Confira o Anuário Espírito Santo 2023 de A Gazeta

A inteligência artificial (IA) já está entre nós, seja no setor público, seja no dia a dia das empresas. Com o tema “A IÁ que Trabalha e ConfIA”, o 19º Anuário Espírito Santo 2023 de A Gazeta mostra como essa tecnologia já está ajudando o Estado a ser mais eficiente, com soluções para diferentes setores, da indústria à logística, da saúde à educação.

Nas mais de 200 páginas, o Anuário mostra como a ferramenta está revolucionando serviços públicos do governo do Estado e das prefeituras da Grande Vitória e de outras regiões do Espírito Santo. Também revela como indústrias e empresas no ES já estão recorrendo à IA para inovar e garantir maior produtividade. Além disso, aponta como o mercado de trabalho será impactado por essas tecnologias. Para ler e saber mais sobre o anuário, basta clicar aqui.

 

 

 

 

“Jornalistas não devem ter medo da IA”, diz novo editor-chefe de A Gazeta

Em 2024, Geraldo Nascimento completa 20 anos na Rede Gazeta. Egresso do Curso de Residência em Jornalismo, ele ocupou as últimas duas décadas dedicando-se ao jornal impresso, à TV Gazeta, à Rádio CBN e ao site A Gazeta. Foi repórter, produtor, editor, âncora, chefe de reportagem, editor-executivo, chefe de Redação e, a partir desta quarta-feira (29) assume um dos maiores desafios da carreira: ser editor-chefe de A Gazeta e da CBN Vitória.

Na entrevista a seguir, Geraldo fala sobre as expectativas com o novo cargo, os aprendizados dos últimos anos e em que medida ser o primeiro homem negro à frente da Redação pode inspirar as novas gerações. Confira:

Você chegou à empresa em 2004, como aluno do Curso de Residência em Jornalismo. Quais aspectos desta trajetória poderão ser sentidas a partir daqui, quando assume o comando editorial de A Gazeta como editor-chefe?

As transformações estão cada vez maiores, mais velozes e também maiores são os impactos como um todo no nosso tipo de atividade. Temos acompanhado esses processos de perto. Por isso, posso dizer que as pessoas que consomem as informações produzidas em nossos veículos vão conviver cada vez mais com formatos diferentes, áudio, vídeo, texto, foto, ilustrações, enfim e testes em plataformas. Haverá participação cada vez mais frequente nos nossos espaços de decisão editorial, de modo que nosso conteúdo responda sempre aos interesses delas. Mas há questões que não mudam. Valores que estão espalhados por todos os cantos da empresa.

O compromisso com quem escolhe A Gazeta em busca de informação de confiança para tomar decisão, para participar do debate público, é um exemplo disso. Um trabalho incessante pela melhoria na qualidade de vida das pessoas, pelo desenvolvimento social, o crescimento econômico saudável e sustentável, enfim, nessa trajetória foi possível acompanhar muitas mudanças e o que continua cada vez mais sólido apesar das transformações.

Há menos de 5 anos A Gazeta passou por uma profunda transformação, extinguindo o jornal impresso, mas a marca fez a travessia para as plataformas digitais. Quais lições você tira desse período?

Uma lição importante desse período foi que a diretriz de compromisso com o capixaba se mostrou acertada. A Gazeta provou que não é a plataforma necessariamente que define o produto. A credibilidade e o rigor do profissionalismo no dia a dia são a essência de um trabalho que independe de onde ele é apresentado (no papel, na tela do telefone, no tablet, nas ondas do rádio, na televisão). Ganhamos o respeito do capixaba por meio de exemplos diários disso, praticados no nosso jornalismo. A informação precisa ser qualificada sempre, seja uma pequena nota, um serviço, uma análise, uma orientação, seja um alerta, uma grande reportagem ou um guia de diversão. Precisa ser do interesse das pessoas, sintonizada com as necessidades dessas pessoas, no tempo de entrega mais curto possível que o rigor de apuração permitir.

E o que há de desafiador ainda neste horizonte de jornalismo digital?

Vivemos num momento atravessado por muitos dados, várias fontes, um acesso desenfreado à tecnologia e, nesse meio, enfrentamos a desinformação e as mentiras espalhadas como se verdade fossem. Isso além do desrespeito à segurança de informações sensíveis de usuários no mundo digital como um todo. No caso das chamadas fake news, elas se proliferam com muita rapidez com o apoio da tecnologia e das plataformas que insistem em não se responsabilizar por essa parte prejudicial do negócio que conduzem. É um desafio enfrentar essa usina de desinformação até porque há a necessidade de todo um processo educacional forte na sociedade que não caminha na velocidade necessária para enfrentar o tamanho do problema.

