Rede Gazeta realiza seminário pelo fim da violência contra as mulheres

Os casos de agressão contra as mulheres são notícias recorrentes nos veículos de imprensa. Com o propósito de contribuir para a mudança deste cenário, a Rede Gazeta realiza o seminário “Pelo fim da violência contra as mulheres”, na próxima sexta-feira (09), na sede do grupo de comunicação em Vitória. O encontro é aberto ao público e com inscrições gratuitas. A programação inclui debate entre representantes do poder público e especialistas no assunto.

Ismael Inoch
Encontro será no auditório da Rede Gazeta

A realização do encontro encerra a 10ª Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa, uma iniciativa do Supremo Tribunal Federal que tem como objetivo mobilizar a sociedade brasileira contra a violência doméstica e familiar. A mobilização teve início em 2015 e vai acontecer no Espírito Santo pela quarta vez, com o apoio do Tribunal de Justiça do Espírito Santo e do Ministério Público Estadual.

O crescimento expressivo da quantidade de mulheres vítimas de violência aciona um alerta para a urgente necessidade de ações sociais que modifiquem essa realidade. “A nossa intenção é informar, prevenir e estimular a ruptura de ciclos que impulsionam a ascensão desses números. Dar luz a esse tema é o primeiro passo e reafirma o nosso compromisso com a sociedade capixaba” destaca a diretora de Transformação da Rede Gazeta, Leticia Lindenberg.

Claudia Garcia, Ethel Maciel e Hermínia Silveira Azoury estão entre as palestrantes
Claudia Garcia, Ethel Maciel e Hermínia Silveira Azoury estão entre as palestrantes

As inscrições para o seminário podem ser feitas no site hm-www.redegazeta.com.br/seminariomulher . O evento acontece no auditório da empresa de comunicação e tem vagas limitadas. Durante o ano de 2018, a Rede Gazeta vai realizar uma série de ações com objetivo de alertar, orientar e estimular que mulheres vítimas de violência procurem ajuda.

Pelo fim da violência

A partir desta semana, a Rede Gazeta apresenta uma campanha publicitária, matérias jornalísticas, rodas de conversa, seminários e outras iniciativas com a proposta de oferecer informação e serviços que mudem o rumo dessa história.

“A violência contra as mulheres não acontece de um dia para o outro, o que temos visto é que há uma história que normalmente começa por um relacionamento abusivo. Por vergonha, medo ou até desconhecimento elas não denunciam e ficam ainda mais vulneráveis. É preciso parar e mudar tudo isso”, conclui a gerente de Relações Institucionais da Rede Gazeta, Desiery Marchini.

Debatedores:
Mediadora: Fernanda Queiroz – Jornalista e apresentadora da CBN Vitória
Claudia Garcia – Promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Nevid)
Ethel Maciel – Vice-Reitora e professora da Ufes (Laboratório de Pesquisa sobre Violência Contra a Mulher no Espírito Santo – Lapvim/ES)
Helena Pacheco Moraes – Subsecretária Estadual de Políticas para Mulheres
Hermínia Silveira Azoury – Juíza de Direito e Coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comvides)
Pablo Lira – Professor do Mestrado de Segurança Pública

A Gazeta na final de prêmio nacional com matéria das pedreiras e foto após lama da Samarco

O Prêmio MPT de Jornalismo divulgou a lista dos finalistas da edição nesta quarta-feira (19). O jornal A Gazeta está duas vezes entre os escolhidos com a fotografia de Ricardo Vervloet intitulada “Profissão extinta”, junto com a reportagem “Dor e morte no caminho das pedras”, feita pelo ex-repórter do impresso, o jornalista Patrik Camporez. Este é o quarto ano consecutivo que trabalhos produzidos dentro da Redação Integrada Multimídia ficam entre os selecionados pelo Ministério Público do Trabalho, organizado da premiação.

Jornal A Gazeta
Reportagem escrita pelo jornalista Patrik Camporez, que era repórter de A Gazeta

A reportagem foi publicada no início deste ano e revelou histórias de vidas marcadas por acidentes de trabalho em pedreiras do Espírito Santo. O Estado é o maior produtor brasileiro de rochas, mas também lidera em número de vítimas. A matéria fez parte de uma série especial sobre o tema publicada no jornal. A matéria também teve fotos do colega Marcelo Prest e a diagramação de Adriana Rios e Edson de Melo.

Leia a reportagem na íntegra também publicada no Gazeta Online

A imagem finalista clicada pelo fotógrafo Ricardo Vervloet foi publicada no jornal a Gazeta e trouxe a lavadeira Concelita Pereira, de 64 anos, que teve de abandonar a profissão por causa da tragédia da lama da empresa Samarco. Em frente ao leito do rio, ela sustentou a família por décadas lavando roupa naquelas águas. O trabalho do repórter fotográfico durou três dias pelos municípios afetados pela tragédia, sete meses após o episódio. A fotografia foi publicada em outubro de 2016.

 Ricardo Medeiros
Nas lentes do fotógrafo, a imagem da lavadeira Concelita Pereira, 64 anos, que teve de abandonar a profissão por causa da lama provocada pela Samarco

Nesta edição do Prêmio, foram inscritas 422 reportagens de profissionais da imprensa de todo o país. Os melhores de cada região passaram a concorrer automaticamente na etapa nacional, que teve outro júri responsável pela análise dos trabalhos. Os grandes vencedores serão revelados durante cerimônia que ocorrerá no dia 17 de agosto, na sede do Ministério Público do Trabalho, em Brasília.

O Prêmio reconhece trabalhos nas seguintes categorias: jornal impresso, revista impressa, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo, universitário e repórter cinematográfico. Na etapa nacional de avaliação, também são definidos os resultados dos prêmios especiais Fraudes Trabalhistas e MPT de Jornalismo. Com o propósito de informar a sociedade sobre a importância da proteção e da defesa dos direitos do trabalhador, as reportagens inscritas envolvem temas como trabalho infantil, discriminação de gênero, cor e pessoas com deficiência e condições inadequadas e precárias de trabalho.

No ano passado

As jornalistas da Rede Gazeta Mikaella Campos, Vilmara Fernandes e Beatriz Seixas venceram cinco categorias do Prêmio MPT de Jornalismo, inclusive a premiação principal, com as reportagens especiais “A caixa-preta dos sindicatos” e “Tragédia na plataforma”.