Globo Repórter com participação da TV Gazeta é premiado nos EUA

Texto de A Gazeta

Produzido em colaboração pela TV Gazeta, TV Globo e TV Sergipe, o Globo Repórter “Paraísos Ameaçados” foi premiado com medalha de bronze no New York Festival, uma das premiações mais relevantes do mercado audiovisual do mundo. O programa alertou sobre os riscos do desequilíbrio ambiental, levando Mário Bonella, repórter e apresentador da TV Gazeta, e as equipes responsáveis, para a Costa das Algas, uma Área de Proteção Ambiental que sofre com alterações climáticas.

O programa foi exibido no dia 3 de junho de 2022 e, para além de apresentar os danos causados no ecossistema, também mostrou como é possível mudar a situação. A íntegra do programa já está disponível, basta clicar aqui.

A Costa das Algas abrange os municípios de Serra, Fundão e Aracruz, lugar em que as mudanças climáticas tem afetado os corais. Mário Bonella se espantou ao constatar que o estado do Espírito Santo sofre com alterações dos ecossistemas. “Foi interessante conhecer esses ambientes, porque ver de perto o que acontece ali gera aprendizado. O que mais me chamou atenção é que os exemplos dos efeitos do aquecimento global são bem visíveis”, pontuou.

“Reconhecer o problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Quando mostramos essas imagens, explicamos como isso impacta a população, mas também é um alerta: precisamos fazer algo agora ou vamos ter mais áreas como esses paraísos ameaçados. O nosso papel como jornalistas é mostrar caminhos para frear os efeitos devastadores”, conclui o repórter, sobre a execução do trabalho.

TV Gazeta mostra paraísos ameaçados do ES no Globo Repórter desta sexta (03)

Texto: Eduarda Moro

Equipe da TV Gazeta participa nesta sexta-feira (03) de mais um Globo Repórter. Foto: Esther Radaelli/TV Gazeta

Para celebrar a semana do meio ambiente e do 30º aniversário da Eco-92, o Globo Repórter desta sexta-feira (03) conta com a participação da TV Gazeta, que viajou por paraísos ameaçados localizados no Espírito Santo – ecossistemas que visivelmente sofrem forte influência das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Além do ES, o Globo Repórter vai passar por Piauí e Amazonas para mostrar um Brasil diferente para a seguinte reflexão: o que estamos fazendo com nosso planeta? 

A convite do Globo Repórter, após a gravação do Caparaó que foi ao ar no último dia 20, a equipe da TV Gazeta foi escalada para uma outra jornada. Com direção de Paulo Sampaio, que veio diretamente do Rio de Janeiro para acompanhar a gravação no Estado, produção de Esther Radaelliimagens de Rafael Zambe, sonorização de Daivison Borges, o repórter Mário Bonella navegou pelo Rio Piraquê-Mirim, em Aracruz, e pela Costa das Algas, na região entre Serra e Aracruz, em abril deste ano.  

A equipe capixaba acompanhou o monitoramento realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para avaliar o impacto das mudanças climáticas nos ecossistemas que existem no Estado, e vai desbravar os detalhes desses ambientes de perto.  

Na Costa das Algas, onde fica localizada a maior variedade de algas do Atlântico Sul, todo ser vivo existente na região tem uma tolerância térmica, normalmente não é muito alta. Quando a temperatura aumenta, as algas começam a desidratar e falta oxigênio e, no caso dos corais, eles perdem as algas simbiontes, que fazem fotossíntese, e ficam mais suscetíveis a doenças, o que provoca o embranquecimento da costa.

Outro destaque vai para o verdadeiro deserto de árvores mortas no manguezal, em Aracruz. Em 2016, a seca e o aumento de temperatura provocaram a morte de 500 hectares de mangue, correspondente a 30% da área total. Esse fenômeno provoca a liberação de mais de mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por hectare no ambiente, aprisionado nos solos por centenas de anos. Ou seja, além de esses ecossistemas pararem de contribuir para a biosfera como um todo, elas provocam um efeito reverso. “O manguezal foi uma das minhas maiores surpresas. Quando vi as fotos incialmente foi assustador. A nossa geração ainda vai ver muita coisa negativa em relação ao aquecimento global, e o jornalismo tem um papel fundamental para alertar isso”, destaca Esther.  

