Jornalismo e greve: a importância da imprensa durante a crise na segurança

Guilherme Ferrari

 Katilaine Chagas  e Vilmara Fernandes

Naquela manhã, dezenas de pessoas se aglomeravam em filas para abastecer seus carros. Pelas ruas circulava a informação de que os postos iriam fechar ao meio-dia porque os frentistas estavam com medo de trabalhar em decorrência da falta de policiamento. A divulgação dos fatos era creditada à Rádio CBN Vitória. Mas era boato. A editora executiva Fernanda Queiroz, âncora do programa, foi ao ar noticiar que as informações eram falsas. Na semana anterior, tinha acontecido o mesmo com a divulgação de um toque de recolher em Guaranhuns, Vila Velha, e que levara pânico aos moradores.

Guilherme Ferrari
Redação Multimídia da Rede Gazeta em Vitória

Onda

Isso foi parte da onda de desinformação que marcou os momentos iniciais dos 22 dias de greve da Polícia Militar, no último mês de fevereiro. E que levou o caos às cidades, onde assaltos, furtos, vandalismo e mortes se acumulavam pelas ruas. A população, já refém da total de falta de segurança , viu-se sem saber no que acreditar.

Foi o jornalismo profissional que se apresentou como norte na organização das informações. Lançou mão da estrutura disponível naquele momento para levar as informações apuradas, checadas e confirmadas, para a população. “Essa é a importância do jornalismo profissional, com repórteres e editores qualificados para apurar as informações, questionar as autoridades públicas, os representantes dos grevistas e demais atores envolvidos”, pondera André Hees, editor-chefe de jornalismo impresso e on-line da Redação Multimídia da Rede Gazeta.

“Pareceu-me que as pessoas precisaram muito que os veículos de imprensa ordenassem o que era verdade e o que não era”, avalia o professor de Jornalismo Rodrigo Cerqueira, da UVV, acrescentando: “O papel do jornalismo é cada vez mais necessário num momento em que as fontes de informação se multiplicam”.

Momentos de muita tensão em que a própria Rede Gazeta acabou sendo alvo da atuação criminosa. Contra seu prédio foram disparados quatro tiros, como lembra o diretor de Jornalismo Abdo Chequer. Uma cobertura que contou com a atuação de repórteres de todas as áreas – esportes, cultura, política. “Todos se valeram do mesmo princípio a que já estão acostumados, o de apurar a verdade”, destaca.

Nem sempre foi possível estar em todos os lugares, principalmente quando eram coberturas de homicídios e em locais que já eram carentes de segurança e onde ela desapareceu por completo.

A imprensa, lembra a repórter da editoria de Polícia Mayra Bandeira, foi muito cobrada sobre as informações relativas aos homicídios. “E com razão. Queriam informações sobre as histórias por trás dessas mortes, para que elas não se transformassem apenas em estatísticas. Mas nem sempre foi possível ir ao local”, diz.

Ela esteve no Departamento Médico Legal (DML) e acompanhou a chegada dos corpos, na trágica segunda-feira em que 41 pessoas foram assassinadas.

Fernando Madeira
Membros do Exército durante protesto de populares contra a paralisação da Polícia Militar em frente ao Quartel de Maruípe

Exclusivo

Uma explosão de homicídios que começou a ser denunciada por A GAZETA logo nos primeiros dias do movimento grevistas. Cobranças que também foram feitas em relação à ausência de policiamento nas ruas, quando os militares começaram a retornar ao trabalho.

Nossas equipes conseguiram ainda antecipar muitas informações para a população, disponibilizadas em tempo real. Foi o que ocorreu com a publicação da primeira lista dos policiais punidos por sua participação no aquartelamento. Um dia antes do anúncio já havíamos divulgado, com exclusividade, a informação de que haveria punição.

Em muitas situações foi necessário orientar a população, mostrando, por exemplo, que era falsa a manifestação que iria “parar o Espírito Santo” na sexta-feira de carnaval. Os próprios sindicatos citados nos panfletos, ouvidos pela reportagem, negaram sua participação.

Alerta

Ao vivo, a editora e âncora do CBN Vitória, Fernanda Queiroz, chegou a fazer um alerta: “As informações verdadeiras, quando divulgadas na CBN, vão ser compartilhadas ainda em todos os veículos da rede. Olhem o nosso site, as nossas redes sociais. Tudo o que divulgamos tem no nosso selo: checagem, apuração e comprometimento com a verdade. Confira as informações antes de repassá-las.”

Fernanda observa que as redes sociais e os aplicativos de mensagens são de grande importância inclusive para os veículos de comunicação. “Precisamos chegar aos nossos ouvintes, de todas as formas”, pondera. Mas, ressalta, “até nas redes sociais particulares, é preciso fazer uma checagem mínima antes de repassar as informações”, assinala.

E as dificuldades são ainda maiores, observa o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, porque atualmente é fácil produzir uma notícia falsa, com ares de verdade, e imputar a uma fonte de credibilidade. E que acaba sendo incentivada pelo próprio modelo de negócio das empresas responsáveis pelos aplicativos e redes sociais.

Quanto mais divulgação, melhor. “Não há preocupação, como o jornalismo técnico, profissional, possui, de checar e apurar a veracidade das informações, que são apenas divulgadas.” Mas já há pressão social, acrescenta Café, no sentido de que, ou se referenda o jornalismo técnico, ou se criem regras para evitar a circulação de informações falsas.

