A Rede Gazeta venceu na categoria “Sociedade”, em âmbito regional, do Prêmio Aberje 2023, promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). A empresa foi reconhecida pelo projeto Informação de Verdade, que integra uma série de estratégias que a maior rede de comunicação do ES vem adotando para combater a desinformação desde 2021. Agora, o projeto irá concorrer com outros quatro na categoria nacional, em novembro. A última vez que a Rede levou o prêmio foi em 2019, quando venceu nas categorias regional e nacional.
Uma das iniciativas realizadas foi a campanha de comunicação “Fake news envenena, jornalismo cura”, que tem o objetivo de combater a desinformação e defender a credibilidade do jornalismo profissional em busca do fortalecimento da democracia. A campanha convida todos os cidadãos a se unirem contra as chamadas “fake news” e ressaltou a participação de A Gazeta no The Trust Project – consórcio internacional de veículos de mídia que aposta na checagem de fatos e se compromete em zelar pela informação de qualidade e transparente. A Gazeta integra o “Trust” desde 2021.
Os materiais do trabalho “Fake News Envenena, Jornalismo Cura” foram veiculados em TV, rádio, portais de notícia, redes sociais, mídia exterior, em todo o Estado do Espírito Santo.
Experimento com os capixabas
Outra frente desse projeto vencedor do prêmio Aberje foi um experimento realizado com capixabas: algumas fake news foram apresentadas para as pessoas juntamente com notícias reais e elas avaliavam se iriam ou não compartilhar com conhecidos. O resultado virou VT e spot institucionais, reforçando o papel jornalístico sério feito pela TV Gazeta.
Combate às fake news nas escolas
Além disso, para ajudar jovens eleitores que vão às urnas votar pela primeira vez. A Gazeta lançou o projeto Informação de Verdade, que identifica as mentiras que circulam em meio a informações verdadeiras. O time de reportagem realiza oficinas com estudantes de ensino médio, dando dicas para utilização de ferramentas básicas de checagem. Podem se inscrever professores e alunos de escolas públicas e particulares de todo o Estado.
Sobre o 49ª Prêmio Aberje
Uma das principais premiações do Brasil, o Prêmio Aberje reconhece as principais organizações e profissionais que combinam criatividade, recursos e estratégias em comunicação organizacional para gerar melhores resultados para os negócios e impactos positivos para a sociedade. Os projetos inscritos são avaliados por centenas de jurados de todo o Brasil, com notório saber do mercado e da academia, e conta com ampla estrutura em compliance, composta de auditoria independente, ombudsman e assessoria jurídica, a fim de garantir credibilidade – marca registrada do Prêmio.
A Rede Gazeta ampliou sua participação nos comitês temáticos da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) para o ano de 2023. Entre março e dezembro deste ano, representantes da empresa vão compor não mais um, mas três grupos temáticos para discutir problemas relacionados à comunicação, projetos e soluções em três eixos: Inovação em Comunicação Corporativa, Engajamento em ESG e Comunicação Interna e Marca Empregadora. As atividades já começam nesta terça-feira (07).
No Comitê de Inovação, as representantes da Rede serão a gerente de Inovação, Letícia Lima, e a coordenadora de Projetos, Deisy Néspoli. Esse grupo vai discutir como a comunicação pode se toronar eixo da inovação tecnológica e mercadológica, mapeando maneiras de se relacionar, comprar, vender e influenciar os parceiros – eu ouvi Fonte Hub e projetos inovadores para o mercado aí, gente?!
A diretora das Regionais Norte e Noroeste, Maria Helena Vargas, e o gerente de Comunicação Institucional, Eduardo Fachetti, garantiram assento no Comitê de Engajamento em ESG – que, como o próprio nome diz, vai discutir as relações entre as pautas ESG e da comunicação corporativa, além de pontes com agendas globais de engajamento e movimentos empresariais.
No terceiro comitê, focado em Comunicação Interna e Marca Empregadora, serão discutidas estratégias para tornar os negócios sustentáveis a longo prazo, buscando o engajamento dos funcionários como defensores da marca corporativa nas mídias sociais digitais. Pensando em uma estratégia tanto de relacionamento publieditorial para nossos clientes (relacionamento com o mercado e parceiros) quanto de comunicação interna (aplicável à Rede), os gazeters neste grupo serão a gerente do Estúdio Gazeta, Mariana Perini, e o gerente de Comunicação Institucional, Eduardo Fachetti.
