Unidos Pela Vacina: apenas oito municípios do ES foram amadrinhados

Desde o início do desenvolvimento da vacina em busca de soluções para viabilizar a distribuição rápida do imunizante, o Unidos Pela Vacina, iniciativa da empresária Luiza Helena Trajano e que conta com apoio da Rede Gazeta, se encontra em dificuldade de conseguir empresas para “amadrinhar” as cidades do ES. Enquanto a média nacional de “amadrinhamento” está em cerca de 50%, apenas oito dos 78 municípios capixabas contam com empresas que se responsabilizaram em suprir necessidades para alavancar a vacinação. Dessas oito, apenas uma “madrinha” já entregou os suprimentos necessários.

“Estamos correndo bastante porque já estamos em julho. Temos entrado em contato com as secretarias de saúde dos municípios, identificado o que precisam e, agora, procuramos as empresas para fazer essa ponte. O que sempre enfatizamos é que nenhuma ajuda é pequena demais e que esse é um momento da sociedade civil se engajar nessa luta. Nada vai ajudar mais do que a vacinação. Então todos que podem contribuir de alguma forma será bem-vindo”, destaca a coordenadora do Unidos Pela Vacina no Espírito Santo, Graça Bernardes.

A estratégia de amadrinhamento é umas das propostas do movimento para facilitar as condições dos municípios de agilizar a vacinação, que até o momento só conta com 10% da população do país totalmente imunizada. Para a inciativa, o Unidos Pela Vacina realizou um levantamento com os 5.570 municípios brasileiros e identificou as necessidades de insumos para a execução do Plano Nacional de Imunização (PNI) nessas localidades.

“Entre as principais demandas estão itens como caixas térmicas, câmaras frias e freezers. As caixas, por exemplo, são muito utilizadas para transportar as doses de vacina para zonas rurais, e vão se desgastando com o uso. Outra demanda bem expressiva é a de computadores para os locais de vacinação. Essa falta atrasa o lançamento de dados, e esse é um equipamento que muitas empresas têm a capacidade de doar”, pontua Graça.

É importante destacar que o Unidos Pela Vacina não arrecada fundos para doação em valores aos municípios e nem direciona as empresas apoiadoras para esse tipo de iniciativa. A diretriz do movimento estabelece que as doações sejam feitas em forma de insumos e equipamentos já adquiridos pelas empresas apoiadoras com base no levantamento das necessidades das cidades amadrinhadas. Para saber mais formas de como ajudar, seja empresa ou pessoa física, acesse www.unidospelavacina.org.br ou entre em contato pelo email [email protected].

Confira a nova campanha do movimento Unidos Pela Vacina com a cantora Ivete Sangalo:

Vacina Sim: Rede Gazeta tem novos vacinados contra a Covid-19

Os funcionários da Rede Gazeta continuam dizendo “sim” para a vacina contra a Covid-19 e, nas últimas semanas, mais alguns tomaram a primeira dose do imunizante. Entre eles, temos a editora-chefe da Redação A Gazeta/CBN, Elaine Silva; a colunista Renata Rasseli; a editora de Gastronomia Evelize Calmon; o repórter de Cultura de A Gazeta, Gustavo Cheluje; o coordenador de criação do Estúdio Gazeta, Edson Guidoni; e o repórter cinematográfico da TV Gazeta, Ari Melo, além de Rafael Braz, colunista de Cultura e crítico de cinema.

Elaine tomou a primeira dose no último dia 11 e, como profissional de comunicação, destaca a importância da vacina para a categoria. “Foi uma emoção ter tomado a vacina contra essa doença terrível que tem provocado tanto sofrimento e dor em tantas famílias. Foi uma oportunidade que Deus me deu, mas louvo também os cientistas que em tempo recorde chegaram ao imunizante. Nossa categoria tem uma extrema dificuldade de fazer home office, vários jornalistas estão nas ruas se arriscando como tantos outros profissionais. Quero que todos tenham essa chance para que possamos se relacionar no trabalho e em família de forma presencial. Estou ansiosa pela segunda dose!”, declara.

