Case de IA da Rede Gazeta é destaque em webinário global do INMA

Conexão Vitória x Londres! Nesta quarta-feira (03), a partir das 12h, o diretor de Inovação e Novos Negócios da Rede Gazeta, Dudu Lindenberg, vai participar do webinário da INMA Global Media Awards, abordando o projeto “ConfIA”, o assistente de IA produzido para o Anuário do Espírito Santo 2023. O produto é um dos finalistas da edição 2024 do INMA Global Awards, considerado o “Oscar” da inovação das empresas de mídia em todo o planeta.

O webinário, que tem como tema “Geração AI: fazendo o certo”, também terá participação da chief product officer do jornal “The Financial Times” (EUA), Lindsey Jayne. Ela e Dudu foram convidados a falar, cada um em sua perspectiva, sobre como as empresas de mídia estão adotando IA generativa para conhecer melhor a audiência e como essa nova realidade pode impactar o consumo de mídia pelos mais jovens.

“Fico feliz com o reconhecimento e também com a possibilidade de compartilhar nesse webinário os nossos aprendizados e perspectivas futuras de uso dessa tecnologia para servir cada vez melhor a nossa audiência, o mercado publicitário, além de muitas possibilidade de uso interno para melhorar o fluxo de trabalho e das equipes trazendo mais qualidade e produtividade”, destacou Dudu.

O ConfIA foi criado para atingir os públicos mais jovens e nativos digitais, substituindo um relatório de 200 páginas, onde o chatbot permite que eles façam perguntas específicas para receber respostas específicas.

Conheça o robô ConfIA: clique aqui

Acesse a plataforma de transmissão do webnar: clique aqui

Sobre a Webinar do INMA

O International News Media Association, um dos eventos mais importantes de inovação no setor de mídia internacional, estará realizando um webinário com dois finalistas do INMA Generative AI Initiative, sendo a Rede Gazeta um dos participantes selecionados, que irá apresentar ao mundo sobre o ConfIA – um robô que elabora respostas a partir de informações publicadas no Anuário Espírito Santo de 2023.

Inovação e liderança feminina: evento ‘Talk Delas’ traz reflexões sobre o cenário capixaba

Texto de Bianca Lemos

Um bate-papo com grandes lideranças femininas para falar de inovação. Esse foi o propósito do “Talk Delas”, evento realizado pelo Senac-ES e Fecomércio, com o apoio do Fonte Hub, que movimentou o Hotel Senac Ilha do Boi, em Vitória, no começo de março.

Em celebração ao mês da Mulher, o evento foi idealizado para dar visibilidade e trazer à pauta a reflexão sobre o espaço ocupado pelas mulheres no cenário da inovação capixaba. A edição deste ano focou em explorar a conexão entre a inovação e a temática ESG (sigla em inglês para sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa), tendo como tema principal “Conexões que transformam – ESG, Liderança Feminina e Inovação”.

No entanto, o contexto de governança corporativa teve uma abordagem mais incisiva, impulsionando debates acerca da atuação das mulheres nas organizações e fortalecendo o protagonismo no ecossistema de inovação. Paula Barcellos, CEO do Grupo Águia Branca, falou sobre sua expectativa em relação ao avanço das mulheres em cargos de liderança.

“Cada uma de nós, mulheres, temos histórias muito diferentes. E às vezes a inclusão acontece em 5 minutos que dedicamos a alguém para ouvir o que não está sendo dito e para ajudá-la a acreditar no quanto é capaz de pilotar a sua carreira e construir algo novo e maior. Essa para mim é a verdadeira inclusão: o acolhimento, a mentoria e a inspiração que o líder faz no dia a dia, conquistando de cada um do seu time esforço máximo para revelar o seu maior potencial. Amo isso! Tem uma força absurda para mim”, destaca Paula.

A gerente de Inovação da Rede Gazeta, Patrícia Lino, destacou a relevância da escolha dos temas que foram abordados no evento: “Somos desafiadas o tempo todo, e ouvir inspirações e experiências como as que foram partilhadas no painel nos dá forças para continuarmos conquistando os espaços que sonhamos, queremos e temos capacidade de conquistar”.

Liderança feminina

Embora pesquisas apontem que as mulheres – quando comparada aos homens- conquistam melhores performances como líderes, dados da pesquisa “Teva de Mulheres da Liderança” indicam que das 7.548 dos cargos de liderança existentes nas empresas brasileiras, apenas 16,8% são ocupadas por mulheres.

