Profissionais são reconhecidos no 14° Prêmio Gazeta de Jornalismo

A noite da última terça-feira (6) foi de comemoração na Rede Gazeta, que premiou as melhores produções jornalísticas e de entretenimento de 2023, com o 14º Prêmio Rede Gazeta de Jornalismo.

O reconhecimento é dividido em oito categorias: Audiovisual, Digital, Estágio, Fotojornalismo, Radiojornalismo, Redes Sociais, Repercussão Nacional e Televisão. Além disso, a banca de jurados elege o melhor entre todos os trabalhos do ano, que leva para casa o prêmio Cariê de Ouro – troféu que homenageia o fundador da Rede, Cariê Lindenberg, falecido em 2021.

A edição deste ano, contou duas categorias inéditas: a de Repercussão Nacional e a de Estágio – esta, uma busca pela valorização dos estudantes no mercado. Ao todo, foram mais de 200 inscrições submetidas ao prêmio, que premiou os 3 três colocados de cada categoria com vale-compras que totalizaram R$ 58 mil em prêmios.

No momento de abertura, o diretor-geral da Rede Gazeta, Marcello Moraes se alegrou com a realização do evento e relembrou o verdadeiro propósito do jornalismo. “É um reconhecimento do nosso trabalho principal, as vezes a nós trabalhamos em tantas frentes que precisamos tomar um cuidado enorme para lembrar que o nosso negócio é o jornalismo, o conteúdo e a responsabilidade que nós temos com a sociedade. O trabalho de jornalismo é um trabalho que infelizmente não é tão reconhecido como deveria ser, por tudo que vocês representam, tudo que vocês fazem e principalmente quando estamos falando de uma empresa como a Rede Gazeta, com jornalismo sério, jornalismo isento e apartidário, que viemos fazendo há 95 anos”, destacou.

Após a premiação, os premiados e seus convidados puderam participar de happy hour para comemorar a vitória.

Confira abaixo a lista de vencedores!

  • Audiovisual:

Farley Sil, vencedor em todas as três categorias.

  • Digital:

1° lugar: Diná Sanchotene

2° lugar: Vilmara Fernandes

3° lugar: Natália Bourguignon

  • Estágio:

1° lugar: Roberta Alice Oliveira

2° lugar: Daiane Obolari

3° lugar: Roberta Alice Oliveira

  • Fotojornalismo:

1° lugar: Vitor Jubini

2° lugar: Carlos Alberto Silva

3° lugar: Fernando Madeira

  • Radiojornalismo:

1° lugar: Isaac Ribeiro

2° lugar: Vinícius Zagoto

3° lugar: Isaac Ribeiro

  • Redes Sociais:

1° lugar: Bethânia Miranda

2° lugar: Michele Angeli

3° lugar: Rita Benezath

  • Repercussão Nacional:

1° lugar: Mário Bonella

2° lugar: Mário Bonella

3° lugar: Roger Santana

  • Televisão:

1° lugar: Aurélio de Freitas

2° lugar: Mikaella Mozer

3° lugar: Any Cometti

  • Cariê de Ouro:

Farley Sil

 

“Gazeta Meio Dia” passa a ser transmitido ao vivo pela internet para mais 66 cidades do ES

Os veículos da Rede estão o tempo todo com os capixabas. E, desde a última segunda-feira (04), o nosso “Gazeta Meio Dia”, da TV Gazeta, se aproximou ainda mais das pessoas: agora, o telejornal da hora do almoço está ao vivo, além da TV aberta, no g1 ES e no Globoplay para todo o Espírito Santo. Isso porque a edição regional, que chega a 66 cidades, recebeu sinal verde da Globo para a transmissão on-line em tempo real. Em julho, a iniciativa já havia sido implementada para a Grande Vitória, com a proposta de ampliar a oferta de conteúdo multiplataforma para a audiência.

“A transmissão pelo g1 ES fortalece nosso propósito de levar o que de mais importante acontece nas regiões Norte, Sul e Noroeste até nossos telespectadores. Importante ressaltar que levar a transmissão para o g1 ES é mais uma ‘janela’ de entrega de um time que está nas regionais e que acompanha o dia a dia do capixaba de Norte a Sul”, considera a editora de Telejornalismo Regional, Raquel Marques.

O “Gazeta Meio Dia” vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h45, e a partir do meio-dia aos sábados, com apresentação do jornalista Aurélio de Freitas na edição regional, e de Rafaela Marquezini para a Grande Vitória.

