Projeto de promoção audiovisual oferece capacitação profissional e valorização da cultura nas comunidades

O laboratório de imersão em audiovisual do Crias Lab está de volta, em sua terceira edição, trazendo oportunidades para os jovens de 18 a 29 anos das comunidades periféricas da Região Metropolitana de Vitória. Com o foco em capacitar e valorizar a cultura local, os participantes produzirão um documentário que mergulha nas atividades profissionais da economia criativa no Estado e expressões culturais capixabas. O projeto possui parceria com o Fonte Hub e no último dia 2, os alunos e professores da primeira turma participaram de uma aula inaugural no auditório da Rede Gazeta.

O projeto tem como objetivo principal capacitar jovens para a produção de documentários, com isso, o programa é dividido em três turmas, uma para cada semana ao longo do mês de outubro, e aborda tanto a parte teórica quanto prática do audiovisual, desde a criação do roteiro até a produção final. A primeira turma terá a missão de criar um documentário com base no tema “Moda Capixaba”, documentando o trabalho de três empreendedores criativos do setor da moda no Espírito Santo. Já a segunda turma produzirá sobre o tema “MC Identidades Femininas”, onde irão contar as histórias de 3 identidades femininas que atuam no RAP capixaba. E por fim, a terceira turma irá trazer luz à Cia Negraô, uma companhia que tem o objetivo de resgatar, difundir e preservar a cultura negra capixaba, brasileira e universal por meio da dança.

Felipe Dallorto, professor de roteiro do Lab.Doc, expressou a importância do programa: “É sempre um desafio. São 15 pessoas em cada turma, com histórias muito diferentes. A gente não se conhece e é um processo muito rápido. Então, acho que o objetivo é tentar estimulá-los a se conectarem e entender de que forma eles podem se juntar para contar a história de alguém”, explicou.

Ensino democrático do audiovisual

O Crias Lab é uma plataforma que proporciona a jovens talentos a oportunidade de explorar e desenvolver habilidades no campo do audiovisual criando uma atmosfera de aprendizado colaborativo, onde os participantes compartilham suas perspectivas e contribuem para a criação de conteúdo único e autêntico.

Daniely de Abreu, uma das participantes desta edição, destacou que o Crias Lab tem relevância na sua jornada de autodescoberta e crescimento pessoal. “Quando a gente chega na fase dos trinta e poucos anos, a gente fica meio sem saber o que a gente realmente quer seguir, porque é uma etapa que a gente tem várias perguntas na cabeça: será que eu estou na profissão certa? E como eu sou do ramo de comunicação, achei uma oportunidade incrível crescer mais como pessoa, desenvolver talvez uma área que eu tenha dom e não sei.”

 

Essa edição também conta com veteranos no projeto, como é o caso da Thamyres Valadares, que fez o Lab Clipe e agora vai participar de uma turma do Lab Doc. Thamyres ainda foi convidada pela coordenadora-geral, Zanete Dadalto, a fazer cobertura fotográfica da primeira turma da edição.  A participante contou como o programa impactou sua carreira. “Participei do Lab Clipe com a gravação da Beth Mc, foi incrível a imersão que tivemos, todos se entrosando na mesma ideia. Foi uma experiência maravilhosa que mudou minha carreira, e agora as pessoas me procuram para fazer roteiros, vídeos e filmagens. Estou caminhando para trabalhar no cinema, algo que nunca imaginei”, relembrou com empolgação.

 

Zanete Dadalto, coordenadora-geral do Lab.Doc, ressaltou a importância do programa na produção de notícias e na valorização das histórias das comunidades periféricas. “Você tem nas periferias, e há muito tempo, um deserto de notícias, né? Então, esse tipo de oficina é legal por isso, para que você tenha esse olhar, a produção de notícias desses locais, desses territórios, e, ao mesmo tempo, a produção de outras histórias”, explicou.

