Novo quadro da Gazeta FM propõe reflexões de autoconhecimento

Com informações de Leandro Neves para A Gazeta

Para ajudar os ouvintes a lidar melhor com o momento de isolamento e encontrar oportunidades mesmo em período de crise, a rádio Gazeta FM conta com um novo quadro sobre autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Todas as quintas-feiras, há duas semanas, a apresentadora Thelma Rocha conversa com a desenvolvedora de talentos Camila Domingues, Master Mentoring Trainner em PNL (programação neurolinguística) e Oratória.

Foto: Andrea Piacquadio - Pexels
O processo de autoconhecimento é fundamental para quem deseja desenvolver novos talentos.

De acordo com ela, falar sobre motivação e pensamento positivo virou moda, porém, neste momento, mais do que nunca, é uma realidade que nos é imposta. “Estamos passando por um processo de transformação na vida pessoal e profissional que nos gera ansiedade, falta de motivação, medos. Só que é preciso entender que a nossa mente precisa acompanhar essas mudanças”, defende.

Os temas variam a cada semana e o público pode participar com dúvidas e sugestões de pautas. O quadro vai ao ar toda quinta, às 8h, no programa Gazeta Bom Dia, na 97,1 FM. Confira!

É urgente preservar e gerar água no Espírito Santo, apontam comitês de bacias

Ismael Inoch
Especialistas debateram no auditório da Rede Gazeta

Para debater e apresentar o cenário dos recursos hídricos, a Rede Gazeta sediou o 2º Encontro Estadual de Bacias Hidrográficas do Espírito Santo no auditório da empresa, nesta quarta-feira (05), em Vitória. Entre os convidados estavam os representantes de todos os 14 comitês de bacias do Estado.

O tema desta edição foi “Crise hídrica, gestão e cobrança pelo uso da água”, debatido pelo presidente do Conselho Administrativo da Agência de Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ-SP), Paulo Tínel, e pelo diretor-geral da Agência de Bacia do Rio Doce (AGB Doce/Ibio), Ricardo Valory. Cerca de 300 pessoas passaram pelo local do evento durante o dia.

Ismael Inoch
Encontro reuniu representantes das 14 bacias do ES

Os representantes relataram as dificuldades encontradas em cada região e a necessidade urgente de preservação dos recursos hídricos. A maioria acredita que é preciso unir esforços para melhor gestão das bacias. A ocasião também serviu para que cada comitê cobrasse dos governos e da sociedade ações concretas e imediatas de intervenção deste cenário.

Luciane VenturaDeisy Silva Corrêa, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Litoral Centro Norte e Santa Maria da Vitória
“Não é de uma hora para outra que vamos mudar o cenário da crise dos recursos hídricos por aqui. É tudo na base de muito trabalho a ser feito e os comitês foram formados para isso”.

Leticia Lindenberg_Leticia SoaresLeticia Lindenberg – diretora de Desenvolvimento Institucional da Rede Gazeta
“Todos os nossos esforços e debates em defesa da água são pautas no trabalho dentro de nossas redações. Acreditamos que faz parte da nossa missão levar para a sociedade informações que possam contribuir com o futuro e preservação dos recursos hídricos”.

Elio de Castro_Ismael InochElio de Castro, presidente do Fórum Capixaba de Comitês de Bacias Hidrográficas
“É a hora de gente instrumentalizar os planos de cada comitê capixaba. O Encontro das Bacias serve para que possamos mapear as próximas ações e nos permitir avançar em 2018”.

José Dalton Cardoso_Ismael InochJosé Dalton Cardoso, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Jucu
“A situação do Rio Jucu é dramática porque ele não tem reservatório de água. Não está fora de cogitação que o Rio Jucu possa secar. Se isso acontecer a Grande Vitória vai ficar sem água”.

Paulo Breda_Ismael InochPaulo Breda, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Itapemirim
“Foi mais um encontro e precisamos questionar: estamos evoluindo? Cada região já tem seu comitê mas a crise hídrica passou? Temos que produzir água, se não quem vai sofrer é a gente, todos nós”.

Marcelo Lemos_Ismael InochO promotor de justiça Marcelo Lemos, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPES)

“Quando se fala de água não existe mágica para resolver os problemas, existe a necessidade de participação. A sociedade inteira precisa estar junta nessa. Temos que defender a água não por opção mas por dever”.

Paulo Pínel_Bruna BorjaillePaulo Tínel Presidente do Conselho Administrativo da Agência de Bacias PCJ
“A cobrança não é apenas instrumento de gestão econômica, mas principalmente de gestão hídrica. Não dá para deixar tudo nas mão do governo. A medida é um a forma de controle e precisamos dar valor econômico a um bem que é finito”.