Ao identificar o papel da equidade de gênero e as oportunidades para promover uma participação cada vez mais ativa das mulheres nas corporações, a responsável do Talk Delas, Thais Souza, falou sobre os resultados que espera alcançar em termos de capacitação e inspiração para as mulheres que estiveram presentes. “Espero que os participantes sejam impactados ao despertar reflexões sobre a importância da equidade de gênero e da diversidade na inovação, fortalecendo a rede de mulheres líderes e inovadoras. Em termos de capacitação, espero que o evento ofereça novas ferramentas para promover a inovação em seus ambientes de atuação”, explica.

Na programação, o evento reuniu um time de especialistas para explorar o tema e inspirar reflexões. A programação foi composta por Zenaide Margon, gestora de Planejamento Estratégico, Projetos e Inovação no Senac-ES, que mediou a conversa entre as painelistas Cris Samorini, presidente da Findes; Paula Barcellos Tommasi, CEO da Viação Águia Branca; Licia Mesquita, cofundadora e diretora-geral do Impact Hub Vitória; e Priscila Gama, CEO do Das Pretas.Org; além de Gabriela Duque, diretora-executiva de Marketing no Instituto das Pretas.

 

Rede Gazeta emplaca 3 finalistas no “Oscar da inovação em mídia” mundial

Pelo segundo ano consecutivo, a Rede Gazeta é finalista no INMA Global Media Awards, um dos mais prestigiados prêmios para empresas de mídia do mundo. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (05), e três projetos capixabas figuram entre as melhores produções feitas em 43 países. A premiação é considerada o Oscar da inovação em mídia, e reúne este ano 193 trabalhos considerados inovadores.

A websérie “Crimes Brutais“, produzida pelo site A Gazeta em março do ano passado, concorre na categoria “Melhor novo produto ou recurso em vídeo”. O projeto U.Break, desenvolvido para otimizar o aproveitamento comercial de formatos em TV aberta, é finalista na categoria “Uso mais criativo de formatos comerciais”. Fechando a trinca, o “Anuário do Espírito Santo 2023 – A IA que Trabalha e Confia”, figura entre os melhores da categoria “Melhor uso de Inteligência Artifical em produtos voltados para o cliente”.

Em 2023, Elaine Silva, gerente-executiva de produto digital, esteve presencialmente no evento em Nova York (EUA)

Além da Rede Gazeta, outras quatro empresas de mídia estão entre os finalistas: Zero Hora (RS), revista Exame (SP), Infoglobo (SP) e InfoAmazônia (SP) – mas nenhuma delas tem tantos trabalhos finalistas quanto o grupo do Espírito Santo.

Para o diretor-geral da Rede Gazeta, Marcello Moraes, estar nesse seleto grupo demonstra a força do jornalismo e o fôlego das soluções criadas para o mercado regional. “É a primeira vez que, além de produtos editoriais, como é o caso da websérie ‘Crimes Brutais’, conquistamos reconhecimento internacional também com nossas soluções de mídia voltada para os clientes, como são o U.Break e o Anuário do ES. Indicações assim fortalecem nosso propósito de continuar a trajetória de aproximação com os capixabas, tendo pensamento inovador como bússola”.

Inovação na veia

O diretor de Inovação e Novos Negócios da Rede Gazeta, Dudu Lindenberg, destaca que o reconhecimento é fruto do compromisso da Rede com a inovação. “Aqui na Rede Gazeta a inovação não é apenas um jargão corporativo ou uma moda passageira, é o oxigênio que mantém nossa organização viva e pulsante. Nada disso seria possível se a nossa cultura de experimentação não estivesse florescendo, inovação não acontece sem experimentação. Parabéns aos diretamente envolvidos nos três projetos selecionados, mas obrigado a todos por fazerem parte desta jornada”, completou.

Os 193 finalistas do INMA Global Media Awards estão divididos em 20 categorias, considerando produtos nacionais/internacionais e regionais. Os vencedores serão conhecidos durante o Congresso Mundial de Mídia do INMA, no dia 25 de abril, em Londres. “O Global Media Awards deste ano foi altamente competitivo, com temas emergentes focados em avanços em IA, Redações, jovens leitores e muito mais”, disse Earl J. Wilkinson, diretor-executivo e CEO do INMA.

Em 2023, a Rede Gazeta também marcou presença no INMA Global Media Awards, com os projetos “Raposa Política” e “Capixapedia“, ambos de A Gazeta. O primeiro concorreu à categoria “Melhor produto ou recurso de vídeo” e disputou com veículos da Austrália, Índia, Suécia e Alemanha. O outro foi listado na categoria que elegeu o “Melhor uso das mídias sociais”. Entre as marcas regionais, o Capixapedia concorreu com veículos da Índia, do Canadá, da Alemanha e da Argentina.

