Fotógrafo de A Gazeta é finalista no Prêmio MOL de Jornalismo

O registro “Casamento no Hospital”, feito pelo fotógrafo de A Gazeta Ricardo Medeiros.

Ricardo Medeiros, fotógrafo da Rede há 24 anos, foi anunciado nesta quinta-feira (07) como um dos finalistas na categoria de Fotografia do 2° Prêmio MOL de Jornalismo para a Solidariedade. A cerimônia de premiação será no dia 22 de março, em São Paulo, no auditório do Insper, prometendo uma noite de reconhecimento e celebração do trabalho em prol da solidariedade e da cidadania.

O gazeter concorre com a foto intitulada “Casamento no Hospital”, que ilustra a história de um homem com leucemia que se casou em um hospital da Grande Vitória. A fotografia finalista, que ilustra matéria publicada em A Gazeta, é motivo de felicidade para Ricardo. Segundo ele, é um reconhecimento do trabalho sobre uma história de relações humanas.

Ricardo Medeiros

“É uma história de amor muito bonita. Até então, o noivo esperava um transplante de medula e no dia que eu fui até o hospital, que os médicos, os amigos e os familiares resolveram fazer o casamento, foi muito emocionante, pois até então tinha uma perspectiva do irmão dele [noivo] fazer a doação da medula, só que ainda tinha que ver se era compatível. E aí passou o meu tempo, fizemos a reportagem, e mais na frente eu fiquei sabendo que deu tudo certo. Na semana retrasada ele conseguiu fazer o transplante, e está passando bem”, contou Medeiros.
A conquista do fotógrafo como finalista no Prêmio MOL destaca não apenas seu talento, mas também o compromisso em utilizar o fotojornalismo como uma ferramenta para promover a solidariedade e conscientização social.

SOBRE O PRÊMIO

O Instituto MOL, idealizador do prêmio, destaca o comprometimento de profissionais de todo o Brasil em fortalecer a cultura de doação e destacar a importância das organizações da sociedade civil.
O Prêmio MOL, em sua segunda edição, reconhece trabalhos em diversas mídias como texto, áudio, vídeo e fotografia. Além do reconhecimento, nosso fotógrafo concorre, junto a outros finalistas, à oportunidade de participar do Curso MOL de Jornalismo para a Solidariedade, iniciativa que visa aprimorar a cobertura jornalística sobre temas relacionados à solidariedade e doação.

Rede Gazeta emplaca 12 trabalhos na final do 16º Prêmio de Jornalismo Cooperativista

O final do ano vem chegando com cheirinho de premiação para jornalistas, fotojornalistas, cinegrafistas e estudantes. No próximo dia 8 de dezembro, o Espírito Santo vai conhecer os vencedores do 16º Prêmio de Jornalismo Cooperativista. Este ano, 12 trabalhos são de representantes de A Gazeta, TV Gazeta e CBN Vitória; além deles, duas estagiária de A Gazeta concorrem na categoria “Estudante”.

Atualmente considerada a maior premiação para produções jornalísticas do Estado, o PJC vai distribuir mais de R$ 100 mil aos trabalhos que ficarem em 1º e 2º lugares em suas respectivas categorias. No ano passado, a Rede Gazeta consagrou-se a maior campeã da premiação, trazendo 9 troféus para casa.

O diretor de Jornalismo, Abdo Chequer, destaca que o simples fato de os profissionais  estarem entre os finalistas sinaliza o reconhecimento do mercado e da audiência sobre as produções de 2023. “É sempre uma grande alegria ver que o comprometimento dos nossos talentos, o tempo dedicado por eles às apurações e à busca por histórias rende frutos. O Prêmio de Jornalismo Cooperativista se consagrou para nós como um momento de muita expectativa e celebração. Estamos na torcida”, diz Abdo.

O público vai ajudar a decidir o pódio da premiação. A votação popular começa na próxima segunda-feira (20), no site www.premiodejornalismo.coop.br.

