Conheça o Perisfera, projeto que vai levar inovação às periferias

Levar inovação e empreendedorismo para os jovens de periferia não é uma tarefa fácil, sendo uma das principais barreiras a dificuldade de acesso aos materiais e capacitações de qualidade sobre o tema. Pensando nisso, a união entre a Azys Inovação e a Junior Achievement Espírito Santo fez nascer o Perisfera, projeto de iniciativa privada com o objetivo de capacitar jovens da rede pública em inovação.

A iniciativa, que conta com o apoio da Rede Gazeta através do Fonte Hub, pretende conectar estudantes com o ecossistema de inovação, ao mesmo tempo que vai conscientizar como as periferias são lugares propícios ao surgimento de novas ideias e negócios. As melhores ideias nascidas dentro do Perisfera receberão prêmios em dinheiro e a oportunidade de colocar em prática o que foi aprendido, diretamente com empresas e startups capixabas parceiras do projeto.

Denis Ferrari, fundador e CEO da Azys Inovação, e Erika Gusmão, diretora executiva na JAES, apresentam o projeto ao ecossistema

Erika Gusmão, diretora executiva na JAES, explica que o projeto quer impactar a periferia de uma maneira diferente. “Fizemos uma reunião para complementar um programa, e começamos um projeto incrível que impactará a periferia de uma forma diferenciada. A forma como a Azys abraçou a ideia de impulsionamento dos jovens através da JA deve ser um exemplo para as empresas capixabas que querem fazer uma mudança na nossa sociedade”.

A oportunidade pretende alcançar as 5 cidades da Grande Vitória, mirando os estudantes dos 1° e 2° anos do Ensino Médio da rede pública. Serão selecionados 100 alunos de 10 escolas que estejam localizadas em periferias para receber o acompanhamento com o método exclusivo do Perisfera. “Nossa expectativa é encontrar alunos interessados que queiram descobrir mais sobre a inovação e que precisavam apenas de um impulso, que será dado por todas as empresas envolvidas no projeto”, completa Erika.

Denis Ferrari, fundador e CEO da Azys Inovação, diz que o projeto busca mostrar o ecossistema de inovação e criar oportunidades. “A ideia surgiu espontaneamente em uma conversa entre a Azys e a JA. Entendemos que podíamos unir forças para, de fato, conectar os jovens da periferia ao ecossistema. Assim como eu, acredito que muitos jovens da periferia só precisam da primeira oportunidade real. O Perisfera é sobre isso. Mostrar para o ecossistema de inovação o poder da periferia e criar oportunidades reais para os jovens”, conta Denis.

Perisfera foi apresentado a representantes do ecossistema de inovação e apoiadores da iniciativa no Sebraelab

O Perisfera terá início em setembro, com previsão de encerramento para novembro com o demoday a ser realizado no ESX – Espírito Santo Innovation Experience, momento em que os alunos apresentarão seus pitches para uma banca avaliadora. Neste momento, o projeto busca parceiros, por meio de crowdfunding, para viabilizar investimentos em logística, material didático e transporte para os alunos selecionados. Clique aqui, para saber todos os detalhes e colaborar com a iniciativa.

Curso de Residência em Jornalismo chega aos 25 anos de olho em inovação

Um dos mais tradicionais programas de imersão em jornalismo e produção de conteúdo do Brasil, o Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta chega ao 25º ano de olho em novos horizontes. Pela primeira vez desde 1996 – quando foi realizada a turma-piloto que deu origem ao projeto -, o programa voltado a estudantes recém-formados vai expandir-se para além do próprio grupo de comunicação e dar os primeiros passos no ecossistema de inovação em uma parceria inédita com o hub de inovação Base27.

A união vai oferecer aos 10 residentes da turma de 2022 uma disciplina de iniciação em inovação. O conteúdo vai colocar os alunos do Curso de Residência em contato com metodologias ágeis, conceitos de inovação aberta e design thinking, entre outros, aliando um olhar de inovação sobre a produção de conteúdo jornalístico. As inscrições para concorrer a uma das 10 vagas na turma começam nesta sexta-feira, 05 de agosto, clique aqui para saber mais sobre o lançamento.