É preciso organizar essa confusão informacional também, que dispensa a classificação do quão desafiadora é essa missão. Outro desafio é estar sempre preparado para participar das transformações pelas quais a nossa atividade passa com muita frequência. De preferência participar liderando essas transformações. Isso é desafiador na mesma medida em que é necessário se manter sintonizado com o som do nosso ambiente o tempo todo para captar os primeiros sinais que indiquem novos caminhos.

A Rede Gazeta é afiliada à Globo, que por sua vez vem demonstrando um interesse crescente pela representatividade, uma preocupação com questões de diversidade. A seu ver, ser um homem negro, o primeiro a comandar o primeiro produto da empresa, torna a missão mais emblemática?

É inegável o incômodo de estarmos falando de um Brasil que começou em 1500 e, em 2023, ainda falarmos de “primeiros” e “começos” nesse sentido. 523 anos depois do descobrimento ainda estamos descobrindo espaços de representatividade. Assumir essa função sem que a cor da pele tenha sido o que balizou a escolha é um bom começo de discussão sobre diversidade de modo mais natural.

As pessoas, suas habilidades e capacidades precisam ser o que levar em conta para definir papéis e oportunidades em qualquer lugar. Mas não se pode ignorar que escolhas conscientes pela representatividade são fundamentais no estágio em que estamos de avanços nesse campo. No fundo eu não gostaria que fosse emblemática a minha missão, mas entendo que o contexto leve a isso. Entendo que essa presença também pode provocar nas pessoas pretas algum estímulo para persistirem em alcançar espaços até outro dia restritos a um tipo de cor da pele.

No jornalismo, diversidade é fundamental. É ponto de vista diferente, é outro olhar, é equilíbrio, além de ser uma oportunidade de oferecer a quem nos lê, nos ouve ou assiste uma qualidade maior nas perguntas, nas abordagens, nas escolhas das histórias de vida, pela participação plural da redação. Se essa nova função, nessas condições, ajudar a provocar reflexões de modo geral sobre representatividade, diversidade, ajude a diminuir barreiras e encurtar distâncias, então, sim, que a missão seja emblemática.

Como A Gazeta tem trabalhado sobre a questão da inteligência artificial? Na sua opinião, a IA é uma adversária do jornalismo? Pode haver um canibalismo aí?

A Gazeta tem trabalhado no campo exploratório, com algumas iniciativas inovadoras no uso da IA. A Rede Gazeta como um todo tem se preocupado com isso, estruturou uma diretoria específica para lidar com inovação e tem disseminado essa cultura por todos os ambientes. No jornalismo, temos estimulado nossos repórteres a dominarem as possibilidades, conhecerem, não se distanciarem das inovações tecnológicas que podem, sim, ajudar no trabalho. Temos grupos de jornalistas lendo, pensando, usando ferramentas apoiadas em IA, discutindo formas e formatos de dominar o uso desses elementos. Jornalistas não devem ter medo da inteligência artificial. Até porque não adianta muito temer. Precisam conhecer, discutir conceitos, formular diretrizes éticas, enfim, temos que pensar em formas de usar a inteligência artificial principalmente como meio, não como fim.

Esse é mais um movimento disruptivo que envolve a nossa atividade. E penso que dificilmente vamos estar totalmente prontos para eles. Mas precisamos estar sempre preparados para participar desses movimentos com muita determinação até porque há desafios como a própria desinformação gerada nesse contexto. Participando e entendendo, a gente pode descobrir outros caminhos, atalhos e se destacar, preferencialmente.

Você assume meses antes do início de um ano eleitoral. Os últimos anos em que tivemos eleições mostraram-se um tanto quanto difíceis para o jornalismo devido ao ambiente polarizado e as fake news. Além disso, A Gazeta tem tradição em coberturas políticas. O que o capixaba pode esperar para 2024?

O ambiente polarizado acabou facilitando a disseminação de mentiras e de informações que jogam – e contam – com as sensações das pessoas, guiadas fundamentalmente pelas emoções, afastando a objetividade. O capixaba pode esperar neste ano de 2024 por um trabalho ainda mais focado na prestação de serviço ao cidadão e no fornecimento de informações que ajudem a sustentar o ambiente democrático. Num jornalismo que fiscaliza, que aponta problemas, mas que joga luz nas soluções, que indica caminhos também. E penso que vamos passar por um aprofundamento na leitura dos problemas reais das pessoas, aqueles que tocam suas vidas diretamente.