Disputa nacional
Podem compor os Comitês Aberje pessoas com cargo de liderança nas empresas. A candidatura é aberta às empresas associadas e, este ano, a Aberje recebeu 236 fichas de candidatura para 90 vagas. Participam desses fóruns de discussão empresas como, por exemplo, Latam, Eletrobras, Toyota, Itaú Unibanco, Ifood, Vale, Natura, Accor, Unilever e Grupo Boticário.
Ao longo dos próximos meses, dois gerentes da Rede Gazeta irão discutir, em um comitê nacional formado por grandes empresas, o impacto da comunicação nos ambientes de inovação. Eduardo Fachetti (Comunicação Institucional) e Camila Uliana (Marketing) foram escolhidos, após disputarem vagas com nomes de outras 190 companhias, para compor o Comitê de Inovação em Comunicação Corporativa da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial).
Os trabalhos do comitê foram iniciados na manhã da última terça-feira (08) e o grupo terá reuniões mensais. Integram o fórum representantes de grandes empresas do Brasil, como Itaú, Janssen, Pfizer, Sanofi, Cargill e Deloitte. O coordenador do Comitê de Inovação é o vice-presidente da consultoria United Minds na América Latina e vice-presidente de insights na Weber Shandwick Brasil, Rodolfo Araújo.
Gerentes da Rede participam de comitê nacional da Aberje para Inovação na Comunicação
Para Fachetti, a oportunidade de discutir a influência da comunicação no ambiente de inovação pode ser um diferencial para a empresa. “Praticamente todas as áreas da empresa estão envolvidas em nossas estratégias de inovação e está claro que a Rede Gazeta quer se tornar um agente relevante no ecossistema de inovação. Mas tão importante quanto para onde vamos, é como vamos, e comunicar com eficiência, impactar e ajudar a transformar a realidade são pontos que precisam estar na pauta”, pontuou.
Camila também acredita na força das discussões sobre inovação. “Há um papel relevante a ser discutido e trabalhado, que é o de fomentar uma nova cultura para a empresa. Inovar passa por isso; por encarar os desafios, abraçar os problemas e querer resolvê-los, e isso só acontece quando a gente trabalha a perspectiva de uma mudança de cultura, que não é algo de curto prazo”, frisa.
“A sociedade nos impele a gerar impacto positivo em nossas ações, e não só cumprir cronogramas. O papel da comunicação é mais estratégico do que nunca, sobretudo para conseguirmos gerar impacto. O papel dos gestores e gestoras de comunicação precisam ter um espaço sólido de pensamento, de estratégia, de pensar a inovação de maneira mais ampla e transcender fronteiras. Inovação passa por muitas vezes olhar para o que não é contemplado”, afirmou Araújo, ao inaugurar as atividades no Comitê Aberje.
O movimento “Somos Capixabas”, lançado em 2018 pela Rede Gazeta, conquistou, na noite desta segunda-feira (25), o troféu nacional do Prêmio Aberje, maior reconhecimento para ações de comunicação empresarial do Brasil. A iniciativa capixaba concorreu com projetos da Unimed BH, Companhia Siderúrgica do Pecém, B3 e Puc-RS. A cerimônia de premiação aconteceu em São Paulo.
Ao longo dos últimos anos, a Rede Gazeta já havia conquistado 23 troféus regionais do Prêmio Aberje. Esta foi a terceira vez que a empresa trouxe para o Espírito Santo a estatueta dourada, sendo que a última delas havia sido conquistada em 1997. Segundo a diretora de Transformação da Rede, Letícia Lindenberg, o feito conquistado pelo “Somos Capixabas” é uma sinalização clara de que as ações a favor da sociedade capixaba devem ser sempre priorizadas.
“Somos uma empresa de comunicação e lidamos diretamente com o público, dialogamos com a audiência. O que o ‘Somos Capixabas’ nos provou é que, mais do que falar sobre o Espírito Santo e com o capixaba, devemos conversar olho no olho com as pessoas e dar cada vez mais protagonismo ao capixaba. Isso não é um discurso; é um propósito da Rede Gazeta, a nossa verdadeira vocação”, comemorou Letícia, que recebeu o troféu das mãos do apresentador da Rede CBN Milton Jung, que apresentou a 45ª edição do Prêmio Aberje.
