entra ao vivo em um telejornal em alta definição, manda um recado para o mundo e se coloca como concorrente dos veículos de comunicação. Qualquer um é produtor de informação.

Qual sempre foi o maior desejo de um repórter? ser lido ou ser visto pelo maior número de pessoas e gerar impacto com sua notícia. Quando eu era pequeno, líamos as revistas e jornais que chegavam. Hoje temos incontáveis canais de televisão que podemos assistir via digital, centenas de canais a cabo e uma quantidade infindável de conteúdos em sistema de streaming. O desafio é fisgar a atenção das pessoas. É um fenômeno psicológico, quase adictivo. Temos que disputar a atenção sem usar armas apelativas.

INDÚSTRIA DE ATAQUES À IMPRENSA

Há uma industrialização dos ataques à imprensa. Não é só no Brasil. É em todo o mundo. Esses ataques têm uma finalidade: são travestidos como “atacar o establishment” e, muitas vezes, vêm de candidatos políticos que se colocam como “anti establishment”. Donald Trump, que é um bilionário que surgiu do establishment, se pôs como um anti sistema. Candidaturas ligadas à direita mais radical instrumentalizaram o ataque ao jornalismo profissional. Por que? Porque é o jornalismo tradicional que combate o discurso de ódio, que é o que leva à eleição de políticos com causas radicais. Esse movimento é pendular.Ora vem da direita, ora vem da esquerda, em maior ou menor intensidade.

Jornalistas e repórteres sofrem ataques de maneira orquestrada nas ruas, de forma física ou de forma moral. Esse é um fato adicional de dificuldade, mas precisamos saber que isso não acontece por acaso. Há uma indústria por trás. Precisamos ajudar o jornalismo profissional a se fortalecer, sobreviver e seguir em frente em sua missão.

INDEPENDÊNCIA E CREDIBILIDADE

Você pode ter todo o recurso do mundo e acesso à informação, mas não ter independência. Independência é ter distanciamento para elogiar ou criticar, fazer denúncias ou investigações quando algo acontecer. Esta é a grande diferença do jornalismo profissional. A independência é a base da credibilidade.

Não é que a gente acerte em tudo. A gente erra muito. Nós lidamos com subjetividade e ninguém busca o erro. Eu sempre comparo o jornalismo com a medicina: os médicos têm técnica, têm conhecimento e usam parâmetros para salvar vidas. Assim como há médicos mais qualificados e menos qualificados, há veículos de imprensa mais e menos qualificados.

Nós não estamos no ramo do erro. Estamos no ramo do acerto, ao contrário de quem produz desinformação. Nós não produzimos boato, não iludimos as pessoas.

JORNALISTA 24 HORAS

Você não pode fazer cobertura política tendo ligação política. O jornalista é jornalista no fim de semana, no feriado, nas horas vagas. Uma carteirada arrasta a reputação dele, a do veículo e a de todos os colegas. Temos que ter uma consciência de cidadãos, temos que nos comportar e ter atitudes corretas.

Nosso papel é contestar. Mais que apurar e opinar, temos que ser certificadores da verdade. Aí é que está o valor da atividade final. E muitas pessoas não podem fazer isso porque estão comprometidas com causas ou interesses. Jornalista não faz ativismo, não faz propaganda.

JORNALISMO DE SOLUÇÕES

O jornalismo é antecipativo. Essa é uma tendência. Temos que apontar cenários. Não podemos ficar atrás, correndo para catar os cacos e as sujeiras deixadas pelas redes sociais. Outra tendência importante é mostrar soluções. Se trouxermos elementos concretos e baseados em fatos, estamos ajudando a encontrar soluções.

O RISCO DAS REDES SOCIAIS

A rede social é a maior destruidora de reputações de jornalista. Porque, quando eu ligo para uma fonte, ele entra na rede social e sabe tudo sobre a minha vida. Se a fonte consegue identificar o viés político ou ideológico de um jornalista, já perde a confiança na independência ou na abordagem daquele assunto. O jornalismo está sob ataque.

Veja quem são os aprovados para o 23º Curso de Residência em Jornalismo

A banca avaliadora do 23º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta encerrou, na manhã desta sexta-feira (18), as entrevistas com os 30 finalistas do processo seletivo. A novidade é que, devido à alta performance dos candidatos, em vez de 10 alunos, a edição deste ano do curso terá 12 participantes.