Rede Gazeta forma mais 10 jovens jornalistas no Curso de Residência

Fim de um ciclo! Após 3 meses de imersão nas rotinas dos veículos da Rede Gazeta, 10 jovens jornalistas estão, oficialmente, capacitados pelo 26º Curso de Residência em Jornalismo. A formatura da turma, na última sexta-feira (08), marcou o fim de mais uma edição do projeto que oferece a jovens profissionais e formandos uma experiência completa de vivência em A Gazeta, TV Gazeta, HZ, g1 ES, CBN Vitória e Estúdio Gazeta.

Na formatura, coube ao diretor de Jornalismo, Abdo Chequer, falar sobre os desafios da profissão. “O jornalismo atravessou uma séria crise de desacreditação. A disseminação de mentirar e as informações manipuladas confundiram a cabeça de uma parcela significativa da sociedade. Mas o jornalismo não morreu. A prova disso está aqui, bem diante dos nossos olhos, com nossos residentes que agora se formam”, frisou Abdo.

O diretor de Jornalismo lembrou, ainda, que hoje a Redação de A Gazeta e CBN Vitória é comandada por um ex-residente, Geraldo Nascimento (da turma de 2004), e outros jornalistas que passaram pelo programa hoje atuam em redações de todo o Brasil, como Raphael de Angeli (TV Globo), Camila Torres (Globo Recife), Guido Nunes (ex-Sportv), Andressa Zanandrea (UOL), entre outros.

Em 3 meses, os residentes de 2023 publicaram mais de 280 reportagens nos veículos da empresa, ajudaram a produzir mais de 30 matérias na TV Gazeta e colocaram no ar conteúdos de redes sociais que, até a última sexta-feira, haviam sido visualizados mais de 617 mil vezes. Ao todo, foram 372 horas de atividades práticas desenvolvidas.

Emoção

Em sua fala de entrega do projeto, o coordenador do curso e gerente de Comunicação Institucional da Rede Gazeta, Eduardo Fachetti, deu um conselho aos novos profissionais que desembarcam no mercado: “A vida muitas vezes nos ensina que precisamos ter muitas certezas, muitas respostas na ponta da língua, muita postura, que devemos agir como tratores. Mas não deixem de ser quem vocês são quando estão trabalhando. Certezas, postura e respostas não podem, em hipótese alguma, abrir um abismo entre quem vocês são dentro e fora do trabalho. A vida é uma só”, ressaltou.

“Jornalistas não devem ter medo da IA”, diz novo editor-chefe de A Gazeta

Em 2024, Geraldo Nascimento completa 20 anos na Rede Gazeta. Egresso do Curso de Residência em Jornalismo, ele ocupou as últimas duas décadas dedicando-se ao jornal impresso, à TV Gazeta, à Rádio CBN e ao site A Gazeta. Foi repórter, produtor, editor, âncora, chefe de reportagem, editor-executivo, chefe de Redação e, a partir desta quarta-feira (29) assume um dos maiores desafios da carreira: ser editor-chefe de A Gazeta e da CBN Vitória.

Na entrevista a seguir, Geraldo fala sobre as expectativas com o novo cargo, os aprendizados dos últimos anos e em que medida ser o primeiro homem negro à frente da Redação pode inspirar as novas gerações. Confira:

Você chegou à empresa em 2004, como aluno do Curso de Residência em Jornalismo. Quais aspectos desta trajetória poderão ser sentidas a partir daqui, quando assume o comando editorial de A Gazeta como editor-chefe?

As transformações estão cada vez maiores, mais velozes e também maiores são os impactos como um todo no nosso tipo de atividade. Temos acompanhado esses processos de perto. Por isso, posso dizer que as pessoas que consomem as informações produzidas em nossos veículos vão conviver cada vez mais com formatos diferentes, áudio, vídeo, texto, foto, ilustrações, enfim e testes em plataformas. Haverá participação cada vez mais frequente nos nossos espaços de decisão editorial, de modo que nosso conteúdo responda sempre aos interesses delas. Mas há questões que não mudam. Valores que estão espalhados por todos os cantos da empresa.

O compromisso com quem escolhe A Gazeta em busca de informação de confiança para tomar decisão, para participar do debate público, é um exemplo disso. Um trabalho incessante pela melhoria na qualidade de vida das pessoas, pelo desenvolvimento social, o crescimento econômico saudável e sustentável, enfim, nessa trajetória foi possível acompanhar muitas mudanças e o que continua cada vez mais sólido apesar das transformações.