Para Renata, também vacinada no dia 11 de maio, o imunizante é a garantia de segurança para as atividades presenciais e poder abraçar de novo a família, os amigos e as fontes. “Como sou colunista social, meu trabalho é muito interativo, vou a festas, eventos corporativos… Neste período ficamos todos sem nos ver, sem comemorar, sem conversar presencialmente. A vacina vai ser a possibilidade deste reencontro. Ando brincando com a minha audiência que devemos promover juntos a Festa da Vacina, com todos cheios de saúde e vacinados”.

Guidoni e Ari Melo tomaram a vacina, respectivamente, nos dias 08 e 10. “Para mim e minha família, foi um momento especial porque a vacina representa a esperança de que essa fase tão difícil pode passar. Infelizmente, o país caminha a passos lentos sobre o assunto, tendo como desafio derrubar as barreiras do negacionismo para que a imunização avance e tenha o engajamento da população, já que a imunidade coletiva depende de todos”, conta Guidoni. Já Ari fala que tirou um fardo das costas. “Com certeza é uma segurança a mais. A gente vai para a rua com medo porque tem contato com vários tipos de pessoas. Agora, estou mais aliviado. A minha esposa é da área da enfermagem e já tomou as duas doses. Estou aliviado e não vejo a hora dos meus filhos, de 16 e 18 anos, também se vacinarem”.

Braz, vacinado na última sexta-feira (14), destaca que não aguenta mais lidar com notícias de milhares de mortes diárias. “Não vejo a hora de todo mundo vacinar para evitar esses óbitos que poderiam ter sido evitados. Estou isolado há mais de um ano então quero que a população seja vacinada para eu poder ver logo meus pais e amigos tranquilamente”.

Segundo Evelize, vacinada no dia 05 de maio, a vacina também representa a possibilidade de retorno à atividade jornalística. “O que mais tem feito falta para mim, cobrindo gastronomia, é frequentar restaurantes. Não faço isso há mais de um ano, por precaução, e é uma das minhas grandes saudades. Ao mesmo tempo, fico apreensiva pelas pessoas que ainda não foram vacinadas. Torço muito para que as doses cheguem rápido e em quantidade suficiente para alcançarmos a imunidade coletiva”. Gustavo Cheluje ressalta que “já ficou comprovada que a vacinação efetiva é importantíssima para prevenir o avanço da doença. A vacina protege de uma infecção maior e que cheguemos a um estado mais grave da doença. Além de ter importância para a saúde, tem uma importância social. Para mim, é essencial que ela continue sendo gratuita e pública e que o SUS controle como essas vacinas vão ser distribuídas”. Estamos muito felizes por todos vocês, e não vemos a hora de todo mundo poder dizer “vacina sim!”. Mas, enquanto aguardamos, não podemos esquecer: se cuidem!

Rede Gazeta apoia ação para acelerar vacinação no ES

(Foto: Mehmet Turgut Kirkgoz/Unsplash)

Inspirados por uma ação semelhante no Estado de São Paulo, empresários capixabas lançaram, na última segunda-feira (05), uma nova plataforma de arrecadação para ajudar os municípios a acelerar a vacinação contra a Covid-19. Ancorado pela iniciativa UniãoES, o grupo pretende mobilizar toda a sociedade (pessoas físicas e jurídicas) e arrecadar R$ 800 mil para compra de insumos necessários para acelerar a imunização no Estado. Não há qualquer intenção do grupo em comprar as vacinas para uso privado.

O projeto é uma iniciativa conjunta da Rede Gazeta, do Movimento ES em Ação, da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e do Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes) e com o apoio de diversas organizações. “Estamos atravessando um momento desafiador, que exige de nós esforços individuais em diversas esferas. A pandemia está afetando os negócios, as famílias, cada pessoa. Por isso, é momento de unir forças e fazer a nossa parte para que a vacinação – que é a única maneira possível de vencermos a Covid-19 – avance e chegue ao máximo de pessoas no menor tempo”, frisa Café Lindenberg, diretor-geral da Rede Gazeta.

A meta da UniãoES é arrecadar recursos para a compra de kits de vacina, com itens como luvas, seringas, agulhas e caixas térmicas. Esses kits serão entregues à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que é quem vai cuidar da distribuição do material conforme as necessidades de cada município capixaba.