Troféus regionais
O prêmio nacional da Aberje foi o terceiro conquistado pela Rede Gazeta nesta edição da premiação empresarial.
No último dia 31 de outubro, a Rede Gazeta conquistou a etapa regional, concorrendo com trabalhos do Espírito Santo e Rio de Janeiro, nas categorias Multipúblicos e Diversidade e Inclusão – esta última, com a campanha do Dia Nacional do Orgulho Gay, celebrado no dia 25 de março. Na ocasião, a bandeira LGBT foi hasteada na portaria principal da instituição, além de ter compartilhado publicações nas redes sociais oficiais da empresa.
“Estamos muito orgulhosos com resultado porque se trata de um reconhecimento não só das equipes envolvidas no projeto, que tanto se dedicaram para esse movimento ser um sucesso que, inclusive, permanece vivo com a #somoscapixabas. É uma premiação que reconhece os capixabas que são os verdadeiros merecedores desse troféu”, comemorou Leticia Lindenberg.
Após ter vencido a fase regional do Prêmio Aberje, a Rede Gazeta é finalista na etapa nacional da premiação. Por isso, no próximo dia 31, um time da empresa vai estar na sede da Aberje, em São Paulo, para apresentar os projetos concorrentes no “Painel de Cases.”
Estão na equipe a diretora de Transformação, Leticia Lindenberg, apresentando a campanha “Dia Do Orgulho Gay – Levante A Bandeira Do Respeito” concorrente na categoria “Diversidade e inclusão”; e o diretor de Marketing e Desenvolvimento Digital, André Furlanetto, para apresentar o “Movimento Somos Capixabas”, na categoria “Multipúblicos”. Além deles, o gerente de Relações Institucionais, Eduardo Fachetti, e as analistas de Comunicação Interna e Externa, Caroline Mauri e Lara Rosado, também participarão do encontro.
O resultado da etapa nacional da premiação vai acontecer no dia 25 de novembro.
Rosangela dos Santos (gerente de Comunicação da Samarco) e Leticia Lindenberg (diretora da Rede Gazeta)
Gerando a crise dentro da crise. Os aprendizados e desafios da Comunicação foram pauta do encontro entre os profissionais da área na sede da Rede Gazeta, nesta quinta-feira (06). A convidada para falar sobre o assunto foi a gerente-feral de Comunicação e Relações Instituições da empresa mineradora, Rosangela Santos. O encontro é resultado de parceria com a Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial.
A profissional conversou com colegas de Comunicação entre professores, assessores, gestores, jornalistas e publicitários. O rompimento da barragem em Mariana foi o assunto que norteou o bate-papo sobre como atuar e reagir à uma crise com essa dimensão.
Rosangela dos Santos Tem 25 anos de experiência nas áreas de comunicação corporativa, gestão de mudanças e crises e sustentabilidade. Atuou em empresas líderes em seu segmento como Fiat Chrysler (FCA), Embraco e Whirpool. Por 19 anos desenvolveu uma carreira internacional na Embraco, onde foi diretora global de Comunicação e sustentabilidade da empresa, liderando um time global de 30 profissionais diretos entre comunicação e sustentabilidade (China, Eslováquia, Itália, México, EUA e Brasil). Entre 2014 e 2015 participou da implantação do Polo Automotivo Jeep em Pernambuco, onde liderou o processo de implementação da plataforma de Sustentabilidade e comunicação institucional, além da inauguração da operação em abril de 2015. Esse case foi premiado pela Aberje em 2015.
Rosangela foi personalidade do ano em Comunicação pela Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial em 2001. Nos anos de 2003, 2007 e 2008, foi considerada uma das cinco melhores do mercado pelo Prêmio de Comunicação da USP (Universidade de São Paulo/Escola de comunicação e Artes).
A multidão conectada e o contexto atual das tecnologias de comunicação criaram uma demanda pela gestão digital da marca. Como fazer a filtragem, a reorganização e a interpretação do que se procura e é encontrado na internet? Como funciona a lógica por trás das redes sociais? Para discutir essas questões, a Rede Gazeta recebe o curso de Gestão da Comunicação Digital, realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), no próximo dia 18 de setembro.