Ricardo Valory_Bruna BorjailleRicardo Valory diretor-geral da Agência de Bacia do Rio Doce (AGB Doce/Ibio)
“A Bacia do Rio Doce abastece 228 municípios. O acidente em Mariana agravou os problemas na região e afetou também a gestão hídrica. Programas e iniciativas são importantes para correção de problemas ambientais e não há outro caminho ao recurso da cobrança”.

Aladim Cerqueira_Bruna BorjailleAladim Cerqueira Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
“O desafio da resolução de problemas de gestão de recursos hídricos é gigantesco. O governo reconhece a importância e o papel fundamental dos comitês de bacias na gestão hídrica, que tem ganhado força nos últimos anos por meio das iniciativas”.

Encontro de Bacias
Em 2015, a Rede Gazeta promoveu o 1º Encontro de Bacias Hidrográficas marcou o lançamento da Década Estadual da Água e reuniu quase 200 pessoas, incluindo sociedade e especialistas, no auditório da empresa. Desde 2000, a Rede Gazeta organizou e participou da cobertura de uma série de expedições científicas em rios capixabas como o Santa Maria da Vitória, o Itapemirim e o Rio Doce.

“Crise hídrica afeta diretamente a economia”, alerta especialista convidado para o Encontro de Bacias

Ismael Inoch
Elio de Castro

Os reflexos da crise hídrica estão além da suspensão do abastecimento de água. A ausência do recurso compromete diretamente a economia do Espírito Santo. Para debater a qualidade, gestão da água e outros assuntos relativos ao tema, a Rede Gazeta recebe especialistas no 2º Encontro de Estadual de Bacias Hidrográficas do Estado. O evento está marcado para o próximo dia 5 de julho no auditório do grupo de comunicação e já recebeu 170 inscrições.

Ismael Inoch
1º Encontro foi em 2016 no auditório da Rede Gazeta

O presidente do Fórum Capixaba de Comitês de Bacias Hidrográficas, Elio de Castro, avalia positivamente o interesse da sociedade em participar do encontro. “Temos um histórico de crise grave no Norte e no Noroeste, o que compromete a agricultura, a pecuária e a economia. O comitê é o instrumento para cobrar a gestão do recurso hídrico e garantir água para o desenvolvimento. O número de inscrições mostra que o capixaba está envolvido com o assunto”, destaca.

Ao lado do diretor-presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), Paulo Paim , Elio vai apresentar a visão panorâmica da situação das águas no Espírito Santo. A programação também traz a palestra com o tema “Crise hídrica, gestão e cobrança pelo uso da água”, debatido pelo presidente do Conselho Administrativo da Agência de Bacias PCJ, Paulo Tínel, e pelo diretor-geral Ibio, Ricardo Valory.

SELO DÉCADA DA ÁGUAA primeira edição do encontro reuniu quase 200 interessados no ano passado. Na ocasião, houve a apresentação da Carta de Vitória, documento que apresenta as diretrizes da gestão dos recursos hídricos sobre a ótica dos comitês e as propostas para que cada região possa agir.

A proposta para o segundo encontro é fazer valer o documento com o objetivo de garantir água em quantidade e qualidade em todo o Estado. “Temos um trabalho muito grande para fazer em relação à crise hídrica que afeta o Espírito Santo por diversos períodos. Ela é amenizada por alguns períodos, mas os rios ainda estão poluídos e assoreados. Buscamos saídas para garantir água limpa para população”, diz Elio.

O Programa Estadual de Construção de Barragens e as mudanças no financiamento do Reflorestar, também serão pauta do evento, apresentados pelo secretário Estadual da Agricultura, Octaciano Neto, e pelo secretário Estadual do Meio ambiente Aladim Cerqueira, respectivamente. O evento é aberto ao público com inscrições limitadas por meio do site https://especiais.gazetaonline.com.br/agua/.

Jornalismo e greve: a importância da imprensa durante a crise na segurança

Guilherme Ferrari

 Katilaine Chagas  e Vilmara Fernandes

Naquela manhã, dezenas de pessoas se aglomeravam em filas para abastecer seus carros. Pelas ruas circulava a informação de que os postos iriam fechar ao meio-dia porque os frentistas estavam com medo de trabalhar em decorrência da falta de policiamento. A divulgação dos fatos era creditada à Rádio CBN Vitória. Mas era boato. A editora executiva Fernanda Queiroz, âncora do programa, foi ao ar noticiar que as informações eram falsas. Na semana anterior, tinha acontecido o mesmo com a divulgação de um toque de recolher em Guaranhuns, Vila Velha, e que levara pânico aos moradores.