Há menos de 5 anos A Gazeta passou por uma profunda transformação, extinguindo o jornal impresso, mas a marca fez a travessia para as plataformas digitais. Quais lições você tira desse período?

Uma lição importante desse período foi que a diretriz de compromisso com o capixaba se mostrou acertada. A Gazeta provou que não é a plataforma necessariamente que define o produto. A credibilidade e o rigor do profissionalismo no dia a dia são a essência de um trabalho que independe de onde ele é apresentado (no papel, na tela do telefone, no tablet, nas ondas do rádio, na televisão). Ganhamos o respeito do capixaba por meio de exemplos diários disso, praticados no nosso jornalismo. A informação precisa ser qualificada sempre, seja uma pequena nota, um serviço, uma análise, uma orientação, seja um alerta, uma grande reportagem ou um guia de diversão. Precisa ser do interesse das pessoas, sintonizada com as necessidades dessas pessoas, no tempo de entrega mais curto possível que o rigor de apuração permitir.

E o que há de desafiador ainda neste horizonte de jornalismo digital?

Vivemos num momento atravessado por muitos dados, várias fontes, um acesso desenfreado à tecnologia e, nesse meio, enfrentamos a desinformação e as mentiras espalhadas como se verdade fossem. Isso além do desrespeito à segurança de informações sensíveis de usuários no mundo digital como um todo. No caso das chamadas fake news, elas se proliferam com muita rapidez com o apoio da tecnologia e das plataformas que insistem em não se responsabilizar por essa parte prejudicial do negócio que conduzem. É um desafio enfrentar essa usina de desinformação até porque há a necessidade de todo um processo educacional forte na sociedade que não caminha na velocidade necessária para enfrentar o tamanho do problema.

É preciso organizar essa confusão informacional também, que dispensa a classificação do quão desafiadora é essa missão. Outro desafio é estar sempre preparado para participar das transformações pelas quais a nossa atividade passa com muita frequência. De preferência participar liderando essas transformações. Isso é desafiador na mesma medida em que é necessário se manter sintonizado com o som do nosso ambiente o tempo todo para captar os primeiros sinais que indiquem novos caminhos.

A Rede Gazeta é afiliada à Globo, que por sua vez vem demonstrando um interesse crescente pela representatividade, uma preocupação com questões de diversidade. A seu ver, ser um homem negro, o primeiro a comandar o primeiro produto da empresa, torna a missão mais emblemática?

É inegável o incômodo de estarmos falando de um Brasil que começou em 1500 e, em 2023, ainda falarmos de “primeiros” e “começos” nesse sentido. 523 anos depois do descobrimento ainda estamos descobrindo espaços de representatividade. Assumir essa função sem que a cor da pele tenha sido o que balizou a escolha é um bom começo de discussão sobre diversidade de modo mais natural.

As pessoas, suas habilidades e capacidades precisam ser o que levar em conta para definir papéis e oportunidades em qualquer lugar. Mas não se pode ignorar que escolhas conscientes pela representatividade são fundamentais no estágio em que estamos de avanços nesse campo. No fundo eu não gostaria que fosse emblemática a minha missão, mas entendo que o contexto leve a isso. Entendo que essa presença também pode provocar nas pessoas pretas algum estímulo para persistirem em alcançar espaços até outro dia restritos a um tipo de cor da pele.

No jornalismo, diversidade é fundamental. É ponto de vista diferente, é outro olhar, é equilíbrio, além de ser uma oportunidade de oferecer a quem nos lê, nos ouve ou assiste uma qualidade maior nas perguntas, nas abordagens, nas escolhas das histórias de vida, pela participação plural da redação. Se essa nova função, nessas condições, ajudar a provocar reflexões de modo geral sobre representatividade, diversidade, ajude a diminuir barreiras e encurtar distâncias, então, sim, que a missão seja emblemática.

Como A Gazeta tem trabalhado sobre a questão da inteligência artificial? Na sua opinião, a IA é uma adversária do jornalismo? Pode haver um canibalismo aí?

A Gazeta tem trabalhado no campo exploratório, com algumas iniciativas inovadoras no uso da IA. A Rede Gazeta como um todo tem se preocupado com isso, estruturou uma diretoria específica para lidar com inovação e tem disseminado essa cultura por todos os ambientes. No jornalismo, temos estimulado nossos repórteres a dominarem as possibilidades, conhecerem, não se distanciarem das inovações tecnológicas que podem, sim, ajudar no trabalho. Temos grupos de jornalistas lendo, pensando, usando ferramentas apoiadas em IA, discutindo formas e formatos de dominar o uso desses elementos. Jornalistas não devem ter medo da inteligência artificial. Até porque não adianta muito temer. Precisam conhecer, discutir conceitos, formular diretrizes éticas, enfim, temos que pensar em formas de usar a inteligência artificial principalmente como meio, não como fim.