A convidada para ministrar a capacitação é a jornalista, doutora em Ciências da Comunicação e consultora web em arquitetura da informação e mídias sociais Pollyana Ferrari. As inscrições estão abertas no site http://cursosaberje.com.br/ . O curso tem carga horária com 8h e programação entre 9h às 18h, na sede da Rede Gazeta, em Vitória. A proposta é apresentar uma análise sobre as novas ferramentas que abrangem a comunicação digital, integradas à produção e distribuição de narrativas, vídeos, memes, personalizando-os ao gosto do coletivo conectado. As inscrições são limitadas.
Tópicos que serão abordados:
Planejamento e gestão da presença digital
Economia da atenção
Curadoria
A lógica por trás das redes sociais
Desenvolvimento de Estratégia
Noções Básicas de Tecnologia Digital para Comunicadores
A comunicação em novos ambientes tecnológicos
Definição de públicos e profundidade do envolvimento
Pollyana Ferrari
Jornalista, doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP e consultora web em arquitetura da informação e mídias sociais. Há 25 anos atua no mercado editorial de TI, tendo dedicado os últimos 16 anos à internet. É professora da PUC-SP, PUC-RS, Aberje e FAAP nos cursos de pós-graduação em Comunicação. Autora dos livros “Jornalismo Digital”, “Hipertexto, Hipermídia”, “A força da mídia social” e “No tempo das telas”, além de 11 participações em livros sobre Comunicação. Com a publicação da obra “Jornalismo Digital” (2003), torna-se uma referência no campo do jornalismo no suporte digital. A abrangência do seu estudo está presente em mais de 550 teses e artigos científicos, tornando-se bibliografia básica adotada nos cursos de Jornalismo e Publicidade no Brasil e em Portugal.
Pedro Torres, Cintia Dias, Leticia Lindenberg e Paulo Henrique Soares
Crises surgem dentro de empresas e instituições sem aviso prévio. Quando acontecem, os fatos e consequências ganham repercussão rapidamente. Episódios como a operação da Polícia Federal em frigoríficos, os escândalos de corrupção na política e acidentes envolvendo indústrias colocam em cheque a imagem de uma empresa ou repartição. Mesmo com planejamento, alguns problemas podem demorar a se reverter.
Convidado para o 3º Encontro Aberje no Espírito Santo, o publicitário que está entre “100 Comunicadores mais influentes do mundo”, Paulo Henrique Soares, acompanhou de perto várias situações que exigiram planejamento de comunicação eficaz, gestão de crise e muito foco para dialogar com a sociedade.
Paulo ocupa o cargo de diretor de Comunicação do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) com a missão de recuperar a reputação do setor. Ele compartilhou sua experiência com cerca de 100 profissionais da área presentes no evento na Rede Gazeta nesta terça-feira (21). O encontro contou com a apresentação do case “Nossa Casa tem Fibria” vencedor do Prêmio Aberje 2016. O coordenador de comunicação da Fibria, Pedro Torres, contou em detalhes como o projeto foi desenvolvido. Ao final das apresentações, os participantes interagiram com perguntas sob mediação da gerente de Marketing da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cintia Dias.
Em sua palestra, ele destacou a importância do profissional de comunicação nas organizações e elencou pontos imprescindíveis para o desenvolvimento com integridade frente às situações delicadas.
“Vivemos em um mundo relacional onde precisamos nos comunicar na forma mais adequada possível e este é o papel do comunicador. Uma crise pode estourar na área política, econômica, social ou institucional. Para encará-la, é preciso ter entendimento quais são as estratégias e o planejamento de comunicação que estejam a serviço desta estratégia e consigam os objetivos e metas desenhados pela organização”, pontuou.
Em entrevista, ele destaca os desafios dos profissionais da área e comenta sobre a relação dos comunicadores com a sociedade hiper conectada.
“Vivemos em um mundo relacional onde nós precisamos nos comunicar na forma mais adequada possível e este é o papel do comunicador. Uma crise pode estourar na área política, econômica, social ou institucional. Para encará-la, é preciso ter entendimento quais são as estratégias e o planejamento de comunicação que esteja a serviço desta estratégia e conseguir os objetivos e metas desenhadas pela organização”, pontuou.
Em sua palestra, Paulo Henrique destacou a importância do profissional de comunicação nas organizações
Em entrevista, ele destaca os desafios dos profissionais da área e comenta sobre a relação dos comunicadores com a sociedade hiperconectada.
Existe uma orientação para seguir quando algo sai do controle e tudo muda?