Patrícia Lino é a nova gerente de Inovação da Rede Gazeta

“Conexão”. Esta é a palavra que ganhará mais força a partir do próximo dia 1º de março, data em que a publicitária Patrícia Lino assume a posição de gerente de Inovação da Rede Gazeta.

Patrícia Lino assume a posição de gerente de Inovação da Rede Gazeta.

No grupo desde 2018, ela herda a cadeira da engenheira Letícia Lima, que deixou a empresa no começo de fevereiro para dedicar-se a outros projetos profissionais. No escopo da Gerência de Inovação estão os esforços da Rede Gazeta para tornar-se cada vez mais relevante no ecossistema do ES, a gestão do Fonte Hub e o Programa de Inovação Reinventa, direcionado às melhorias e transformações dos negócios da rede de comunicação.

A atuação de Patrícia na Rede começou como especialista de Vendas no setor de Assinaturas, passando pela coordenação deste mesmo setor a partir de 2019 e, desde março de 2023, na coordenação do Fonte Hub, já na área de Inovação. Ela destaca que segue a trajetória com foco em contribuir com a empresa e com o ecossistema capixaba de inovação, e com objetivo de aprender para compartilhar.

“A área de inovação tem muito este propósito de contribuir para a mudança de mindset dos funcionários, por meio dos programas de inovação, das iniciativas, como o Gazeta+; da conexão que a gente precisa fazer do painel estratégico da empresa; e com o que de fato cada um faz dentro da sua rotina de trabalho”, cita a nova gerente.

Patrícia destaca também a importância de envolver as pessoas nos processos e sobre ter cada vez mais conexão entre as áreas e com a inovação: “A realização do trabalho conectado reverbera na qualidade e entrega do produto e serviço. Então, o mantra é ‘conexão’. A gente está cada vez mais conectado aqui para estar cada vez mais conectado com o cliente”.

O diretor de Inovação e Novos Negócios, Dudu Lindenberg, se mostra otimista com a escolha de uma “prata da casa” para assumir a função estratégica: “Considerando que a inovação na Rede não é feita pela área de Inovação, que somos apenas agentes de aceleração e organização para que novos processos, pensamentos e cultura se enraízem pela empresa, desde o início da nossa área tivemos como premissa que a gestão de inovação precisa ser liderada por pessoas que conhecem e navegam bem por nossa empresa. A dedicação, energia e carisma da Pati têm sido uma inspiração para todos nós. Ela sempre faz as coisas acontecerem e estamos confiantes de que ela continuará a brilhar em seu novo papel”.

Hubs começam a levantar prioridades para alavancar inovação no ES

Diante do desafio de tornar o Espírito Santo competitivamente inovador no cenário nacional, hubs do Estado se uniram para alcançar esse objetivo e, a partir de agora, iniciam uma fase de diagnóstico das principais necessidades do setor e como o poder público pode colaborar efetivamente para atrair mais negócios e investimentos.

A reunião ocorreu na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), na manhã de quarta-feira (21).

Este foi o resultado de uma reunião com representantes do Fonte Hub, do Base27, do Hub Fucape e We Believe e da a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), na manhã de quarta-feira (21).

O encontro é um desdobramento de um movimento nacional de hubs junto ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que aconteceu em Brasília no final de 2023, para potencializar a prática e o fomento de editais e leis de incentivo aos ambientes de inovação.

A gerente de Inovação da Rede Gazeta, Patrícia Lino, explicou que o grupo terá reuniões quinzenais com o governo do Estado para identificar e buscar soluções em conjunto. “O objetivo é alinhar os esforços com as políticas públicas do governo estadual e do MCI com foco em inovação, buscando o suporte para ampliar o impacto e alcance dos hubs”, ressalta.

Patrícia acrescentou ainda que entre as principais demandas estão: buscar apoio financeiro para a sustentabilidade dos hubs, como por subsídios, editais de fomento e parcerias com o setor privado; capacitação para o time dos hubs e das startups, por meio de qualificação profissional em áreas estratégicas e voltadas à tecnologia e inovação; e integração entre os hubs e o ecossistema de inovação, com criação de um plano integrado de inovação e maior colaboração entre os diversos atores envolvidos.

Busca de mais apoios

A CEO do Base27, Michele Janovik, contou que a partir dos levantamentos das demandas será possível organizar as prioridades, trabalhando estratégias de curto, médio e longo prazo. “Atualmente, temos nove hubs capixabas envolvidos diretamente com esse grupo. Mas todo hub que compartilhar do objetivo deste projeto será bem-vindo e isso só agrega à iniciativa. Temos um grupo no WhatsApp, quem tiver interesse de acessar pode entrar”, explicou. Se você representa um hub de inovação, clique aqui para acessar o grupo.