Guilherme Ferrari
Redação Multimídia da Rede Gazeta em Vitória

Onda

Isso foi parte da onda de desinformação que marcou os momentos iniciais dos 22 dias de greve da Polícia Militar, no último mês de fevereiro. E que levou o caos às cidades, onde assaltos, furtos, vandalismo e mortes se acumulavam pelas ruas. A população, já refém da total de falta de segurança , viu-se sem saber no que acreditar.

Foi o jornalismo profissional que se apresentou como norte na organização das informações. Lançou mão da estrutura disponível naquele momento para levar as informações apuradas, checadas e confirmadas, para a população. “Essa é a importância do jornalismo profissional, com repórteres e editores qualificados para apurar as informações, questionar as autoridades públicas, os representantes dos grevistas e demais atores envolvidos”, pondera André Hees, editor-chefe de jornalismo impresso e on-line da Redação Multimídia da Rede Gazeta.

“Pareceu-me que as pessoas precisaram muito que os veículos de imprensa ordenassem o que era verdade e o que não era”, avalia o professor de Jornalismo Rodrigo Cerqueira, da UVV, acrescentando: “O papel do jornalismo é cada vez mais necessário num momento em que as fontes de informação se multiplicam”.

Momentos de muita tensão em que a própria Rede Gazeta acabou sendo alvo da atuação criminosa. Contra seu prédio foram disparados quatro tiros, como lembra o diretor de Jornalismo Abdo Chequer. Uma cobertura que contou com a atuação de repórteres de todas as áreas – esportes, cultura, política. “Todos se valeram do mesmo princípio a que já estão acostumados, o de apurar a verdade”, destaca.

Nem sempre foi possível estar em todos os lugares, principalmente quando eram coberturas de homicídios e em locais que já eram carentes de segurança e onde ela desapareceu por completo.

A imprensa, lembra a repórter da editoria de Polícia Mayra Bandeira, foi muito cobrada sobre as informações relativas aos homicídios. “E com razão. Queriam informações sobre as histórias por trás dessas mortes, para que elas não se transformassem apenas em estatísticas. Mas nem sempre foi possível ir ao local”, diz.

Ela esteve no Departamento Médico Legal (DML) e acompanhou a chegada dos corpos, na trágica segunda-feira em que 41 pessoas foram assassinadas.

Fernando Madeira
Membros do Exército durante protesto de populares contra a paralisação da Polícia Militar em frente ao Quartel de Maruípe

Exclusivo

Uma explosão de homicídios que começou a ser denunciada por A GAZETA logo nos primeiros dias do movimento grevistas. Cobranças que também foram feitas em relação à ausência de policiamento nas ruas, quando os militares começaram a retornar ao trabalho.

Nossas equipes conseguiram ainda antecipar muitas informações para a população, disponibilizadas em tempo real. Foi o que ocorreu com a publicação da primeira lista dos policiais punidos por sua participação no aquartelamento. Um dia antes do anúncio já havíamos divulgado, com exclusividade, a informação de que haveria punição.

Em muitas situações foi necessário orientar a população, mostrando, por exemplo, que era falsa a manifestação que iria “parar o Espírito Santo” na sexta-feira de carnaval. Os próprios sindicatos citados nos panfletos, ouvidos pela reportagem, negaram sua participação.

Alerta

Ao vivo, a editora e âncora do CBN Vitória, Fernanda Queiroz, chegou a fazer um alerta: “As informações verdadeiras, quando divulgadas na CBN, vão ser compartilhadas ainda em todos os veículos da rede. Olhem o nosso site, as nossas redes sociais. Tudo o que divulgamos tem no nosso selo: checagem, apuração e comprometimento com a verdade. Confira as informações antes de repassá-las.”

Fernanda observa que as redes sociais e os aplicativos de mensagens são de grande importância inclusive para os veículos de comunicação. “Precisamos chegar aos nossos ouvintes, de todas as formas”, pondera. Mas, ressalta, “até nas redes sociais particulares, é preciso fazer uma checagem mínima antes de repassar as informações”, assinala.

E as dificuldades são ainda maiores, observa o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, porque atualmente é fácil produzir uma notícia falsa, com ares de verdade, e imputar a uma fonte de credibilidade. E que acaba sendo incentivada pelo próprio modelo de negócio das empresas responsáveis pelos aplicativos e redes sociais.

Quanto mais divulgação, melhor. “Não há preocupação, como o jornalismo técnico, profissional, possui, de checar e apurar a veracidade das informações, que são apenas divulgadas.” Mas já há pressão social, acrescenta Café, no sentido de que, ou se referenda o jornalismo técnico, ou se criem regras para evitar a circulação de informações falsas.

Futuro

Hoje os esforços são para manter a cobertura das consequências desse episódio, que trouxe para o Estado 3.456 homens da Forças Nacional e Armadas. Foram eles que garantiram a segurança durante a paralisação. Parte dessa tropa já foi embora e os últimos vão até o dia 27 de março.

