Alunos do Inteli apresentam cinco propostas com inteligência artificial para desafio da Rede

Depois de 10 semanas de muita dedicação, os alunos do Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança) apresentaram para a Rede Gazeta as soluções desenvolvidas na parceria entre a “faculdade do futuro” e a empresa. O desafio proposto foi criar um modelo preditivo de audiência de televisão, baseado em inteligência artificial, que permita um planejamento mais assertivo na promoção de um novo programa para estrear na grade.

“Foi espetacular a experiência! Ficamos surpresos com a qualidade das soluções propostas. Foram cinco grupos que desenvolveram cinco soluções distintas, e apresentaram de forma muito criativa, a propósito. Gravaram vídeos, simularam experiências de assistirem TV de forma personalizada. Foi bastante rico”, contou o diretor de Tecnologia e Operações da Rede, Gabriel Moura.

Além dele, estiveram presentes na apresentação, na sede do Inteli, o diretor de Novos Negócios, Dudu Lindenberg, e o gerente de Operação e Programação, Kassius Sipokati, que acompanhou quinzenalmente o desenvolvimento das ideias. Ao todo, 40 alunos, divididos em grupos de 8 cada, se debruçaram sobre a situação e iniciaram a validação dos protótipos para a entrega final à Rede Gazeta.

A aluna Priscila Falcão destacou: “Fazer esse projeto em parceria com a Rede Gazeta foi fantástico! Eu, que sou do Espírito Santo, fiquei muito orgulhosa de estar envolvida em um projeto desta dimensão para o meu Estado. A Rede Gazeta me acompanhou ao longo de toda a minha vida, e poder contribuir de alguma forma para a empresa foi muito gratificante. Nós tivemos oportunidade de aprender muito sobre a esfera da televisão, além de conhecer mais um pouco sobre aspectos culturais da população capixaba. Kassius foi muito gentil e aberto a contribuir com todo o desenvolvimento do projeto, teve um papel importantíssimo para o entendimento de como poderíamos usar as informações que tínhamos para compor o nosso modelo preditivo. Definitivamente, foi um dos projetos mais enriquecedores e divertidos de fazer”.

“Do nosso lado, foi muito importante ter esse contato com um outro modelo de ensino, um outro olhar pra construção e desenvolvimento de um profissional. A minha impressão é que são jovens que vão sair muito preparados para o mercado de trabalho. A gente está empolgado, namorando o novo edital, pensando em como emplacar um novo projeto e manter essa relação bem próxima com o Inteli”, completou Gabriel.

Rede Gazeta firma parceria com “faculdade do futuro” para solução de IA

Já imaginou uma faculdade sem disciplinas ou fora do modelo tradicional com as mesmas aulas? Pode parecer difícil – por enquanto – mas é o que o Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança), apelidado de “faculdade do futuro”, já está fazendo. Na instituição, os alunos dos quatro cursos de graduação enchem os currículos de projetos e atividades práticas, guiados por professores orientadores e especialistas. Eles encaram 4 desafios reais por ano, podendo ser de grande empresa, startup, ONG ou gestão pública. E neste trimestre, um deles é da Rede Gazeta, a nova parceira da instituição.

“O desafio do nosso projeto é criar um sistema de inteligência artificial de modelo preditivo de audiência da TV Gazeta. A ideia é construir uma ferramenta que nos possibilite trabalhar com antecipação sobre o cenário de estreia de determinado programa ou faixa horária específica para, de alguma maneira, tomar decisões e se articular para melhorar esse resultado previsto, antes mesmo dele se consolidar”, explica o diretor de Tecnologia e Operações da Rede, Gabriel Moura.

O diretor de Tecnologia e Operações da Rede Gazeta, Gabriel Moura, no onboarding dos projetos no Inteli (Foto: Acervo Inteli)

Ele e o diretor de Inovação e Novos Negócios, Eduardo Lindenberg, foram os responsáveis por apresentar à empresa e todas as informações referentes ao desafio para a turma de alunos no onboarding de novos parceiros, na sede do Inteli, em São Paulo. O modelo da iniciativa é pautado em conceitos de inovação aberta, que significa um processo de inovação mais distribuído, gerenciando conhecimento intencionalmente além das fronteiras das organizações, interagindo com outras empresas, pesquisadores, estudantes e demais agentes.

“Na estratégia de inovação da Gazeta, inovação aberta é central, uma vez que almejamos nos tornar um ecossistema de negócios, uma plataforma para acelerar e alavancar pessoas e empresas. O projeto com o Inteli é, portanto, um grande e gratificante case, no qual estamos ativamente colaborando com o aprendizado dos estudantes e em contrapartida alavancando um importante processo utilizando uma nova tecnologia”, completa Dudu.

A ideia vai ao encontro das expectativas do próprio instituto. “O Inteli foi pensado e desenvolvido para incentivar o aluno a aprender de forma autônoma e participativa, a partir de problemas reais, para que ele possa ser protagonista do seu processo de aprendizagem. Por isso, nada melhor do que estabelecer parcerias para apoiá-los no aprendizado mais prático”, afirma Maíra Habimorad, CEO do Inteli.

Alunos do Inteli conhecem um pouco mais sobre a Rede Gazeta com apresentação do diretor de Inovação e Novos Negócios, Eduardo Lindenberg (Foto: Acervo Inteli)

Andamento do projeto
Para acompanhar o desenvolvimento e progresso das soluções pensadas pelos alunos, o gerente de Operação e Programação, Kassius Sipolati, participa de encontros quinzenais presencialmente no Inteli e está com boas expectativas. “Está sendo muito bom, os estudantes do Inteli estão muito engajados com o problema. Vejo que eles gostaram do desafio que nós levamos e por isso a expectativa está alta para o resultado final. É um modelo muito novo de trabalho, colaborativo e dentro de um meio acadêmico. Está sendo uma ótima experimentação”.

Ao todo, serão 10 semanas de atuação no desafio e a entrega final será apresentada pelos alunos presencialmente, no Inteli, no início de outubro. “Falo com muita felicidade de ver na prática que a gente está conseguindo implementar o nosso modelo do jeito que a gente acredita. Eu acho que, com essas habilidades que o mundo atual pede, a gente precisa inovar. Trabalhar de um jeito diferente. A educação tem que mudar. Esse é um modelo que a gente acredita e que a gente está fazendo funcionar.” concluiu a diretora acadêmica do Inteli, Flavia Santoro.