Nos momentos eleitorais, sobretudo, esses problemas precisam ser evidenciados e contar com o compromisso dos candidatos para resolvê-los. Na última semana, um dado chamou muito a minha atenção de que mais de 600 mil pessoas no Espírito Santo não recebem água tratada em casa. Pare um pouco para pensar nisso… é ou não um absurdo? Temos um trânsito assassino em várias cidades do Estado. Até o mês passado, em 43 dos 78 municípios do ES mais pessoas morreram no trânsito do que em assassinatos… Tem gente saindo do trabalho meia-noite e só chegando em casa por volta de 2h30 da madrugada por causa de falta de transporte. Só para citar alguns dos problemas reais que precisamos nos aprofundar e contar que os políticos, principalmente eles, também façam isso.

Para você, o que o leitor de A Gazeta só encontra neste site? Se pudesse eleger três palavras-chave para determinar o trabalho que será desenvolvido a partir daqui, quais seriam elas?

O leitor de A Gazeta, o ouvinte da CBN, encontram aqui jornalistas totalmente comprometidos com a busca pela informação que melhore a sua vida. Vou me permitir ampliar o que me perguntou para uma frase de três áreas em vez de palavras, e dizer que teremos um jornalismo com mais participação das pessoas, preocupado sempre em melhorar o ambiente em que vivemos – desde um problema da sua rua até os grandes temas estruturantes do Espírito Santo -, além de vibrante e transformador.

Rumo ao centenário, A Gazeta cria nova área com foco em inovação e performance

Em 1928, A Gazeta deu início à sua trajetória como jornal impresso. Nas nove décadas seguintes, modernizou-se, ganhou cores, inaugurou sua página na internet em 1996, chegou a vender 100.000 exemplares em papel em um único dia e, em 2019, fez um relevante movimento de transformação digital, encerrando as atividades impressas. Agora, já de olho no centenário, dá mais um passo na jornada de inovação, passando a operar com uma Gerência-Executiva de Produto.

A nova estrutura, anunciada nesta quarta-feira (29) pela Rede Gazeta, ficará sob liderança da jornalista Elaine Silva, que tem uma trajetória de quase 25 anos no grupo de comunicação. À frente da Redação de A Gazeta e CBN Vitória desde 2019, Elaine migra para a Diretoria de Inovação e Novos Negócios do grupo, onde vai liderar o novo time de Produto Digital.

Na entrevista a seguir, Elaine explica o que a levou a abraçar o novo desafio na carreira e faz uma análise de como o setor de mídia deve encarar as transformações e inovações enquanto a automação e a inteligência artificial avançam cada vez mais rápido sobre o Jornalismo. Confira:

Você entrou na Rede Gazeta em 1998 e, desde então, passou por praticamente todas as posições dentro da Redação de Jornalismo. O que te levou a esta virada de chave, agora, passando para uma área de estratégia digital e de negócio?

Realmente o convite me pegou de surpresa porque são quase 25 anos dedicados às reportagens e decisões editoriais. Entrei na Rede como residente em 1998 e no ano seguinte fui contratada como repórter. De lá pra cá fui editora-adjunta, colunista, editora de Economia, editora-executiva, ou seja, nunca tive outro emprego além da Rede Gazeta. Em 2019, fui chamada para liderar um dos maiores desafios da empresa e também da minha carreira, com a decisão de descontinuar o impresso diário e fazer a transformação digital da Redação, com o foco total no site A Gazeta.

Nesses 4 anos, com direito a uma pandemia no meio, vivenciamos um grande aprendizado na redação. Aprendemos a trabalhar em home office, montamos uma Redação Integrada envolvendo todos os veículos jornalísticos da Rede, e tivemos um mergulho profundo nas estruturas que movem um produto digital. Portanto, por mais que tenha sido surpresa, já estou vindo de um ciclo de muitas transformações, e esse novo passo vai coroar um novo momento não só da empresa, mas também da minha carreira. O legal é ver que a Rede Gazeta está antenada com um movimento mundial de ter jornalistas seniores nesta posição tão estratégica.

Afinal, qual será a missão da Gerência-Executiva de Produto?

A nova gerência é responsável por tudo que envolve o produto A Gazeta, a partir de uma estratégia focada nas necessidades de seus usuários e na sustentabilidade do negócio. A missão é perseguir metas que tragam impacto e relevância para fazer um Espírito Santo cada vez melhor, além de gerar receitas para manter a independência financeira do produto. Suas responsabilidades incluem priorização de tarefas para o site funcionar melhor e diálogo constante com as equipes editoriais para garantir conteúdos em formatos criativos, úteis e com experiência envolvente.