Futuro

Hoje os esforços são para manter a cobertura das consequências desse episódio, que trouxe para o Estado 3.456 homens da Forças Nacional e Armadas. Foram eles que garantiram a segurança durante a paralisação. Parte dessa tropa já foi embora e os últimos vão até o dia 27 de março.

Permanece ainda o acompanhamento das punições – mais de 2.500 respondem a inquéritos policiais militares, e mais de 500 a processos administrativos que podem levar à demissão. E das centenas de crimes cometidos, incluindo os mais de 200 assassinatos.

“Não sabíamos o quanto se estenderia”

“Estava de plantão no primeiro domingo de paralisação. Desde cedo, inúmeras notícias de homicídios, roubos e saques às lojas começaram a surgir, exigindo que nos deslocássemos a todo momento. Uma fila de vítimas se formou na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, enquanto na Delegacia de Homicídios, ocorrências não paravam de chegar. Naquele dia, não sabíamos ainda o quanto a crise se estenderia.”

Maíra Mendonça – repórter da editoria de Cidades

“Sensação de que nada voltaria”

“Por vários dias, era um deserto, que só víamos em filmes de terror. A sensação era de que nada voltaria ao normal. Ninguém pensou, no primeiro dia, que o movimento alcançaria a proporção a que chegou. Fica a experiência profissional de lidar com esse tipo de cobertura. Levamos todas as informações em tempo real para quem estava angustiado esperando para voltar à vida normal.”

Kaique Dias – Repórter da CBN Vitória

“Vimos corpos espalhados pelo chão”

“Houve dificuldade para falar com as mulheres dos militares, que em diversos momentos se recusaram a conversar com a imprensa. Outra foi conseguir identificar as lideranças. Além da insegurança na rua, ainda convivemos com histórias de quem foi vítima de violência. No DML, vimos corpos espalhados pelo chão e ouvimos histórias de pessoas que aguardavam até quatro dias para conseguir identificar o corpo do familiar.”

Diony Silva – Repórter da CBN Vitória

“Queriam uma cobertura unilateral”

“Presenciei duas perspectivas. Como cidadão, sensação de estado de sítio, a falta de segurança efetivada pela greve não assumida pelo movimento dos militares. E teve também a intolerância por parte dos policiais militares contra as outras empresas de comunicação, mas mais claramente contra a nossa. Todo policial militar e todo familiar deles se colocavam agressivamente contra a nossa presença. Queriam cobertura unilateral.”

Marcelo Prest – Fotógrafo de A GAZETA

“Um deles me apontou o dedo”

“Estava fazendo a cobertura do embate entre familiares de policiais militares e alguns PMs à paisana e moradores da região que não concordavam com a paralisação da classe, em frente ao Batalhão de Maruípe, em Vitória. Assustador. Fui cercado por quatro homens; foi quando um deles me apontou o dedo no rosto e perguntou aos gritos: ‘Você trabalha em qual empresa? Sai fora daqui, imprensa suja’.”

André Rodrigues – Repórter da Editoria de Esportes

“Tinha medo até da minha sombra”

“O estresse começava antes mesmo de sair de casa. Entrava no serviço de madrugada, ia para as ruas desertas ainda no escuro e tinha medo até da minha sombra. Com o passar dos dias, a tensão só aumentava. O pior momento foi quando vi homens armados, com coletes à prova de balas, se posicionando para um possível confronto, bem na minha frente. Aquele dia tive vontade de chorar. Mas sempre me segurei.”

Gabriela Ribeti – Repórter da TV GAZETA

“Tinha várias pessoas morrendo”

“A maior angústia era saber que no meio de tanto caos tinha várias vidas e pessoas morrendo, que, no final, resumiam-se a contagem de números. O que mais me chocou foi chegar ao DML de Vitória e saber que estavam fazendo mutirão para reconhecer os corpos. Tinha uma quantidade enorme de gente morrendo. Eram os jovens negros, pobres, de periferia.”

Patrik Camporez – Repórter da editoria de economia

“Nós fomos ameaçados”

“Nem cobrir os protestos (em 2013) foi tão apavorante como essa cobertura. A gente não sabia o que poderia acontecer, não só em relação aos bandidos, mas também com a reação da própria polícia. Uma mulher policial falou em bater na Gabi (Gabriela Ribeti, repórter) no quartel. Nós fomos ameaçados por policiais militares. Está tenso o clima? Está, mas vamos continuar mostrando os fatos.”

Fernando Estevão – Cinegrafista da TV GAZETA

“Sobrevivemos à violência”

“Este deve ser um consenso entre os jornalistas que cobriram a crise de segurança no Espírito Santo: sobrevivemos à violência e ao cansaço. Tão assustados quanto os demais cidadãos, estivemos nas ruas, nas portas dos batalhões da Polícia Militar, no Departamento Médico Legal e, claro, sempre nas redações. Foi necessário um esforço muito além do habitual para garantir que houvesse notícia.”

Manoela Albuquerque – Repórter do G1

Nos 22 dias de greve dos policiais militares, o número de visualizações no Gazeta Online, no mês de fevereiro, triplicou em relação à média mensal, chegando a 60 milhões de page views. Foi o resultado, avalia o editor executivo digital Aglisson de Souza Lopes de um esforço conjunto de diversos profissionais. “O objetivo era levar o maior número de informações em um momento tão delicado como o que atravessamos”.