Confira quem foi aprovado:

  • Daniel Caixeta Mansur dos Reis (Viçosa/UFV)
  • Israel Magioni Zuqui (Cariacica/Ufes)
  • Karolyne Mayra Souza da Silva Bertordo (Vila Velha/Ufes)
  • Lorraine Paixão Lopes (Serra/Ufes)
  • Maiara Dal Bosco Silva (Goiânia/UFGO)
  • Maria Fernanda Figueiredo Conti (Vitória/Ufes)
  • Monica Moreira (Serra/Faculdade Estácio de Vitória)
  • Nádia Gomes Pereira Prado (Belo Horizonte/PUC-MG)
  • Rafael Vieira Carelli (Belo Horizonte/PUC-MG)
  • Thayná Araújo Fernandes (Varginha/Centro Universitário do Sul de Minas)
  • Vinicius Viana Roza (Serra/Ufes)
  • Vinicius Zagoto Gomes (Castelo/UFV)

O 23º Curso de Residência em Jornalismo começa nesta segunda-feira (21), com a aula inaugural proferida pelo presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, que vai falar sobre “Desafios e oportunidades do jornalismo em 2020”. A palestra será transmitida, ao vivo, a partir das 16 horas em www.agazeta.com.br/eventos.

Conheça os 30 finalistas do 23º Curso de Residência em Jornalismo

Bate-papo com Nilson Klava e Murilo Salviano marcou o lançamento do 23º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Foto: Caroline Mauri)

O processo seletivo para o 23º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta entra em sua última etapa nesta terça-feira (15), com as entrevistas individuais dos 30 finalistas. A seleção começou com 365 candidatos, dos quais 191 participaram da segunda fase – a prova de redação jornalística.

Os 30 finalistas são aqueles que tiveram as melhores notas na redação, realizada na última sexta-feira (11) após uma palestra on-line com o comentarista da CBN Vitória Fernando Galdi. O tema foi “os impactos da pandemia na economia do Espírito Santo e do Brasil”.

Entre esta terça (15) e sexta-feira (18), os candidatos que seguem na disputa serão entrevistados por uma banca de especialistas de RH, Jornalismo e Entretenimento da Rede Gazeta. A coordenação do curso fará contato com os finalistas durante a tarde desta segunda (14). O resultado final, com os 10 residentes que participarão do programa de imersão, será conhecido na próxima sexta-feira (18) à noite.

Conheça os finalistas:

Amanda Andrade – PR
Arliss Amaro de Sousa – PR
Camilla Pessoa Barros Bibiano – AL
Daniel Caixeta Mansur dos Reis – MG
Felipe Fonseca Khoury –  ES
Isabela Dantas da Silva – ES
Israel Magioni Zuqui – ES
Karolyne Mayra Souza da Silva Bertordo  – ES
Kennedy Anderson Cupertino de Souza – ES
Lorraine Paixão Lopes – ES
Lucas Lanna de Souza Oliveira Resende – MG
Lucas Santos Pinto – ES
Luísa Michels Surdi – SC
Lydia Mendes Lourenço – ES
Maiara Dal Bosco Silva – GO
Maria Fernanda Figueiredo Conti – ES
Matheus Foletto Dias Leitão – ES
Mônica Moreira – ES
Nádia Gomes Pereira Prado  – MG
Rafael Vieira Carelli – MG
Rhenzo José Nogueira – RJ
Rodrigo Salgado Fernandes – MG
Taisa Barboza Vargas Pereira – RJ
Thalia Aparecida Gonçalves – MG
Thayná Araújo Fernandes – MG
Vinícius Viana Gonçalves Roza – MG
Vinicius Zagoto Gomes – MG
Vitor de Araújo Vasconcelos – ES
Weslley Vitor da Silva – ES
Yvena Plotegher Pelisson – ES

Residência 2020: palestra sobre reflexos da pandemia na economia vai definir finalistas

Os reflexos e consequências da pandemia do coronavírus na economia do Brasil e do Espírito Santo foram destaque na segunda etapa da seleção do 23º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Após uma palestra do professor Fernando Galdi, os candidatos tiveram 1 hora e 30 minutos para escrever um texto noticioso sobre o tema.