Permanece ainda o acompanhamento das punições – mais de 2.500 respondem a inquéritos policiais militares, e mais de 500 a processos administrativos que podem levar à demissão. E das centenas de crimes cometidos, incluindo os mais de 200 assassinatos.

“Não sabíamos o quanto se estenderia”

“Estava de plantão no primeiro domingo de paralisação. Desde cedo, inúmeras notícias de homicídios, roubos e saques às lojas começaram a surgir, exigindo que nos deslocássemos a todo momento. Uma fila de vítimas se formou na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, enquanto na Delegacia de Homicídios, ocorrências não paravam de chegar. Naquele dia, não sabíamos ainda o quanto a crise se estenderia.”

Maíra Mendonça – repórter da editoria de Cidades

“Sensação de que nada voltaria”

“Por vários dias, era um deserto, que só víamos em filmes de terror. A sensação era de que nada voltaria ao normal. Ninguém pensou, no primeiro dia, que o movimento alcançaria a proporção a que chegou. Fica a experiência profissional de lidar com esse tipo de cobertura. Levamos todas as informações em tempo real para quem estava angustiado esperando para voltar à vida normal.”

Kaique Dias – Repórter da CBN Vitória

“Vimos corpos espalhados pelo chão”

“Houve dificuldade para falar com as mulheres dos militares, que em diversos momentos se recusaram a conversar com a imprensa. Outra foi conseguir identificar as lideranças. Além da insegurança na rua, ainda convivemos com histórias de quem foi vítima de violência. No DML, vimos corpos espalhados pelo chão e ouvimos histórias de pessoas que aguardavam até quatro dias para conseguir identificar o corpo do familiar.”

Diony Silva – Repórter da CBN Vitória

“Queriam uma cobertura unilateral”

“Presenciei duas perspectivas. Como cidadão, sensação de estado de sítio, a falta de segurança efetivada pela greve não assumida pelo movimento dos militares. E teve também a intolerância por parte dos policiais militares contra as outras empresas de comunicação, mas mais claramente contra a nossa. Todo policial militar e todo familiar deles se colocavam agressivamente contra a nossa presença. Queriam cobertura unilateral.”

Marcelo Prest – Fotógrafo de A GAZETA

“Um deles me apontou o dedo”

“Estava fazendo a cobertura do embate entre familiares de policiais militares e alguns PMs à paisana e moradores da região que não concordavam com a paralisação da classe, em frente ao Batalhão de Maruípe, em Vitória. Assustador. Fui cercado por quatro homens; foi quando um deles me apontou o dedo no rosto e perguntou aos gritos: ‘Você trabalha em qual empresa? Sai fora daqui, imprensa suja’.”

André Rodrigues – Repórter da Editoria de Esportes

“Tinha medo até da minha sombra”

“O estresse começava antes mesmo de sair de casa. Entrava no serviço de madrugada, ia para as ruas desertas ainda no escuro e tinha medo até da minha sombra. Com o passar dos dias, a tensão só aumentava. O pior momento foi quando vi homens armados, com coletes à prova de balas, se posicionando para um possível confronto, bem na minha frente. Aquele dia tive vontade de chorar. Mas sempre me segurei.”

Gabriela Ribeti – Repórter da TV GAZETA

“Tinha várias pessoas morrendo”

“A maior angústia era saber que no meio de tanto caos tinha várias vidas e pessoas morrendo, que, no final, resumiam-se a contagem de números. O que mais me chocou foi chegar ao DML de Vitória e saber que estavam fazendo mutirão para reconhecer os corpos. Tinha uma quantidade enorme de gente morrendo. Eram os jovens negros, pobres, de periferia.”

Patrik Camporez – Repórter da editoria de economia

“Nós fomos ameaçados”

“Nem cobrir os protestos (em 2013) foi tão apavorante como essa cobertura. A gente não sabia o que poderia acontecer, não só em relação aos bandidos, mas também com a reação da própria polícia. Uma mulher policial falou em bater na Gabi (Gabriela Ribeti, repórter) no quartel. Nós fomos ameaçados por policiais militares. Está tenso o clima? Está, mas vamos continuar mostrando os fatos.”

Fernando Estevão – Cinegrafista da TV GAZETA

“Sobrevivemos à violência”

“Este deve ser um consenso entre os jornalistas que cobriram a crise de segurança no Espírito Santo: sobrevivemos à violência e ao cansaço. Tão assustados quanto os demais cidadãos, estivemos nas ruas, nas portas dos batalhões da Polícia Militar, no Departamento Médico Legal e, claro, sempre nas redações. Foi necessário um esforço muito além do habitual para garantir que houvesse notícia.”