Esta estrutura existe em outros veículos jornalísticos do país? Como foi o processo de construção do modelo que você vai liderar em A Gazeta?

Existe um movimento interessante que vem sendo feito em redações que resolveram apostar forte no digital, como A Gazeta fez. Essas mudanças constantes na forma do usuário consumir notícias vêm exigindo cada vez mais das empresas uma aposta forte na gestão do produto. Mas não são todas os veículos que criaram em uma Gerência-Executiva de Produto. Muitas têm Gerência de Produto, mas com foco no gerenciamento de backlogs, lista de priorização de tarefas no desenvolvido do site. Entretanto, há um movimento recente em redações para uma estruturação de produto de uma forma mais executiva, em que o gestor também tem uma visão geral da estratégia, da sustentabilidade financeira, além da performance do produto.

Em 2019, quando A Gazeta fez o movimento de transformação digital, muito se falou em fortalecer a marca em outras plataformas, dialogar com o leitor e com os assinantes em formatos inovadores. Acha que essa meta foi cumprida? E o que pode ser acelerado a partir daqui?

Vale lembrar que descontinuamos o impresso diário no final de 2019 e começamos o ano de 2020 com um foco muito forte nessa questão de mudanças na forma de produzir e distribuir o conteúdo. A questão é que todo esse processo foi muito acelerado pela pandemia e o que já era muito mutante ficou exponencial. Tivemos que produzir mais, com mais foco em saúde, e entregar a notícia quase em tempo real diante da necessidade de todo mundo saber sobre a Covid-19, as vacinas, e os cuidados em geral com o adoecimento da população. Isso nos aproximou das pessoas ainda mais, afinal a maioria delas estava fazendo tudo de casa.

Experimentamos os maiores picos de audiência do site até hoje. Por isso, acredito sim que cumprimos a meta de estar mais próximos do público e em quais plataformas eles desejavam. O exemplo disso foram os grupos de WhatsApp do site, que até hoje são um sucesso entre os capixabas. Passada a pandemia, vieram outras questões como aumento de fake news, aversão do público por notícias ruins, polarização política, e mais recente a chegada inteligência artificial. Ou seja, acredito muito que o mergulho total no mar do digital veio na hora certa para A Gazeta, isso nos credenciou a saber enfrentar grandes ondas e superar vários desafios.

Mas elas (ou eles) continuam crescendo, e agora, a oportunidade é ter um time ainda mais dedicado ao produto, para entender melhor o público, seus gostos, seus objetivos, e, na outra ponta, também estar mais próximo do mercado, diante de tantos clientes que vêm nos valorizando, sendo parceiros comerciais.

Nos próximos meses você e seu novo time têm a missão principal de construir uma estrutura sólida de liderança, estratégia e metas para 2024. Já há um “objetivo maior” para o próximo ano?

Ainda estamos nas discussões preliminares sobre estratégia e metas. Mas uma coisa que temos certeza é a de que não abriremos mão do engajamento do público capixaba. Não importa se ele gosta de política, economia, opinião, trânsito, clima, polícia ou entretenimento. Ou se gosta de formato em vídeo, áudio ou texto. Menos ainda se quer entrar no site pela página principal, pelo site de busca ou pelas redes sociais. Essa escolha quem faz é o usuário e nós temos que estar prontos para atendê-lo. Sabemos que temos que facilitar a vida do leitor, fazer com que ele chegue e se sinta bem no site, ao se relacionar com nosso conteúdo. De outro lado, entendemos a importância de manter uma independência financeira, através de um negócio sustentável.

Na sua opinião, a jornada de transformação e consolidação de A Gazeta como produto digital sustentável dialoga com a inteligência artificial?

Sabemos que a IA vai mudar ainda mais a forma do leitor consumir conteúdo. Quanto mais a gente antecipar esses movimentos, ler tendências e traçar uma estratégia de adaptação a esse novo momento, poderemos usar a IA para algo proveitoso, que nos aproxime dos usuários. A questão é entender as ameaças, como aumento da desinformação e desrespeito aos dados e direitos autorais. E na outra ponta usar essa tecnologia para facilitar o trabalho, aprofundar o conhecimento sobre a audiência, agilizar a chegada da informação ao leitor.

Aliás, tem como escapar dos impactos da IA no jornalismo?

Escapar não é a palavra na minha opinião. Acredito que tenhamos que conviver, enfrentando os desafios que virão e aprendendo com as oportunidades que também vão ser criadas.