Confira abaixo quem está no páreo:

CATEGORIA ESTUDANTE

Laura Gomes
Reportagem “Elas no controle: mulheres ocupam os espaços e assumem cargos de liderança em cooperativas do Espírito Santo”, publicado no Faesa Digital

Nayra Loureiro Vieira
Reportagem “A importância do cooperativismo e os seus impactos na sociedade”, publicado no Faesa Digital

CATEGORIA FOTOJORNALISMO

Fernando Madeira
Foto:  Alunos se encontram com as voluntárias que fazem os bordados (A Gazeta)

Foto: Anthony da Silva Serafim, 8 anos, desenhou a si mesmo, a família e a escola (A Gazeta)

Foto: Voluntários e alunos da Coopeducar reunidos em tarde de bordado (A Gazeta)

Ricardo Medeiros
Foto: Leite familiar (A Gazeta)
Foto: Seu Miguel olhando o rebanho de bovinos (A Gazeta)

CATEGORIA RADIOJORNALISMO

Isaac Ribeiro
Comunidades quilombolas criam cooperativas para garantir renda e vida digna no ES (CBN Vitória)

Vinícius Zagoto
‘Psicose puerperal e depressão pós-parto: programa visa ajudar gestantes no ES” (CBN Vitória)

CATEGORIA REPÓRTER CINEGRAFISTA

Archimedis Patrício da Silva Júnior
Empreendedorismo rural está mudando a vida de produtores de Domingos Martins (TV Gazeta)

Raphael da Silva Verly
Cooperativa investe na produção da silagem para ajudar produção de leite (TV Gazeta)

CATEGORIA TELEJORNALISMO

João Carlos Caldas Brito Henriques
Com empreendedorismo, cooperativa em Domingos Martins muda a vida de produtores rurais (TV Gazeta)

CATEGORIA WEBJORNALISMO

Murilo Dantas Cuzzuol
Projeto inédito no ES alavanca a produção de leite em meio à estiagem (A Gazeta)

Natália de Souza Bourguignon
Bordado do bem: crianças e idosos se unem para ajudar quem precisa (A Gazeta)

Trabalhos de quatro ex-fotógrafos de A Gazeta ganham minissérie

Na última sexta-feira (24), foi ao ar a minissérie Fato e Versão, que conta a história de fotos que marcaram o Espírito Santo nos últimos 40 anos, produzidas por quatro fotógrafos que já foram de A Gazeta: Antônio Moreira, Gildo Loyola, Nestor Muller e Rogério Medeiros. O projeto, dos diretores Adriana Jacobsen e Bruno Zorzal, passa por temas como política, sistema carcerário, patrimônio e ecologia.

Para a realização das entrevistas, o projeto contou com um trabalho de pesquisa em diversos locais, dentre eles o acervo da Rede Gazeta. A coordenadora do Cedoc, Anelize Roriz, contribuiu com pesquisas de alguns desses materiais. “A equipe buscou fotos representativas dos fotógrafos que tinham relação com fatos. Em alguns casos, eles descreviam a imagem, que foi registrada na época, sobre o acontecimento marcante”, afirma.

Vitor Jubini, fotojornalista de A Gazeta que trabalhou com alguns desses profissionais durante o tempo deles na empresa, espera que o documentário seja uma oportunidade para a consolidação do fotojornalismo como ferramenta produtora de conhecimento histórico. “Por trás das imagens encontramos profissionais comprometidos com o fazer jornalístico. Profissionais esses que puderam narrar os mais diversos acontecimentos nas páginas de A Gazeta. E fico feliz em ver o relevante trabalho desses colegas sendo reconhecidos, são merecedores de tal homenagem diante de tanto esforço em retratar nosso cotidiano. E dentro desse contexto posso me considerar privilegiado por ter convivido de maneira muito próxima com esses profissionais aqui na redação. Gildo Loyola e Nestor Muller, devido a generosidade de transmitir suas experiências, foram inspirações para muitos profissionais da fotografia”, relembra.