Já na Rádio CBN Vitória, relata a editora Fernanda Queiroz, no mês de fevereiro, o crescimento foi de 23%, de acordo com o Ibope.

Conteúdo

No caso do Gazeta Online, o caráter multimídia foi reforçado com a participação de profissionais de jornalismo impresso, rádios e TV. Trata-se de uma das vantagens da internet: possibilitar a transmissão de conteúdo variado aproveitando texto, foto, vídeo e áudio. “E contamos ainda com grande participação dos internautas na cobertura, com milhares de colaborações em vídeo, fotos e informações variadas”, relata Lopes.

Em um momento de grande circulação de informações via redes sociais e aplicativos, o grande desafio, lembra Lopes, foi manter a calma e praticar o verbo essencial do jornalismo: checar. “Muitas vezes fomos criticados por internautas por ainda não divulgar algo que já circulava pelos grupos de WhatsApp, por exemplo. Mas não nos incomodamos com isso. Estávamos checando, apurando, em busca da notícia correta. E creio que é por esse motivo que ainda confiam no jornalismo, mesmo com tanta informação circulando. Os números mostram isso.”

Divulgação
Philipe Lemos e Rafaela Marquezini no ESTV 1ª Edição

TV

Na primeira semana do movimento, quando os crimes atingiram os maiores picos, o número de pessoas acompanhando a TV Gazeta dobrou, superando 30 pontos de audiência. “A população estava ansiosa para saber o que acontecia. A nossa liderança na audiência foi um reflexo da nossa presença nas ruas, e de uma confiança que só aumentou, por meio de um trabalho incansável, crítico e corajoso, onde tudo é apurado à exaustão!”, assinala o editor-chefe da TV Gazeta, André Junqueira.

As reportagens produzidas pela TV Gazeta estiveram presentes em todos os telejornais locais e nacionais. O dia começava com entradas, ao vivo, no Hora 1 (às 5h), seguindo no Bom Dia Brasil, no Jornal Hoje, no Jornal Nacional e no Jornal da Globo. “Dá orgulho saber que a população reconheceu, o que aumenta a nossa responsabilidade. A prática do bom jornalismo é um dever que devemos reforçar diariamente”, assinala Junqueira.

“A população viu nos meios convencionais um meio de validar as informações que circulavam. Isso para o jornalismo é boa notícia”, avalia Fabiano Mazzini, professor do curso de Jornalismo da Faesa.

“Nada substitui o repórter na rua” – André Hees, editor-chefe da redação integrada

Em momentos como a greve da PM, fica mais evidente a importância do jornalismo profissional. Não é possível se manter informado somente pelas redes sociais, onde há muito ruído. Por isso cresceu a audiência dos veículos da Rede Gazeta: o jornalismo é uma referência para a sociedade entender o que está acontecendo realmente. Jornalistas são preparados para checar as informações, ouvir todos os lados. Se o governo diz que a polícia está na rua, nossos profissionais vão às ruas verificar. E verificamos falhas no policiamento, moradores da periferia dizendo que nem a polícia nem as forças nacionais estavam lá; ouvimos a população amedrontada, os comerciantes vítimas de saques. Apuramos o prejuízo na economia estadual. Demos nome e sobrenome das vítimas de homicídio, mostrando que a tragédia não é mera estatística. Demos em primeira mão informações importantes, como a primeira lista com os 150 policiais processados e a decisão de reformar a PM. Penso que fizemos uma cobertura abrangente, crítica, ouvindo todos os lados envolvidos. Acredito que prestamos um serviço relevante para a sociedade, num momento dramático. As redes sociais são uma ferramenta útil, inclusive para a transmissão de dados e o processo de apuração. Mas não é possível acompanhar uma crise dessas somente por WhatsApp ou Facebook. Nada substitui o repórter na rua.

Em Movimento lança série de reportagens sobre nudez

Foto: Divulgação/ TV Gazeta ES
Série NUDES traz três reportagens sobre como a nudez em diferentes vertentes

Todo mundo nasce nu. A nudez, no entanto, apesar de natural a todos os seres vivos, pode ter inúmeros significados. Você, por exemplo, tem vergonha de tirar a roupa? A resposta para essa simples pergunta depende de vários contextos: sua história de vida, religião, a localidade em que vive e o grupo ao qual pertence. O nu é, também, cultural.

No sábado (04), o Em Movimento dá início à série ‘NUDES’, um panorama sobre as diferentes formas com que a nossa sociedade lida com a nudez. Em três reportagens, vamos abordar o tema no contexto histórico, nas artes, como estilo de vida e, é claro, no nosso cotidiano.

Do carnaval, passando pela famosa expressão ‘manda nudes’, até chegar ao naturismo: deixe a timidez de lado e acompanhe a série NUDES no Em Movimento, logo após o ESTV 1ª edição, na TV Gazeta.