A diretora de Educação do Base27, Juliana Ferrari, celebra a parceria com o projeto. “O Base27 tem como propósito impulsionar a inovação no ecossistema capixaba transformando pessoas, negócios e a economia. Neste sentido, contribuir com o Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, fomentando o debate sobre inovação e empreendedorismo, faz todo o sentido e muito nos engrandece. Afinal, são jovens como esses, que passarão pelo curso, que serão os agentes transformadores da mudança que desejamos e que a sociedade capixaba tanto merece”.

À esquerda, a diretora de Educação do Base27, Juliana Ferrari, o gerente de Comunicação Institucional da Rede Gazeta e coordenador de curso, Eduardo Fachetti, celebram a parceria

Novidades
E as novidades do 25º Curso de Residência em Jornalismo não param por aí: elas começam no processo seletivo e continuam na grade da imersão. Neste ano, as inscrições serão feitas pela Gupy, plataforma de recrutamento utilizada pela empresa, que tem integração com outros sites e redes sociais, como o LinkedIn, por exemplo, facilitando o preenchimento do currículo para o candidato. Além disso, pela Gupy ele também poderá responder ao teste de perfil e ao teste de língua portuguesa e atualidades, que já estarão disponíveis junto com o cadastro.

Já durante o período prático, os participantes do programa de imersão vão poder aprender, de forma inédita, também com outras empresas, além da vivência nos veículos da Rede Gazeta. O projeto “Residente Sombra” vai promover um rodízio de atuação dos residentes dentro das empresas parceiras do curso, em contato direto com as assessorias de comunicação, numa imersão de jornalismo empresarial.

Como resultado do “Residente Sombra”, surgirão novos conteúdos em formato de branded content e redes sociais, para os perfis digitais dos parceiros e também da Rede Gazeta. “O Curso de Residência chega às bodas de prata com a compreensão de que tem a missão de preparar os novos jornalistas não só para o trabalho factual, para as Redações. A comunicação está em um profundo processo de transformação e precisamos ampliar o olhar da formação profissional”, pontua o gerente de Comunicação Institucional da Rede Gazeta, e coordenador do curso, Eduardo Fachetti.

Inovação: segunda rodada de pitches define quais ideias seguem para validação na Rede Gazeta

Mais uma fase do Programa de Inovação da Rede Gazeta, o Reinventa, foi concluída nessa terça (12). Depois de seis grupos multidisciplinares passarem meses trabalhando em suas ideias, explorando potenciais territórios de atuação para a empresa, apenas três vão construir as versões mais simples de suas ideias, na prática chamada de MVP (produto mínimo viável).

A decisão partiu da banca avaliadora, após a segunda rodada de pitches que foi realizada pela manhã, na sede da Rede Gazeta, em Vitória. O resultado foi apresentado no fim da tarde, em um evento no Rooftop Timenow, no prédio do Base27. Lá, os integrantes tiveram um momento para celebrar toda a jornada até aqui, suas vitórias e desafios superados, e receberam o Troféu Reinventa para materializar todo o esforço. Um quadro de facilitação gráfica foi elaborado a partir das apresentações dos pitches e também exposto no local. Além disso, teve momento de conexão com DJ, chope e muita comida gostosa!

A gerente de Inovação da Rede Gazeta, Letícia Lima, acompanhou os grupos de perto durante todo o caminho trilhado nos últimos meses e se mostrou orgulhosa com os resultados. “Foi uma jornada desafiadora, mas os grupos superaram todas as expectativas. Aprendemos juntos, em um verdadeiro trabalho em equipe”, afirma. O presidente do grupo, Café Lindenberg, acredita que inovar já fazia parte do DNA da empresa e que o Reinventa provou isso. “Não dá para levar uma empresa por tanto tempo se ela não for inovadora. Hoje, estamos abertos para o mundo. Estamos encontrando um caminho para crescer e buscar novos horizontes”, indica.