Manoela Albuquerque – Repórter do G1

Nos 22 dias de greve dos policiais militares, o número de visualizações no Gazeta Online, no mês de fevereiro, triplicou em relação à média mensal, chegando a 60 milhões de page views. Foi o resultado, avalia o editor executivo digital Aglisson de Souza Lopes de um esforço conjunto de diversos profissionais. “O objetivo era levar o maior número de informações em um momento tão delicado como o que atravessamos”.

Já na Rádio CBN Vitória, relata a editora Fernanda Queiroz, no mês de fevereiro, o crescimento foi de 23%, de acordo com o Ibope.

Conteúdo

No caso do Gazeta Online, o caráter multimídia foi reforçado com a participação de profissionais de jornalismo impresso, rádios e TV. Trata-se de uma das vantagens da internet: possibilitar a transmissão de conteúdo variado aproveitando texto, foto, vídeo e áudio. “E contamos ainda com grande participação dos internautas na cobertura, com milhares de colaborações em vídeo, fotos e informações variadas”, relata Lopes.

Em um momento de grande circulação de informações via redes sociais e aplicativos, o grande desafio, lembra Lopes, foi manter a calma e praticar o verbo essencial do jornalismo: checar. “Muitas vezes fomos criticados por internautas por ainda não divulgar algo que já circulava pelos grupos de WhatsApp, por exemplo. Mas não nos incomodamos com isso. Estávamos checando, apurando, em busca da notícia correta. E creio que é por esse motivo que ainda confiam no jornalismo, mesmo com tanta informação circulando. Os números mostram isso.”

Divulgação
Philipe Lemos e Rafaela Marquezini no ESTV 1ª Edição

TV

Na primeira semana do movimento, quando os crimes atingiram os maiores picos, o número de pessoas acompanhando a TV Gazeta dobrou, superando 30 pontos de audiência. “A população estava ansiosa para saber o que acontecia. A nossa liderança na audiência foi um reflexo da nossa presença nas ruas, e de uma confiança que só aumentou, por meio de um trabalho incansável, crítico e corajoso, onde tudo é apurado à exaustão!”, assinala o editor-chefe da TV Gazeta, André Junqueira.

As reportagens produzidas pela TV Gazeta estiveram presentes em todos os telejornais locais e nacionais. O dia começava com entradas, ao vivo, no Hora 1 (às 5h), seguindo no Bom Dia Brasil, no Jornal Hoje, no Jornal Nacional e no Jornal da Globo. “Dá orgulho saber que a população reconheceu, o que aumenta a nossa responsabilidade. A prática do bom jornalismo é um dever que devemos reforçar diariamente”, assinala Junqueira.

“A população viu nos meios convencionais um meio de validar as informações que circulavam. Isso para o jornalismo é boa notícia”, avalia Fabiano Mazzini, professor do curso de Jornalismo da Faesa.

“Nada substitui o repórter na rua” – André Hees, editor-chefe da redação integrada

Em momentos como a greve da PM, fica mais evidente a importância do jornalismo profissional. Não é possível se manter informado somente pelas redes sociais, onde há muito ruído. Por isso cresceu a audiência dos veículos da Rede Gazeta: o jornalismo é uma referência para a sociedade entender o que está acontecendo realmente. Jornalistas são preparados para checar as informações, ouvir todos os lados. Se o governo diz que a polícia está na rua, nossos profissionais vão às ruas verificar. E verificamos falhas no policiamento, moradores da periferia dizendo que nem a polícia nem as forças nacionais estavam lá; ouvimos a população amedrontada, os comerciantes vítimas de saques. Apuramos o prejuízo na economia estadual. Demos nome e sobrenome das vítimas de homicídio, mostrando que a tragédia não é mera estatística. Demos em primeira mão informações importantes, como a primeira lista com os 150 policiais processados e a decisão de reformar a PM. Penso que fizemos uma cobertura abrangente, crítica, ouvindo todos os lados envolvidos. Acredito que prestamos um serviço relevante para a sociedade, num momento dramático. As redes sociais são uma ferramenta útil, inclusive para a transmissão de dados e o processo de apuração. Mas não é possível acompanhar uma crise dessas somente por WhatsApp ou Facebook. Nada substitui o repórter na rua.