Defensores Públicos premiam TV Gazeta e Jornal A Gazeta

Arquivo pessoal

A TV Gazeta e o jornal A Gazeta venceram a 2ª edição do Prêmio Adepes de Jornalismo nas categorias Multimídia e Impresso. O resultado foi divulgado pela Associação dos Defensores Públicos do Estado do Espírito Santo (Adepes) nesta quinta-feira (15). Os ganhadores foram Fabíola de Paula com a reportagem “Defensoria Pública, o trabalho que traz de volta a dignidade” e Vitor Vogas com a matéria “Da Tranca pra Rua: projeto inova e é premiado ao dar voz aos presos”.

O Prêmio é dividido nas duas categorias. Os trabalhos foram escolhidos pela comissão julgadora da iniciativa. As reportagens foram avaliadas observando os seguintes critérios: adequação ao tema, relevância, densidade e exatidão do conteúdo, utilização de fontes e qualidade editorial e técnica.

Arquivo pessoal
Fabíola de Paula (TV Gazeta) de Vitor Vagas (A Gazeta)

A jornalista Fabiola de Paula ficou em 1º lugar na categoria Multimídia e sentiu-se lisonjeada ao receber o resultado. “Estou muito feliz. É o reconhecimento do trabalho diário que a gente faz na TV Gazeta. Somos uma equipe dedicada e que procura qualidade todos os dias. O que me deixa ainda mais contente é receber o prêmio de um órgão que tem o trabalho semelhante ao do Jornalismo, dando voz aos menos favorecidos na sociedade”, comemorou a repórter que na semana passada ganhou outros dois títulos no Prêmio de Jornalismo Cooperativista, também em Vitória.

O jornalista Vitor Vogas ficou em 2º lugar na categoria Impresso com a publicação da matéria “Da Tranca pra Rua: projeto inova e é premiado ao dar voz aos presos”, em A Gazeta. A colocação rendeu para ele uma quantia em dinheiro no valor de R$ 1 mil. A Adepes é uma associação civil, sem fins econômicos, por prazo indeterminado, constituído pelos Defensores Públicos do Estado, sejam em atividade, em disponibilidade ou aposentados. O objetivo é promover maior aproximação e solidariedade entre os associados, representar e promover a defesa das prerrogativas, dos direitos e interesses individuais e coletivos dos Defensores Públicos, bem como o intercâmbio com associações congêneres.

Rede Gazeta leva maioria dos troféus do Prêmio Findes

Com 12 ganhadores entre os 19 prêmios que estavam sendo disputados, a Rede Gazeta foi a grande vencedora do Prêmio Findes de Jornalismo 2016. Na categoria Jornalismo Impresso, A GAZETA conquistou os três prêmios. Em primeiro lugar no Impresso ficou com as repórteres Mikaella Campos e Vilmara Fernandes, com a matéria “A caixa preta dos sindicatos”. A segunda colocação foi conquistada pela reportagem de Patrik Camporez, “Guerra pela água”. O terceiro lugar foi para os profissionais Mikaella Campos, Raquel Lopes e Marcelo Prest, com a reportagem “Cadê minha casa? Cadê minha vida?”.

Profissionais da Rede Gazeta conquistaram a maior parte dos prêmios que foram entregues na noite de sexta, em Vitória

Na categoria Webjornalismo todos os trabalhos vencedores foram do portal Gazeta Online. Venceu a reportagem “Violência Sexual – crime invisível”, de Katilaine Chagas, Mayra Bandeira, João Paulo Rocetti e Aglisson Lopes.

Mikaella e Vilmara Fernandes ficaram em segundo na categoria com a reportagem “A caixa preta dos sindicatos”. Em terceiro veio Leonardo Soares, com a matéria “Indústria do carnaval”.

Na fotografia, A GAZETA ganhou dois prêmios. Marcelo Prest ficou em 2º lugar com o trabalho “Carvoeiro: a vida em preto e branco” e a fotografia com o tema “Lama: o rio, o pescador e o peixe” de Carlos Alberto Silva, conquistou o terceiro lugar.

No Radiojornalismo, o prêmio vencedor foi para Rafael Monteiro de Barros, da Rádio CBN Vitória, com a reportagem “Rio de Lama”.

Ao todo, foram selecionados cinco trabalhos para cada uma das seis categorias, com exceção de Jornalismo Impresso, Radiojornalismo e Repórter Cinegrafista, que fecharam com seis finalistas devido a empate.

“Os prêmios conquistados pela Rede Gazeta hoje (ontem) nos enchem de orgulho especialmente porque sabemos que foi um ano de muito trabalho e que mostra a qualidade do jornalismo produzido pelos nossos repórteres.”, avalia o editor-chefe de Jornalismo Impresso e Online, André Hees.

O prêmio

O Prêmio Findes de Jornalismo tem o objetivo de estimular, reconhecer e premiar a produção jornalística capixaba.

Os finalistas foram escolhidos com base nos critérios de adequação ao regulamento, ineditismo, relevância, criatividade, qualidade editorial (argumento, abordagem, desenvolvimento e texto) e técnica.