Profissionais da Rede foram divididos em seis grupos para explorar novas oportunidades de negócios (Foto: Carlos Alberto Silva)

Jornada
O Reinventa, que começou em janeiro deste ano, definiu seis territórios de inovação para a Rede para serem explorados com novos negócios que estão, de certa forma, alinhados com o propósito da empresa e com os recursos disponíveis “dentro de casa”. Todo o trabalho contou com a consultoria da Inventta.

Dudu Lindenberg, diretor de Inovação e Novos Negócios, revelou que as entregas do programa foram bem acima do esperado. “Evoluímos muito do ponto de vista da expectativa. Ficamos positivamente surpresos em todas as etapas. A entrega de todos foi acima do que esperávamos. Temos certeza de que esse é o primeiro de muitos passos que a gente vai dar nesse programa, seja como empresa ou cada um na sua área”, avalia.

Marcello Moraes, diretor-geral, destacou que, além das novas oportunidades de negócios para a Rede, o que foi feito no programa aumenta, inclusive, a empregabilidade dos participantes. “É importante falar que isso foi quase um MBA para todos nós. Aliás, não aprenderíamos tanto em 2 anos como nesses últimos meses. Espero que esse crescimento seja para vocês, capacitados para a Rede Gazeta e para o mercado em geral”, aponta.

Agora, na fase MVP, os grupos escolhidos terão um período para testar muito e analisar os resultados até a terceira rodada de pitches, prevista para o mês de outubro. Nessa etapa, podem passar 1, 2 ou os 3 projetos, de acordo com as escolhas da banca. Os selecionados na etapa final serão, de fato, implementados como novos negócios da Rede.

Aos funcionários que participam do programa Reinventa, fica o orgulho dos colegas e os parabéns pela dedicação e empolgação em inovar. Vocês arrasaram! 🚀 Confira abaixo os grupos:

Fonte Hub abre as portas para agentes do ecossistema de inovação do ES

Conexão, comunicação e cultura: são esses os três pilares que direcionam o Fonte Hub, inaugurado na última terça (21), pela Rede Gazeta. O novo espaço de inovação capixaba, situado onde por anos funcionou a Redação de A Gazeta, chega com a proposta de desenvolver negócios de inovação aberta e ser mais um ponto de encontro entre empresas, startups, academia e outras instituições do Espírito Santo.

A inauguração aconteceu na sede da empresa, em Vitória, onde o hub está localizado, e contou com a participação de representantes de diversos agentes do ecossistema de inovação capixaba, que foram conhecer de perto os detalhes do lugar.

Dudu Lindenberg, Café Lindenberg, Francisco Carvalho, Wilson Calmon e Marcello Moraes na inauguração do Fonte Hub, que vai abrigar o programa Area 9, do Base27 (Crédito: Mônica Zorzanelli)

“Esse empreendimento é fruto de duas coisas: do DNA da Rede Gazeta como uma empresa inovadora e o acaso. A Gazeta foi fundada em 1928 e está até hoje nessa trajetória porque, em alguns momentos, soube inovar. E com essas mudanças, o espaço ficou vago e oportuno para esse novo passo. Sempre esteve muito presente na nossa mente que precisamos nos renovar para manter o grupo na liderança”, pontuou o presidente do grupo, Café Lindenberg.

Com um estúdio de gravação com chroma-key (uma área verde que possibilita a inserção de cenários virtuais), outro para transmissões de podcasts, cabines de áudio, salas de brainstorming e coworking, o Fonte é o primeiro hub do Estado a contar com esse foco na produção de conteúdo audiovisual, intimamente ligado à expertise de comunicação da Rede. Para conferir detalhes da inauguração e acompanhar o dia a dia do Fonte, clique aqui.

O momento também foi de inauguração das instalações físicas do Area 9, programa de inovação aberta do hub Base27, que será realizado no local. “O Area 9 é um projeto para conectar universidades e startups, resolvendo dores em comum. Quando esses dois mundos se encontram, temos um cenário de fomento ao empreendedorismo e à inovação no ES”, explicou Francisco Carvalho, presidente do Base27.

Confira as fotos de Mônica Zorzanelli:

Primeira mão
Ainda na manhã da terça (21), os funcionários da Rede Gazeta tiveram a oportunidade de conhecer o Fonte Hub em primeira mão, com um café da manhã, tour pelo local e bate-papo com a diretoria para entender melhor como o novo espaço pode contribuir no dia a dia da empresa.