A Gazeta mira o futuro do produto digital e cria modelo para gerenciar estratégias e entrega de conteúdo

Para acompanhar o movimento dos maiores sites de notícias do Brasil e do mundo, a Rede Gazeta anunciou, nesta quarta-feira (29), a criação de uma nova estrutura de governança estratégica de seu principal produto digital, o site A Gazeta. A jornalista Elaine Silva, que desde agosto de 2019 atuava como editora-chefe do veículo e da CBN Vitória, assume o cargo de gerente-executiva de produto, e passa a liderar um time focado em performance, metas e inovações para se aproximar ainda mais os leitores e o mercado anunciante.

Com experiência de quase 25 anos na empresa, Elaine passa a liderar o time de Produto Digital, uma equipe formada por profissionais de Jornalismo, Inteligência de Dados, SEO e Marketing. O modelo está na vanguarda das melhoras práticas de redações do país, e visa construir, já para o começo de 2024, uma visão estratégica de sustentabilidade e inovação do site.

 

“Poucas redações do Brasil têm, hoje, uma gerência-executiva de produto. Muitas têm uma posição semelhante, mas com atuação de facilitador e administrador de backlogs. Entretanto, há uma tendência recente no Jornalismo que é o de ter um gestor com visão geral de sustentabilidade e performance do produto como algo que é consumido e que, portanto, precisa atender às demandas da audiência e do mercado anunciante”, explica Elaine. A nova gerência é fundamental na tomada de decisões sobre o que deve ser desenvolvido, considerando tanto as necessidades dos usuários quanto a estratégia do site jornalístico.

O diretor de Inovação e Novos Negócios da Rede Gazeta, Dudu Lindenberg, a quem o time de Produto Digital se reportará, elogia as credenciais de Elaine para assumir o cargo, que é inédito na organização. “Elaine tem o DNA da Rede Gazeta, foi a editora-chefe que conduziu um dos capítulos mais relevantes da história – quando abraçamos de vez as plataformas digitais – e, além disso, tem a confiança dos times e uma visão ampla sobre a relevância do veículo. Estou certo de que o trabalho que começamos aqui é um marco para nossa visão de futuro”, diz Dudu.

Independência editorial

A jornada de inovação e de transformações de A Gazeta mantém intacto um compromisso público com o capixaba, que vem desde 1928: a independência editorial e o foco em jornalismo profissional para contribuir com o desenvolvimento do ES. E quem herda de Elaine Silva a missão de comandar o site de notícias mais longevo do Estado é o jornalista Geraldo Nascimento.

Especialista em experiências digitais, gestão e engajamento e Master em Jornalismo, gestão estratégica e marcas, Geraldo está na Rede Gazeta desde 2004. Agora, como editor-chefe de A Gazeta e CBN Vitória, atuará lado a lado com o editor-chefe de Telejornalismo, Bruno Dalvi, na Redação de Jornalismo.

“O compromisso com o leitor é algo que A Gazeta preserva desde seu início, há 95 anos. Recebo essa missão com esse compromisso e o de dar continuidade ao trabalho focado na transformação digital, na entrega de conteúdo em diferentes plataformas e no equilíbrio jornalístico. A Gazeta seguirá como o veículo que mais conhece o Espírito Santo”, frisa Geraldo.

O diretor de Jornalismo, Abdo Chequer, destaca a carreira de Geraldo como “brilhante” e reitera a confiança no trabalho que será desenvolvido: “Geraldo entrou na empresa como aluno do Curso de Residência, foi repórter do jornal impresso, da TV, e liderou diferentes times. Suas marcas são a gentileza, o equilíbrio, a capacidade de escuta. Bom jornalismo se faz com esses fatores, e estamos seguros de que as mudanças só vêm fortalecer nosso compromisso com o Espírito Santo e com os cidadãos”.

A Black Friday vem aí, e o Clube A Gazeta firma parceria com marcas nacionais

Quem disse que o que está bom não pode melhorar? Na última semana, o Clube A Gazeta firmou parceria com uma lista de renomadas marcas nacionais, dos mais diversos segmentos, para oferecer benefícios exclusivos aos assinantes. Confira a lista das lojas no final da matéria e acesse o site do Clube para aproveitar.