Os ganhadores

Fotojornalismo

1º Lugar

Gabriel Lordello, do jornal Metro. Fotografia: “Mar de lama”

2º Lugar

Marcelo Prest, do jornal A Gazeta. Fotografia: “Carvoeiro: a vida em preto e branco”

3º Lugar

Carlos Alberto Silva, do jornal A Gazeta. Fotografia: “Lama: o rio, o pescador e o peixe”

Repórter Cinegrafista

1º Lugar

Alberto Pires Leite, da TV Tribuna. “Reportagem: Seca: ES em crise”

2º Lugar

Alberto Pires Leite, da TV Tribuna. Reportagem: “Cooperativismo/reflorestar”

3º Lugar

Juliano da Silva Gomes, da TV Gazeta. Reportagem: “Coroa vermelha: uma ilha quase intocável no sul da Bahia”

Webjornalismo

1º Lugar

Katilaine Chagas, Mayra Bandeira, Joao Paulo Rocetti e Aglisson Lopes, do Gazeta Online. Reportagem: “Violência Sexual – crime invisível”.

2º Lugar

Mikaella e Vilmara Fernandes, Gazeta Online. Reportagem: “A caixa preta dos sindicatos”

3º Lugar

Leonardo Soares, do Gazeta Online. Reportagem: “Indústria do carnaval”

Jornalismo Impresso

1º Lugar

Mikaella Campos e Vilmara Fernandes, jornal A Gazeta. Reportagem: “A caixa preta dos sindicatos”

2º Lugar

Patrik Camporez, Jornal A Gazeta. Reportagem: “Guerra pela água”

3º Lugar

Mikaella Campos, Raquel Lopes e Marcelo Prest, jornal A Gazeta. Reportagem: “Cadê minha casa? Cadê minha vida?”

Radiojornalismo

1º Lugar

Rafael Monteiro de barros, Rádio CBN Vitória

Reportagem: “Rio de Lama

2º Lugar

Camila soares, Rádio Espírito Santo. Reportagem: “Regência Augusta”

3º Lugar

Johnnatan Sardi, Rádio Espírito Santo. Reportagem: “Caminhos cruzados”

Telejornalismo

1º Lugar

Bruno Faustino, TVE. Reportagem “16 dias: o caminho da lama no Rio Doce”

2º Lugar

Mario Bonella, TV Gazeta. Reportagem: “Mar de lama”

3º Lugar

Gabriela Ribeti, da TV Gazeta. Reportagem: “Especial do Rio Doce”

Grande Prêmio Findes

Luciano Rosetti, TV Tribuna. Reportagem: “Eu empreendedor”

Comemoração

“A conquista dos prêmios é motivo de muito orgulho para a Rede Gazeta pelo reconhecimento a um trabalho sério”

Letícia Lindenberg, diretora de Relações Institucionais

“A GAZETA tem uma cultura de buscar permanentemente um jornalismo de interesse público”

Abdo Chequer, diretor de jornalismo

“Foram meses de trabalho. Muita dificuldade para trazer à luz algumas informações a que

as pessoas não têm acesso”

Vilmara fernandes

Repórter

“Todas as mulheres já sofreram assédio. Queria aproveitar para fazer um alerta porque o tema dessa matéria é muito sério”

Katilaine Chagas

Repórter

A GAZETA é finalista de mais um prêmio nacional com a reportagem Guerra pela Água

Capa de A Gazeta
Matéria foi publicada em março de 2016

A Gazeta é finalista em mais um prêmio nacional de jornalismo. O repórter Patrik Camporez está entre os cinco selecionados do país para a categoria Linguagem Escrita, com o tema “Sustentabilidade – Mudanças Ambientais”, do Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo.

Camporez concorre com a reportagem especial “ Guerra pela Água ”, publicada no final de março deste ano nos veículos da Rede Gazeta. A série de matérias aborda a crise hídrica no Espírito Santo e como a falta de planejamento no setor é capaz de estimular a disputa por rios e nascentes, levando, inclusive, a casos mais extremos, como ameaças e até mortes.

Clique e confira o material especial no Gazeta Online

Mônica Zorzanelli
Patrik Camporez

O concurso, que está na sua 9ª edição, recebeu cerca de 2,5 mil inscrições vindas de jornais, revistas, portais, emissoras de rádios e televisão, além de meios de comunicação corporativos. Agora, os finalistas passarão por um novo júri, que irá selecionar os trabalhos, e os ganhadores serão anunciados no próximo dia 24 de novembro, durante cerimônia de premiação em São Paulo. O autor de “ Guerra pela Água ” avalia que o resultado do prêmio demonstra que a reportagem atingiu seu objetivo, que era tratar de um assunto de interesse público. “E o grande mérito foi mostrar que o principal problema não é a seca, mas a má gestão dos recursos hídricos, situação que vem de décadas. A culpa, na verdade, está na forma predatória como usamos a água ”, disse Camporez, após reforçar a importância do trabalho em equipe que foi realizado.

Profissionais da Rede Gazeta estão entre finalistas do Prêmio Findes de Jornalismo

O Prêmio Findes de Jornalismo 2016 divulgou os 33 finalistas para a premiação de 2016. A Rede Gazeta está dominando a premiação com 21 reportagens. Na categoria Webjornalismo todos os trabalhos concorrentes são do portal Gazeta Online, exceto um, que é do Portal G1/ES. Na categoria Jornalismo Impresso, com apenas uma exceção, todas as reportagens são do jornal A Gazeta.

premio findes
Ao todo, foram selecionados cinco trabalhos para cada uma das seis categorias, com exceção de Jornalismo Impresso, Radiojornalismo e Repórter Cinegrafista, que fecharam com seis finalistas devido a empate.