“O hub é o que vamos fazer lá. Ele não é o espaço físico, e sim as ações e atitudes que teremos lá. É uma questão de comportamento, de como usaremos o que temos na empresa para conectar mais pessoas, gerar mais ideias”, destacou o diretor de Inovação e Novos Negócios da Rede, Dudu Lindenberg.

Sobre esse comportamento, o diretor-geral, Marcello Moraes, reforçou a importância do engajamento dos funcionários nessas mudanças. “É muito difícil mudar a cultura de uma empresa. Algumas coisas a gente não quer mudar, como o orgulho de fazer parte da Rede, mas outros pontos devem ser mudados, como a tolerância ao erro para entrar no mundo da inovação.”

Fonte chegou: Rede Gazeta inaugura seu hub de inovação para novos negócios e experimentação audiovisual

Texto: Eduardo Fachetti

A Rede Gazeta, maior grupo de comunicação do Espírito Santo, e que atua em 16 negócios de mídia no território capixaba, inaugura neste dia 21 de junho um espaço para desenvolver negócios de inovação aberta e promover maior conexão entre empresas, startups, academia e outros parceiros do ecossistema de inovação no ES: o Fonte Hub. Esse será o primeiro hub do Estado a oferecer uma estrutura voltada à produção audiovisual e experimentação de conteúdos em novos formatos, linguagens e tecnologias.

A nova estrutura vai funcionar dentro da sede da empresa, em Vitória, oferecendo aos parceiros a possibilidade de uso de dois estúdios para audiovisual, espaço para transmissões online de podcasts e entrevistas, produção de áudio, salas de brainstorming e coworking.

Fonte hub, localizado na sede da Rede Gazeta em Vitória, conta com espaços focados na produção de audiovisual e criação de conteúdo. (Crédito: Eduardo Fachetti)

O projeto ganhou fôlego no começo de 2021, quando a Rede Gazeta formulou a Diretoria de Inovação e Novos Negócios. A expectativa do grupo é que, em cinco anos, novos produtos, serviços e negócios de inovação resultem em um faturamento de R$ 10 milhões para o grupo.

“Um hub é um local de conexão, um eixo. A ideia é expandirmos o conceito de comunicação no qual estamos inseridos como empresa de mídia para uma outra camada de agregação de parceiros, de públicos, além de novos negócios, formatos e inovação. O Fonte vai cumprir mais de um papel para a Rede Gazeta. Além do coworking, temos laboratórios de audiovisual que vão atrair pessoas para escrever essa nova página da história da empresa.”, defende o presidente do grupo, Café Lindenberg.

Renovação dos negócios
Café pontua que a Rede Gazeta pretende se consolidar como um agente relevante no ecossistema capixaba de inovação, mas sem se distanciar do core business do grupo: “O Fonte consolida e torna visível nossa estratégia de nos tornar, também no contexto da inovação aberta, uma referência, colocando a nossa expertise em produção de conteúdo a serviço de novos modelos de negócios”.

O diretor de Inovação e Novos Negócios, Dudu Lindenberg, acrescenta que as iniciativas da Rede Gazeta dentro do ecossistema de inovação – estreitando laços com startups, aceleradoras, outras empresas e o universo acadêmico – permitirão a renovação sustentável do negócio principal do grupo e a criação constante de novos negócios, de forma ágil e conectada a novos públicos.

“Historicamente, nossa empresa sempre esteve na vanguarda dos movimentos de mídia. Enxergamos com certa antecedência a hora certa de aposentar o jornal impresso, mesmo que isso significasse (em 2019) pôr fim ao produto que deu origem a todo o grupo. Mas estamos hoje em um capítulo da história em que não basta se antecipar onde o terreno já é conhecido; precisamos inovar, assumir riscos e buscar novas áreas de atuação junto com quem conhece novos mercados e outras frentes de atuação que dialoguem com a nossa experiência. O hub é o que vamos fazer lá. Ele não é o espaço físico, e sim as ações e atitudes que teremos lá”, afirma Dudu Lindenberg.