O coordenador de Marketing do setor de Assinaturas, Jack Viegas, explica como essa novidade agrega valor não só para quem usufrui, mas também para o Clube. “A importância dessa parceria com o clube é que a gente pode oferecer ainda mais benefícios para o assinante, que podem estar incluídos na rotina deles. São lojas de renome, lojas conhecidas, que provavelmente muitos deles já acessam e já são clientes. Então, é uma forma de poder consumir pagando menos, que é a ideia do Clube. Para nós é muito importante estar atrelado a marcas como estas, pois gera valor”, considera.

Vale destacar que cada loja parceira define suas próprias regras de utilização para os descontos, como o período e o valor. Ao se interessar pelo benefício, você é direcionado para uma página específica da loja. Portanto, é recomendado que, ao acessá-la, o assinante revise atentamente as diretrizes individuais da loja antes de aplicar o cupom. Qualquer dúvida, basta entrar em contato com a Central de Relacionamento através do telefone, ou WhatsApp, 27 3321-8699.

Novas lojas parceiras: 

  • Renner
  • Netshoes
  • Vivara
  • Casas Bahia
  • Extra
  • Ponto
  • Movida
  • Shoestock
  • Zattini

Reinventa 2023: Rede Gazeta encerra mais um ciclo do seu programa de inovação

Diante das constantes transformações de mercado e as evoluções tecnológicas, se manter atual é uma demanda indispensável para as empresas. Pensando nisso, a Rede Gazeta desenvolveu o Programa de Inovação Reinventa, que tem o objetivo buscar soluções e aprimoramentos inteligentes para os seus serviços e produtos, ao mesmo passo que insere e capacita os seus funcionários na realidade da metodologia ágil e com o que há de mais atual no mercado. Com isso, na última quinta (5), foi encerrado o segundo ciclo do programa, que ocorreu na Casa Mizzi, em Vitória, e contou com a apresentação de pitches das squads do programa, entrega de troféus e celebração dos resultados.

Os mais de 30 participantes do programa foram divididos em quatro frentes de trabalho, denominadas squads, com missões distintas, mas cujo resultados aprimoraram o produto digital “A Gazeta”. Foram trabalhados os seguintes temas: aquisição e monetização de usuários, engajamento/fidelização de usuários, aquisição e fidelização de anunciantes e novas tecnologias.

No momento de celebração, o diretor-geral da Rede Gazeta, Marcello Moraes, explicou a importância do programa para mudanças, estimulando o fazer diferente. “O programa incentiva demais o pensar e fazer de forma diferente”, disse. “Outra questão muito importante é a questão da cultura porque a gente começa a envolver mais gente da empresa pensando de uma forma diferente, trabalhando em modelo diferente”.

Pensando nos próximos passos, Eduardo Lindenberg, diretor de Inovação e Novos Negócios, conta que o programa de inovação vai evoluir ainda mais. “Nós temos vários esforços de inovação em várias frentes, parte disso naturalmente é a evolução do programa de inovação no ano que vem ao qual nós pretendemos trazer mais elementos da televisão”. Parabéns para todos os participantes pelo trabalho e dedicação!

Todas as regiões: Residência da Gazeta atrai candidatos de Norte a Sul do país

O 26º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta recebeu inscrições de candidatos de todas as cinco regiões do país. No total, 187 pessoas fizeram o cadastro e se submeteram à prova de Jornalismo, Língua Portuguesa e Conhecimentos Gerais, na plataforma Gupy. O número supera a marca da edição do ano passado, que atraiu 150 graduandos e recém-graduados.

Em sua primeira etapa, o processo seletivo foi disputado por formandos e recém-formados do Sudeste (Rio de Janeiro, Minas Gerais e, claro, Espírito Santo), Nordeste (Ceará, Bahia e Maranhão), Centro-Oeste (Mato Grosso), Norte (Pará) e Sul (Santa Catarina).

Além da diversidade regional, chama atenção a variedade das áreas de formação. Estudantes e ex-estudantes de Comunicação Social, Letras, Direito, Pedagogia, Enfermagem, Educação Física, História, Economia, Rádio/TV, e Informática entraram no páreo, informou o coordenador da Residência, Eduardo Fachetti, também gerente de Relações Institucionais da Rede Gazeta.

“Esses são bons indicadores da relevância em nível nacional da Residência, que mostra o quanto o programa tem atraído pessoas de diferentes formações e de distintas partes de um Brasil tão grande e diverso. Daí a importância de estarmos sempre inovando a cada ano. Em 2023, por exemplo, seguimos na trilha da renovação, com disciplinas e conteúdos que fazem a diferença na qualificação para a área da Comunicação”, Eduardo Fachetti, Coordenador do Curso de Residência.