Os finalistas foram escolhidos com base nos critérios de adequação ao regulamento, ineditismo, relevância, criatividade, qualidade editorial (argumento, abordagem, desenvolvimento e texto) e técnica. Agora, as reportagens serão avaliadas pela Comissão Julgadora. Os vencedores serão anunciados no dia 02 de dezembro, durante uma solenidade para convidados no MS Buffet.

O Prêmio Findes de Jornalismo foi lançado no final de 2013, como parte das ações em comemoração aos 55 anos da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo. A iniciativa tem o objetivo de estimular, reconhecer e premiar a produção jornalística capixaba.

Confira a lista:

Fotojornalismo
• Carvoeiro: a vida em preto e branco (Marcelo Prest), do jornal A Gazeta;
• Lama: o rio, o pescador e o peixe (Carlos Alberto Silva), do jornal A Gazeta;
• Mar de lama (Gabriel Lordello), do Metro jornal.
• É gol (Rodrigo Gavini) do jornal A Tribuna;
• Fora Cunha (Rodrigo Gavini), do jornal A Tribuna;

Jornalismo Impresso
• A caixa-preta dos sindicatos (Mikaella Campos e Vilmara Fernandes), do jornal A Gazeta;
• Cadê minha casa? Cadê minha vida? (Mikaella Campos, Raquel Lopes e Marcelo Prest), do jornal A Gazeta;
• Fraude na saúde pública (Bruno Dalvi), do jornal A Gazeta;
• Guerra pela água (Patrik Camporez Mação), do jornal A Gazeta;
• Pequenos guerreiros (Amanda Monteiro e Laila Magesk), do jornal A Gazeta.
• Mãe paga para manter filho vivo (Jéssica Cardoso dos Santos), do jornal A Tribuna;

Radiojornalismo
• Caminhos do coração – A luta entre o tempo e a vida (Diony Silva), da Rádio CBN;
• Instrutores de motos denunciam condições precárias de trabalho (Patrícia Scalzer), da Rádio CBN;
• Rio de lama (Rafael Andrade Monteiro de Barros), da Rádio CBN.
• Regência Augusta: o olhar dos moradores seis meses depois da tragédia em Mariana (Camila Soares), da Rádio Espírito Santo;
• Caminhos cruzados: entre a lei e a realidade (Johnnatan Sardi), da Rádio Espírito Santo;
• Mais HIV, menos proteção – A relação entre AIDS e a juventude no ES (Johnnatan Sardi), da Rádio Espírito Santo;

Repórter Cinegrafista
• Coroa Vermelha: uma ilha quase intocável no sul da Bahia (Juliano da Silva Gomes), da TV Gazeta;
• Série Saneamento – Bacia hidrográfica do Rio Itapemirim (Andrade Ribeiro), da TV Gazeta.
• Realidade da vida: prédio desaba (Fernando Estevão), da TV Gazeta;
• Seca: Espírito Santo em Crise (Alberto Pires leite), da TV Tribuna;
• Nos passos do imperador (Alex Miranda Neves), da TV Educativa-ES;
• Cooperativismo/Reflorestar (Alberto Pires Leite), da TV Tribuna;

Telejornalismo
• Especial Rio Doce (Gabriela Ribeti), da TV Gazeta;
• Mar de lama (Mário Bonella), da TV Gazeta;
• Vida e morte: o nascimento de Emanuele (Mário Bonella), da TV Gazeta.
• Pescadores do ES enfrentam dificuldades meses após Rio Doce ser atingido por lama da Samarco (Bruno Faustino), da TV Educativa-ES;
• 16 dias: o caminho da lama no Rio Doce (Bruno Faustino), da TV Educativa-ES;

Webjornalismo
• A caixa preta dos sindicatos (Mikaella Campos e Vilmara Fernandes), do Portal Gazeta Online;
• G1 entra em cracolândia no ES e registra a realidade de usuários (Rodrigo Martins Rezende e André Falcão), do Portal G1;
• Guerra pela água (Patrik Camporez Mação e Marcelo Prest), do Portal Gazeta Online;
• Indústria do Carnaval: por dentro da fábrica de sonhos (Leonardo Soares), do Portal Gazeta Online;
• Violência sexual – Crime invisível (Katilaine Chagas, Mayra Passos Bandeira, João Paulo Rocetti Nascimento e Aglisson Lopes), do Portal Gazeta Online.

Mais qualidade de som e imagem na TV Gazeta Sul

As reformas fazem parte dos investimentos no digital

Os telespectadores da região Sul ganharam mais qualidade de imagem e de som ao assistir a TV Gazeta em Cachoeiro de Itapemirim e regiões.

Desde a última semana, o telejornalismo conta com novas câmeras e equipamentos para a transmissão em HD. A Regional passou por reformas nas instalações e ilhas de edição.

“Antes apenas as gravações do estúdio eram feitas em HD. Agora ganhamos mais agilidade na produção com transmissão de som e imagens melhores para nosso público”, explica a editora-chefe da TV Gazeta Sul, Raquel Marques.

As reformas fazem parte dos investimentos no digital que a Rede Gazeta vem fazendo desde 2012 nas regionais.