 

O produtor do evento, Sullivan Silva, também compartilhou a visão do Crias Lab e a conexão com a campanha de 95 anos da Rede Gazeta, o Somos Capixabas. “A gente pensou em fazer uma série documental, um CRIAS, em que a gente possa falar sobre a economia criativa do Espírito Santo, pessoas que estão empreendendo nesse ramo da economia criativa, que merecem ser conhecidas no Espírito Santo e também no país”, contou.

Parceria Crias Lab e Fonte Hub

Silva destacou ainda que a parceria com o Fonte Hub tem dado certo, o local sedia as oficinas do programa a respeito de técnicas e práticas de audiovisual, desde roteiro, direção, produção e filmagem. “Quando a gente levou a proposta para Rede Gazeta de fazer o Crias dentro do Fonte, era para ter contato com esse ambiente de produção audiovisual e de comunicação digital e de comunicação em geral. Isso deu um certo estímulo para as pessoas participarem e pensarem em novos futuros”, comenta Sullivan.

Para saber mais sobre o Crias Lab, clique aqui!

 

Saiba quem pode concorrer a uma vaga na 26ª edição do Curso de Residência

O 26º Curso em Residência em Jornalismo da Rede Gazeta está com as inscrições abertas. O programa, que já formou mais de 400 profissionais, pode ser um divisor de águas na vida profissional de quem participa. Neste ano, a oportunidade está disponível para pessoas que se formaram em qualquer curso superior, além de curso técnico de Rádio/TV e Audiovisual, a partir de dezembro de 2021 ou que estão no último período da faculdade. O prazo para se inscrever vai até 14 de agosto.

Após a inscrição na plataforma Gupy, os candidatos já podem responder ao teste de perfil e à prova de conhecimentos gerais e língua portuguesa. No próximo dia 15 será divulgado quem segue para as próximas etapas, que consiste em uma prova de redação e entrevistas.

Os 10 residentes aprovados no processo seletivo irão mergulhar de cabeça no poder das comunidades do Espírito Santo, tema que abrange a valorização das múltiplas identidades que formam o Estado, visibilidade aos negócios locais e a geração Z, que utilizam as redes sociais como porta e entrada para descobrir o que há de bom em suas comunidades.

Tem interesse em fazer a Residência ou conhece alguém que possa se interessar? Envie este link: https://www.agazeta.com.br/residencia/inscreva-se-no-curso-de-residencia-em-jornalismo-da-rede-gazeta-0823

Com apoio do Fonte Hub, Crias.Lab promove cultura e audiovisual na periferia

Texto: Artur Moschen

Promover engajamento cultural e audiovisual nas comunidades periféricas com os jovens é um passo fundamental para impulsionar a inclusão social e a valorização das expressões culturais, levando o acesso à comunicação digital e ao audiovisual. É por este entendimento que, pelo segundo ano consecutivo, o Fonte Hub se associa ao Crias.Lab, um evento que promete levar mais de 30 horas de programação multicultural focada na difusão e fortalecimento das manifestações culturais urbanas das juventudes.

O projeto acontece nesta sexta (04) e sábado (05) na quadra da escola de samba Mocidade Unida da Glória, em Vila Velha, o evento, gratuito e aberto ao público, conta com shows, bate-papos e mostras de cinema, buscando discutir a comunicação digital e a produção de conteúdo das novas gerações para as redes. Um dos convidados é o jornalista Valmir Salaro, repórter especial do Fantástico, que participa de uma roda de conversa no segundo dia do Crias.

Entre os destaques do festival estão os shows de Azzy e Lourena, artistas que têm conquistado espaço no cenário musical, além de bate-papos com profissionais renomados, como Valmir Salaro, jornalista especial do programa Fantástico, e Ratão Diniz, coordenador técnico da Escola Popular/Imagens do Povo, na favela da Maré, no Rio de Janeiro.

O objetivo do Crias.Lab é descentralizar a comunicação e o audiovisual, permitindo que as comunidades periféricas participem ativamente do processo criativo. “O projeto tem objetivo de formar público. Ele foi pensado não para levar o audiovisual para dentro das comunidades, mas sim para ser criado lá dentro”, destaca Sullivan Silva, produtor do evento.