59 seguem na briga

s inscrições para a Residência encerraram-se na última segunda-feira (14). Os 59 candidatos que acertaram mais de mais de 60% das questões e atenderam aos critérios para disputar as vagas seguem para a segunda fase do processo, a etapa de Redação, que será liberada na próxima quinta-feira (17).

Nesta fase, serão considerados como critério para avaliação: conhecimento dos padrões jornalísticos de escrita, obediência à norma culta de língua portuguesa, objetividade e criatividade.

Confira as outras datas do cronograma

22/08 – Divulgação dos 30 selecionados para entrevistas: depois de os textos serem corrigidos , apenas os 30 melhores seguem para a próxima etapa. A banca não terá acesso a nenhum dado (como nome e área de formação) do candidato.
24 a 30/08 – Entrevistas individuais: bate-papo virtual com a banca, pela plataforma Teams.
31/08 – Divulgação dos 10 residentes: fim do mistério, os selecionados serão anunciados em A Gazeta.
05/09 – Aula inaugural, com o bate-papo com o jornalista Raphael De Angeli, repórter da TV Globo e ex-aluno do Curso de Residência da Rede Gazeta. É o primeiro dia do curso, que terá duração de três meses no total.

Os 10 aprovados no processo seletivo mergulharão de cabeça no poder das comunidades do Espírito Santo, tema escolhido para este ano, que abrange a valorização das múltiplas identidades que formam o Estado, visibilidade aos negócios locais e a geração Z, que utilizam as redes sociais como porta e entrada para descobrir o que há de bom em suas comunidades.

Lançamento com repórter do Fantástico

O lançamento do Curso de Residência 2023 teve como convidado especial o repórter do Fantástico Estevan Muniz, que lotou o auditório da Rede Gazeta, na manhã do último dia 1º.

Documentarista independente e dedicado à cobertura de temas relacionados aos Direitos Humanos, Estevan deu uma aula sobre notícia, narrativa e sensibilidade no exercício da profissão.

O jornalista detalhou seu processo para apresentar ao público temas sensíveis, estabelecendo uma escalada na carga de informações e dos dramas reais. Como exemplo, mencionou a reportagem feita por ele sobre o Discord, um aplicativo popular entre adolescentes que havia se tornado ferramenta para envolver jovens em crimes como tortura e estupro.

“Fizemos duas grandes coberturas sobre o Discord, que foram impactantes. Eram muitos crimes brutais. Então, mostramos de forma gradativa: destacamos primeiro o crime menos brutal, até chegarmos ao mais brutal. Era como se eu dissesse para o público: ‘Fica aí comigo que a gente vai gradativamente. Vou te preparando’. Sempre falo: na cobertura de Direitos Humanos, não dá para você violar direitos, você tem que respeitá-los e protegê-los”, disse Estevan, na ocasião.

Jornalistas de A Gazeta participaram do 18º Congresso Internacional da Abraji

Os jornalistas de A Gazeta Aglisson Lopes, Letícia Gonçalves, Nathalia Bourguignon e Vilmara Fernandes participaram do 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), como membros do The Trust Project. Além de adquirir conhecimento, Aglisson, editor de Performance, foi um dos que levou muitas informações, como palestrante no painel “Por que credibilidade e transparência são tão urgentes e fazem diferença para o público?”. O evento aconteceu no último fim de semana, em São Paulo.

Junto ao editor, Camila Mont’Alverne, pesquisadora de pós-doutorado no Instituto Reuters, e Sally Lehrman, chefe executiva do The Trust Project, estiveram à frente da palestra. Segundo Aglisson, a implementação do Trust foi um trabalho longo que contou com a sua participação e das editoras Gisele Arantes e Carol Rodrigues, mais o auxílio do time de Desenvolvimento. Mas não para por aí, pois ele faz parte de uma construção diária com o intuito de ser mais transparente. E foi exatamente sobre esse trabalho que o editor tratou no painel.

“Nós levamos a nossa experiência com a introdução dos oito indicadores de credibilidade do Trust, mas também as outras ações que estamos buscando se envolver para aumentar essa percepção nos leitores, pois apostamos que se aproximar de públicos diversos pode nos ajudar a conquistar confiança e credibilidade. Em relação ao projeto, destaquei os ganhos que tivemos colocando botões de feedback para os usuários e, ainda, sobre a nossa vontade crescente de mostrar os bastidores da reportagem e trazer as pessoas para mais perto da redação”, conta. Belo trabalho, pessoal!