Esse é mais um movimento disruptivo que envolve a nossa atividade. E penso que dificilmente vamos estar totalmente prontos para eles. Mas precisamos estar sempre preparados para participar desses movimentos com muita determinação até porque há desafios como a própria desinformação gerada nesse contexto. Participando e entendendo, a gente pode descobrir outros caminhos, atalhos e se destacar, preferencialmente.

Você assume meses antes do início de um ano eleitoral. Os últimos anos em que tivemos eleições mostraram-se um tanto quanto difíceis para o jornalismo devido ao ambiente polarizado e as fake news. Além disso, A Gazeta tem tradição em coberturas políticas. O que o capixaba pode esperar para 2024?

O ambiente polarizado acabou facilitando a disseminação de mentiras e de informações que jogam – e contam – com as sensações das pessoas, guiadas fundamentalmente pelas emoções, afastando a objetividade. O capixaba pode esperar neste ano de 2024 por um trabalho ainda mais focado na prestação de serviço ao cidadão e no fornecimento de informações que ajudem a sustentar o ambiente democrático. Num jornalismo que fiscaliza, que aponta problemas, mas que joga luz nas soluções, que indica caminhos também. E penso que vamos passar por um aprofundamento na leitura dos problemas reais das pessoas, aqueles que tocam suas vidas diretamente.

Nos momentos eleitorais, sobretudo, esses problemas precisam ser evidenciados e contar com o compromisso dos candidatos para resolvê-los. Na última semana, um dado chamou muito a minha atenção de que mais de 600 mil pessoas no Espírito Santo não recebem água tratada em casa. Pare um pouco para pensar nisso… é ou não um absurdo? Temos um trânsito assassino em várias cidades do Estado. Até o mês passado, em 43 dos 78 municípios do ES mais pessoas morreram no trânsito do que em assassinatos… Tem gente saindo do trabalho meia-noite e só chegando em casa por volta de 2h30 da madrugada por causa de falta de transporte. Só para citar alguns dos problemas reais que precisamos nos aprofundar e contar que os políticos, principalmente eles, também façam isso.

Para você, o que o leitor de A Gazeta só encontra neste site? Se pudesse eleger três palavras-chave para determinar o trabalho que será desenvolvido a partir daqui, quais seriam elas?

O leitor de A Gazeta, o ouvinte da CBN, encontram aqui jornalistas totalmente comprometidos com a busca pela informação que melhore a sua vida. Vou me permitir ampliar o que me perguntou para uma frase de três áreas em vez de palavras, e dizer que teremos um jornalismo com mais participação das pessoas, preocupado sempre em melhorar o ambiente em que vivemos – desde um problema da sua rua até os grandes temas estruturantes do Espírito Santo -, além de vibrante e transformador.

Rumo ao centenário, A Gazeta cria nova área com foco em inovação e performance

Em 1928, A Gazeta deu início à sua trajetória como jornal impresso. Nas nove décadas seguintes, modernizou-se, ganhou cores, inaugurou sua página na internet em 1996, chegou a vender 100.000 exemplares em papel em um único dia e, em 2019, fez um relevante movimento de transformação digital, encerrando as atividades impressas. Agora, já de olho no centenário, dá mais um passo na jornada de inovação, passando a operar com uma Gerência-Executiva de Produto.

A nova estrutura, anunciada nesta quarta-feira (29) pela Rede Gazeta, ficará sob liderança da jornalista Elaine Silva, que tem uma trajetória de quase 25 anos no grupo de comunicação. À frente da Redação de A Gazeta e CBN Vitória desde 2019, Elaine migra para a Diretoria de Inovação e Novos Negócios do grupo, onde vai liderar o novo time de Produto Digital.

Na entrevista a seguir, Elaine explica o que a levou a abraçar o novo desafio na carreira e faz uma análise de como o setor de mídia deve encarar as transformações e inovações enquanto a automação e a inteligência artificial avançam cada vez mais rápido sobre o Jornalismo. Confira:

Você entrou na Rede Gazeta em 1998 e, desde então, passou por praticamente todas as posições dentro da Redação de Jornalismo. O que te levou a esta virada de chave, agora, passando para uma área de estratégia digital e de negócio?