Apesar de a vacinação ser avaliada como fundamental para a retomada das atividades econômicas, o que tem mobilizado ainda mais o setor empresarial nos esforços para acelerar o Plano Nacional de Imunização, o secretário-executivo do ES em Ação Orlando Bolsanello Caliman, garante que o principal objetivo da União ES é, neste momento, ajudar as pessoas que mais sofreram com a pandemia.

“O papel do ES em Ação, assim como em outros momentos, é analisar o contexto do que está acontecendo e encontrar a melhor maneira de ajudar . Nesse momento, não vou falar de economia. Vou falar sobre a vida das pessoas de uma maneira geral e sobre como acabar com a pandemia. O Espírito Santo em Ação segue apoiando essas empresas para superarmos esse cenário”, defende Caliman.

Como fazer a sua parte?

Para fazer a sua doação para a compra de insumos para a vacinação (o chamado kit vacina), acesse www.uniaoes.org.

Na página é possível realizar doações a partir de R$ 60 e também acompanhar os resultados do projeto. Desde março do ano passado, esse grupo arrecada recursos para a compra de cestas com alimentos e produtos de higiene que são destinadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa já recebeu mais de R$ 418 mil em doações, que foram revertidas em quase 7 mil cestas até o momento.

A presidente da Findes, Cris Samorini, destaca que este é o momento em que a pandemia está na sua fase mais grave até agora, e que o sistema público de saúde está ainda mais pressionado. “Para apoiar o sistema de saúde pública, a Findes está retomando um importante projeto, o movimento Indústria do Bem, que tem como objetivo identificar as demandas das autoridades de saúde, somando esforços para arrecadar os recursos necessários. Precisamos da união de todos para enfrentarmos juntos e superar mais essa fase”, frisa.

Empresas podem ajudar prefeituras a comprar agulhas e seringas

por Vilmara Fernandes para A Gazeta

Agulhas, seringas e luvas estão entre alguns dos insumos que são as maiores necessidades dos municípios do Espírito Santo para alavancar a vacinação contra a Covid-19. A lista contempla ainda outros itens, como caixa térmica, câmara fria de conservação dos imunizantes, jaleco e até computador e internet.

O levantamento está sendo realizado em todo o país, pelo Movimento Unidos pela Vacina, encabeçado por Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza. O ES em Ação e a Rede Gazeta são embaixadores do projeto, que mobiliza empresários e entidades em uma ação conjunta para acelerar a imunização da população brasileira contra o coronavírus até setembro deste ano.

Até a última sexta-feira (12), 70 das 78 cidades capixabas já tinham respondido a pesquisa, informando as suas demandas que poderiam ser transformadas em gargalos que impedissem a imunização mais rápida. Faltam apenas as informações de Apiacá, Água Doce do Norte, Brejetuba, Conceição do Castelo, Marilândia, Montanha, Ponto Belo e São Roque do Canaã. No Brasil, mais de 3 mil cidades já responderam a pesquisa.

Marisa César, CEO do grupo Mulheres do Brasil, que também está vinculado ao Movimento Unidos pela Vacina, explica que há cidades que enfrentam dificuldades até para alimentar as informações diárias da vacinação, por falta de computador e internet.

“Entendemos que as demandas estão na ponta e se faz necessário este momento de escuta para a mensurar os itens que podem faltar no processo de vacinação. Já sabemos, por exemplo, que para algumas vacinas será necessário uma câmara fria que suporte temperaturas negativas muito maiores”, explica Marisa.

Dentre as demandas apontadas pelas cidades capixabas estão:

  • Seringas
  • Agulhas
  • Luvas
  • Câmaras frias de armazenamento, que suportam temperaturas mais baixas
  • Caixa térmica para transporte das vacinas
  • Internet
  • Computador
  • Álcool em gel

Objetivos do movimento
O movimento, que é apartidário, visa imunizar todos os brasileiros contra a Covid-19 até setembro deste ano, em uma ação conjunta de empresas e entidades para apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS).

No Estado, são embaixadores do projeto a Rede Gazeta, o Movimento ES em Ação, o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor (Sincades), o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística (Transcares) e as Federações das Indústrias (Findes) e do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio-ES).

Esses parceiros pretendem colaborar na imunização dos capixabas através de apoio na logística e divulgação da vacinação, além de fazer a ponte entre secretarias de saúde e empresas para ajudar no suprimento de demandas como fornecimento de insumos, bens e serviços para a campanha de vacinação contra a Covid-19.