A crise pode ser classificada de várias formas: econômica, política, institucional, além de acidentes e grandes catástrofes. Mais do que pensar o que fazer é fundamental pensar como se preparar para agir no momento de uma adversidade. Não é só a existência de um manual de crise, mas também a realização de um planejamento detalhado do que fazer quando ocorrer uma situação não planejada. O grande diferencial, além do simulado, é ensaiar com o todos os atores envolvidos, desde a alta gestão da empresa às equipes de apoio.
A operação Carne Fraca deflagrada pela Polícia Federal expõem grandes empresas ao risco de terem suas imagens e reputações afetadas. Qual é a estratégia para a gestão deste tipo de crise?
É muito difícil avaliar um caso que está acontecendo agora e quando não se está inserido no contexto. Olhando de fora, tudo parece mais simples. Mas são vários órgãos e instituições envolvidos: frigoríficos, Governo, Polícia Federal, Ministério Público, entre outros. Ou seja, muitas estratégias de comunicação para amenizar o impacto na imagem e na reputação da marca. Na crise, o profissional de comunicação acaba fazendo a gestão da crise, e também lida com a crise da gestão da comunicação da crise. São dois momentos em que a área será criticada, os profissionais serão criticados e vão passar também por uma avaliação de como está conduzido à crise.
Atualmente, além dos veículos de comunicação, outras plataformas são usadas para o consumo de informação. No momento de muito conteúdo disponível, como garantir a força da marca diante de informações desencontradas?
A reputação sempre vai ser atingida em um momento de crise, mas o impacto pode ser maior ou menor. Isso vai depender do comportamento da organização diante da situação. As organizações são avaliadas pela dimensão da crise e pela forma que ela se comporta perante a situação. As formas integradas de solução, as saídas, as respostas e todas as estratégias envolvidas na hora de prestar informação para o público. É importante frisar que após do fato ocorrido, é preciso se comportar da melhor forma possível, prestando conta do que está sendo feito e atendimento a todos os envolvidos. O objetivo pós-crise não é se promover e glorificar marca, é de se conectar com todos os stakeholders daquele universo.
Diante desta situação, existe uma forma de se comunicar específica com o público?
Existem dois momentos diferentes, o de normalidade e o complexo. É importante que a empresa entenda em qual cenário ela está. O estudo de mercado e concorrência também é necessário para mapear qual é o tipo de relacionamento que será trabalhado com o seu público, seja ele cliente, acionista, imprensa, ONGs, funcionários, etc. Neste mapeamento é onde nascem as oportunidades de comunicação e relacionamento com cada um deles com mensagens específicas. É necessário enxergar onde o público está para trabalhar a entrega de conteúdo de forma eficaz. É trabalhar o desejo do outro, antes do interesse da organização. Não adiantar pensar em usar redes sociais, se quem eu quero atingir não está lá. Quanto mais rápido a organização enfrentar a situação, mais rápida será a resposta.
A imprensa tem sofrido ataques frequentes de grupos que questionam a credibilidade das informações publicadas? Qual é o papel do comunicador hoje em dia?
É preciso resgatar qual é o papel da imprensa. Seu papel é importantíssimo dentro de qualquer sociedade democrática no mundo: reportar, contextualizar, traduzir. Aprendi que quando alguém aponta o dedo para falar que o problema é de comunicação, na verdade o problema é de quem está apontando. A crítica sempre vai acontecer, é saudável. A imprensa não é responsável pela crise na segurança, por exemplo. A questão é que muitas pessoas que reagem de forma negativa não encontram informações que elas desejam ler, assistir ou escutar. Elas podem ser sim ser contra a postura editorial de um veículo, mas é necessário ter postura para lidar com isso. Achar que a culpa é da imprensa, é acabar transferindo a responsabilidade para quem não a tem. O papel da imprensa continua sendo reportar, tornar um fato público e discutir a situação. É preciso deixar claro que cada um tem o seu papel e é necessário ter resiliência para entender.
Qual é o perfil do profissional de comunicação e sua importância no mundo atual?
Vivemos em um mundo relacional onde nós precisamos nos comunicar na forma mais adequada possível e este é o papel do comunicador. Ter entendimento quais são as estratégias e o planejamento de comunicação que esteja a serviço desta estratégia e conseguir os objetivos e metas desenhadas pela organização. O desafio do profissional da área é ter um entendimento de contexto e de cenário, entender o que acontece e discutir com lideranças da empresa para que possa assessorá-los da melhor maneira possível. Não é apenas tratar as questões ferramentais da comunicação, mas também buscar influenciar as estratégias.