Realmente o convite me pegou de surpresa porque são quase 25 anos dedicados às reportagens e decisões editoriais. Entrei na Rede como residente em 1998 e no ano seguinte fui contratada como repórter. De lá pra cá fui editora-adjunta, colunista, editora de Economia, editora-executiva, ou seja, nunca tive outro emprego além da Rede Gazeta. Em 2019, fui chamada para liderar um dos maiores desafios da empresa e também da minha carreira, com a decisão de descontinuar o impresso diário e fazer a transformação digital da Redação, com o foco total no site A Gazeta.

Nesses 4 anos, com direito a uma pandemia no meio, vivenciamos um grande aprendizado na redação. Aprendemos a trabalhar em home office, montamos uma Redação Integrada envolvendo todos os veículos jornalísticos da Rede, e tivemos um mergulho profundo nas estruturas que movem um produto digital. Portanto, por mais que tenha sido surpresa, já estou vindo de um ciclo de muitas transformações, e esse novo passo vai coroar um novo momento não só da empresa, mas também da minha carreira. O legal é ver que a Rede Gazeta está antenada com um movimento mundial de ter jornalistas seniores nesta posição tão estratégica.

Afinal, qual será a missão da Gerência-Executiva de Produto?

A nova gerência é responsável por tudo que envolve o produto A Gazeta, a partir de uma estratégia focada nas necessidades de seus usuários e na sustentabilidade do negócio. A missão é perseguir metas que tragam impacto e relevância para fazer um Espírito Santo cada vez melhor, além de gerar receitas para manter a independência financeira do produto. Suas responsabilidades incluem priorização de tarefas para o site funcionar melhor e diálogo constante com as equipes editoriais para garantir conteúdos em formatos criativos, úteis e com experiência envolvente.

Esta estrutura existe em outros veículos jornalísticos do país? Como foi o processo de construção do modelo que você vai liderar em A Gazeta?

Existe um movimento interessante que vem sendo feito em redações que resolveram apostar forte no digital, como A Gazeta fez. Essas mudanças constantes na forma do usuário consumir notícias vêm exigindo cada vez mais das empresas uma aposta forte na gestão do produto. Mas não são todas os veículos que criaram em uma Gerência-Executiva de Produto. Muitas têm Gerência de Produto, mas com foco no gerenciamento de backlogs, lista de priorização de tarefas no desenvolvido do site. Entretanto, há um movimento recente em redações para uma estruturação de produto de uma forma mais executiva, em que o gestor também tem uma visão geral da estratégia, da sustentabilidade financeira, além da performance do produto.

Em 2019, quando A Gazeta fez o movimento de transformação digital, muito se falou em fortalecer a marca em outras plataformas, dialogar com o leitor e com os assinantes em formatos inovadores. Acha que essa meta foi cumprida? E o que pode ser acelerado a partir daqui?

Vale lembrar que descontinuamos o impresso diário no final de 2019 e começamos o ano de 2020 com um foco muito forte nessa questão de mudanças na forma de produzir e distribuir o conteúdo. A questão é que todo esse processo foi muito acelerado pela pandemia e o que já era muito mutante ficou exponencial. Tivemos que produzir mais, com mais foco em saúde, e entregar a notícia quase em tempo real diante da necessidade de todo mundo saber sobre a Covid-19, as vacinas, e os cuidados em geral com o adoecimento da população. Isso nos aproximou das pessoas ainda mais, afinal a maioria delas estava fazendo tudo de casa.

Experimentamos os maiores picos de audiência do site até hoje. Por isso, acredito sim que cumprimos a meta de estar mais próximos do público e em quais plataformas eles desejavam. O exemplo disso foram os grupos de WhatsApp do site, que até hoje são um sucesso entre os capixabas. Passada a pandemia, vieram outras questões como aumento de fake news, aversão do público por notícias ruins, polarização política, e mais recente a chegada inteligência artificial. Ou seja, acredito muito que o mergulho total no mar do digital veio na hora certa para A Gazeta, isso nos credenciou a saber enfrentar grandes ondas e superar vários desafios.

Mas elas (ou eles) continuam crescendo, e agora, a oportunidade é ter um time ainda mais dedicado ao produto, para entender melhor o público, seus gostos, seus objetivos, e, na outra ponta, também estar mais próximo do mercado, diante de tantos clientes que vêm nos valorizando, sendo parceiros comerciais.