Sobre esse comportamento, o diretor-geral do grupo, Marcello Moraes, reforça a importância do engajamento dos funcionários a estarem abertos às mudanças. “É muito difícil mudar a cultura de uma empresa. Algumas coisas a gente não quer mudar, como o orgulho de fazer parte da Rede, mas outros pontos devem ser mudados, como a tolerância ao erro para entrar no mundo da inovação”, destaca ele.

Letícia Lima, gerente de Inovação da Rede Gazeta; Marcello Moraes, diretor-geral; Café Lindenberg, presidente do grupo; Felipe Cardozo, intraempreendedor; e Dudu Lindenberg, diretor de Inovação e Novos Negócios; apresentando o Fonte para o time da Rede Gazeta (Crédito: Lucas Valadão)

Inovação aberta
Já no nascimento, o Fonte Hub garantiu uma parceria de peso. O hub Base27, que completa neste mês de junho dois anos de atuação no mercado capixaba e já reúne um grupo de mais de 40 mantenedores, entre eles a Rede Gazeta,  vai desenvolver dentro do novo espaço seu programa de inovação aberta Area 9, que também conta com o patrocínio do grupo. Esse programa visa impulsionar o empreendedorismo, a criatividade e a tecnologia no Estado, aproximando startups e investidores. Após um programa-piloto com 13 participantes em 2021, o Area 9 começa a operar dentro do hub da Rede Gazeta com cinco empresas diferentes.

“O Area 9 foi pensado com o principal objetivo de fomentar o empreendedorismo inovador e contribuir para um ecossistema cada vez mais conectado e forte. Desde o início pensamos num programa que pudesse ser colaborativo e que trabalhasse em parceria com os diversos modelos que já existem e que funcionam tão bem. Queremos reunir as boas iniciativas que apoiam startups e profissionais de tecnologia e economia criativa”, destaca a diretora de Inovação do Base27 e responsável pelo programa, Michele Janovik.

Outra parceria já firmada pela Rede Gazeta, no escopo do Fonte Hub, é o programa “Radar de Talentos”, do Centro Universitário Espírito-Santense (Faesa). Cinco estudantes universitários, dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, vão participar do programa de qualificação com foco em inovação e produção audiovisual, além de experimentação de tecnologias.

Os alunos desenvolverão atividades dentro do Fonte a partir do dia 22 de junho,com mentoria de profissionais e módulos práticos para produção audiovisual. No fim do projeto, um dos participantes vai se tornar estagiário da Rede Gazeta.

O que leva uma empresa tradicional a apostar em inovação?

Das leis da física às orientações médicas, “ficar parado” não costuma ser sinônimo de saúde ou avanço. O mesmo vale para empresas e negócios, onde acompanhar as transformações tecnológicas, tendências de comportamento e adaptar-se a elas deixa de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Nesse sentido, têm se tornado cada vez mais comum o surgimento de hubs – termo que define espaços de conexão em rede, aproximando empreendedores, empresas e startups em busca de novas soluções.

Neste caminho, a Rede Gazeta inaugura, no próximo dia 21, o seu próprio hub: o Fonte. O espaço terá, como um de seus diferenciais, a vocação audiovisual que guia o grupo, que em setembro próximo celebra 94 anos de fundação. O desafio dessa trilha de inovação pode ser ainda maior para empresas com mais tempo e história de funcionamento, aquelas que não são “nativas digitais”, como é o caso da Rede Gazeta. Mas para o diretor de Inovação e Novos Negócios do grupo, Eduardo Lindenberg, um ponto primordial a ser considerado é o período oportuno em que os esforços nesse sentido devem ser feitos.

“Obviamente envolve inovação, mas especialmente inovação no momento certo. Estamos bastante confiantes de que está na hora de uma terceira ou quarta onda de uma virada de inovação na Rede Gazeta, pra garantir mais 90 anos, mais 100 anos de existência. Está claro no clima da empresa hoje de que mesmo tendo muitas iniciativas – ainda que envolvam pequenos erros, mas que trazem aprendizados –, ainda corremos um risco muito menor do que não fazer nada. Sem dúvida a inação é o maior risco que podemos correr e é muito mais barato aprender errando do que ficar parado esperando o mercado se movimentar”, destaca ele.