Esperança

O objetivo do programa é mostrar paraísos brasileiros que estão ameaçados, mas também falar de esperança. Como é possível mudar essa situação? 

Mário Bonella durante gravação do Globo Repórter que vai ao ar nesta sexta (03). Foto: Esther Radaelli/TV Gazeta

Mário Bonella confessou que não sabia da importância desses ecossistemas para o meio ambiente como um todo até começar a produção da reportagem, e o que mais o espantou é constatar que isso acontece no nosso Estado, e não é uma realidade distante. “Foi interessante conhecer esses ambientes, porque ver de perto o que acontece ali gera aprendizado. O que mais me chamou atenção é que os exemplos dos efeitos do aquecimento global são bem visíveis”, pontua.  

O repórter destaca ainda que as mudanças climáticas sempre existiram, mas a questão principal é a velocidade que elas estão ocorrendo atualmente. “Reconhecer o problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Quando mostramos essas imagens, explicamos como isso impacta a população, mas também é um alerta: precisamos fazer algo agora ou vamos ter mais áreas como esses paraísos ameaçados. O nosso papel como jornalistas é mostrar caminhos para frear os efeitos devastadores”, conclui.

Primeiro Globo Repórter 100% capixaba faz audiência da TV Gazeta disparar

Texto: Eduarda Moro

Os capixabas “sextaram” coladinhos na televisão na última sexta-feira (20), para prestigiar o Globo Repórter gravado no Parque Nacional do Caparaó, mostrando as belezas do nosso Espírito Santo! O episódio – primeiro com produção e edição 100% capixabas para o programa – atingiu a marca de 19,6 pontos de audiência no Estado, o que representou um aumento de 75% do número de telespectadores assistindo ao programa em relação à média dos 4 últimos programas exibidos. Os dados são do instituto Kantar Ibope Media, referente à Praça Grande Vitória.

Apresentada por Mário Bonella, com produção de Esther Radaelli, imagens de Rafael Zambe e sonorização de Daivison Borges, a expedição feita pela equipe da TV Gazeta na região do Caparaó alcançou mais de meio milhão de pessoas (538.019 indivíduos), número cinco vezes maior do que a emissora que ficou em segundo lugar de audiência naquela faixa de horário.

Para o editor-chefe da TV Gazeta, Bruno Dalvi, o resultado atesta a qualidade dos times da emissora e mostra quanto o capixaba se identifica com o que vê no ar. “Foi a primeira vez que um Globo Repórter foi feito inteiro do Espírito Santo e utilizando exclusivamente a equipe da TV Gazeta. Além disso, foi executado num momento de grande dificuldade, ainda em 2021, no auge da pandemia. Exigiu dos nossos profissionais muito cuidado e planejamento, então o reconhecimento da audiência nos traz uma sensação enorme de dever cumprido. É sinal de que o capixaba, quando vê um programa falando daqui, quer saber mais, se orgulha e valoriza a projeção positiva de um lugar que é nosso”, pontua Dalvi.

Participação

Além disso, a edição apresentou 42,3% de share – ou seja, a cada 100 aparelhos de TV, 42 estavam ligados no Globo Repórter. O gerente de Operação e Programação, Kassius Sipolati, comemora o resultado: “Por ter sido o primeiro Globo Repórter feito 100% pelas nossas equipes, tivemos um cuidado extra em fazer mais chamadas e nos conectar com a audiência não só pela TV Gazeta, mas também pelas redes sociais. A resposta do público veio, e além de um programa muito bonito e bem realizado, o feedback em tempo real das pessoas mostrou que valeu a pena nossa dedicação”.

Para assistir ao programa completo é só acessar o link.

Globo Repórter refaz o caminho da lama dois anos após tragédia de Mariana

Sullivan Silva | [email protected]

Foto: Rafael Zambe
O programa também vai destacar os impactos ambientais causados à biodiversidade do Rio Doce

O programa Globo Repórter, da TV Globo, desta sexta-feira (27) refaz o caminho da lama dois anos depois da tragédia em Mariana (MG). Do local do rompimento da barragem da Samarco à devastação causada no Rio Doce e o encontro dos rejeitos de minério com o mar no litoral do Estado.