Uma plataforma de parcerias da iniciativa permite fazer a ponte entre as demandas das secretarias de saúde municipais e os recursos que qualquer empresa parceira pode oferecer. O empresário, ou outro responsável, deve fazer um cadastro da empresa em unidospelavacina.miisy.com/. É por lá que os voluntários vão poder identificar as necessidades por estado, cidade ou item e, assim, oferecer os recursos ao seu alcance.

Marisa destaca que o movimento não recebe ou opera as doações. “É uma plataforma de parceiros. As doações de produtos ou serviços são feitas diretamente pelas empresas e organizações para as secretarias de saúde. Eles podem ainda amadrinhar uma cidade, onde podem atender a determinada secretaria, vendo as necessidades da localidade”, assinala.

No Brasil, pelo menos 36 cidades já foram adotadas por empresas, que vão ajudá-las a suprir as necessidades por produtos e serviços para garantir que não haja problemas na imunização da população, além de projetos pilotos sendo desenvolvidos no Rio de Janeiro (RJ) e Nova Lima (MG). Nenhuma delas é do Espírito Santo.

Articulação para garantir avaliação das cidades
Há uma semana, o ES em Ação articulou sua rede para ajudar ao grupo de trabalho do Unidos pela Vacina a obter a resposta dos prefeitos à pesquisa necessária para identificar quais recursos precisam para acelerar a vacinação em cada cidade.

Segundo Fabio Brasileiro, diretor presidente do ES em Ação, esta fase de diagnóstico é importante para entender o que cada município tem de demanda e de fragilidade para tentar suprir pela iniciativa privada.

“Fizemos articulações com algumas cidades e a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) para que as cidades respondessem a pesquisa, para saber o que o SUS entrega, quais as deficiências e dificuldades de cada cidade para que possam receber o apoio necessário à imunização”, explica.

A contribuição do movimento empresarial é permitir que se compreendam os desafios e problemas de cada local (falta de materiais e recursos humanos ou escassez de doses, por exemplo) para, a partir daí, direcionar os esforços.

Equipes da Rede Gazeta terão protocolos de saúde reforçados para cobertura das eleições 2020

Texto: Eduardo Fachetti

No próximo domingo (15), dia das eleições municipais, a Rede Gazeta mais uma vez realizará a mais ampla cobertura jornalística da ida dos capixabas às urnas em todo o Espírito Santo. Para que esse compromisso com a democracia se dê em segurança, os mais de 70 profissionais que estarão nas ruas irão adotar protocolos reforçados de distanciamento e higienização. Ao todo, a cobertura vai envolver mais de 160 pessoas.

Em campo pela TV Gazeta, repórteres e cinegrafistas vão registrar, em flashes ao vivo durante todo o dia, o movimento nas seções eleitorais e nas ruas da Grande Vitória, de Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares. Para evitar risco de contágio, imagens e entrevistas com candidatos serão feitos com distanciamento e uso de microfone extra, e para evitar aglomeração não serão registradas imagens dentro de seções eleitorais, como o momento do voto dos candidatos.

Para garantir que os capixabas saibam das principais notícias do dia da votação sem expor seus repórteres e fotógrafos a nenhum risco, a Redação A Gazeta/CBN vai adotar um protocolo extra de segurança: todos os que forem às ruas usarão máscara N95, face shield e terão álcool em gel individual para assepsia das mãos.

“Neste momento tão relevante para a democracia, continuaremos empregando nossa energia para coberturas de fôlego e fazendo todo o possível para preservar a saúde dos nossos times. Também por isso, a nossa orientação é que entrevistas com candidatos só sejam feitas em condições adequadas de distanciamento, com uso de máscara e sem aglomeração. Não podemos deixar que o calor eleitoral se sobreponha à saúde pública e a segurança de todos”, frisa o diretor de Jornalismo, Abdo Chequer.

Rede Gazeta inicia plano de retomada gradual

Depois de quatro meses com mais de 50% dos funcionários em regime de home office, a Rede Gazeta iniciou uma retomada gradual das atividades presenciais em sua sede, em Vitória, e também nas unidades regionais Norte (Linhares), Noroeste (Colatina) e Sul (Cachoeiro de Itapemirim). O programa foi dividido em três fases, levando em consideração características dos funcionários e de suas atividades.

