Texto: Victor Mattedi
A Rede Gazeta conquistou duas indicações no Prêmio Mulher 2022, promovido pela ArcelorMittal. A premiação, voltada às mulheres do Espírito Santo e de Santa Catarina, chega à 2ª edição com mais de 290 inscrições. A editora-chefe de A Gazeta, Elaine Silva, e a repórter Karine Nobre, do Estúdio Gazeta, concorrem nas categorias Empresa Privada e Imprensa, respectivamente.
Todas as propostas são avaliadas por uma comissão julgadora, de acordo com os critérios de criatividade, potencial de transformação, impacto e sustentabilidade. O objetivo, ao fim do Prêmio Mulher, é reconhecer profissionais da iniciativa pública e privada que trabalham por um mundo melhor.
Elaine tornou-se finalista por conta do projeto “Todas Elas”, lançado em 2019, com uma série de ações e conteúdos editoriais direcionados à defesa, conscientização e promoção das mulheres. “O projeto Todas Elas nasceu de um anseio das jornalistas da própria Redação de A Gazeta de ampliar a cobertura da temática mulher, para além dos casos de violência. Nos colocamos como uma rede de apoio para as mulheres assim como outras entidades, projetos e instituições que atuam neste contexto”, disse a editora-chefe.
“Ser finalista de um prêmio como este que a ArcelorMittal está realizando coroa nosso trabalho e permite uma visibilidade ainda maior. Estou muito feliz com a indicação e agradeço demais às jornalistas e outras profissionais da Rede Gazeta que atuam para fortalecer o espaço das mulheres no mercado de trabalho e na conquista de uma independência financeira, tão importante para a quebra do ciclo da violência. Agradeço especialmente às editoras Joyce Meriguetti e Mikaella Campos, que tocam o projeto desde o início comigo”, acrescenta Elaine.
Nova categoria na premiação
A categoria Imprensa, para a qual Karine foi indicada, é uma novidade nesta segunda edição da premiação. Ela foi indicada pela reportagem “Mulheres conquistam espaço e fazem história na indústria automotiva”. Segundo a repórter do Estúdio Gazeta, essa novidade traz bons frutos. “Foi muito bacana ter o trabalho reconhecido desta forma, ainda mais por uma pauta que foi pensada e feita meses antes do Prêmio Mulher incluir jornalismo como uma das categorias. É bacana esse reconhecimento, porque você vê que tá num caminho legal como profissional”, contou.
A premiação, além de dar visibilidade ao trabalho de diversas mulheres, marca um avanço na vida profissional de cada inscrita no Prêmio Mulher, segundo Karine. “É uma forma de reconhecimento e de mostrar que fazemos jornalismo de qualidade. E como profissional, é muito legal, porque mostra que mesmo com 20 anos depois de formada, a gente consegue ainda contar boas histórias e mostrar outras perspectivas para quem acompanha o jornalismo profissional”.