Da esquerda para a direita: Dudu Lindenberg, diretor de Inovação e Novos Negócios da Rede Gazeta; Felipe Cardozo, intraempreendedor; e Leticia Lima, gerente de Inovação. (Crédito: Caroline Mauri)

Por outro lado, com os anos de funcionamento, empresas tradicionais também podem ter acumulado mais experiência em se transformar e se ajustar ao mercado, como o de comunicação, que no último século encarou as chegadas de rádio, televisão e internet. Há menos de três anos, por exemplo, a Rede Gazeta aposentou o jornal impresso, que foi justamente o que deu origem a todos os negócios. Agora, se prepara para usar a expertise que tem na área no seu novo hub de inovação.

“A Rede Gazeta sempre foi uma empresa inovadora em seu mercado, mas esse processo era mais centralizado, top-down, compatível com aquele momento. Hoje já somos mais ágeis, porém estamos numa jornada de transformação estruturando nosso modelo de inovação, buscando uma atuação colaborativa, formando grupos multidisciplinares para testar novas metodologias e explorar territórios de oportunidade. Buscamos ter uma atuação cada vez mais ativa no ecossistema, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do Estado. O Fonte vem como um dos instrumentos para isso”, explica a gerente de Inovação da Rede Gazeta, Letícia Lima.

As iniciativas fazem parte do Programa Reinventa, o programa de inovação da empresa, resultado de mais de um ano de esforços com a consultoria da Inventta. Uma das frentes aliás, que está atualmente nas mãos do intraempreendedor da Rede Gazeta, Felipe Cardozo, é focada na expansão da atuação em novos negócios, até mesmo além do já conhecido mercado de comunicação. Mas uma coisa ele já adianta: tais mudanças não atingem a essência da empresa.

“A Rede Gazeta só passou dos 93 anos por conseguir se adaptar, buscar novas tecnologias e, de várias formas, inovar. Mas o mais importante é que sempre fez isso tendo como base seu propósito. O desafio agora é trazer novos componentes de processos e mentalidade empreendedora para nos manter à frente de um movimento cada vez mais rápido, porém não é apenas sobre buscar novos produtos ou serviços mais lucrativos. É sim sobre renovar de forma sustentável os negócios da empresa, mas sempre a serviço do nosso propósito: de apoiar o desenvolvimento do Espírito Santo e do cidadão capixaba”, conclui Felipe.

Rede Gazeta abre as portas para diálogo sobre os desafios das mulheres na inovação

O espaço e a representatividade da mulher foram pautas de um bate-papo descontraído na sede da Rede Gazeta, na última sexta-feira (03). Letícia Lima, gerente de Inovação e Novos Negócios, reuniu mulheres de diversas áreas e setores do mundo da inovação para dialogarem sobre os desafios que enfrentam nos espaços de trabalho. A conversa teve como mediadora a editora chefe de A Gazeta/CBN, Elaine Silva. 

Para Letícia, esse diálogo colaborativo é importante. “Inovação se faz com diversidade, por isso precisamos dar voz às demandas e buscar caminhos para explorar a potencialidade das mulheres em seu papel no ecossistema de inovação. Foi um primeiro encontro, mas já temos em vista continuar e até ampliar a discussão”, afirma.

Jéssica Yamada, community manager do Base27, diz que muito foi feito, mas ainda há um longo caminho para se trilhar. “É incrível ter essa percepção da inovação: nós conseguirmos democratizar esses espaços que antes eram tidos como masculinos. Após ter evoluído tanto, e as pessoas falarem que não existe machismo e existe acesso, nós ainda temos um longo percurso a caminhar”, avalia.

Já para a head de Comunidades do Base27, Pollyana Rosa, o papel da mulher é importante no meio da inovação. “Comunidade é uma palavra-chave para trabalhar na inovação, porque todo mundo tem que trabalhar com bastante colaboração. A mulher consegue fazer isso muito bem, receber todo mundo muito bem, o que traz realmente uma acolhida que é muito importante”, conta Pollyana. 