Juão Vitor Silva, assessor técnico da Secti ressalta a importância do encontro ocorrido na quarta-feira para entender as demandas dos hubs. “Ao entender as necessidades dos hubs, o governo pode implementar medidas mais eficazes para apoiar e promover a inovação no Estado, contribuindo para o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e o crescimento do ecossistema de inovação”, explicou.

“A TV do futuro vai permitir a personalização que hoje temos na internet”, diz ex-diretor da Globo

A nova geração da televisão está chegando. A chamada TV 3.0, muito em breve, vai possibilitar a personalização da programação, um avanço para a experiência do telespectador e que possibilitará novos modelos de negócios, no que se refere a comerciais e formatos publicitários. A análise é de PH Castro, ex-diretor do Mediatech Lab, da Globo, que esteve em Vitória no último dia 6 de fevereiro, para o lançamento da terceira edição do Reinventa, programa de inovação da Rede Gazeta.

PH, que vai atuar como consultor técnico da jornada de inovação de diferentes times da Rede Gazeta este ano, conversou com A Gazeta sobre a revolução da televisão, o cenário atual, oportunidades, ameaças e sobre a maneira como o público se relaciona com as marcas. Confira o bate-papo a seguir:

PH Castro, especialista em Inovação

Como ter a inovação como uma aliada para a evolução da TV?

Na abertura do Programa Reinventa, o Café Lindenberg (presidente da Rede Gazeta) falou algo que também sempre falo: que hoje a inovação está na moda. Ou seja, qualquer empresa tem um grupo de inovação. Mas empresas como a Globo, onde eu trabalhei por 27 anos e a própria Rede Gazeta não estariam hoje deste tamanho, com a força que têm, se elas não estivessem constantemente inovando. Então, o que mudou no mundo efetivamente foi a velocidade das mudanças do ecossistema que a gente está inserido e os competidores. O contexto mudou e fez com que a gente tivesse uma aproximação diferente para a inovação. Mas a inovação é essencial em qualquer grupo ou mídia de comunicação, porque a sociedade vai se transformando e as demandas vão mudando também.

Como acompanhar todas essas transformações?

Para acompanhar tudo isso, temos que ter tudo estruturado agora, com metodologias desenvolvidas para isso. Metodologias estas que foram desenvolvidas dentro de bigtechs, que são empresas que há pouco tempo existiam em garagens e hoje em dia são gigantes no mercado. Temos que “beber” disso, da melhor fonte. Então, esta inovação, agora estruturada, pode ajudar muitas as empresas.

O que muda com a TV 3.0?

O tema do momento é a TV 3.0, que é a próxima geração da televisão. A gente saiu da TV analógica para a TV digital e, quando isso aconteceu, foi um salto. Agora, a TV 3.0 vai ser a integração dos mundos: broadcast – que é a radiodifusão -, com o mundo da internet, pegando os melhores atributos de cada um deles. Então, com a TV 3.0, você vai ter a questão da personalização e da agilidade, mantendo a segurança. E é isso que gera valor para o telespectador, para o público e também para o anunciante. A grande revolução do que está por vir é sobre a maneira de se relacionar com as marcas e de se relacionar com o consumo.

A TV 3.0 vai proporcionar uma melhor experiência para o telespectador?

Existem várias ferramentas que vão ser colocadas juntas para permitir que haja uma personalização efetiva. Por exemplo, pode chegar uma terça-feira em que haverá a pessoa que perdeu o jornal da hora do almoço mas que quer saber as notícias; outra que quer ver a novela do “Vale a pena ver de novo”, e outra que queira ver a série que passou na noite anterior. Essas pessoas querem ver isso no mesmo momento, cada uma com seu interesse.

A TV 3.0 tem um background, uma estrutura, que tem cada vez mais conhecimento do consumidor, como acontece com as mídias digitais, e ela começa a te oferecer conteúdos que você gostaria de ver naquele momento, ou mesmo antecipar, com uma entrega personalizada. Por que ela faz isso? Porque a TV 3.0 combina a transmissão broadcast com a broadband. Para a experiência do consumidor, isso é simplesmente assistir o programa que quer assistir, na hora que ele quer, sendo entregue da melhor forma possível.

No que tange a tecnologia, quais os ganhos desse modelo?

Quando falamos em tecnologia, a grande revolução não só da TV, mas em quase todas as áreas é o uso da inteligência artificial. Com ela você consegue ter ganhos de produtividade, possibilidade de testar e simular várias coisas. Às vezes, muitas pessoas têm preconceito com IA. Mas esse mundo digital paralelo – onde algumas crianças e adolescentes já vivem uma parte do tempo, por meio de jogos – vai ser integrado de tal forma que não será possível ter a distinção entre os mundos, eles vão estar integrados por meio da IA.