No dia 15 de julho, os gestores de todas as áreas começaram esse movimento de retorno para, em conjunto com seus times, estabelecerem as prioridades e repassar as orientações para esse novo momento. Desde essa segunda (03), uma nova leva de funcionários voltou a atuar de forma presencial na empresa.

Com essas duas fases cumpridas, 176 dos 322 funcionários que estavam em trabalho remoto voltaram ao ambiente de trabalho. Isso não significa, entretanto, que os cuidados tenham sido deixados de lado ou que as rotinas tenham sido reassumidas como eram antes da pandemia.

“Tivemos um trabalho minucioso, sob orientação de uma infectologista, para guiar as tomadas de decisão. Pessoas que são consideradas de maior risco para Covid-19, como maiores de 60 anos, hipertensos, obesos ou portadores de comorbidades foram preservados nessa retomada. Além disso, nossa orientação é de sempre prezar pelo diálogo franco e, quem não se sentir confortável para o retorno, tem liberdade de dialogar com seu gestor para avaliarmos a manutenção do home office”, explica o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg.

Medidas de segurança
Desde o início da pandemia, com a confirmação dos primeiros casos no Espírito Santo, a empresa adotou diferentes medidas de segurança e saúde para evitar a contaminação pela doença, com a consultoria de uma médica infectologista.

Além do home office, implementado dia 18 de março, a rotina de limpeza das salas e equipamentos foi intensificada, assim como foram adotadas regras de restrição à circulação em espaços operacionais.

Os profissionais destes setores, que não possibilitam o trabalho remoto, como telejornalismo, também passaram a receber kits com máscara, álcool em gel e produtos específicos para higienização de equipamentos. Como medida complementar, todos os repórteres da TV Gazeta receberam estojos de maquiagem individual, dispensando o uso de uma maquiadora no camarim.

No retorno de parte dos funcionários, a empresa também investiu em exame de sangue sorológico, para identificar quem já teve contato com a Covid-19, mesmo sem apresentar sintomas. A primeira bateria de exames, realizada ainda em julho, identificou apenas 14 pessoas com IgG positivo.

A Gazeta lança contador e página especial com estatísticas do coronavírus

Acompanhando e informando todos os desdobramentos do novo coronavírus desde o início da pandemia, o site A Gazeta lançou nesta quinta (08) mais um espaço para atualizar o leitor. A página inicial agora possiu uma barra informativa especial para evidenciar os principais números: casos confirmados, curados e óbitos no Espírito Santo, no Brasil e no Mundo.

“Quando a pandemia chegou ao país e ao Estado, começamos a discutir formas de levar essas informações aos capixabas, diante da gravidade da doença, e também da desinformação que já se mostrava muito grande. Começamos a estudar experiências realizadas em outros veículos de locais onde a doença já havia feito estragos, como Ásia e Europa. Foi quando criamos o grupo de whatsapp do coronavírus. Num outro momento, vimos um grande movimento entre os publishers de mudar layout dos sites para garantir uma navegação fácil e informativa aos leitores. Daí, a criação dessa barra informativa”, explicou a editora-chefe da Redação A Gazeta/CBN, Elaine Silva.

A novidade também conta com um espaço dedicado para outras estatísticas. Além da página especial “Coronavírus”, que reúne as últimas notícias sobre a doença e suas consequências, o site agora conta com outra página exclusiva com os números relacionados à pandemia, que pode ser acessada pelo canto esquerdo da barra com o contador, no ícone de indicadores.

“Decidimos evidenciar os dados mais úteis, como número de casos, óbitos e curados, e ainda uma página para concentrar todas as estatísticas sobre a Covid-19 no Estado. A ideia é estar antenado sempre como jornalistas e empresas de comunicação têm levado seus conteúdos para leitores, a fim de informar e fidelizar esses públicos”, completou Elaine.