Rede Gazeta vence 5 categorias do Prêmio MPT de Jornalismo

As repórteres Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Vilmara Fernandes venceram o Prêmio MPT de Jornalismo
As repórteres Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Vilmara Fernandes venceram o Prêmio MPT de Jornalismo

As jornalistas da Rede Gazeta Mikaella Campos, Vilmara Fernandes e Beatriz Seixas venceram cinco categorias   do  Prêmio MPT de Jornalismo, inclusive a premiação principal, com as reportagens especiais “A caixa-preta dos sindicatos” e “Tragédia na plataforma”.  O evento   do    Ministério    Público    do    Trabalho  foi realizado ontem, em Brasília. As matérias da Rede Gazeta foram eleitas as melhores entre 400 trabalhos jornalísticos inscritos de todo o país.

Uma arrecadação milionária em imposto, falta de transparência e diretores que se perpetuam nos cargos. Foi esse panorama que a matéria especial “A caixa-preta dos sindicatos”, publicada em A GAZETA e no portal Gazeta Online, revelou.  A reportagem de Mikaella e Vilmara, que se debruçaram sobre o tema durante quatro meses, foi premiada nas categorias web regional Sudeste e web nacional. A matéria também foi eleita a melhor entre todas as 30 finalistas, sendo consagrada com a premiação principal, chamada Prêmio MPT de Jornalismo.

Mikaella explica que a reportagem é baseada em um extenso levantamento e cruzamento de dados. “Foi um grande desafio trazer essas informações à tona, levantar dados que não estão explícitos, analisá-los e construir histórias em cima deles. Esse reconhecimento é muito importante, mostra que o   trabalho  foi bem feito”, afirma.  Vilmara contou que, após a publicação, elas receberam mais de 20 denúncias de irregularidades de sindicatos no Espírito Santo.

“O jornalismo tem um papel muito importante de levar informação e trazer esclarecimento sobre assuntos que, muitas vezes, não estão acessíveis a todos. Esse prêmio é importante tanto para nós, jornalistas, quanto para a empresa. Demonstra o compromisso   do  jornal de tratar esses temas com transparência”, diz Vilmara.

O outro   trabalho  premiado, “Tragédia na plataforma”, foi produzido a quatro mãos por Beatriz e Mikaella. A reportagem, publicada em A GAZETA, retrata a sucessão de erros, envolvendo falhas técnicas, procedimentos e tomada de decisões, que culminou na explosão na casa de bombas   do  navio-plataforma Cidade de São Mateus, da norueguesa BW Offshore e afretado à Petrobras. A publicação foi considerada a melhor nas categorias impresso regional Sudeste e impresso nacional   do  prêmio.

No acidente, considerado o pior da história   do  Espírito Santo no setor de petróleo e gás e o mais grave   do  país dos últimos 14 anos, nove pessoas morreram e 26 ficaram feridas. O acesso a um relatório sigiloso da Petrobras, que explicava os motivos da explosão, foi o pontapé para que as repórteres investigassem o acidente.

Mikaella explica que durante a apuração, elas tiveram acesso a outros dados, como relatórios   do    Ministério    Público  ,   do  Ibama e   do    Ministério    Público    do    Trabalho  , que esclareciam que a explosão era uma tragédia anunciada. “É muito gratificante ver que, com o nosso   trabalho  , conseguimos a ajudar a esclarecer as causas de um acidente tão sério. E mais   do  que isso, fazer um alerta para que uma tragédia como essa não volte a acontecer”, afirma Beatriz.

A GAZETA é premiada  pelo terceiro ano consecutivo

PatrikEsta é a terceira vez consecutiva que a  Rede   Gazeta  ganha o Prêmio MPT de Jornalismo, com quatro reportagens premiadas. Além das matérias vencedoras deste ano, em 2014, o repórter Patrik Camporez venceu a categoria regional Sudeste do prêmio, com a reportagem “A rotina desumana da colheita do café”, publicada em junho do mesmo ano. Já em 2015, as jornalistas Mikaella Campos, Viviane Carneiro e Beatriz Seixas também faturaram o Prêmio MPT Especial Fraudes Trabalhistas, com a série de reportagens “Terceirização – trabalho desumano   e  abandono”.   A reportagem contou o drama das subcontratações   e  da precarização da mão de obra.

Fonte: A Gazeta

Bom Dia, Boas Ideias apresenta o tema “Saúde” e reúne profissionais da área

A TV Gazeta reuniu representantes da área da saúde, médicos, gestores e jornalistas no encontro “Bom Dia, Boas Ideias”, na manhã desta sexta-feira (19), na sede da Rede Gazeta, em Vitória. O tema “saúde” pautou o debate da edição especial de comemoração dos 40 anos da emissora. Um café da manhã foi servido aos convidados durante a apresentação de propostas e das dificuldades enfrentadas pelos profissionais da área.

O diretor do Instituto de Pesquisa Futura, José Luiz Orrico, apresentou resultados de uma pesquisa que mostrava dados sobre a relação entre os usuários e prestadores de serviço de saúde, tanto público quanto privado.  Entre as questões, o estudo apontava como pacientes usavam o Sistema Único de Saúde (SUS) e os planos de saúde.

Médicos e gestores de hospitais levantaram temas como a mudança de cultura no atendimento. Segundo eles, o paciente é o centro da atenção e que esse trabalho de base funciona melhor do que avanços na tecnologia e na robótica na medicina. Os problemas enfrentados pelos planos de saúde na hora de atender o paciente e as dificuldades impostas por órgãos regulamentadores também foram alvos de discussão.