Nos próximos meses você e seu novo time têm a missão principal de construir uma estrutura sólida de liderança, estratégia e metas para 2024. Já há um “objetivo maior” para o próximo ano?

Ainda estamos nas discussões preliminares sobre estratégia e metas. Mas uma coisa que temos certeza é a de que não abriremos mão do engajamento do público capixaba. Não importa se ele gosta de política, economia, opinião, trânsito, clima, polícia ou entretenimento. Ou se gosta de formato em vídeo, áudio ou texto. Menos ainda se quer entrar no site pela página principal, pelo site de busca ou pelas redes sociais. Essa escolha quem faz é o usuário e nós temos que estar prontos para atendê-lo. Sabemos que temos que facilitar a vida do leitor, fazer com que ele chegue e se sinta bem no site, ao se relacionar com nosso conteúdo. De outro lado, entendemos a importância de manter uma independência financeira, através de um negócio sustentável.

Na sua opinião, a jornada de transformação e consolidação de A Gazeta como produto digital sustentável dialoga com a inteligência artificial?

Sabemos que a IA vai mudar ainda mais a forma do leitor consumir conteúdo. Quanto mais a gente antecipar esses movimentos, ler tendências e traçar uma estratégia de adaptação a esse novo momento, poderemos usar a IA para algo proveitoso, que nos aproxime dos usuários. A questão é entender as ameaças, como aumento da desinformação e desrespeito aos dados e direitos autorais. E na outra ponta usar essa tecnologia para facilitar o trabalho, aprofundar o conhecimento sobre a audiência, agilizar a chegada da informação ao leitor.

Aliás, tem como escapar dos impactos da IA no jornalismo?

Escapar não é a palavra na minha opinião. Acredito que tenhamos que conviver, enfrentando os desafios que virão e aprendendo com as oportunidades que também vão ser criadas.

A Gazeta mira o futuro do produto digital e cria modelo para gerenciar estratégias e entrega de conteúdo

Para acompanhar o movimento dos maiores sites de notícias do Brasil e do mundo, a Rede Gazeta anunciou, nesta quarta-feira (29), a criação de uma nova estrutura de governança estratégica de seu principal produto digital, o site A Gazeta. A jornalista Elaine Silva, que desde agosto de 2019 atuava como editora-chefe do veículo e da CBN Vitória, assume o cargo de gerente-executiva de produto, e passa a liderar um time focado em performance, metas e inovações para se aproximar ainda mais os leitores e o mercado anunciante.

Com experiência de quase 25 anos na empresa, Elaine passa a liderar o time de Produto Digital, uma equipe formada por profissionais de Jornalismo, Inteligência de Dados, SEO e Marketing. O modelo está na vanguarda das melhoras práticas de redações do país, e visa construir, já para o começo de 2024, uma visão estratégica de sustentabilidade e inovação do site.

 

“Poucas redações do Brasil têm, hoje, uma gerência-executiva de produto. Muitas têm uma posição semelhante, mas com atuação de facilitador e administrador de backlogs. Entretanto, há uma tendência recente no Jornalismo que é o de ter um gestor com visão geral de sustentabilidade e performance do produto como algo que é consumido e que, portanto, precisa atender às demandas da audiência e do mercado anunciante”, explica Elaine. A nova gerência é fundamental na tomada de decisões sobre o que deve ser desenvolvido, considerando tanto as necessidades dos usuários quanto a estratégia do site jornalístico.

O diretor de Inovação e Novos Negócios da Rede Gazeta, Dudu Lindenberg, a quem o time de Produto Digital se reportará, elogia as credenciais de Elaine para assumir o cargo, que é inédito na organização. “Elaine tem o DNA da Rede Gazeta, foi a editora-chefe que conduziu um dos capítulos mais relevantes da história – quando abraçamos de vez as plataformas digitais – e, além disso, tem a confiança dos times e uma visão ampla sobre a relevância do veículo. Estou certo de que o trabalho que começamos aqui é um marco para nossa visão de futuro”, diz Dudu.

Independência editorial

A jornada de inovação e de transformações de A Gazeta mantém intacto um compromisso público com o capixaba, que vem desde 1928: a independência editorial e o foco em jornalismo profissional para contribuir com o desenvolvimento do ES. E quem herda de Elaine Silva a missão de comandar o site de notícias mais longevo do Estado é o jornalista Geraldo Nascimento.

Especialista em experiências digitais, gestão e engajamento e Master em Jornalismo, gestão estratégica e marcas, Geraldo está na Rede Gazeta desde 2004. Agora, como editor-chefe de A Gazeta e CBN Vitória, atuará lado a lado com o editor-chefe de Telejornalismo, Bruno Dalvi, na Redação de Jornalismo.