Rede Gazeta promove campanha de solidariedade na pandemia

A explosão de casos do novo coronavírus no Brasil trouxe para mais perto de todos os lares um cenário de incertezas e medo, mas também a compreensão de que, neste momento, ser solidário é tão importante quanto cuidar da própria saúde e das pessoas próximas. Por isso, a Rede Gazeta lançou a campanha #pormimeporvc, um estímulo para que os capixabas adotem boas práticas pessoais e também de atenção ao próximo.

A campanha, ancorada na programação da TV Gazeta, traz depoimentos de profissionais que, por força do ofício, permanecem na ativa enquanto muitas famílias fazem isolamento social. Coletores de lixo, motoristas de aplicativo, profissionais da saúde e jornalistas aparecem, em inserções de 15″, dando dicas aos telespectadores.

“Percebemos que nossa audiência queria continuar vendo o noticiário sobre a Covid-19, mas também queria “se enxergar” ali, com exemplos reais de como enfrentar e atravessar essa pandemia. Nossa proposta é trazer para a programação, e também para as redes sociais, dicas de boas práticas, conselhos e depoimentos, mostrando que estamos todos juntos, e que seguir os comportamentos adequados trazem benefícios ‘por mim e por você'”, cita o gerente de Programação, Kassius Sipolati.

A campanha #pormimeporvc também está sendo apresentada nas redes sociais da TV Gazeta e dos diferentes veículos da Rede Gazeta, como as rádios Mix e Litoral, e o site A Gazeta, além dos canais institucionias, promovendo outras iniciativas, como doação de sangue. “Apostamos que o diálogo franco, próximo das pessoas, produz conscientização e uma onda de solidariedade, levando os capixabas a pensarem no bem comum nesse cenário que estamos enfrentando. Precisamos ter um olhar positivo também nas horas adversas”, pondera Sipolati.

Confira alguns vídeos:

A Gazeta suspende temporariamente edição em papel a partir de sábado

A partir do próximo sábado (04), em caráter temporário, a superedição semanal de A Gazeta deixará de circular em papel. Esta é mais uma medida tomada pela Rede Gazeta como forma de evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19), preservando funcionários, prestadores de serviço e terceirizados que, sem a distribuição dos exemplares a assinantes e bancas de revista, poderão manter o isolamento social.

A medida não vai alterar a produção jornalística da Redação A Gazeta/CBN. O jornal semanal vai ser mantido, na versão digital, no aplicativo A Gazeta, disponível para dispositivos com sistemas iOS e Android. Além disso, o site vai manter atualização em tempo real sobre os reflexos da pandemia no Espírito Santo, 24 horas por dia, além de outros assuntos relevantes para o capixaba.

“Estamos tomando todas as providências necessárias para conter o avanço da Covid-19, balizando nossas ações com as recomendações das autoridades de Saúde do Espírito Santo, com o Ministério da Saúde e protocolos recomendados pela OMS”, destaca o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg.

Desde a confirmação do primeiro caso da Covid-19 no Estado, a Rede Gazeta triplicou as rotinas de higienização nos ambientes de trabalho, colocou em home office funcionários de grupos de risco e gestantes, redimensionou espaços de trabalho e, gradativamente, já liberou mais de 50% dos times para jornada à distância. Além disso, repórteres e cinegrafistas estão saindo às ruas com kits individuais de higienização e orientações sobre distância mínima de entrevistados, seguindo as mesmas orientações da Globo.

Conforme frisa a editora-chefe de A Gazeta, Elaine Silva, desde a chegada do novo coronavírus ao Estado, a cada dia tem sido publicada uma média de 200 reportagens sobre o tema. Isso, destaca ela, aumentando a segurança de todos os profissionais que lidam com a apuração, checagem, edição e publicação das notícias.

“Temos mais de 70% da Redação trabalhando em casa. É algo completamente novo para nós, que nunca havíamos experimentado essa forma de trabalho. Mas estamos diante de um caso de emergência global, que exige de nós consciência com nossa saúde, cuidado com nossas famílias, sem que isso prejudique a nossa razão de existir, que é levar informação de qualidade às pessoas”, diz Elaine.

Assinantes
Com a interrupção temporária da entrega de A Gazeta em papel, aos sábados, os assinantes vão continuar tendo acesso ao jornal em ambiente digital no mesmo formato já conhecido, com artigos, análises, reportagens especiais e também a Revista.ag.