Galdi é professor da Fucape Business School e comentarista de economia da Rádio CBN.
Doutor em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorado pela Universidade do Arkansas, ele apresentou dados sobre emprego, crescimento e estagnação econômica e também sobre dívida pública durante os meses de pandemia.

Depois, recebeu perguntas dos futuros jornalistas e aprofundou temas como o aumento no preço da cesta básica, o auxílio emergencial e a relação entre a crise econômica e a crise institucional brasileira. Galdi analisou ainda as medidas de contenção da crise do governo brasileiro e o cenário pós-Covid-19, em pouco mais de 40 minutos de entrevista.

O objetivo era simular uma entrevista coletiva. Assim, os candidatos foram orientados a fazer perguntas e a extrair da conversa os temas mais relevantes, sempre levando em consideração os critérios do que é notícia.

Seleção
Os textos produzidos após a conversa com Fernando Galdi serão avaliados por uma banca formada por três jornalistas. Os candidatos com as 30 melhores notas passarão para a última fase, que consiste em uma entrevista com um grupo formado por profissionais de Recursos Humanos, TV, portal online, comunicação institucional e rádio da Rede Gazeta, além da coordenação do Curso de Residência.

A lista dos 30 finalistas será conhecida na próxima segunda-feira (14), a partir das 15 horas, no site hm-www.redegazeta.com.br/residencia. Os finalistas também receberão um e-mail da Rede Gazeta, com as informações sobre o dia e a hora da entrevista. As entrevistas serão realizadas entre os dias 15 e 18 de setembro, também de forma virtual, por causa do isolamento social imposto pela Covid-19.

Os nomes dos 10 selecionados serão conhecidos no dia 18 de setembro, a partir das 16h, no site hm-www.redegazeta.com.br/residencia.

Treinamento
Palestras, aulas de jornalismo, oficinas e acompanhamento diário da produção de notícias fazem parte da programação do Curso de Residência. Neste ano, por causa da pandemia, o programa vai seguir o movimento feito pelas redações jornalísticas de todo o país e integrar, ao longo de três meses, atividades a distância e presenciais, seguindo as premissas de distanciamento social e normas de segurança e prevenção à Covid-19.
“O Curso de Residência da Rede Gazeta é um dos mais antigos do país. Ao longo dessas duas décadas, formamos mais de 400 profissionais, que hoje se destacam no mercado do Espírito Santo, no Brasil e até no exterior. É um projeto importante para a sociedade porque entendemos que a formação de um jornalista é aprimorada com a vivência, com o corre-corre atrás das notícias e análises”, pondera o gerente de Relações Institucionais da Rede Gazeta, Eduardo Fachetti.

Durante o programa, os residentes assistem a palestras de profissionais experientes de dentro e fora do Estado, têm aulas de Língua Portuguesa e acompanham de perto o cotidiano da produção dos jornais, site, rádios e TVs da empresa. O objetivo é melhorar a qualificação profissional e aproximar estudantes e recém-formados do mercado.

Para a coordenadora da Residência, Ana Laura Nahas, a ideia é adequar o treinamento ao contexto atual, sem perder a essência do bom jornalismo, que o curso busca disseminar desde as primeiras edições. “Como todos nós, o jornalismo também vem buscando se adaptar às transformações impostas pela pandemia. Mas a importância de gerar conteúdos com responsabilidade não muda. Pelo contrário: é cada vez mais relevante apurar e contar uma boa história da maneira correta”, defende.

Entre os dias 21 de setembro e 16 de outubro, os residentes terão aulas e oficinas on-line, com profissionais da Rede Gazeta e de redações nacionais como O Globo e Estadão. A partir do dia 19 de outubro, os 10 residentes passarão a frequentar as redações da TV Gazeta, A Gazeta e CBN Vitória, acompanhando de perto a rotina dos profissionais e produzindo conteúdos factuais, além de um projeto especial de conclusão de curso, ligado à cobertura das eleições municipais marcadas para novembro.

Confira as datas das próximas etapas:
15 a 18 de setembro
Entrevistas individuais, por videoconferência

18 de setembro
Resultado dos 10 selecionados

21 de setembro a 16 de outubro
Aulas e oficinas de produção (fase a distância)

19 de outubro a 04 de dezembro
Imersão presencial na Rede Gazeta