Uma das parcerias importantes que tornam o Crias.Lab possível é com o Fonte Hub, hub de inovação da Rede Gazeta, que sediou algumas oficinas do festival a respeito de técnicas e práticas de audiovisual, desde roteiro, fotografia e filmagem. “Quando a gente levou a proposta para Rede Gazeta de fazer o Crias dentro do Fonte, era para ter contato com esse ambiente de produção audiovisual e de comunicação digital e de comunicação em geral. Isso deu um certo estímulo para as pessoas participarem e pensarem em novos futuros”, comenta Sullivan.

Além de promover aprendizado e conexões, o festival também busca valorizar talentos locais e proporcionar oportunidades para jovens interessados em ingressar no mercado audiovisual. A primeira edição do Crias.Lab, realizada em novembro do ano passado, já rendeu frutos, com cerca de 30% dos participantes dos cursos sendo empregados por produtoras da região da Grande Vitória.

Rede Gazeta prestigia abertura da 30ª edição Festival de Cinema de Vitória

A abertura da mostra comemorativa pelos 30 anos do Festival de Cinema de Vitória aconteceu na noite dessa quarta-feira (14). Pelo 30º ano consecutivo, a Rede Gazeta se faz presente no maior festival capixaba dedicado às produções audiovisuais e, desta vez, com um item extra: com o “Somos Capixabas” que ocupou a telona do Cineteatro Glória, no Centro da Capital.  

O gerente de Comunicação Institucional, Eduardo Fachetti esteve por lá, na cerimônia de abertura, para destacar a presença da Rede no projeto: “Fazer parte desse festival desde a primeira edição nos aproxima das pessoas e da possibilidade de difundir cultura e reflexão para a sociedade. A arte é uma janela de aprendizado, e queremos que cada vez mais os capixabas tenham capacidade crítica e possam ter acesso a oportunidades como a que o Festival de Vitória oferece”, pontuou.

Durante a mostra comemorativa, que acontece até o próximo domingo (18), o festival contará com a sessão Somos Capixabas, exibindo materiais produzidos no Espírito Santo – afinal, é impossível não se orgulhar das belíssimas produções que nascem aqui, não é?! E esta é uma ótima maneira dos capixabas se apropriarem deste movimento, que está de volta com força total.  E para provar que a Rede está com os dois pés nessa empreitada, na noite do próximo sábado (17), a colunista Renata Rasseli será a mestre de cerimônia na exibição de curtas-metragens. 

Além de tudo que vai rolar neste mês de comemoração, logo depois do nosso 95º aniversário, entre os dias 19 e 24 de setembro, acontece a 31ª edição do FCV. O público poderá assistir gratuitamente uma extensa seleção de obras audiovisuais de diversos formatos e gêneros, que formam um panorama da produção contemporânea de curtas e longas-metragens brasileiros. Confira a programação completa no site do festival, clicando aqui.

2ª Mostra CineMarias abre inscrições até dia 1º de junho

Cineastas e realizadoras audiovisuais de todo o país terão a chance de inscrever seus filmes na 2ª Mostra Nacional CineMarias – Corpos (in)Visíveis até o dia 1º de junho. O evento ocorre em formato presencial, entre 31/08 e 2/09, no Cine Metrópolis (Ufes), em Vitória. As selecionadas para compor o projeto conhecerão o espaço de inovação da Rede Gazeta, o Fonte Hub, no período de oficinas e treinamento. O hub de comunicação faz parte da iniciativa como um dos apoiadores.

Podem ser inscritos filmes brasileiros dirigidos por mulheres trans, cis, travestis e pessoas não-binárias, produzidos a partir de 2019 com duração de até 25 minutos. Cada proponente pode enviar até duas obras dos gêneros documentário, ficção, animação ou híbrido. As selecionadas irão compor as duas mostras competitivas de curtas-metragens (nacional e capixaba). As inscrições devem ser realizadas em: www.cinemarias.com.br, e as realizadoras concorrerão ao troféu CineMarias de Melhor Filme e Melhor Direção em ambas as categorias, nacional e capixaba.