Três equipes de reportagem da TV Globo  , entre elas uma da TV Gazeta, participaram do programa que vai mostrar o que sobrou dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, em Minas Gerais, e como os moradores ainda estão enfrentando problema. O programa também vai destacar os impactos ambientais causados à biodiversidade do Rio Doce e a seu entorno, como está o turismo e a vida dos pescadores em Regência, Linhares. Em Abrolhos, na Bahia, será mostrada a possível interferência da lama na reprodução das baleias.

De acordo com o repórter da TV Gazeta Mário Bonella, o foco do Globo Repórter são as pessoas atingidas pelo desastre. “A vida não voltou ao normal. A produtora Ana Rita Mendonça encontrou famílias, pescadores, comerciantes e empresários impactados diretamente. Tem pescador que hoje vende galinha”, disse.

Mário Bonella – junto com o cinegrafista Rafael Zambe, a produtora Ana Rita Mendonça, o operador de áudio Daivison Borges e o auxiliar técnico Francisco Calente – embarcou em um navio de pesquisa das universidades do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul que acompanham os sedimentos no fundo mar, os peixes e as condições da água. Eles afirmam que Regência é a parte mais atingida, pois a lama continua chegando lá.

“O programa vai revelar resultados inéditos. O pesquisadores vão responder de que maneira esses peixes estão sendo contaminados. E se é possível consumir essa água e esse peixe”, revelou Mário.

Ainda no litoral do Espírito Santo, os pesquisadores do projeto Tamar acompanham o comportamento das tartarugas que desovam no local. “O curioso das tartarugas é que a desova é bianual. Então, as que estão chegando agora foram as que desovaram em 2015. O trabalho realizado neste ano é primordial para mostrar se a lama causou ou não impactos a elas.”

CBN Vitória prepara série de reportagens

A rádio CBN Vitória leva ao ar uma série especial sobre a tragédia nesta segunda (30), terça (31) e quarta-feira (01). O objetivo é trazer informações sobre as consequências ambientais, econômicas e sociais que o rompimento da barragem provocou no Espírito Santo. A série produzida pelos repórteres Rafael Monteiro, Kaique Dias e Caique Verli será transmitida durante os programas CBN Vitória e CBN Cotidiano. As matérias também vão ficar disponíveis no site gazetaonline.com.br/cbn_vitoria.

Reveja o Globo Repórter especial TV Gazeta 40 anos

Reprodução
E editor-chefe André Junqueira entrevistou o engenheiro Nelso Bonfante, responsável pelas instalações técnicas da TV Gazeta em Vitória

Os telespectadores capixabas acompanharam a trajetória da TV Gazeta no Globo Repórter especial sobre os 40 anos da emissora, que exibiu com exclusividade a trajetória de quatro décadas da atuação da TV no Espírito Santo. Com a apresentação de Sérgio Chapelin, o editor-chefe da TV Gazeta, André Junqueira, e o apresentador do Bom Dia Espírito Santo e repórter de Rede, Mário Bonella, fizeram um resgate da história desde a fundação, em 1976, até os dias de hoje. Na atração, foram exibidas grandes coberturas transmitidas pela TV e a relação da história da emissora com a do Espírito Santo.

AbdoDiretores da Rede Gazeta compartilharam a emoção em comemorar 40 anos de história no Espírito Santo e reafirmaram o compromisso de levar informação aos capixabas. Reveja o programa na íntegra. O portal de notícias G1/ES trouxe um especial com uma série de conteúdos extra, incluindo as entrevistas completas exibidas no Globo Repórter especial e fatos curiosos que marcaram a trajetória da TV Gazeta no Estado. Clique aqui para conferir. 

IncêndioAcontecimentos marcantes na vida do capixaba foram destaque no programa como O incêndio na Vila Rubim, a tragédia do Morro do Macaco, as chuvas de 2013 e a marcante história do menino Gabriel.  Destaque também para a vinda do Papa João Paulo Segundo ao Espírito Santo e a história do lugar de toda pobreza. Documentário exibido pela TV Gazeta que contava a história do lixo a céu aberto da Grande São Pedro que alimentava famílias que viviam na miséria. Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais do nosso estado também foram lembrados por Sérgio Chapelin, André Junqueira e Mario Bonella.