Na sua visão, quais são as ameaças e quais as oportunidades que essa revolução vai trazer para o mercado?

Tudo isso pode ser tanto ameaça quanto oportunidade. Oportunidade é para quem estiver preparado para explorar este território. E a ameaça é que se você não fizer nada, ficar para trás. O jornal impresso, por exemplo, aqui na Rede Gazeta, foi descontinuado porque começaram a surgir outras formas de as pessoas se informarem. A notícia que ocorre hoje ninguém espera o dia seguinte para ler, ela sai online, na hora. Se os meios de comunicação tradicionais não realizarem nenhum tipo de mudança ou movimento de renovação, outros meios vão aparecer explorando novas mídias e ferramentas, esse é um exemplo de ameaça. Mas se você explora e usa as ferramentas disponíveis, tem uma superoportunidade.

A TV 3.0 é futuro distante ou uma realidade próxima?

Nos laboratórios as ferramentas já estão sendo testadas. Existem várias coisas sendo montadas, literalmente com ferramentas como alicate, chave de fenda, martelo… escolhendo e montando tudo o que vamos precisar lá na frente. Então estamos na fase de testes, um trabalho na fase da área de tecnologia e engenharia. Pensando em negócio, neste momento precisamos que as empresas desenhem cenários: eu gostaria de explorar isso, seria interessante aquilo para o público. Depois que estiver tudo desenhado, precisa ser regulamentado pelo governo para poder explorar este modelo de negócio. Todo este trâmite deve ocorrer mais ou menos entre o final deste ano e início do ano que vem.

Então é de se esperar que este ano seja intenso de discussões e o próximo de realizações de testes e implantações para um lançamento comercial. Quando estiver efetivamente pronto, seguro e robusto para acesso do consumidor.

Gazeta for Startups: programa de benefícios da Rede Gazeta movimenta mais de R$ 1 milhão no primeiro ciclo

A inauguração do Fonte Hub, em 2022, deu continuidade ao processo de aproximação e conexão entre a Rede Gazeta e o ecossistema de inovação capixaba. Para fortalecer essa trilha, e inspirado por grandes cases de sucesso de empresas como Microsoft, Dell e Zendesk, o grupo de comunicação lançou para o mercado um programa de benefícios voltado a empreendimentos emergentes, o Gazeta for Startups.

O programa consiste em oferecer um conjunto de benefícios em comunicação e mídia para seus clientes, além de aproximação e acesso aos agentes do mercado. Soma-se ao pacote de vantagens participação em treinamentos de comunicação, networking com profissionais da imprensa e condições diferenciadas para que startups se tornem residentes no Fonte Hub, em Vitória, no mesmo prédio onde estão A Gazeta, TV Gazeta e CBN Vitória.

No primeiro ano, o Gazeta for Startups já movimentou mais de R$1 milhão de reais. Hoje, 10 empresas e startups já usufruem dos benefícios do programa.

Coworking do Fonte, hub de inovação da Rede Gazeta

A coordenadora do Fonte Hub, Patrícia Lino, detalha o projeto: “O Gazeta for Startups nasce com o propósito de apoiar as startups no desenvolvimento e no acesso ao mercado capixaba. A Rede Gazeta é o único grupo de comunicação presente em todo o Estado, e com soluções em mídias on e offline. Além disso, temos uma rede de relacionamento e conhecimento para comunicação, tanto interno, quanto externo, que podem ser postos como diferenciais para quem está no mercado”.

Para que o projeto fosse desenvolvido, foi necessário um trabalho multidisciplinar na empresa, contando com o auxílio da área de Produto Digital, Mercado e do Estúdio Gazeta, por exemplo. Todo trabalho gerou resultados tanto para a empresa, que conseguiu gerar faturamento direto e indireto com a iniciativa, quanto para as empresas que fazem parte do programa com estratégias desenhadas sob medida para atender às suas necessidades.

O que dizem os CEOs das startups:

Patrícia do Val Lima, CEO da startup Easybee

Atualmente, startups de diversos segmentos participam do programa, desde tributação médica até mercado de educação. Os resultados reais são compartilhados pelos próprios CEOs e fundadores das startups participantes, como é o caso da Patrícia do Val Lima, CEO da startup Easybee. “A importância do Fonte hub na Rede Gazeta é muito significativo, especialmente para startups. Primeiramente, o auxílio profissional em publicidade oferecido é um fator crucial, pois a publicidade eficaz é vital para o crescimento e sucesso de uma empresa emergente. Isso possibilitou o nosso crescimento com a duplicação das vendas”, explicou.