Contribuição do projeto Todas Elas 

A representante do projeto Todas Elas e editora chefe de A Gazeta/CBN, Elaine Silva, contribuiu para o debate apresentando as perspectivas do projeto e o cenário que as mulheres capixabas enfrentam no dia a dia. 

Para Elaine, a troca é muito importante, diante deste evento ou em outros lugares. “O importante é conectar, acho que o Todas Elas tem esse propósito: não importa escolaridade, renda ou carreira, são mulheres que estão aqui para vencer e serem felizes. Sempre tem a troca, tem experiências ruins diante da não valorização feminina e também a inspiração, que acho o melhor. A palavra inspiração é muito linda, porque na ação de outra pessoa você consegue se enxergar, abrir a mente e possibilidades, essa troca é muito legal”, considera a editora-chefe de A Gazeta/CBN.

Esse foi o primeiro encontro das mulheres na inovação realizado pela gerência de Inovação e Novos Negócios da Rede Gazeta. Outras reuniões devem acontecer para fortalecer a presença feminina nesses espaços, a convite da gerente de Inovação do grupo, Letícia Lima.

Inscrições para o TecnoAgro estão abertas; saiba como participar

Estão abertas as inscrições para o TecnoAgro, maior evento de agronegócio do Espírito Santo. A programação vai acontecer entre os dias 9 e 10 de junho, em Linhares, de forma gratuita, com cerca de 50 palestras, workshops, painéis, feira de negócios/expositores, salas de capacitação, exposição de estandes para patrocinadores, feiras culturais e atrações musicais. As inscrições podem ser feitas até às 23h59 do dia 8 de junho.

O TecnoAgro 2022 vai apresentar ao produtor do Estado as melhores tecnologias já disponíveis, para que ele saia do evento com a aplicação da prática nos seus negócios e a torne extremamente assertiva e rentável.

Como se inscrever no TecnoAgro

As inscrições devem ser realizadas na Página do TecnoAgro. Vale lembrar que as palestras e painéis do Palco principal e auditórios contam com limite de capacidade, portanto as inscrições serão confirmadas por ordem de chegada.

O processo de inscrição no TecnoAgro 2022 é bastante simples. Confira abaixo o passo a passo de como funciona, mas antes saiba quais documentos são necessários ter em mãos para fazer a inscrição: documento de identidade, CPF, endereço completo, e-mail e número de telefone válidos.

1. Acesse o site: as inscrições são feitas exclusivamente pela internet na Página do TecnoAgro.

2. Dados pessoais: na tela inicial, serão solicitados o número do CPF e a data de nascimento do participante. Em seguida, para dar continuidade à inscrição, o candidato deve preencher uma ficha com os seus dados pessoais, como número da identidade e endereço.

TecnoAgro discute tecnologia e o futuro do agronegócio no ES

Maior evento voltado para o agronegócio no Espírito Santo, o TecnoAgro 2022 promete um olhar para o futuro do setor, trazendo para o debate novas tecnologias e novidades nos meios de produção. Reunindo empresários, produtores rurais e especialistas, a extensa programação conta com cerca de 50 palestras, painéis e workshops, além de feira de expositores e atrações culturais em uma megaestrutura no Conceição Hall, em Linhares.

O evento será nos dias 9 e 10 de junho em uma arena com palco principal e três salas para painéis e debates simultâneos, o TecnoAgro vai focar a inovação e o uso de novas tecnologias no agronegócio capixaba. Totalmente gratuito, o encontro vai mostrar o que há de mais atualizado em tecnologia agrícola e possibilitar novas oportunidades de negócios.

O diretor-geral da Rede Gazeta, Marcello Moraes, acredita que o olhar para o futuro é determinante para o agronegócio. “A tecnologia está em constante evolução e acompanhar o desenvolvimento de alternativas para viabilizar novos negócios é fundamental. O TecnoAgro é uma oportunidade incrível de reunir grandes empresários, startups e produtores que estão buscando inovar em seus mercados”, avalia.