A série vai ao ar em quatro episódios, que serão exibidos às sextas-feiras, às 19h15, na grade da TV Educativa do Espírito Santo (TVE-ES), com reprise aos sábados, 14h45; e na sequência serão disponibilizados no canal do Instituto Marlin Azul no YouTube.

Não é só um clique: Fotojornalistas da Rede falam sobre fotos marcantes

Neste domingo (08), comemoramos o Dia do Fotógrafo, profissional capaz de eternizar momentos e transmitir muitas informações e sentimentos através de uma imagem, sendo fundamentais para o Jornalismo. Pensando nisso, convidamos os nossos queridos repórteres fotográficos da Rede para compartilharem as histórias por trás de fotos marcantes tirada por eles. Os relatos foram gravados e viraram uma postagem beeem legal lá no perfil do Instagram da Rede, o @redegazetaes, em parceria com o Núcleo Visual da Redação. Tem história de crime, guerra do tráfico, questão social e até foto lá no Catar (de quem será essa, hein?). Ao final da matéria, você lê, na íntegra, a história de cada colega.

Começando pelo nosso querido CA. A cena escolhida por Carlos Alberto Silva é de um assalto ocorrido em Itacibá, Cariacica, em janeiro de 2007, quando viveu um momento de tensão. “Foi uma situação inesperada, eu nunca tinha passado por isso, de ter que participar dessa situação, não como jornalista, mas como uma pessoa que poderia ajudar a acabar com aquilo”, relembra.  A aflição também faz parte do momento retratado por Fernando Madeira, quando a Grande Vitória estava em meio ao fogo cruzado da guerra do tráfico. Durante a cobertura, no bairro Consolação, o repórter conseguiu registrar o momento que teve grande repercussão no Estado, principalmente, nas redes sociais. “Observei uma mãe desesperada porque seus filhos estavam em casa. Como um dos ônibus, que foram incendiados, estava muito próximo à sua casa, ela estava com medo dos filhos morrerem queimados. Foi quando eu fiquei aguardando o momento em que o policial militar foi buscar as crianças”, conta Madeira.

Já Ricardo Medeiros registrou uma circunstância marcante no instante em que uma senhora chegou na Ocupação Chico Prego, que esteve em frente à Prefeitura de Vitória por, aproximadamente, quatro meses, para doar roupas. “Dentro da doação tinha uma roupa da Branca de Neve, que chamou atenção de uma menina. Ela vestiu o vestido e se sentou em frente à barraca onde estava dormindo”. Da mesma forma como o repórter fotográfico Vitor Jubini observou um contraste em uma situação que viveu nos últimos meses, realizando seu trabalho na Copa do Mundo do Catar. “A cena mostra um pouco da realidade diferente do que foi mostrado em Doha, uma cidade muito glamurosa, mas, por outro lado, nós temos a realidade da periferia, de trabalhadores que tentam sobreviver diante de condições um pouco precárias”, relata Jubini.

Esses relatos nos possibilitam sentir o olhar aguçado que esses profissionais possuem para realizarem a profissão no dia a dia. Eles criam memórias e são capazes de fazer com que as pessoas vejam a mesma situação de diferentes maneiras. Colegas, vocês são muito importantes para nós e para o Jornalismo. Feliz Dia do Fotógrafo!

Carlos Alberto: “Quando eu e a equipe chegamos no local, percebemos que a situação era bem tensa. Dois homens haviam invadido uma distribuidora de pneus, o assalto deu errado e eles fizeram três funcionários de refém. Uma das exigências para soltarem essas pessoas era que a imprensa estivesse no local. Como eu e uma colega estávamos próximos, fomos os primeiros a chegar na loja. Dessa forma, a polícia pegou nossos crachás e levou até os criminosos. Na foto é possível ver um dos funcionários, que está sem camisa, com os crachás no peito. As negociações estavam tensas, mesmo com a nossa presença. E, ao final, um dos assaltantes cometeu suicídio. Foi uma situação inesperada, eu nunca tinha passado por isso, não como jornalista, mas como uma pessoa que poderia ajudar a acabar com aquilo.”