Fest Gastronomia reúne chefs famosos e muita música no fim de semana

Fest Gastronomia está chegando! Uma realização de A Gazeta, o megaevento promete reunir a presença de chefs locais e nacionais de renome, restaurantes, estandes, feira de pequenos produtores, food trucks, premiação e muito mais. Nos três dias de evento, sexta (07), sábado (08) e domingo (09), quem passar por lá poderá aprender mais sobre cozinha com chefs renomados, como Claude Troisgros, Kátia Barbosa, Juarez Campos e José Almiro (Churrasqueadas) e, além disso, curtir muita música com Frejat, Vanessa da Mata, Amaro Lima e André Prando – entre outros nomes. Saiba mais na página especial em A Gazeta.

A estrela do Fest Gastronomia, claro, é a comida! E não vão faltar bons pratos para os visitantes. Restaurantes importantes do Estado vão compor a praça de alimentação, coberta e climatizada. Os pratos e sobremesas vão custar de R$ 10 a R$ 45 para porções individuais. Atlântica, Daju Bistrô, Foodies Burgers, Noz, Mahai, O Quintal, Eliah, Preferito, Don Camaleone, Suzushi e Kaffa Cafeteria participam do evento.

Em relação à música, serão três palcos: Fest (principal), Sunset e Gastrô (na área dos restaurantes), todos com plateia coberta. Na sexta (07), se apresentam Frejat, Saulo Simonassi, Luiza Pastore, Dona Fran e Fino da Bossa. Já no sábado (08), tem Vanessa da Mata, André Prando e Beat Clube. Fechando o evento, no domingo (09), o samba domina com Na Intimidade do Samba e Brasil Pandeiro.

Pequenos chefs
Para a criançada que estiver presente, vai ter espaço kids com recreação e oficinas da Carreta Senac voltadas para o público infantil aprender mais sobre culinária. As aulas serão no sábado, às 13h, e no domingo, 12h e 13h. 

Prêmio HZ Gastrô
E a premiação dos restaurantes vencedores na votação que rolou no site HZ será logo no primeiro dia de evento, às 18h. Os melhores restaurantes, cafeterias e docerias da Grande Vitória serão reconhecidos com homenagem e troféu especial! Os vencedores já foram divulgados em HZ e você pode conhecer todos nesta matéria.

Robô de A Gazeta recebeu mais de 2 mil visitas durante declaração do IR

O robô de A Gazeta, criado para sanar as dúvidas e facilitar a vida dos contribuintes na declaração do Imposto de Renda 2023, recebeu 2.655 visitas no período de 15 de março a 31 de maio. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com o setor de Relacionamento da Rede e, respondendo ao principal objetivo, o Leão do IR teve a interação de 896 pessoas, que selecionaram pelo menos um dos assuntos disponíveis para consulta.

Quando a questão era mais complexa, de modo que a ferramenta de inteligência artificial não conseguisse ajuda, foi possível enviá-la para que um especialista do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Espírito Santo (Sescon-ES) ou do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-ES) respondesse. Portanto, constataram que somente 7,6% das dúvidas foram enviadas aos especialistas, reduzindo 55% em relação ao ano passado.

A editora do Núcleo de Reportagens e Projetos Especiais de A Gazeta, Mikaella Campos, afirma que, para o site o resultado foi muito positivo. “O número de pessoas interessadas em tirar dúvidas foi bem alta em relação aos outros anos, então, com o robô, conseguimos atingir mais pessoas. A maioria das pessoas tiveram suas dúvidas resolvidas. E, quando não conseguiam ali, eram encaminhadas para o Relacionamento, que já estava com vários materiais (matérias e conteúdos já produzidos) em mãos para passar para essas pessoas. Um número mínimo de pessoas teve a necessidade de ser atendido por um especialista”, considera.

Além disso, a média do tempo de resposta, que em 2022 era de dez dias, neste ano foi de três, o que representa um grande avanço neste trabalho, como acrescenta a editora: “A ferramenta trouxe, ainda, um certo alívio para a Redação, porque logo no dia que abríamos para tirarem dúvidas, já chegavam cerca de duzentas perguntas, o que gerava uma dificuldade para conseguir responder isso com agilidade. Portanto, nós conseguimos agilizar o processo e espero que possamos continuar com esse serviço e melhorá-lo para os próximos anos”.

Para a equipe de Relacionamento não foi diferente. “Certamente a implementação desta ferramenta foi importante, pois, além de prestar um serviço de auxílio à população, conseguimos entregar com qualidade, agilidade e de forma automatizada uma demanda que nos trazia grande esforço”, afirma a analista Jaqueline Goulart. Parabéns pelo trabalho, pessoal!