Patrícia destaca ainda que a interligação com outras startups dentro do Fonte Hub cria um ambiente de colaboração e networking: “Isso permite que as startups compartilhem conhecimentos, experiências e possivelmente desenvolvam parcerias estratégicas”.

Para João Henrique Bohn Zanoni, CEO da startup Acerte Smart Tax, também houve resultados positivos ao participar do programa, como maior acesso ao mercado. “Creio que estar no Fonte tem dois diferenciais: o primeiro é a horizontalidade, que permite acesso aos mais diferentes tipos de negócios, assim, abre muito o olhar para as soluções, acredito que esse seja um elemento muito importante. O segundo diferencial é a verticalidade, porque eu chamo esse diferencial de vertical? Porque às vezes nós precisamos acessar lugares que são mais difíceis de ser acessados, chegar a quem tem poder de decisão nas empresas e apresentar nossas soluções e produtos”, explicou.

Em 2024 tem mais Gazeta for Startups

Após o sucesso do primeiro ano, Patrícia Lino já sinaliza que as expectativas para este ano são de estender os serviços para aumentar o nosso leque de atuação e se aproximar cada vez mais de startups voltadas para a comunicação. “Nós queremos ampliar, trazer mais startups para o Fonte, voltadas para o nosso negócio de comunicação e também de outras áreas que necessitem de acesso ao mercado capixaba. Está sendo feito um trabalho em muitas mãos, da Rede Gazeta em colaboração com as startups residentes”, finalizou.

Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato com o Fonte pelo e-mail [email protected] e siga os conteúdos no Instagram @fonte.hub.

Reinventa 2024: Rede Gazeta dá start em programa de inovação com foco na TV

Na tarde dessa terça-feira (06), a Rede Gazeta deu início à terceira edição do Programa de Inovação Reinventa, iniciativa que trabalha o aprimoramento, atualização e busca por novos produtos e serviços para o grupo. A edição 2024 do projeto tem como foco a TV Gazeta, envolvendo grupos multidisciplinares de funcionários que vão discutir e construir, ao longo dos próximos meses, soluções para que o negócio se torne cada vez mais inovador e conectado aos objetivos estratégicos com a audiência. Mais uma vez, a Rede Gazeta conta com a assessoria da Inventta, de São Paulo, e terá, pela primeira vez, consultoria técnica do especialista PH Castro, que já atuou no segmento de inovação da Globo.

No lançamento do Reinventa 2024, o diretor de Inovação e Novos Negócios, Dudu Lindenberg, comemorou o lançamento do novo ciclo, relembrando o objetivo de levar a inovação para todas as áreas da empresa. “A gente montou essa Diretoria de Inovação desde o princípio com o objetivo de um dia deixar de existir, com o objetivo de transferir a inovação para o dia a dia de todos vocês. Agora a gente começa aqui esse programa super empolgante, com foco na televisão. Temos três grupos que vão trabalhar este ano em três territórios diferentes, mas que vão ter vários problemas em comum, um universo só”, explicou.

O programa vai acontecer ao longo de 10 meses, divididos em dois ciclos. O presidente da Rede Gazeta, Café Lindenberg, destacou que o Programa de Inovação está em consonância com o DNA inovador do grupo de comunicação, cuja trajetória completou 95 anos em 2023. “Nenhuma empresa consegue se manter competitiva, líder em quase tudo o que faz, se não for uma empresa inovadora na essência. E eu acho que a Gazeta, nessa perspectiva mais longa, ela sempre foi uma empresa inovadora. Você pode chamar de que nome quiser chamar, mas se você não faz os desafios dos tempos adequadamente, você não consegue manter uma empresa funcionando, competitiva, saudável por tanto tempo quanto a gente tem”, disse Café.

O CEO da Inventta, Vinicius Scarpa, relembrou do progresso e dos resultados alcançados ao longo das edições anteriores e pontuou que o caminho no mundo da inovação é desafiador, mas que o resultado é fruto do trabalho de todos os envolvidos. “Eu acho que isso é muito pelo compromisso que vocês tiveram com o tema de inovação, a empresa como um todo, desde a liderança até as pontas. Inovar não é fácil, eu sempre falo isso na abertura de todo programa, inovar é complicado, é mais fácil a gente continuar fazendo o que a gente sempre fez, é mais cômodo. Então inovar tem um pouco dessa dor, desta curiosidade, quando a gente se lança para fazer alguma coisa diferente”, destacou Scarpa.

 

Café Lindenberg faz o balanço de 2023 e mira horizonte do novo ano

No dinâmico cenário da mídia, o ano de 2023 foi marcado por desafios e conquistas para a Rede Gazeta. O jornalismo teve que acelerar ainda mais seu ritmo para acompanhar a jornada da audiência, a inteligência artificial (IA) atingiu patamares nunca antes experimentados e o ambiente político-econômico do Brasil entrou em um novo momento. Tudo isso teve reflexos na atuação do maior grupo de comunicação do Espírito Santo.