Fernando Madeira: “Vou compartilhar com vocês umas das fotografias que mais marcou minha vida nos últimos anos. Foi em 2022, em outubro, onde a população de Vitória ficou no meio do fogo cruzado. Foi um total de sete ônibus incendiados e essa cobertura, especificamente, foi no bairro Consolação. Eu cheguei justamente com a polícia, naquele momento, nós ficamos escondidos atrás dos carros para não sermos alvejados com tiros, porque os criminosos atiravam contra a polícia. Foi um momento de muita tensão. Durante a cobertura, fotografando tudo aquilo, observei uma mãe desesperada porque seus filhos estavam em casa. Como um dos ônibus, que foram incendiados, estava muito próximo à sua casa, ela estava com medo dos filhos morrerem queimados. Foi quando eu fiquei aguardando o momento em que o policial militar foi buscar as crianças. E aí, de repente, ele sai com os dois garotos no colo. Essa imagem foi muito marcante para mim e para a população capixaba, de modo geral.”

Ricardo Medeiros: “A fotografia foi feita durante a Ocupação Chigo Prego, em frente à Prefeitura de Vitória. O que me chamou atenção foi que chegou uma senhora e começou a fazer doação de roupas. Dentro dessa doação tinha uma roupa da Branca de Neve, que chamou atenção de uma menina. Fiquei esperando a reação dela. Ela vestiu o vestido e se sentou em frente à barraca onde estava dormindo. Quando ela viu a roupa, ficou um pouco feliz, mas pela situação que estava ali, de dificuldade, com mais de 100 dias acampados, ela se sentiu triste também. Mas foi um contraste que eu achei, entre a fantasia e a situação que ela estava.”

Vitor Jubini: “Eu escolhi uma foto feita na Copa do Mundo do Catar, em 2022. É um retrato de um jovem sudanês que foi pro Catar em busca de melhores condições de vida, em busca de trabalho. E a cena mostra um pouco da realidade diferente do que foi mostrado em Doha, uma cidade muito glamurosa, mas, por outro lado, nós temos a realidade da periferia, de trabalhadores que tentam sobreviver diante de condições um pouco precárias.”

Fotógrafo de A Gazeta conquista primeiro lugar em prêmio nacional

O fotógrafo Fernando Madeira, de A Gazeta, conquistou o primeiro lugar no 3º Prêmio Policiais Federais de Jornalismo com a foto “Paz na Guerra”, que fez no Bairro da Penha, em Vitória. O resultado foi anunciado na noite desta quinta-feira (21), em Brasília, onde o jornalista recebeu o troféu. A repórter Raquel Lopes também foi finalista na premiação com a reportagem especial sobre o mercado de armas no Espírito Santo.

“Passaram as três fotografias, duas de um fotógrafo só do jornal O Globo (RJ), e eu fechei os olhos, acreditei e deixei fluir. Esperei anunciar e estava lá, no topo: ‘Fernando Madeira, Paz na Guerra’. Foi magnífico, uma experiência incrível!”, contou, emocionado, o jornalista.

A imagem captada por Fernando Madeira, em uma área de conflitos no Bairro da Penha, em Vitória, revela toda a sensibilidade do profissional. Ele havia observado a palavra paz pichada no beco, numa área de tráfico, enquanto acontecia uma operação policial. Quando o ex-secretário estadual da Segurança Nylton Rodrigues caminhou em direção ao jornalista, e o policial que fazia a escolta apontou o fuzil, Madeira ficou no ângulo para registrar a melhor composição que, agora, foi premiada.