O diretor de Jornalismo da Rede Gazeta, Abdo Chequer, destacou a importância do trabalho da Comunicação na educação do uso dos serviços de saúde. “A nossa intenção é fazer um jornalismo que seja construtivo e contribua na melhoria e mudança desses cenários”, disse. “Esse trabalho passa por encontros como esse que nos ajudam a ouvir as pessoas envolvidas, levantar pautas e sugerir soluções”, completou o editor-chefe da TV Gazeta, André Junqueira.

“Para a gente é um prazer reunir representantes desse setor, descobrir pautas de reportagem e também ajudar a sugerir novos modelos de gestão. Os nossos veículos de comunicação estiveram com a gente e vão continuar esse trabalho”, concluiu o diretor executivo da TV Gazeta, Celso Guerra.

Essa foi a 3ª edição do encontro. No ano passado, o “Bom Dia, Boas Ideias”, reuniu lideranças do mercado capixaba no encontro que debateu o comportamento da classe média brasileira e as oportunidades dos mercados emergentes.

Aberje abre inscrições para Prêmio Universitário com tema mineração

Estão abertas as inscrições do Prêmio Universitário Aberje (PUA). A iniciativa chega à sexta edição com um tema desafiador para os estudantes universitários: a Indústria de Mineração. A premiação foi apresentada por representantes da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) a coordenadores de graduações da Grande Vitória nesta quarta-feira (17) durante um encontro realizado no Jardim Botânico da Vale, em Vitória.

As inscrições devem ser feitas no site www.aberje.com.br/premiouniversitario/sextaedicao. O prêmio é voltado para os estudantes de graduação de todo o Brasil, sendo que dos cinco integrantes, ao menos um aluno deve estar cursando Comunicação Social. A premiação é uma realização da Aberje e da Agência de Comunicações ECA Jr. e conta com o patrocínio exclusivo da Vale e parceria da Maxpress. O PUA conta ainda com o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e de outras empresas do setor de mineração, que vão contribuir com informações para a elaboração dos projetos.

Bruna Borjaille
Leticia Lindenberg

“O grupo que for participar pode ser multidisciplinar e até ter componentes de faculdades diferentes. Nas outras edições sempre tivemos muitos trabalhos do Rio de Janeiro e São Paulo. É a vez de mostramos os nossos trabalhos e impulsionar as inscrições aqui no Espírito Santo”, convidou a representante Aberje Regional ES e diretora de Desenvolvimento Institucional da Rede Gazeta, Leticia Lindenberg.

“Quase tudo na vida tem resultado do trabalho da mineração. Se não vem de planta e nem de bicho virá do mineral”, destaca o diretor de Comunicação e Relações

Bruna Borjaille
Paulo Henrique Soares

Externas da Vale, Paulo Henrique Soares.
O desafio, que será lançado oficialmente no dia 24 de agosto, avaliará a aplicação dos conhecimentos acadêmicos e as competências exigidas pelo mercado, tais como criatividade, capacidade analítica, organização e expressão. Assim como nas edições anteriores, o Prêmio será realizado em quatro etapas, após a abertura das inscrições, em julho.

Abertura das inscrições: julho, encerrando em 2 de setembro.
Primeira etapa: 24 de agosto. Lançamento oficial do desafio.
Segunda etapa: 13 de setembro. Envio e avaliação dos trabalhos. Nesta etapa, uma comissão julgadora formada por profissionais e acadêmicos com carreiras consolidadas no mercado escolhem as vinte melhores equipes que passam para a terceira etapa.
Terceira etapa: Data a definir. Audiência pública. As 20 equipes classificadas apresentam seus trabalhos pessoalmente para a banca avaliadora, que elege os cinco finalistas da competição.
Quarta etapa: 19 de outubro. Final e cerimônia de premiação.

Quem pode participar?

O PUA é aberto para estudantes de graduação de todo o Brasil, em equipes de no mínimo duas e no máximo cinco pessoas. Pelo menos um integrante deve estar cursando Comunicação Social. Os candidatos devem estar matriculados em uma universidade autorizada pelo MEC e os integrantes podem ser de cursos diferentes.

Por que?

A equipe que encontrar a melhor solução para o desafio será premiada com R$ 10 mil. A segunda colocada receberá R$ 5 mil e a terceira colocada, R$ 3 mil. Além da premiação, os participantes terão a oportunidade de mostrar seu talento para grandes profissionais brasileiros da academia e do mercado.

Como?

Para participar, os estudantes deverão acessar o hotsite e se inscrever até o dia 2 de setembro. Após o preenchimento e envio das informações, a equipe deverá realizar o pagamento da taxa de participação para garantir sua vaga. Os valores variam:

– Associados*: R$ 70,00.
– Não associados: R$ 100,00.
*Ao menos um integrante do grupo deve ser associado à Aberje.

Para mais informações e para consultar o regulamento completo, acesse o hotsite (http://www.premiouniversitarioaberje.com.br/sexta). Fique ligado no Facebook e Twitter da Aberje para saber as novidades. Em caso de dúvidas, escreva para [email protected].

Conteúdo

A partir de 24 de agosto, a Vale começará a disponibilizar conteúdos especiais com tudo sobre mineração para os participantes do PUA em sua página (www.vale.com) e redes sociais (Facebook e LinkedIn).