Quando a retomada da entrega do jornal for segura para todos, garantindo que os assinantes não sejam prejudicados, a Rede Gazeta vai fazer a prorrogação gratuita dos contratos de assinatura que se encerrarem para compensar as semanas de interrupção.

Além disso, para que nenhum anunciante deixe de estar com A Gazeta durante esta fase, assim que a distribuição física puder ser continuada, a empresa vai garantir, como bonificação, espaço publicitário equivalente ao publicado durante o período de suspensão.

“Este é um momento em que as pessoas precisam, ainda mais, de informação confiável e de dados checados. O jornalismo profissional é uma ferramenta imprescindível para a sociedade. Esse momento tem exigido que todos nós nos reinventemos, que busquemos novas soluções, e nosso time de Desenvolvimento Digital já está a postos avaliando novos formatos e serviços que entreguem ao capixaba mais conteúdo e informação”, destaca o diretor de Negócios, Marcello Moraes.

Jornalismo da Rede Gazeta se une e oferece informações checadas 24h por dia

Estamos em tempos de evitar contatos pessoais. Como medida de contenção à pandemia do novo coronavírus, autoridades sanitárias de todo o mundo, incluindo a OMS e o Ministério da Saúde, recomendam que as pessoas fiquem em casa. Diante de um momento de tamanha incerteza, além do reforço nos hábitos de higiene, a informação correta e precisa é uma arma indispensável.

É por isso que, desde o agravamento do avanço do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil, o Jornalismo da Rede Gazeta ampliou sua atuação. Juntos, TV Gazeta, site A Gazeta e Rádio CBN Vitória oferecem 24 horas de atualização aos capixabas.

Só na TV, a programação local se estende por quase 5 horas, diariamente. Aos sábados, a edição semanal impressa de A Gazeta tem dedicado a maior parte de sua produção a análises, contextos e reportagens sobre o tema. Este veículo também criou grupos de WhatsApp temáticos sobre coronavírus. No total, já são 35 grupos, quase 9 mil pessoas, e cada vez é maior a demanda por recebimento de notícias pelo aplicativo de mensagens.

“Nosso primeiro compromisso, inarredável, é com o capixaba. O jornalismo sempre teve um papel relevante na vida das pessoas, mas vínhamos enfrentando um momento de muitos questionamentos e ataques. Numa hora como esta, a população demonstrou que é nos veículos sérios, profissionais, que ela encontra os fatos checados, a pluralidade de vozes e análises. Isso aumenta ainda mais nossa responsabilidade”, observa o diretor de Jornalismo da Rede Gazeta, Abdo Chequer.

Cuidado também com os jornalistas

Para que a notícia chegue à casa das pessoas com a máxima agilidade, um time de quase 200 jornalistas, cinegrafistas, ilustradores e técnicos está em campo, em todo o Espírito Santo. Mas esses profissionais também estão tendo cuidados especiais: todas as equipes de reportagem saem às ruas com um kit de higienização pessoal, produtos para limpeza de equipamentos (microfones, câmeras) e têm a orientação de manterem a distância mínima de 1,5m de entrevistados. Todas as normas são chanceladas por especialistas da área de saúde.

“Desde o início da pandemia a TV Gazeta ampliou o jornalismo local. As pessoas querem saber o que está acontecendo na sua cidade, no seu bairro, na sua rua e como se proteger. Querem informação verdadeira e de qualidade para tomar decisões conscientes e, assim, enfrentar esse problema de saúde que interfere na rotina de toda a sociedade. Diariamente levamos ao ar 4 horas e 30 minutos de notícias sobre a pandemia no Espírito Santo. E os ótimos resultados de audiência atestam a relevância da imprensa séria no combate as notícias falsas que têm circulado”, afirma o editor-chefe da TV Gazeta, Bruno Dalvi.

Em época de tanta facilidade de comunicação, há também desvantagens: cresceu a quantidade de fake news que se espalham com velocidade assustadora. O jornalismo da Rede Gazeta mantém ativos seus canais de checagem, como a seção “Passando a Limpo”, em agazeta.com.br, que verifica informações duvidosas e mentiras propagadas em redes sociais e aplicativos de texto. Você pode contribuir enviando sua sugestão para o WhatsApp (27) 98135-8261.

(Texto: Leandro Neves)