Associações de imprensa repudiam ataque à Rede Gazeta em Vitória

Bernardo Coutinho
Tiros atingiram auditório da Rede Gazeta

A Rede Gazeta foi atingida por cinco disparos em direção à sede da empresa, localizada em Vitória, no Espírito Santo, na madrugada desta quinta (09). Felizmente não houve vítimas e todas as medidas cabíveis já foram tomadas para garantir a integridade dos funcionários e o cumprimento da sua missão de informar a população.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram nota de repúdio condenando o ataque com tiros que quebraram as vidraças do auditório, onde são realizados eventos e reuniões:

Bernardo Coutinho
Tiros atingiram auditório da Rede Gazeta

“As associações condenam com veemência mais esta agressão à liberdade de imprensa e pedem às autoridades locais uma rigorosa apuração dos fatos. As associações registram ainda, com grande preocupação, as ameaças e agressões que os jornalistas do Espírito Santo têm recebido em função da cobertura dos recentes episódios no Estado. Ao mesmo tempo, alertam para a disseminação de notícias falsas pelas redes sociais, gerando desinformação e insegurança. Trata-se de mais uma demonstração da importância fundamental do jornalismo profissional para a sociedade”, diz o texto da nota.

Divulgação
Sede da Rede Gazeta em Vitória

Confira a integra da nota das associações de imprensa que também destacam a preocupação com as ameaças e agressões que os jornalistas do Espírito Santo têm recebido em função da cobertura dos recentes episódios envolvendo a segurança pública no Estado.

 Divulgação

Instituições de ensino explicam como enfrentam a crise no ES

Educação foi a pauta do encontro Bom Dia, Boas Ideias realizado pela TV Gazeta na sede da emissora, nesta terça-feira (11), em Vitória. A iniciativa reuniu representantes das maiores instituições de ensino do Espírito Santo em um café da manhã para discutir os desafios e perspectivas do setor, além de compartilharem boas práticas em vigor nessa área.

“A educação é, sem dúvida, a base de nossa sociedade, seja no setor público ou privado. Os professores têm enorme importância na construção do futuro”, destacou o diretor executivo da emissora e do G1/ES, Celso Guerra na abertura do encontro. O Instituto Futura realizou uma pesquisa para mapear a situação do cenário educacional e apresentou aos convidados dados como renda, acesso, escolaridade e outras informações do perfil desse setor.

Entre os assuntos mais discutidos estavam a instabilidade econômica enfrentada no Brasil e a visão dessas instituições a partir de uma perspectiva que procure manter a qualidade do ensino e também economize para fechar as contas. As instituições falaram sobre suas dificuldades e também o que estão fazendo para continuar capacitando os recursos humanos e o corpo docente de cada uma.

“Para não deixar de prestar serviços e manter o funcionamento de algumas ações, nós estamos procurando parcerias como o setor privado. Conseguimos efetivar soluções para conter despesas e manter a qualidade do ensino”, explicou o reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Reinaldo Centoducatte.

Sobre entrado dos alunos no mercado, algumas instituições apostam no estreitamento da relação com eles e o mercado. “Hoje, o nosso desafio é descobrir o que esperam desses profissionais quando eles se formam. Acreditamos que o investimento na inovação é o principal fator de crescimento dos estudantes”, disse o reitor da Universidade de Vila Velha (UVV), Heráclito Amâncio Pereira Junior. “A sociedade sabe o que espera como qualidade das instituições. Esse conceito está atrelado a entrega e ao retorno do aluno. O que cada um terá como efeito do que aprendeu por ali”, acrescentou o reitor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Denio Rebello Arantes.

Para o próximo ano, as instituições devem enfrentar novos desafios. “2017 será um ano ainda mais difícil para a educação privada. Passando a recessão e após gastar as renda que estava na reserva, agora vamos sentir os efeitos da crise. Para escapar dessa e também ensinar como fazer, estamos com iniciativas que colocam os próprios alunos para participarem de processos que envolvam a gestão”, concluiu o co-fundador e diretor da Fucape, Aridelmo Teixeira, também doutor em contabilidade.

Editores, repórteres e outros profissionais da equipe de Jornalismo da Rede Gazeta acompanharam de perto os assuntos apresentados a fim de colaborarem, posteriormente, com matérias que atendam a necessidade do segmento. O último encontro Bom Dia, Boas Ideias teve como pauta a saúde. Médicos e gestores de hospitais levantaram temas como a mudança de cultura no atendimento, os problemas enfrentados pelos planos de saúde na hora de atender o paciente e as dificuldades impostas por órgãos regulamentadores. (Fotos de Ismael Inoch, Guilherme Marchetti e Bruno Lyra)

Rede Gazeta recebe workshop de Design Thinking do IEL

A criatividade e a inovação são ferramentas que podem ajudar as empresas a lidar com problemas e descobrir soluções. Para isso, a Rede Gazeta e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) apresentam o encontro Thinkers: workshop de Design Thinking, nos próximos dias 14 e 15 de abril. As inscrições estão abertas e devem ser feitas no site www.iel-es.org.br.