Em entrevista, o presidente da Rede Gazeta, Café Lindenberg, reflete sobre este cenário, destacando os avanços alcançados no ambiente digital, nos produtos do grupo e aponta os principais desafios para o próximo ano, que incluem cobertura das eleições municipais, a jornada de inovação nos diferentes produtos da casa e a evolução da TV 3.0. Confira a seguir uma análise do balanço anual e as perspectivas para 2024.

 Como o presidente da Rede Gazeta vê o balanço do ano de 2023?

Fazendo uma análise retroativa, foi um ano muito melhor do que eu imaginava. Porque a gente começou num momento de transição importante na política, ainda vivendo o pós-pandemia, que foi um mundo de muitas incertezas e de muitas dificuldades. E a gente continuou com os desafios inerentes ao nosso negócio, ao ambiente que a gente opera, aos negócios do mundo de mídia, que têm se transformado com muita rapidez. Além de todos os desafios do ecossistema da mídia. Mas, a meu ver, foi um ano muito melhor do que eu imaginava lá no começo, embora não tenha sido um ano fantástico. E não foi fantástico porque algumas das nossas metas não foram batidas, mas muito por causa do ambiente externo, num país cuja taxa de juros é altíssima e dificulta investimentos.

 Quais foram os destaques do ano que passou, na sua avaliação?

De destaques, tivemos desenvolvimentos importantes por aqui, alcançamos bons desempenhos de audiência na televisão e na internet foi um ano bem desafiador em virtude big techs de redes sociais. Em termos de produto, acho que a gente foi bem. Fizemos mudanças na hora certa e alcançamos bons desempenhos de audiência.

O ano de 2023 também marcou os 95 anos de A Gazeta, marca que deu origem à Rede. Você avalia que esta marca, que já foi um jornal impresso e hoje é um site, está jovem o suficiente para já mirar o centenário?

O fato de termos, em 2019, tomado a decisão ousada de ter parado de imprimir o jornal e apostar no produto digital nos deu a vantagem de, vamos dizer assim, não nos distrair com temas que são do passado. 

No meu entendimento, o jornal impresso é um tema do passado. Alguns jornais continuam imprimindo, mas a gente sente que não é um produto que tem alguma perspectiva de ter vigor no futuro.

O nosso produto é um produto claramente líder de mercado. É um produto que mantém a reputação e mantém a influência que a gente buscava manter quando a gente terminou com o jornal impresso.

Agora… se a marca A Gazeta é jovem? Bem, eu acho que ela se rejuvenesceu. Ela deu um grande passo e deixou para trás um processo que, quem ainda não fez, cada vez vai ter mais dificuldade de fazer de maneira adequada.. E a gente fez, em 2019, de uma maneira assim muito competente.

As nossas marcas, de uma maneira geral, continuam com todas as fortalezas que as trouxeram até aqui.  E a gente hoje está lidando com concorrentes que são de tamanho, capacidade financeira, capacidade tecnológica muito diferentes da nossa. Então, eu acho que tem muito dever de casa para ser feito fora da Gazeta, pelos países, no sentido de regular as plataformas. Isso é no mundo todo, na Europa, nos Estados Unidos e aqui no Brasil.

Assim, a nossa iniciativa é de inovar, de continuar investindo no produto, de continuar investindo no jornalismo de qualidade, com todos esses valores que nos trouxeram até aqui. Então, tem um dever de casa a ser feito que extrapola muito as fronteiras aqui da Rede Gazeta, principalmente, no campo de regulação.

Já que você citou inovação, que avaliação faz da jornada que a empresa tem percorrido sobre o tema?

A gente ainda tem uma longa jornada que tem sido endereçada pelo nosso Programas de Inovação, o Reinventa. Este ano, por exemplo, ele foi muito dirigido em cima do produto digital, A Gazeta. E dentro deste universo, o site é um dos produtos que está mais à frente quando a gente considera a mídia regional.

Vamos focar nisso porque, olhando para frente, é o que a gente vê de perspectiva para uma empresa jornalística que editava um jornal e que continua editando um jornal, só que no mundo digital.

Em 2024 a gente continua com o nosso Programa de Inovação, que está em sua terceira edição. E o foco vai ser no campo de TV. 

Há trabalhos sendo pensados pra gente olhar um pouco mais a o produto televisão. Tem uma série de discussões importantes de tecnologia, transição tecnológica, que estão já na nossa agenda desde este ano, junto com a Globo, junto com outras afiliadas, que é a TV 3.0, que é a nova geração da TV digital.