Você é um dos 100 Comunicadores mais influentes do mundo. Dentre todas as práticas que já vivenciou, o que mais te marcou?
De tudo o que eu já vi, destaco alguns pontos importantes. A primeira é a influência do olho no olho e a força do contato. Por mais que empresas usem veículos, a relação é superior a qualquer coisa. Podem ser criados canais, ações e ferramentas, mas o olho no olho transmite segurança e reforça o relacionamento. Um representante de uma organização tem mais peso. O segundo ponto é o envolvimento do funcionário. Uma trajetória de sucesso de uma empresa passa pelo trabalho de pessoas. Os empregados conhecem todas as qualidades e defeitos de uma instituição e conseguem dizer como superar algumas imperfeições. As lideranças devem entender que a comunicação com seus funcionários deve ser uma prioridade. Quem faz o cliente se sentir rei são os empregados.
A importância do planejamento de comunicação nas organizações diante de um cenário instável e as práticas sustentáveis dentro das empresas serão pauta do 3ª Encontro Aberje no Espírito Santo. O evento acontece na sede da Rede Gazeta, na próxima terça-feira (21), às 9h. As vagas são limitadas e a inscrição gratuita pode ser feita através do site http://www.aberje.com.br/eventos.
A abertura será feita pela diretora de Desenvolvimento Institucional da Rede Gazeta, Leticia Lindenberg, que também compõe a diretoria do Capítulo Aberje Espírito Santo. “Será uma oportunidade de debater as tendências do setor de comunicação e conhecer novos processos para aplicar diante de um cenário de instabilidade no país, que afeta várias empresas e o setor público. Além de reunir e promover a troca de conteúdo entre os profissionais que atuam na área”, adianta Leticia.
Inscrições abertas para participação do encontro
O encontro vai reunir profissionais e estudantes da área de comunicação e marketing e vai abordar assuntos da área com apresentação de cases de especialistas convidados. Entre eles está o diretor de Comunicação do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Henrique Soares, que vai discutir os desafios que os profissionais da área enfrentam no seu dia a dia, além dos temas como planejamento estratégico e comunicação corporativa.
“Comunicação é e sempre será um grande desafio para as organizações, independente do tamanho ou área de atuação. Redes sociais, conectividade, relacionamento estão sendo alterando a forma de trabalhar a comunicação. Os desafios são múltiplos e complexos. Questões éticas tomam conta do cenário atual e colocam em xeque a atuação dos profissionais da área”, defende Paulo, que está na lista dos “100 Comunicadores mais influentes do mundo” segundo o The Holmes Report.
Outro ponto do evento será a apresentação do case “Nossa Casa tem Fibria” vencedor do prêmio Aberje 2016. O coordenador de comunicação da Fibria, Pedro Torres, vai contar em detalhes sobre como o projeto foi desenvolvido desde a ideia até a conquista do prêmio Aberje. Ao final das apresentações, os participantes poderão interagir com os especialistas. A gerente de Marketing da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cintia Dias, irá mediar o debate.
Paulo Henrique Leal Soares é graduado em Publicidade e Propaganda e Mestre em Comunicação pela PUC Minas. É professor de Comunicação, palestrante e já escreveu vários artigos sobre a área. É membro do LiderCom da Aberje foi diretor do Capítulo Regional Rio de Janeiro da associação, da Associação Internacional de Comunicadores Empresariais (IABC) e do Instituto de Reputação Brasil. Foi eleito profissional do ano pela Aberje em 2013 e 2015. Está na lista do “100 Comunicadores Mais Influentes do Mundo” segundo o The Holmes Report. Atualmente assume a Diretoria de Comunicação do Instituto Brasileiro de Mineração com o desafio de trabalhar a reputação do setor.
Pedro Torres é jornalista especializado em Gestão Sustentável pela Fundação Dom Cabral e MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Possui ampla experiência nas áreas de comunicação empresarial, sustentabilidade e marketing de empresas de grande porte e atua como coordenador de Comunicação da Fibria, responsável pelos estados do Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais. Foi vencedor do Prêmio Aberje 2013, na categoria Comunicação de Programas Voltados à Sustentabilidade Empresarial, com o case “Histórias de Valor Fibria, e do Prêmio Aberje do 2016, na categoria Comunicação e Relacionamento com a Sociedade, com o case Nossa Casa tem Fibria, que também é finalista do Prêmio Fundacom 2017.