O encontro será no Centro de Eventos e Treinamentos (CET) da Rede Gazeta, em Vitória, e recebe a especialista em Gestão Empresaria pela Fundação Getulio Vargas (FGV) Cecília Bettero. A convidada atua com consultoria financeira, treinamentos em empreendedorismo e inovação. Ela também é facilitadora do Empretec, uma metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) para desenvolver características no empreendedor e identificar novas oportunidades de negócios.

“A indústria capixaba já é criativa por natureza. No workshop, o participante viverá a experiência de encontrar em si mesmo a solução para os maiores problemas que ele enfrenta no mercado e assim manter-se competitivo e em crescimento”, convida a especialista.

Junto com ela, participa da programação, também, a arte-educadora Ligia Bettero, formada em artes com ênfase em cênica pela Universidade Estadual de Montes Claros e trabalha com foco no planejamento empresarial. O método faz uso de ferramentas visuais para explorar o universo dos clientes em estudo e descobrir as saídas para cada tipo de desafio.

O mundo está sofrendo transformações radicais e numa velocidade cada vez maior. Por isso, as empresas buscam na inovação o seu diferencial competitivo. “O nosso mercado (de comunicação) está sendo desafiado pela mudança nos hábitos das pessoas e todas as nossas soluções passarão, inevitavelmente, por oferecer produtos criativos e inovadores”, explicou a diretora de Desenvolvimento Institucional da Rede Gazeta, Leticia Lindenberg.

O Design Thinking não é direcionado apenas para designers nem publicitários, ele é voltado para qualquer pessoa quer fazer diferente e isso inclui empresários de todas as áreas, estudantes, professores e outros profissionais. Assinantes de A Gazeta têm 15% no valor da inscrição.

Serviço:
Thinkers: Workshop de Design Thinking
Datas: 14 e 15 de abril
Horário: 8h às 20h
Local: CET da Rede Gazeta, na Rua Chafic Murad, 902, em Vitória.
Inscrições: www.iel-es.org.br .

CBN Vitória realiza palestra com especialista para debater saídas da crise

Robson Gonçalves

A rádio CBN Vitória faz 20 anos em 2016 e, como parte da programação para marcar o aniversário, realiza a palestra “Vamos sair da crise? – Perspectivas e cenários para a Economia Brasileira”. O encontro para ouvintes e outros convidados será no auditório da Rede Gazeta, no próximo dia 25 de fevereiro, às 19h30, em Vitória. O debate fica por conta do especialista em Economia e professor Robson Gonçalves, da MMurad/FGV.

A palestra gratuita debaterá os desafios do atual cenário econômico e as melhores formas de buscar uma solução ou minimizar as dificuldades. O especialista convidado oferecerá uma visão multidimensional do ambiente, apontando para os cenários mais prováveis para este ano e para 2017. Na palestra também serão discutidas posturas pessoais, profissionais e corporativas mais adequadas para superar o momento.

CBNVitoria_20Anos

Os ouvintes da rádio CBN Vitória podem realizar a inscrição gratuita para a palestra no site da emissora: www.cbnvitoria.com.br. As vagas são limitadas e só o preenchimento do formulário não garante a participação. A inscrição só será efetivada após o a chegada de um e-mail de confirmação na caixa de entrada do participante.

Governador assume compromisso com agenda do ES Competitivo

Ismael Inoch
Diretor geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg

As propostas para a competitividade do Espírito Santo encerraram o projeto ES Competitivo, da TV Gazeta, com o Fórum Vitória 2015”. O encontro foi no Centro de Convenções, em Santa Lúcia, na manhã desta segunda-feira (14). A emissora reuniu empresários, lideranças políticas e especialistas para apresentar os conteúdos debatidos nos encontros realizados em Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares.

“O nosso objetivo é estar junto à sociedade em busca de uma agenda positiva, diante desse cenário de instabilidade no Brasil. Boa parte da solução está em nossas mãos e nas mãos de nossos agentes públicos”, disse o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, na abertura do evento apresentado pelo jornalista do Bom Dia ES, Mário Bonella.

Ismael Inoch
Diretor de Jornalismo, Abdo Chequer

O diretor de Jornalismo da Rede Gazeta, Abdo Chequer, enumerou todas as propostas apresentadas por especialistas durante a realização do projeto. “Os conteúdos discutidos foram direcionados para responder a pergunta: o que é preciso – e possível – fazer para tornar o Espírito Santo mais competitivo? A educação, tecnologia, qualidade das instituições, infraestrutura, logística, financiamento e investimentos nortearam os encontros”, explicou.