Para Fernando Madeira, é bastante significativo que um trabalho realizado em Vitória, uma cidade de menor porte em comparação a outras capitais, possa ter repercussão para além das divisas do Espírito Santo.

“De toda cobertura, nós procuramos extrair o máximo da narrativa que possa agregar valor às matérias, ao ponto de poder disputar um prêmio como esse, com um cara que tinha duas fotos maravilhosas também. Somos nós, capixabas, representando o Estado e a potência que é A Gazeta e a liberdade que o jornal nos proporciona para criar e produzir, de falar por meio da fotografia”, comentou Madeira.

(Texto: Aline Nunes)

Jornalistas de A Gazeta são indicados a prêmio nacional

As repórteres Raquel Lopes, Vilmara Fernandes e Glacieri Carraretto, de A Gazeta, são finalistas no 3º Prêmio Policiais Federais de Jornalismo com uma reportagem especial sobre o mercado de armas no Espírito Santi. Outro concorrente do jornal, o fotógrafo Fernando Madeira foi selecionado por uma foto de operação policial na região do Bairro da Penha, em Vitória. Todos os jornalistas já foram reconhecidos em outros prêmios.

A reportagem finalista aborda o comércio ilegal de armas no Estado, o seu caminho para chegar até aqui e a fragilidade do controle. Trata ainda da dor dos familiares que perderam parentes vítimas de homicídio por arma de fogo, sendo que em 13 anos – de 2006 a 2018 – foram 16.844 crimes dessa natureza no Espírito Santo. Além disso, mostra o que está sendo feito por parte do poder público, como a criação de uma nova delegacia especializada em armas.

Raquel lembra que a matéria foi publicada em fevereiro, em meio à intensa discussão sobre a flexibilização de posse e porte de armas proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, mas a apuração já havia começado bem antes, demonstrando que A Gazeta está atenta às demandas da sociedade e às discussões em torno de temas relevantes.

“Foram quatro meses de investigações, levantamento de dados, contatos com todo o tipo de fonte para chegar ao resultado que apresentamos. E a matéria saiu justamente durante o período em que se discutia a flexibilização, embora o governo não tivesse controle das armas que já estavam em circulação”, comentou Raquel.

Vilmara ressalta que a falta de controle ficou explícita na reportagem, que apontou a falta de conhecimento das autoridades sobre o paradeiro de 40 mil armas no Estado. “Esse é um dado que representa um risco para todos, e que coloca o Estado num cenário de três mortes por arma de fogo todos os dias”, observa.

Para Glacieri, outro aspecto contribui muito para os altos indicadores de violência no Estado: a fabricação caseira de armas.  “Essas sequer têm registro, mas têm a mesma letalidade de uma fabricada pela indústria”, argumenta a repórter, que escreveu sobre o tema na reportagem.

SENSIBILIDADE

Já na fotografia, o destaque é uma imagem captada por Fernando Madeira. A sensibilidade do profissional, no meio de uma operação policial na região de conflitos do Bairro da Penha, foi fundamental para o resultado.

“Eu tinha visto a pichação com a palavra ‘paz’ no beco, numa área de tráfico, enquanto acontecia uma operação que tinha a presença até do ex-secretário de Segurança (coronel Nylton Rodrigues). Quando ele veio em minha direção, e o policial que fazia a sua guarda apontou o fuzil, fiquei no ângulo certo para fazer a composição”, explicou Madeira.

Para Madeira,  que está sempre em busca de produzir algo diferente, o papel do fotojornalista é também o de provocar reflexões: “Será que a paz vem das armas?”, questiona.

As três repórteres de A Gazeta estão concorrendo ao prêmio na categoria impresso com jornalistas do Extra (RJ) e Diário do Nordeste (CE). Já Fernando Madeira disputa a categoria fotografia com repórter de O Globo (RJ).