Estão abertas as inscrições do Prêmio Universitário Aberje (PUA). A iniciativa chega à sexta edição com um tema desafiador para os estudantes universitários: a Indústria de Mineração. A premiação foi apresentada por representantes da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) a coordenadores de graduações da Grande Vitória nesta quarta-feira (17) durante um encontro realizado no Jardim Botânico da Vale, em Vitória.
As inscrições devem ser feitas no site www.aberje.com.br/premiouniversitario/sextaedicao. O prêmio é voltado para os estudantes de graduação de todo o Brasil, sendo que dos cinco integrantes, ao menos um aluno deve estar cursando Comunicação Social. A premiação é uma realização da Aberje e da Agência de Comunicações ECA Jr. e conta com o patrocínio exclusivo da Vale e parceria da Maxpress. O PUA conta ainda com o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e de outras empresas do setor de mineração, que vão contribuir com informações para a elaboração dos projetos.
Leticia Lindenberg
“O grupo que for participar pode ser multidisciplinar e até ter componentes de faculdades diferentes. Nas outras edições sempre tivemos muitos trabalhos do Rio de Janeiro e São Paulo. É a vez de mostramos os nossos trabalhos e impulsionar as inscrições aqui no Espírito Santo”, convidou a representante Aberje Regional ES e diretora de Desenvolvimento Institucional da Rede Gazeta, Leticia Lindenberg.
“Quase tudo na vida tem resultado do trabalho da mineração. Se não vem de planta e nem de bicho virá do mineral”, destaca o diretor de Comunicação e Relações
Paulo Henrique Soares
Externas da Vale, Paulo Henrique Soares.
O desafio, que será lançado oficialmente no dia 24 de agosto, avaliará a aplicação dos conhecimentos acadêmicos e as competências exigidas pelo mercado, tais como criatividade, capacidade analítica, organização e expressão. Assim como nas edições anteriores, o Prêmio será realizado em quatro etapas, após a abertura das inscrições, em julho.
Abertura das inscrições: julho, encerrando em 2 de setembro. Primeira etapa: 24 de agosto. Lançamento oficial do desafio. Segunda etapa: 13 de setembro. Envio e avaliação dos trabalhos. Nesta etapa, uma comissão julgadora formada por profissionais e acadêmicos com carreiras consolidadas no mercado escolhem as vinte melhores equipes que passam para a terceira etapa. Terceira etapa: Data a definir. Audiência pública. As 20 equipes classificadas apresentam seus trabalhos pessoalmente para a banca avaliadora, que elege os cinco finalistas da competição. Quarta etapa: 19 de outubro. Final e cerimônia de premiação.
Quem pode participar?
O PUA é aberto para estudantes de graduação de todo o Brasil, em equipes de no mínimo duas e no máximo cinco pessoas. Pelo menos um integrante deve estar cursando Comunicação Social. Os candidatos devem estar matriculados em uma universidade autorizada pelo MEC e os integrantes podem ser de cursos diferentes.
Por que?
A equipe que encontrar a melhor solução para o desafio será premiada com R$ 10 mil. A segunda colocada receberá R$ 5 mil e a terceira colocada, R$ 3 mil. Além da premiação, os participantes terão a oportunidade de mostrar seu talento para grandes profissionais brasileiros da academia e do mercado.
Como?
Para participar, os estudantes deverão acessar o hotsite e se inscrever até o dia 2 de setembro. Após o preenchimento e envio das informações, a equipe deverá realizar o pagamento da taxa de participação para garantir sua vaga. Os valores variam:
– Associados*: R$ 70,00.
– Não associados: R$ 100,00.
*Ao menos um integrante do grupo deve ser associado à Aberje.
A partir de 24 de agosto, a Vale começará a disponibilizar conteúdos especiais com tudo sobre mineração para os participantes do PUA em sua página (www.vale.com) e redes sociais (Facebook e LinkedIn).
No Comitê de Inovação, as representantes da Rede serão a gerente de Inovação, Letícia Lima, e a coordenadora de Projetos, Deisy Néspoli. Esse grupo vai discutir como a comunicação pode se toronar eixo da inovação tecnológica e mercadológica, mapeando maneiras de se relacionar, comprar, vender e influenciar os parceiros – eu ouvi Fonte Hub e projetos inovadores para o mercado aí, gente?!