Também será a oportunidade de prestigiar o lançamento dos filmes-poesia produzidos durante o LAB Audiovisual Imersivo CineMarias. As obras inéditas serão inspiradas em denúncias feitas com base na Lei Maria da Penha e nas vivências das próprias participantes que sofrem com o assédio, misógina, violência de gênero e também em seus sonhos e fabulações de novos futuros. Ao todo, o LAB recebeu 289 inscrições, residentes de sete municípios da Grande Vitória: Guarapari, Viana, Fundão, Cariacica, Vitória, Serra e Vila Velha. A maioria das candidatas é negra e 82% já sofreu ou presenciou algum tipo de violência.

1ª Edição da Mostra CineMarias, em 2022 (Foto: Thais Gobbo)

O nome Mostra CineMarias é inspirado na Lei Maria da Penha e durante a programação é possível conferir atividades educativas de reflexão do combate à violência contra identidades femininas e de difusão da legislação. Vale destacar que o Espírito Santo, onde o evento acontece, é um dos estados com o maior índice de feminicídio do país. Em 2022, o estado ficou em 6º lugar no ranking de homicídio de mulheres.

Ao mesmo tempo, no Brasil, a presença de lideranças femininas em produções audiovisuais segue quase inexistente. Segundo o estudo “A presença feminina nos filmes brasileiros”, realizado pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), em parceria com o Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2019, apenas 19% dos filmes brasileiros lançados comercialmente foram dirigidos por diretoras. Nenhuma delas negra.

O projeto
Por meio do cinema e da cultura, o projeto é voltado para o protagonismo de identidades femininas no cenário audiovisual com difusão de obras nacionais e locais; além da realização do LAB Audiovisual, uma experiência de educação imersiva que busca oportunizar uma porta de entrada para entendimento básica sobre cinema.

Com o LAB, as participantes vivenciam desde a criação coletiva do roteiro, passando pelo aprendizado da linguagem cinematográfica e da edição até a oficina prática de filmes. O intuito é produzir filmes trazendo narrativas inéditas para as telas, e fomentar a autonomia e a participação de mulheres na escrita e na direção de suas próprias histórias.

Inspirada no conceito de território decolonial e entendendo o corpo como um território por si só, a Mostra CineMarias, em sua segunda edição, traz como provocação o tema Corpos (in)Visíveis. O intuito é combater e dar visibilidade à disputa de narrativas e ao apagamento histórico imposto aos corpos e territórios de identidades femininas pretas, pardas e indígenas e suas interseccionalidades.

O CineMarias tem o patrocínio da ES Gás, do Instituto Cultural Vale e do Grupo Carrefour Brasil, e conta com o apoio da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), da Faculdade Faesa, de A Gazeta por meio do Fonte.Hub e Todas Elas e da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça (Comvides). A produção é da Odoyá Arte e Cultura, Machê e Terreiro de Ideias. A realização é da Lúdica Audiovisual e do Ministério da Cultura – Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Seleção de filmes para a 2ª Mostra CineMarias – Corpos (In)Visíveis
Inscrições: www.cinemarias.com.br
Prazo: até 1 de junho
Curtas-metragens: filmes de até 25 minutos finalizados a partir de 2019 por mulheres trans, cis, travestis e pessoas não-binárias
Troféus: para o filme mais bem colocado na 2ª Mostra CineMarias – Corpos (In)Visíveis

Crias.Lab prorroga inscrições para 2ª edição de oficina para jovens interessados em produzir videoclipes

Protagonismo, juventude e cultura: esses são alguns dos elementos fundamentais que compõem o Crias.Lab, evento multilinguagem que tem o objetivo de promover manifestações culturais urbanas da juventude, capacitação audiovisual, palestras, mostra de cinema e apresentações musicais no Espírito Santo. O projeto oferece capacitação na produção de projetos autorais no audiovisual – o Lab.Clipe -, que está com as inscrições abertas até o dia 08 de maio.

