Sipat: roda de conversa com psicóloga contou com a participação ativa de funcionários

Com o objetivo de ajudar os funcionários a monitorar a saúde, a Rede Gazeta promoveu a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat), que ofereceu testes de glicose, oportunidade de aferir a pressão e receber orientações de profissionais da área da saúde. Dentre as ações, a roda de conversa com a psicóloga do Viver Bem da Unimed, Gabriela Rocha, foi uma das que teve grande adesão dos funcionários, na última quinta-feira (11). Essa é mais uma maneira da empresa dar uma atenção especial à saúde mental de todos, por isso o tema da Sipat está relacionado ao projeto Pensando em Você, programa voltado à conscientização e ao acolhimento sobre o assunto.

Durante a palestra, a especialista apresentou diversas afirmações que falamos ou ouvimos frequentemente sobre saúde mental e abriu o espaço para os participantes apresentarem suas opiniões, através de uma dinâmica de “verdadeiro ou falso”. Com base nisso, trouxe muitas informações importantíssimas, como: orientações de como reagir quando estiver vivenciando uma crise de ansiedade, qual a diferença entre um psicólogo e um psiquiatra e quando procurar cada um, entre outras.

Segundo a psicóloga, falar sobre o assunto, principalmente no ambiente de trabalho, pode ajudar muito as pessoas a buscarem ajuda, já que o principal fator que faz com que o indivíduo não busque tratamento é o medo do preconceito e julgamento. “Tratar esse assunto no ambiente de trabalho é fundamental, pois passamos a maior parte do nosso tempo trabalhando e devemos nos assegurar que estamos em um ambiente saudável e funcional para não entrarmos em vulnerabilidade emocional”, afirma.

Para a analista de Opec, Gisseli Távora, o papo foi fundamental para mudar sua visão a respeito de vários aspectos. “Tivemos a oportunidade de refletir sobre alguns mitos relacionados ao tema e para mim foi relevante perceber que já tinha ouvido e até incorporado em algum momento da vida um deles. Chamou minha atenção para perceber sinais que precisam de autocuidado e poder entender o que as pessoas próximas a mim estão vivendo ou sentindo, e o que posso de verdade fazer por elas. Eu valorizo muito estes momentos e sempre que posso participo por entender que eles nos trazem a reflexão de temas que são importantes para a saúde, o cuidado e a empatia também”, relatou.

A conversa também foi muito útil para o especialista financeiro, Fábio Nobre, que conseguiu aprender muita coisa para colocar em prática em seu dia a dia, caso seja necessário. “Meses atrás eu não tinha qualquer conhecimento sobre o tema e não tinha ‘sentido na pele’ até acontecer um quadro de crise de ansiedade com a minha filha, foi aí que procurei ajuda de um profissional e, mesmo assim, não tinha muita informação. Atualmente, estou com minha esposa que também está com ansiedade e essa palestra me deixou muito mais informado sobre o tema. A palestrante foi muito didática nas explicações e, com isso, aprendi os pontos básicos de como lidar com a situação e, se preciso for, até procurar um profissional da área”, conta.

Se você está apresentando algum sintoma ou experimentando alguma emoção que esteja trazendo impacto para a sua vida ou te limitando de alguma forma, Gabriela indica buscar orientação profissional, mas explica o porquê: “O sofrimento do paciente é muito mais intenso por experimentar as crises e a vulnerabilidade emocional e não saber exatamente o que está passando. O diagnóstico não vem para limitar a vida de ninguém, mas, sim, para libertar e fazer com que a gente consiga criar estratégias mais funcionais para lidar com a situação”, recomenda.