“O compromisso com o leitor é algo que A Gazeta preserva desde seu início, há 95 anos. Recebo essa missão com esse compromisso e o de dar continuidade ao trabalho focado na transformação digital, na entrega de conteúdo em diferentes plataformas e no equilíbrio jornalístico. A Gazeta seguirá como o veículo que mais conhece o Espírito Santo”, frisa Geraldo.

O diretor de Jornalismo, Abdo Chequer, destaca a carreira de Geraldo como “brilhante” e reitera a confiança no trabalho que será desenvolvido: “Geraldo entrou na empresa como aluno do Curso de Residência, foi repórter do jornal impresso, da TV, e liderou diferentes times. Suas marcas são a gentileza, o equilíbrio, a capacidade de escuta. Bom jornalismo se faz com esses fatores, e estamos seguros de que as mudanças só vêm fortalecer nosso compromisso com o Espírito Santo e com os cidadãos”.

Rede Gazeta emplaca 12 trabalhos na final do 16º Prêmio de Jornalismo Cooperativista

O final do ano vem chegando com cheirinho de premiação para jornalistas, fotojornalistas, cinegrafistas e estudantes. No próximo dia 8 de dezembro, o Espírito Santo vai conhecer os vencedores do 16º Prêmio de Jornalismo Cooperativista. Este ano, 12 trabalhos são de representantes de A Gazeta, TV Gazeta e CBN Vitória; além deles, duas estagiária de A Gazeta concorrem na categoria “Estudante”.

Atualmente considerada a maior premiação para produções jornalísticas do Estado, o PJC vai distribuir mais de R$ 100 mil aos trabalhos que ficarem em 1º e 2º lugares em suas respectivas categorias. No ano passado, a Rede Gazeta consagrou-se a maior campeã da premiação, trazendo 9 troféus para casa.

O diretor de Jornalismo, Abdo Chequer, destaca que o simples fato de os profissionais  estarem entre os finalistas sinaliza o reconhecimento do mercado e da audiência sobre as produções de 2023. “É sempre uma grande alegria ver que o comprometimento dos nossos talentos, o tempo dedicado por eles às apurações e à busca por histórias rende frutos. O Prêmio de Jornalismo Cooperativista se consagrou para nós como um momento de muita expectativa e celebração. Estamos na torcida”, diz Abdo.

O público vai ajudar a decidir o pódio da premiação. A votação popular começa na próxima segunda-feira (20), no site www.premiodejornalismo.coop.br.

Confira abaixo quem está no páreo:

CATEGORIA ESTUDANTE

Laura Gomes
Reportagem “Elas no controle: mulheres ocupam os espaços e assumem cargos de liderança em cooperativas do Espírito Santo”, publicado no Faesa Digital

Nayra Loureiro Vieira
Reportagem “A importância do cooperativismo e os seus impactos na sociedade”, publicado no Faesa Digital

CATEGORIA FOTOJORNALISMO

Fernando Madeira
Foto:  Alunos se encontram com as voluntárias que fazem os bordados (A Gazeta)

Foto: Anthony da Silva Serafim, 8 anos, desenhou a si mesmo, a família e a escola (A Gazeta)

Foto: Voluntários e alunos da Coopeducar reunidos em tarde de bordado (A Gazeta)

Ricardo Medeiros
Foto: Leite familiar (A Gazeta)
Foto: Seu Miguel olhando o rebanho de bovinos (A Gazeta)

CATEGORIA RADIOJORNALISMO

Isaac Ribeiro
Comunidades quilombolas criam cooperativas para garantir renda e vida digna no ES (CBN Vitória)

Vinícius Zagoto
‘Psicose puerperal e depressão pós-parto: programa visa ajudar gestantes no ES” (CBN Vitória)

CATEGORIA REPÓRTER CINEGRAFISTA

Archimedis Patrício da Silva Júnior
Empreendedorismo rural está mudando a vida de produtores de Domingos Martins (TV Gazeta)

Raphael da Silva Verly
Cooperativa investe na produção da silagem para ajudar produção de leite (TV Gazeta)

CATEGORIA TELEJORNALISMO

João Carlos Caldas Brito Henriques
Com empreendedorismo, cooperativa em Domingos Martins muda a vida de produtores rurais (TV Gazeta)