Sobre a TV 3.0, o que já é possível falar?

2024 vai ser um ano de regulamentação e de estudo de tecnologias, etc. Mas isso vai ter muito impacto lá na frente, quando o sistema for trocado para a TV 3.0. Então tem questões muito importantes que acontecerão no campo regulatório  e a gente tem que estar ligado nisso também, para que a coisa caminhe.

Para 2024, o que está como dever de casa para a Rede Gazeta, a seu ver?

É um ano de muitos desafios para nós, porque a gente tem o desafio das eleições municipais, que são muito mais complexas de cobertura jornalística que as estaduais. Afinal, são 78 eleições no Estado para serem cobertas. Isso, num ambiente que, lamentavelmente, continua muito polarizado.

Acho que essas eleições vão ser disputadas, e com uma disputa de narrativa em um ambiente de muitas fake news produzida por inteligência artificial, então, vamos ter um papel muito relevante. Então temos desafios importantes: de fazer essa cobertura de maneira adequada, de maneira isenta, levando os valores que a gente sempre pregou pra nossa cobertura jornalística.

Você acha que a IA torna a cobertura municipal mais desafiadora?

Eu acho que a polarização, somada à inteligência artificial para o uso na política, é o desafio. Todo o uso positivo que se pode ter da inteligência artificial é muito menor do que o problema de criação de fake news e de manipulação que ela oferece.

Vamos ter que planejar muito isso, usar ferramentas que nos permitam identificar a tempo esse tipo de coisa e denunciar. Tem que fazer parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) para agir rápido, porque essas coisas podem acabar interferindo de maneira importante no processo eleitoral em si.

A Gazeta tem valores muito sólidos, e esses valores já perduram por décadas. Há palavras que são as bases da estrutura da empresa, que são os grandes valores que a gente tem com relação à cobertura jornalística, os valores empresariais da Gazeta, nossa relação de negócio com nossos parceiros comerciais, enfim. Eu acho que a gente tem que sempre reafirmar esses valores. Eles são um diferencial importante para nós. Vamos continuar colocando eles na posição de gestão, na posição de destaque que eles sempre tiveram.

Quais são, na sua visão, as principais palavras-chave ou direcionamentos que você enxerga para os times da Rede Gazeta em 2024?

A palavra-chave mais importante para mim é inovação. Porque quando começamos o Programa de Inovação, a gente tinha uma dimensão pequena disso. Mas, tinha uma ambição: mudar a cultura. Agora, já caminhando para o terceiro ano do programa, a gente já tem essa base cultural relativamente montada para isso virar uma agenda geral na empresa.

Em um ambiente de mudanças tão profundas em todos os aspectos do negócio, a empresa também tem que acompanhar e está inserida nisso. O que trouxe a Gazeta para o ano 95, vai levar para o ano 100 e adiante é a empresa continuar sendo pioneira e inovadora. Mas inovar agora é mais difícil do que foi inovar nas décadas anteriores.

 Então, eu acho que a primeira palavra-chave é inovação… e a segunda e a terceira, também.

Retrospectiva 2023: conexões e oportunidades marcam o ano do hub de inovação da Rede

Pitches, workshops, eventos… em 2023 o Fonte Hub, espaço de inovação e experimentação audiovisual da Rede Gazeta, foi cheio oportunidades para empreendedores, especialistas de diversas áreas e o em público geral. Com uma agenda recheada, durante este período é possível destacar os mais de 200 conteúdos produzidos no estúdio de videocast e a colaboração entre pessoas de diferentes áreas, fomentando a criação de novos negócios.

O Fonte Hub se tornou palco de eventos relevantes como o Encontro Nacional dos InovaDoers, da comunidade Ace Cotex e o a InsightES: Semana de inovação capixaba com uma programação, com grandes nomes do mercado do Espírito Santo e do Brasil. Além de parcerias como o Seedes, que utilizaram o nosso coworking para acelerar startups; as iniciativas Crias.Lab e CineMarias, que utilizaram o nosso espaço para democratizar o audiovisual.

A coordenadora do Fonte, Patrícia Lino, destaca o quanto esse ano foi gratificante: “Sinto que estamos no caminho certo para aprender e colaborar com os desafios da Rede, e também com o do ecossistema capixaba. Que 2024 seja ainda mais transformador”, frisou.

Premiações

E quando a inovação é feita com propósito, o resultado é visível: em 2023, a Rede Gazeta foi reconhecida com o Prêmio Inovação, do Hub Base 27, e também ficou no top 10 nacional do Prêmio Intraempreendedorismo da Aevo, na categoria “Equipe – Inovação e Transformação”.