Podem se inscrever gratuitamente pessoas de 18 a 35 anos. Ao todo, serão selecionados 20 participantes, que receberão também uma bolsa no valor de R$ 300. A seleção priorizará moradores de bairros da Região Metropolitana de Vitória abrangidos pelo Programa Estado Presente ou inscritos no CADÚnico. Para se cadastrar, os interessados devem preencher o formulário disponível no site criaslab.com.

Os participantes selecionados serão os responsáveis por produzir um videoclipe de um artista capixaba. Os alunos serão acompanhados por uma mentoria especializada, que irá orientar e apresentar técnicas relativas ao processo de produção do videoclipe, bem como módulos que contemplam a criação de roteiro, produção, direção e edição no audiovisual.

Crédito: Ubirajara Netto

O Lab.Clipe vai contar com uma carga horária de 40 horas de duração. As aulas serão realizadas de forma presencial de 23 a 29 de maio no Fonte Hub, espaço de criação de multilinguagens e de inovação da Rede Gazeta, em Vitória. No período de 27 de maio a 12 de junho, os participantes terão aulas no formato EAD, de forma síncrona (em tempo real) e assíncrona (com conteúdo gravado para ser acessado posteriormente).

“O objetivo do Crias.Lab é reforçar e ampliar a potência de comunicação dos jovens, ecoadas pelas novas mídias. Queremos reforçar esse protagonismo com capacitações por meio dos laboratórios audiovisuais, painéis e bate-papos com profissionais do audiovisual e comunicação digital”, destaca Sullivan Silva, diretor criativo da Puri Produções, responsável pela iniciativa.

É a segunda vez que o Fonte Hub, espaço de inovação da Rede Gazeta, recebe os participantes do projeto em seu espaço, para oficinas, capacitações e filmagens. O Crias.Lab tem o patrocínio do Banco Modal e ES Gás, e conta com o apoio da Real Café, Escola de Economia Criativa – co.liga, Centro Universitário Faesa e apoio de mídia do Canal Futura. A produção é de A Selva Produções e Puri Produções. Realização da Terreiro de Ideias e do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Serviço:

Inscrições e regulamento: criaslab.comPrazo: até 08 de maioVagas: Ao todo serão 20 (vinte) vagas destinadas para a oficina do Lab.ClipeBolsa: de R$ 300,00 para cada participanteData e local de realização: 23 a 29 de maio no Fonte Hub, o hub de inovação da Rede Gazeta, emVitória.Público: Jovens de 18 a 35 anos que sejam preferencialmente moradores de bairros da RegiãoMetropolitana de Vitória abrangidos pelo Programa Estado Presente ou inscritos no CADÚnico.

CineMarias seleciona 30 bolsistas para aprender cinema e rodar obras inéditas em sua terceira edição

A ação busca levar o olhar feminino para as telas e por detrás delas, buscando produzir mais uma leva de filmes entre os meses de maio e junho deste ano pelo LAB Audiovisual CineMarias na Grande Vitória, com apoio do Fonte hub e outras instituições. As inscrições estão abertas até 27 de abril, para identidades femininas produzirem curtas-metragens com temáticas sobre violência de gênero e baseadas em suas próprias experiências pessoais om assédio, misoginia e em denúncias feitas com base na Lei Maria da Penha. As selecionadas receberão uma bolsa-auxílio de R$500. 

O projeto teve sua primeira edição em 2021, contabilizando 8 produções inéditos na sua trajetória. Poderão se candidatar mulheres cis, trans, travesti, todas as identidades femininas e pessoas não-binárias com idades a partir de 18 anos. As inscrições podem ser realizadas pelo site cinemarias.com.br, e o LAB propõe aulas online e presenciais de Roteiro, Direção e Montagem, além de oficina prática que simula um set de filmagem.

Programação
O LAB é uma capacitação audiovisual (básica) com carga horária total de 88h, onde as alunas participam dos cursos online e presencial de Roteiro, Direção e Montagem com as realizadoras Melina Galante, Carol Covre e Liliana Mont Serrat.