Ismael Inoch
Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, subiu ao palco para falar sobre a articulação regional para um Estado mais competitivo e assumiu um compromisso com a Rede Gazeta. “Diante de todas as conclusões apresentadas pelo projeto ES Competitivo, o nosso governo se compromete a trabalhar e viabilizar todas as ações possíveis e que visam o desenvolvimento da economia capixaba”, disse ele ao assinar um documento com essa garantia e entregar Abdo Chequer. Hartung, ainda sugeriu que o encontro volte a acontecer em dois anos para que haja o acompanhamento da execução das propostas.

“O Estado passa por um período de reorganização. Eu não sei quanto tempo essa crise vai durar, mas tenho certo que sabemos como vamos agir. A tarefa é manter a organização. O que diferencia um Estado de outro é a forma como ele está organizado para aproveitar as oportunidades depois da crise”, explicou o governador, .

Ismael Inoch
Último encontro do ES Competitivo foi em Vitória

O diretor presidente do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), Marcos Lisboa, fechou o e evento com a palestra Agenda econômica para a competitividade. “Quando a economia beneficia um grupo, ele permanece às custas de outro. A competição é o que impulsiona a produtividade de um país”, disse. Ao fim do encontro, os convidados receberam uma revista com todas as conclusões tiradas durante os encontros do ES Competitivo.

Rede Gazeta reúne especialistas e autoridades para debate e lança Década Estadual da Água

Marcelo Prest
Mãe e filha sofre com a seca em Santa Teresa – Outubro de 2015

A falta de água potável, a seca e a poluição nos rios e mar são problemas enfrentados em todos os cantos do mundo. Para debater ações e conhecer soluções para os desafios provocados pela crise hídrica no Espírito Santo, a Rede Gazeta reúne especialistas e autoridades no Seminário “Balanço da Década da Água”. O encontro será no próximo dia 15 de dezembro, a partir das 13h, no auditório da Rede Gazeta, em Vitória, com a participação do diretor delegado da Agência de Águas Seine-Normandie, Marc Collet, da França, que coordenou a recuperação e despoluição do Rio Sena. As inscrições são gratuitas e estão abertas.

O debate faz parte de uma série de ações jornalísticas e institucionais da Rede Gazeta sobre a importância de discussões em torno dos recursos hídricos. Este balanço será voltado para uma análise particular do período compreendido pela Década da Água (2005-2015), estipulado pela Organização das Nações Unidas (ONU), identificando as conquistas alcançadas, bem como as dificuldades ainda não superadas.

“Durante a discussão, vamos lançar o selo da Década Estadual da Água, que marca uma série de iniciativas que a Rede Gazeta praticará para debater o assunto nos próximos dez anos”, revela a diretora de Desenvolvimento Institucional do grupo de Comunicação, Leticia Lindenberg.

As inscrições são feitas pela internet no endereço projetos.gazetaonline.com.br/agua . A iniciativa é resultado de parceria entre o jornal A Gazeta e a assessoria técnica do Instituto Ecobacia (Organização não Governamental).

O seminário irá avaliar as realizações e conquistas obtidas na gestão dos recursos hídricos capixabas nos últimos 10 anos, além de apontar os desafios que ainda se colocam diante dos gestores do Espírito Santo na busca pela recuperação dos rios no Estado. O encontro também reunirá as principais autoridades ligadas à gestão dos recursos hídricos locais, numa avaliação que dará voz aos representantes do Governo, da sociedade civil e do setor empresarial.

Este balanço será voltado para uma análise particular do período compreendido pela Década da Água (2005-2015), identificando as conquistas alcançadas, bem como as dificuldades ainda não superadas.

Confira a programação

13:00 – Recepção e credenciamento

Exibição de vídeo sobre a situação dos rios e das bacias no Espírito Santo

14:00 – Balanço da situação das águas no Brasil e no Mundo
– Angela R. C. Ortigara – Oficial de projetos do Programa Mundial de Avaliação de Recursos Hídricos (WWAP) da Unesco na Itália

14:30 – Palestra de abertura – Balanço da situação das águas no Brasil
– Gisela Forattini – Diretora da Agência Nacional de Águas

15:00 – Cenário do futuro do consumo de água no Espírito Santo

– Pablo Andreão – Diretor-Presidente da Cesan
– João Lages Neto – Presidente da AURHES – Associação dos Usuários de Recursos Hídricos do Espírito Santo

15:40 – Debate

15:50 – Intervalo

16:10 H –Conferência de Encerramento – A experiência francesa de recuperação de bacias – o caso do Rio Sena
Marc Collet – diretor delegado da Agência de Águas Seine-Normandie, da França

17:10 – Debate

17:20 H – O andamento da política de recursos hídricos no Espírito Santo
– Paulo Paim – Diretor-Presidente da AGERH – Agência Estadual de Recursos Hídricos
– Elio de Castro – Presidente do Fórum Capixaba de Comitês de Bacias Hidrográficas