A organização conta com três auditórios e um palco principal para abrigar discussões e networking em diferentes aspectos do mundo agro. Por exemplo: enquanto no palco o tema debatido é a presença feminina na agropecuária, em um auditório o assunto é a produção de camarão em sistemas de bioflocos,  em outro acontece um painel do Conselho Regional de Agricultura (Crea-ES) e um terceiro fala sobre café conilon. Quem estiver no TecnoAgro poderá escolher a programação que quer acompanhar, elegendo o que é mais agregador para o seu negócio.

Programação

A programação do evento foi toda pensada para que o público pudesse ter opção na hora de escolher um assunto para conhecer ou se aprofundar, conforme explica Bruno Araújo, gerente de Projetos e Eventos da Rede Gazeta: “Nós entendemos que o TecnoAgro é feito para o agronegócio em geral, desde o pequeno produtor ao grande empresário e, por isso, o objetivo foi dar alternativas com uma programação extensa e acontecendo ao mesmo tempo em diferentes espaços. Isso é inovar no jeito de entregar, com um leque de assuntos e formatos que tornam este evento o mais completo do segmento no Espírito Santo”.

Nos dois dias de evento, os portões serão abertos às 8h e a programação segue até as 22h, sempre com encerramento cultural. Para saber mais, acesse agazeta.com.br/agro

Serviço:

O que: TecnoAgro 2022
Quando: dias 9 e 10 de junho
Onde: Conceição Hall, em Linhares
Entrada: gratuita
Mais informações: agazeta.com.br/agro

Rede Gazeta e Faesa fecham parceria inédita para capacitar estudantes no Fonte hub

Texto: Eduardo Fachetti

O Fonte, espaço de inovação de networking da Rede Gazeta, ainda nem foi inaugurado, mas já traz novidades: a partir de junho, a Rede e o Centro Universitário Espírito-Santense (Faesa) se tornam parceiros no projeto Radar de Talentos. A iniciativa pretende qualificar estudantes universitários dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, com foco em inovação e produção audiovisual, com experimentação de tecnologias. Ao fim do programa, um dos participantes entrará para o quadro de estagiários da Rede. Para acessar o edital, clique aqui. 

A gerente de Inovação da Rede, Letícia Lima, explica que a parceria é estratégica para aproximar a empresa do universo acadêmico. ” Um dos grandes benefícios da inovação aberta é que ambas as partes são favorecidas, e neste caso, enquanto os alunos têm a oportunidade de aprender, desenvolver novas soluções e entrar no mercado, nós nos aproximamos de um público jovem para cocriar novas soluções, com novos olhares, aproveitando todo o know-how da academia”, pontua Letícia.

Dentro do modelo de parceria, a Faesa ficará responsável por captar os estudantes e apoiar no desenvolvimento e execução do plano de qualificação dos alunos com foco na produção de conteúdos em novos formatos multimídia, considerando teoria e prática. O conteúdo do programa está em planejamento, e parte dele será realizado no Mov.ie, o hub de conexão com o mercado da Faesa, e parte no Fonte, em que nossas áreas como Operações, Programação, Engenharia, Rádios, Entretenimento aplicarão os módulos do desenvolvimento nos estúdios do novo espaço de inovação da Rede.

Aprendizado na veia

A gestora de Inovação, Pesquisa e Extensão da Faesa, Alessandra Pattuzzo, frisa que o edital para concorrer às vagas do Radar de Talentos está aberto até 27 de maio. Para ela, o diferencial do programa,  é que “o Radar de Talentos, além de promover a empregabilidade, conectando o aluno Faesa com o mercado de trabalho, atua diretamente no desenvolvimento e na ampliação de competências”.

“No caso desta edição em parceria com a Rede Gazeta, o Radar de Talentos proporciona a troca de experiências com profissionais de uma das maiores redes regionais de comunicação do Brasil, gerando muito valor para a formação”, completa Alessandra.

Durante o programa, os estudantes terão aulas como introdução à inovação na produção audiovisual, imersão em inovação em novos formatos, aulas de gravação, edição e pós-produção. Os participantes deverão alcançar um rendimento mínimo de 75% do curso e o aluno que entrará para nosso quadro de estagiários será selecionado por um comitê do grupo de planejamento do projeto.