Além da oficina prática de realização de filmes que este ano vai ter como cenário o Parque Botânico VALE, em Jardim Camburi. A programação também conta com uma roda de acolhimento e palestra sobre a Lei Maria da Penha e equidade de gênero. As aulas serão realizadas entre os dias 11 de maio e 25 de junho.
Mostras de cinema e debate sobre equidade de gênero nas escolas

No mês de abril, o CineMarias também realiza uma Mostra Itinerante. A partir de uma curadoria de filmes de curtas-metragens que trazem à luz a reflexão sobre a relação entre identidades femininas, pessoas não-binárias, corpo e território será realizado um debate sobre equidade de gênero em escolas da rede pública de ensino médio nas cidades de Aracruz, Baixo Guandu, Colatina e Linhares.

Serão exibidas três obras brasileira dirigidas por mulheres cis, trans, travestis, pessoas não-binárias que elaborem em suas narrativas temas sensíveis, como genêro, raça, representatividade, violência, corpo e cidade. Além disso, um LAB AUDIOVISUAL com participantes de Aracruz, realizado no mês de março, que resultou em um filme-poesia que será lançado na mostra nacional.

O CineMarias
O CineMarias é um projeto cultural e social que surgiu em 2021 voltado para fomentar o protagonismo do público feminino nos espaços de poder, na mídia, na TV e no audiovisual. A ação realiza laboratórios de formação audiovisual e mostras de cinema para difundir obras de realizadoras locais e nacionais, além de workshops e masterclasses de criação gratuitos com profissionais do cinema nacional e capixaba.

Crias.Lab: conheça os bolsistas selecionados para labs audiovisuais

O Crias.Lab, festival multilinguagem com foco nas manifestações culturais urbanas das juventudes, divulgou nesta quinta-feira, 13, a lista dos 50 bolsistas selecionados para participar do Laboratório Imersivo de Produção de Conteúdo Audiovisual com formações em videoclipe e videodocumentário: Lab.Clipe e Lab.Doc. Os selecionados receberão uma bolsa-auxílio de R$600 e as aulas já começam nesta segunda-feira (17), no espaço de inovação, criação e experimentação audiovisual da Rede Gazeta, o Fonte hub. Foram recebidas 273 inscrições entre os dias 26 de setembro e 10 de outubro.

As pessoas selecionadas irão produzir um videoclipe do rapper capixaba Akilla e dois documentários. Os laboratórios formativos são a primeira atividade do Crias.Lab 2022, que tem o objetivo de democratizar o acesso à produção cultural e a comunicação digital, além de valorizar a multiplicidade e autenticidade das juventudes por meio de painéis, oficinas, mostra de cinema e apresentações musicais que colaboram para a difusão da cena artística capixaba e nacional.

Para os LABs, a comisão avaliadora selecionou pessoas trans, não binárias e mulheres e homens cis com idades entre 18 e 29 anos, sendo priorizadas Pessoas com Deficiências (PCDs). O Lab.clipe acontece de 17 a 21 de outubro e o Lab.Doc de 24 a 28 do mesmo mês de forma presencial no Fonte, em Vitória, e ambos de forma gratuita.

Os participantes serão acompanhados por uma mentoria especializada, que irá orientar e apresentar técnicas de direção e edição, contemplando formação básica com módulos que vão da criação do roteiro à finalização das obras audiovisuais. Cada turma possuirá carga horária de 20h e todas as obras produzidas serão lançadas no Festival Crias.Lab, de 17 a 19 de novembro no Espírito Santo.

Conheça os bolsistas clicando aqui. Os selecionados e também os suplentes precisam enviar e-mail para [email protected] com o contato de e-mail, WhatsApp e telefones atualizados.

O Crias.Lab tem o patrocínio do Banco Modal e ES Gás, além de contar com o apoio da Rede Gazeta e produção da Lúdica Audiovisual e da Odoyá Arte e Cultura. A realização é da Com.Chá, Puri Produções e da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo via Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC).

Fonte e Faesa concluem “Radar de Talentos” com novas oportunidades de estágio

O Radar de Talentos, parceria entre o Fonte hub e a Faesa para captar talentos, terminou com a contratação de três estudantes que estavam participando do programa para estagiar no espaço de inovação da Rede Gazeta. Os escolhidos são: Luca Moreno, Douglas Motta e Gabriel Taveira.