CATEGORIA WEBJORNALISMO

Murilo Dantas Cuzzuol
Projeto inédito no ES alavanca a produção de leite em meio à estiagem (A Gazeta)

Natália de Souza Bourguignon
Bordado do bem: crianças e idosos se unem para ajudar quem precisa (A Gazeta)

Saiba quem pode concorrer a uma vaga na 26ª edição do Curso de Residência

O 26º Curso em Residência em Jornalismo da Rede Gazeta está com as inscrições abertas. O programa, que já formou mais de 400 profissionais, pode ser um divisor de águas na vida profissional de quem participa. Neste ano, a oportunidade está disponível para pessoas que se formaram em qualquer curso superior, além de curso técnico de Rádio/TV e Audiovisual, a partir de dezembro de 2021 ou que estão no último período da faculdade. O prazo para se inscrever vai até 14 de agosto.

Após a inscrição na plataforma Gupy, os candidatos já podem responder ao teste de perfil e à prova de conhecimentos gerais e língua portuguesa. No próximo dia 15 será divulgado quem segue para as próximas etapas, que consiste em uma prova de redação e entrevistas.

Os 10 residentes aprovados no processo seletivo irão mergulhar de cabeça no poder das comunidades do Espírito Santo, tema que abrange a valorização das múltiplas identidades que formam o Estado, visibilidade aos negócios locais e a geração Z, que utilizam as redes sociais como porta e entrada para descobrir o que há de bom em suas comunidades.

Tem interesse em fazer a Residência ou conhece alguém que possa se interessar? Envie este link: https://www.agazeta.com.br/residencia/inscreva-se-no-curso-de-residencia-em-jornalismo-da-rede-gazeta-0823

Inscreva-se no Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta

As inscrições para o 26º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta estão abertas. Podem participar formados em quaisquer cursos superiores ou técnicos relacionados à comunicação, como Rádio e TV e Audiovisual, além de estudantes que estejam no último período desses cursos. As inscrições ficam abertas até o dia 14 de agosto. Na mesma plataforma de inscrições, o candidato realiza a prova do processo seletivo. Inscreva-se aqui.

Neste ano, a Residência acompanha a comemoração dos 95 anos da empresa trazendo como tema o movimento “Somos Capixabas”, com foco no poder das comunidades do Espírito Santo. O lançamento desta 26ª edição foi nesta terça-feira (1º), com palestra de Estevan Muniz, repórter especial do Fantástico.

Residência abre inscrições com palestra de repórter especial do Fantástico

Está chegando aquele período que a gente ama: os focas vêm aí! O 26º Curso de Residência em Jornalismo será lançado no próximo dia 1º de agosto, com direito a convidado especial: o repórter Estevan Muniz, do Fantástico, é o convidado para a palestra que abre as inscrições de mais uma edição do programa de imersão para novos jornalistas. Inscreva-se aqui.

Neste ano, a Residência acompanha a comemoração dos 95 anos da empresa trazendo como tema o movimento “Somos Capixabas”, com foco no poder das comunidades do Espírito Santo.

 

“Em 2023 a Rede Gazeta completa 95 anos ao lado do capixaba, e o curso, com toda sua tradição, é parte dessa história. Nada mais justo do que estar também nessa comemoração junto com o verdadeiro protagonista: o público. Por isso, podemos esperar muitos conteúdos de valorização dos projetos e negócios locais”, explica o gerente de Comunicação Institucional e coordenador do projeto, Eduardo Fachetti.

A palestra com Estevan Muniz é aberta ao público e as inscrições já estão abertas. Como já é tradição no lançamento do Curso de Residência, a plateia também vai poder participar, fazendo perguntas ao convidado. Para estar presente, clique aqui.

Novidades deste ano

Além da produção de conteúdo multiplataforma – para sites, rádios, TV e redes sociais – a entrega final do projeto, que até então era um podcast, passa a ser um videocast, ancorado no Fonte Hub, espaço de inovação da Rede Gazeta. Falando em inovação, a grade curricular ganha mais uma disciplina sobre o tema, já explorado em 2022 em parceria com o Base27.

O momento “Residente Sombra”, também realizado como piloto no ano passado, ganha mais espaço: os alunos vão vivenciar as rotinas de comunicação nas equipes de assessoria das empresas patrocinadoras, conhecendo suas iniciativas de impacto social e conexão com as comunidades locais.

Depois do lançamento, as inscrições ficarão abertas de 1º a 14 de agosto. Para ficar por dentro de todos os detalhes do Curso, acompanhe o perfil da Rede Gazeta no Instagram.