O Radar de Talentos começou no dia 13 de junho com cinco alunos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda. Até o último dia 20 de julho, eles participaram do programa aprendendo sobre produção de conteúdo multiplataforma, operação audiovisual, videocast e muito mais, tendo mentoria de profissionais da empresa como Eduardo Guerze, Felipe Damasceno e Farley Ferreira, por exemplo.

Letícia Lima, gerente de Inovação da Rede, avalia que o nível dos candidatos foi acima do esperado e, por isso, foram abertas mais vagas de estágio. “Foi um processo rico, de aprendizado mútuo. Houve sempre muita troca com os alunos, interação, e o alto engajamento deles, juntamente com nosso time, gerou um resultado brilhante do trabalho. Foi uma escolha difícil. Tanto que o projeto previa efetivar 1 no estágio, e estamos aproveitando 3 dos 5”.

Para fechar o programa, os participantes produziram, apresentaram e gravaram um videocast

O cinegrafista Rafael Zambe, que participou de dois encontros com os participantes do Radar de Talentos, destaca que houve muito aprendizado entre os jovens e ele próprio. “O que posso dizer referente a minha experiência de ter participado com eles nessas duas oportunidades é que é sempre muito bom compartilhar conhecimento. Confesso que acabo aprendendo mais do que ensinando”, comenta.

Os novos estagiários já têm previsão de chegada, junto com a missão que eles terão por aqui: “Os alunos serão responsáveis por organizar agendas e demandas dos estúdios e apoiar as experimentações e produções de conteúdo. A previsão de chegada deles é dia 8 de agosto, dia em que iniciarão um ciclo de capacitação ainda mais específico com ‘padrinhos’ técnicos das áreas de programação e núcleo audiovisual”, explica Letícia. Sejam bem-vindos, Fonters!

Somos Capixabas lança primeiro episódio da segunda etapa do projeto

Com o lema “Feito com orgulho no Espírito Santo”, o Somos Capixabas estreou nesta quarta-feira (18) a segunda etapa do projeto, produzido em parceria com o Gazeta Lab. O primeiro material audiovisual foi produzido pelos alunos do CEET Vasco Coutinho, que abordaram a história e a cultura negras sob a ótica da Educação.

A ideia surgiu de uma análise de dados do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE), onde 62% da população capixaba se declara negra, e da lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira em todas as escolas.

“Fico muito feliz por termos escolhido trabalhar um tema tão importante nesse momento que é educação. Proporcionar que os alunos estejam ativos no debate sobre a educação, ainda mais nesse conceito da cultura afro, é o que a gente quer e precisa para avançarmos rumo a um futuro mais abundante e oportuno”, afirma a professora Juliana Colli, que coordenou o grupo de alunos.

Essa nova fase do projeto tem como objetivo mostrar mais da diversidade capixaba e reacender o sentimento de orgulho do povo. “Há inúmeras iniciativas nos mais diversos campos, em que os capixabas desenvolvem atividades de classe mundial. O objetivo com essa nova fase do Somos Capixabas é ampliar a visibilidade para essas riquezas, ideias e ações produzidas no Estado e que dão orgulho para o seu povo. Vamos levar essas histórias de sucesso do Espírito Santo para o mundo, mostrar que o capixaba tem muito que se orgulhar. E juntos fazer um estado melhor”, explica o diretor de Marketing e Desenvolvimento Digital da Rede Gazeta, Andre Furlanetto.

Além do Vasco Coutinho, mais três instituições fazem parte do projeto, cada uma com um tema de trabalho: Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com Meio Ambiente, Universidade Vila Velha (UVV), com Sociedade, e Faesa, com Cultura. Todos os grupos vão produzir um vídeo de sessenta segundos, para passar nos intervalos da TV Gazeta e redes sociais, e um minidoc de cinco minutos, que estará no site do Somos Capixabas (redegazeta.com.br/somoscapixabas).

Confira o primeiro vídeo

(Com informações de Danielle Rodrigues)